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História Corazón - Gastina (Em revisão) - I need to go.


Escrita por: g-aston

Notas do Autor


Mais ummmmmmmm

OBRIGADA POR TUDO, VOCÊS SÃO INCRIVEIS <3

BOM SE VOCÊS ESTAVAM CONFUSOS COM TODO O ENIGMA DE GASTON, NESSE ENTÃO VOCÊS IRAM SE CONFUNDIR AINDA MAIS, A MENTE VAI BUGAR.

BOA LEITURA!

Capítulo 59 - I need to go.


Fanfic / Fanfiction Corazón - Gastina (Em revisão) - I need to go.

Nina on

Estava sentada no sofá, esperando Ramiro, ele estava atrasado algumas horas, típico de Ramiro. Mamãe se sentou ao meu lado, seus olhos não desgrudavam de mim, eu sabia que ela queria algo.

- O que foi mamãe? – Perguntei a olhando.

- Gaston ainda não apareceu? – Ela perguntou curiosa.

Havia contado tudo a ela, no primeiro dia que cheguei tarde em casa, ela ficou bem preocupada.

- Ele não vai aparecer, nós iremos encontra –lo – sorri confiante.

- Espero que sim meu amor, quando ele me contou tudo que fez com você, eu queria mata –lo, eu me segurei para não enforca –lo aqui mesmo – Ela apontou para o sofá - Mas eu percebi o quanto ele te amava, demorei um tempo, afinal não pensava que ele realmente estivesse falando serio, mas no decorrer dos dias que você desapareceu percebi que Gaston era um bom garoto, ele veio aqui todos os dias...

- Sim mamãe, eu sei – suspirei pesado.

- Eu sei que não posso fazer muito para ajuda –la, mas do fundo do coração, desejo que encontrem ele. – ela sorriu confortante.

- Eu queria pensar positivo, mas sinto uma angustia enorme, como se não fosse conseguir – fechei os olhos, respirando fundo.

- Nina, pode parecer puro clichê, mas se for para ser, será – Ela sorriu novamante.

- Talvez não era para ser – sorri fraco – Talvez até fosse para ser, antes de toda merda que lhe causei – abaixei o olhar.

- Quer dizer, toda merda que ele lhe causou? – Mamãe perguntou.

Ela sabia de tudo que Gaston havia feito comigo, mas não sabia o que também fiz com ele.

- Não mamãe, eu também errei muito, escrevi em uma carta, uma frase que foi o motivo maior do sumiço de Gaston – senti uma lagrima em meu olho direito.

- Qual foi a frase, minha filha?

- Desejei que ele morresse, ou sumisse para sempre de minha vida – Sussurrei, lembrando da merda que havia feito.

- E ele te obedeceu, simples assim? – Mamãe perguntou inconformada.

- Sim – sussurrei, sentindo mais lagrimas.

- Nina, ele sempre foi um garoto complicado, não deve ficar pensando que a culpa foi sua, você não apontou uma arma na cabeça dele, palavras perdem a força, quando provamos a verdade com atitudes – Mamãe sorriu.

As vezes achava que mamãe havia lido todos os sites de frases do mundo, ou talvez até um tumblr, ela sempre tinha a coisa certa a me falar.

- Eu tentei mostrar a ele que a folha não importava, mas parece que não deu muito certo...

O barulho da campainha ecoou pela sala. Corri até a porta já sabendo eu era Ramiro.

- Mamãe, estou indo – gritei da porta.

- Okay, meu amor, lembre - se do que conversamos. – Ela gritou de volta.

-Então alguma ideia de onde possamos ir? – perguntei esperançosa abrindo a porta do carro.

- Sim – Ele sorriu.

- Onde? – Abri um enorme sorriso.

- Lembrei que Gaston, tem uma casa na praia, já fomos la, alguns meses atrás, pode ser que ele esteja la.

- Achei que Gaston não tivesse dinheiro – Soltei.

- Seu pai não, mas alguém que ele nunca fala, o envia dinheiro e não é pouco.

Arregalei os olhos, mas uma coisa eu não sabia sobre Perida, sinceramente não me surpreenderia com mais nada que descobrisse sobre aquele garoto.

- Então vamos – falei ansiosamente.

- Juro que quando nos encontrarmos, Gaston pagara por toda minha gasolina.

Ri fraco.

- É sério – Ele ligou o carro.

Dei de ombros, voltando novamente a cabeça para o vidro. Ramiro não é tão insuportável quanto pensei que fosse, eu até que gostava do seu jeito.

- Espera – gritei, como no dia anterior.