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História Corazón - Gastina (Em revisão) - I promisse.


Escrita por: g-aston

Notas do Autor


Oie meus docinhos

CAPITULO REVELADOR

MEIO CHATINHO, POREM NECESSARIO

OBRIGADA POR TODOS OS COMENTARIOS, AMO VOCÊS <3

158 FAVORITOS AAAAAAAAAAAAAAA RUMO A 160

BOA LEITURA!

Capítulo 58 - I promisse.


Fanfic / Fanfiction Corazón - Gastina (Em revisão) - I promisse.

Nina on

Respirei fundo e passei as mãos no rosto numa tentativa falha de enxugar as lagrimas que escorriam de meus olhos, enquanto eu pensava em Gaston, ainda não conseguia acreditar que ele havia realmente ido embora da minha vida, da mesma forma que desejei na carta, ele literalmente realizou o meu desejo.

- Nina não fiquei assim, iremos encontra-lo  Matteo me abraçou apertado.

- Queria acreditar nisso, mas esta impossível Matteo. – Suspirei pesado, apertando o italiano.

- Gente, sei que o momento esta muito lindo, até abraçaria os dois, mas porra precisamos achar Gaston. – Ramiro quase gritou.

- É – solucei – Ele tem razão – me soltei de seus braços.

- Espera... caralho! Como não pensei nisso antes – Matteo gritou entrando correndo em sua casa.

- Ele assustou só a mim ou a  você também? – Ramiro perguntou.

- E eu achava que Gaston era bipolar. – Revirei os olhos.

Matteo voltou eufórico, correndo, com um pequeno bilhete em mãos, era um pedaço de papel amassado, suas letras estavam desgastadas, mas dava para ler o que estava escrito.

- O que é isso? – Apontei para o pedaço de papel em suas mãos.

- Quer encontrar Gaston, certo? – Ele sorriu fraco.

- Obvio – Respondi com tédio.

- Tenho quase certeza que ele esta aqui – Ele sorriu abertamente me entregando o papel.

- O que é isso Matteo? – Segurei o papel, passando os olhos rapidamente, tentando conter a curiosidade.

- Sem perguntas Nina, coloque no GPS e o problema estará resolvido.

- Como tem certeza que ele estará aqui? – Perguntei desconfiada.

- Conheço meu melhor amigo – Ele sorriu.

Dei de ombros e abracei novamente Matteo.

- Muito obrigada – sorri em meio ao abraço.

- Vai que é sua, Simonetti – Ele me soltou.

Entreguei o endereço a Ramiro que o colocou no GPS eram algumas horas de viagem, mas eu não me importava nem um pouco. Eu iria achar Gaston, não faria como ele, não quebraria minha promessa.

Encostei a cabeça no vidro, enquanto meus pensamentos se destinavam a ele, de todas as formas possíveis, por mais que eu tentasse ele não saia de meus pensamentos.

- Espera – Gritei, fazendo Ramiro parar bruscamente o carro.

- Que merda foi...

Não o respondi, abri a porta do carro em uma velocidade inacreditável, desci correndo o máximo que minhas pernas suportavam, eu havia o visto era Gaston, eu tinha certeza que era.

Ele estava de costas: cabelos dourados, jaqueta college, mesma altura, mesma estrutura, sorri involuntariamente.

- Gaston – gritei, puxando seu corpo.

- Esta tudo bem... – Perguntou franzindo o cenho.

Merda! Não era Gaston.

- Ah sim... Desculpe... é

- Tudo bem.

Soltei o braço do garoto e me afastei, pude ouvir a risada de Ramiro, ele parou ao meu lado, ainda rindo. Babaca!

- Eu não acredito que você fez isso – Ele respirou fundo, cessando as poucos suas risada.

- Fica quieto – Bati os pés.

- Nina você é tão inteligente, poderia ao menos ter disfarçado, ter andado até a frente do rapaz e verificado se realmente era o Perida. – Ele zombou.

- Eu agi por impulso ok? – Tentei me defender.

- Impulso ou desespero?

- Va a merda, Ramiro – Gritei voltando bufando para o carro.

- Continuamos? – Ele me olhou sugestivamente.

- Não, não, devíamos ficar na praça e que tal comprar uns sorvetes? – Rebati ironicamente.

- Gaston não merece todo nosso sofrimento – Ramiro revirou os olhos.

- É... eu sei – Dei de ombros, voltando a atenção para janela.

- Nina, nina – Senti meu corpo ser chacoalhado.

- Hum? – Perguntei abrindo lentamente os olhos.

- Chegamos dorminhoca – Ramiro riu fraco.

Levantei e em um piscar de olhos, estava em frente o lugar marcado.

- Isso é... – Ramiro olhou de boca a berta.

- Não,  não pode ser – Coloquei as mãos na boca.

- Serio? – Ramiro caminhou em minha frente.

- Quem é você Gaston Perida? – Sussurrei seguindo Ramiro.

- Você tinha razão, Gaston é um mistério.

- Se alguns meses atrás você me dissesse Gaston Perida ajuda um orfanato, eu iria rir em sua cara, mas agora eu não sei mais o que eu esperar de Gaston, quer dizer isso realmente é demais até para ele.

- Francamente, Gaston ajudando um orfanato? Sempre achei que Gaston odiasse qualquer coisa que envolvesse a palavra ajuda.

- Nunca achei que ele fizesse algo que fosse totalmente o contrario da palavra “egoísmo” – fiz as aspas com os dedos.

Eu não conseguia mesmo acreditar naquilo. Gaston visitando crianças carentes? Quando, em toda a minha vida, eu imaginaria aquilo? Nunca.

Eu não conseguia vê-lo sendo gentil com criancinhas, tratando-as como um... pai? Eu não conseguia construir isso na minha mente, por mais que eu tentasse.

Acho que acabei construindo a imagem de um cara insuportável na minha cabeça, um cara sem sentimento algum, mas que na verdade, um cara que nunca existiu. Ele ajudava um orfanato, em qual década eu descobriria? Nem ao menos já havia se passado pela minha mente.

- Posso ajudar? – Uma senhora de cabelo grisalho perguntou sorridente.

- Ola, viemos em nome de uns dos colaboradores daqui, Gaston Perida.

- Ah Sim, Gaston – Ela sorriu – Mas por quê? Esta tudo bem?

- Hum... Sim sim – tentei soar sincera – Ele esteve aqui recentemente?

- Sim, esteve aqui há algumas horas atrás.

Merda! Ramiro e eu nos entreolhamos.

- Sabe me dizer o que ele veio fazer aqui? – Perguntei.

- Ele veio visitar a Meredith – Ele sorriu fraco.

- Será que posso falar com ela? – sorri de canto.

- Desculpe, mas quem são vocês? – Ela nos olhou desconfiada.

- Já dissemos – Ramiro revirou os olhos.

- Disseram que vieram em nome de Gaston, mas o que são dele? – Ela franziu o cenho.

- Isso realmente importa? – Perguntei me irritando.

- Desculpe, mas sim – Ela me olhou.

- Sou melhor amigo dele e ela é namorada.

Se não fosse algo sério, eu optaria por falar a verdade, mas eu estava mais preocupada em saber onde ele estava, do que com a reputação que eu nem tinha.

- Tudo bem – ele sorriu – Vou chamar Meredith, um minuto.

Assentimos, sorrindo fraco.

- Namorada sério ?! – Empurrei o ombro de Ramiro.

- Queria que eu dissesse que estávamos atrás de Gaston, porque ele estava desaparecido e a culpa era toda sua – Ele soltou rapidamente.

- Ok, eu já entendi, não precisa ficar jogando toda hora em minha cara que a culpa por Gaston ter desaparecido era minha.

- Desculpe – Ele pareceu se arrepender de suas palavras.

- Tanto faz – dei de ombros.

- Quem são eles tia?

Abaixei o olhar para uma menininha adorável, olhos verdes enormes e cabelos ruivos.

- Oie fofinha, eu sou o tio Ramiro – Ramiro sorriu se abaixando a  altura da menina.

Franzi o cenho, não acreditando eu aquele realmente era Ramiro e o imitei.

- Oie docinho – sorri.

Ela sorriu fraco.

- Fico feliz em te conhecer. – sorri ainda mais.

- Oi – Ela finalmente sorriu.

- Conhece o Gaston? – Perguntei esperançosa.

- Sim, o tio Gas – Ela sorriu abertamente.

- É, é o tio Gas – sorri – E faz tempo que você viu o tio Gas?

- Não, ele veio aqui hoje, ele parecia triste – sua expressão foi se fechando os poucos.

- E você sabe por que ele estava triste, docinho? – Perguntei, já sabendo o porquê.

- Ele disse que estava triste por uma pessoa, mas que iria ficar bem – Ela me olhou com o rostinho triste e eu senti meu coração apertar.

- Faz tempo que ele esta assim?

- Um pouco... Aconteceu alguma coisa com o tio Gas?

- Não! O tio Gas esta bem, docinho. – sorri, tentando mostrar sinceridade.

- Você é namorada dele? – Ela perguntou se aproximando mais.

- Sim, ela é – Ramiro respondeu rapidamente.

- O tio Gas tinha me falado de uma menina... Ni... – Tentou, mas não sabia bem o nome.

- Nina? – Perguntei.

-Sim – Ela sorriu, e eu vi que ela estava com uma janelinha, tão adorável. - Nina ele fala sempre dessa menina.

Sorri automaticamente, sentindo minhas bochechas corarem.

- E o que ele fala sobre ela? – Perguntei, sentindo meus lábios silvarem de curiosidade.

- Ele sempre fala que ama muito ela, que ela é linda, tem a cabeça dura mas  o coração enorme, mas que ele tinha sido um cara mal... Tio Gas não é mal né? – Ela perguntou com a cabeça baixa.

- Não, docinho, ele não é – sorri, absorvendo cada uma de suas palavras.

- Quem é Nina, tia? – Ela sorriu, levantando o olhar.

- Eu – sorri e senti algumas lagrimas escorrerem de meus olhos.

Ela arregalou os olhinhos e me olhou surpresa.

- Esta tudo bem? – Perguntei enxugando as lagrimas.

- Eu não devia ter contar isso para você, você não podia saber que tio Gas esta triste por sua causa... – Ela voltou a colocar a mão na boca.

Suspirei.

- Esta tudo bem meu anjo – sorri em meio à lagrimas – Tio Gas não ira reclamar com você.

- Esta mesmo? – Ela me olhou desconfiada.

- Sim – sorri – E o tio Gas te disse para onde ia depois daqui?

- Não – Ela negou com cabeça.

- Ok, muito obrigada lindinha – sorri para a menina.

- Pelo o que tia? – Ela me olhou com seus enormes olhos curiosa.

- Por ter me falado do tio Gas, agora a tia Nina e o tio Ramiro precisam ir – sorri já me afastando.

- Tia – A garotinha correu até mim, me abraçando.

- Sim? – sorri lhe apertando mais ao abraço, enquanto a lagrimas voltavam em meus olhos.

- Por favor, não magoa mais o tio Gas, ele te ama, ele te ama muito, eu sei que sim – Ela sorriu se afastando lentamente.

- Prometo que não vou, adeus Mery – Sorri acenando com a mão.

Caminhamos novamente para recepção, nenhuma palavra saia de nossos lábios, talvez não conseguimos pensar em nada para  dizer sobre aquele momento, aquilo havia chocado não só a  mim, mas a Ramiro também.

- Esta tudo bem? – Ramiro perguntou, assim que entramos no carro.

- Não – admiti – Ele fugiu por minha causa, Ramiro...

- Não se culpe assim. Acho que ele só precisa de um tempo entende?

Fiquei em silencio, eu não queria falar nada, não queria pensar em nada, só queria velo novamente.

- Não sei para onde ir. – Ramiro me olhou

 – Se ele esteve aqui há algumas horas atrás, ele não deve estar muito longe – Rebati

 – Ele não é burro, Nina . Provavelmente ele sacaria que iríamos sentir a falta dele e acabar procurando, além disso, sempre que eu ligo dá caixa postal.

- O que podemos fazer? – olhei-o.

 – Descansar. Amanhã continuamos, damos um giro nesse lugar.

 – E se não o encontrarmos? – perguntei.

 – Vamos encontrá-lo! Precisamos encontrá-lo.

Respirei fundo e abaixei a cabeça.

Eu não fazia ideia de onde ele poderia estar. Eu não o conhecia na verdade, descobri que não sabia nada sobre ele. Eu jamais imaginaria que ele frequentava um orfanato, eu jamais imaginaria que ele falava de mim para uma criança amável de quatro anos.

E eu jamais imaginaria tanta coisa sobre o Gaston, eu não sabia onde ele estava, analisando todo aquele dia, eu não sabia nem ao menos quem ele era.

- Vou te deixar na sua casa, relaxa um pouco.

 – Não tem como, Ramiro. Eu causei tudo isso, mas eu não tive culpa, tudo mudou tão de repente. Éramos duas pessoas que se odiavam, de repente tudo virou de ponta-cabeça, eu não soube o que pensar, o que sentir, o que falar. Eu não sei nem onde procurá-lo. E o mais importante, eu não sei quem é o Gaston.

- Acho que nem eu sei, na verdade. Mas enfim, amanhã é sábado, não vou fazer nada, acredito que você também não, então podemos procurá-lo.

 – Ótimo – respondi, suspirando. – Sei que pode parecer negatividade, mas eu sinto que não vamos conseguir encontrá-lo.

 – É, eu também sinto a mesma coisa. – Bateu os dedos no volante. – Mas não podemos desistir.

 – É.

Quando eu fechava os olhos, eu conseguia enxergá-lo ali, eu conseguia ouvir sua voz dizendo que eu pertenço à ele. Eu conseguia ver o seu sorriso indecifrável de sempre, eu conseguia ouvir sua risada. Eu ainda podia sentir os seus lábios quentes grudados nos meus, eu ainda podia sentir seu corpo fervilhando.

 E eu precisava sentir tudo aquilo de novo, eu precisava sentir a paz do seu abraço mais uma vez. Eu queria, eu precisava dele,  e eu daria o mundo para tê-lo naquele momento. E por mais que eu chore, por mais que demore, eu vou vê-lo de novo.

Eu prometo e diferente de Gaston... Eu não quebraria essa promessa.

E ela não vai esquecer. Porque tudo isso marcou muito. E ela também não quer deixar as únicas coisas que restaram dele irem embora. Por mais que ele tenha errado muito, ela olha suas fotos, e ainda quer ele de volta. Pra ela tanto faz tudo isso fazer sentido, porque toda essa história é complicada. Então ela se pergunta “Por que eu não posso amar ele, se todo nosso amor já foi um erro?”. E ela sabe que muitos podem vir, mas irá continuar o querendo, talvez porque o sorriso mais verdadeiro que ela já colocou no rosto, foi por ele. Os anos vão passar, e talvez eles se encontrem um dia em qualquer lugar. E é claro que ela não vai esquecer nenhum detalhe daquele rosto, talvez seja capaz de reconhecê-lo daqui 10 anos. Ela um dia teve que aprender a perder as pessoas, mas quando o perdeu foi como se fosse a primeira vez. Não é fácil. Não foi fácil. Mas se é amor mesmo, vai voltar.

—Talvez ainda se amem

 


Notas Finais


ESPERO QUE GOSTEM!!

IMAGINAVAM UMA COISA DESSA DE GASTON? QUEM É VOCÊ GASTON PERIDA?

COMENTEM!!

ESSE TEXTO DO TUMBLR, RESUMIU TUDO, CHOREI

CADA VEZ MAIS PROXIMA DO FINAL AAAAAAAAAAAAAAAAAA

BEIJOS NO CORE <3


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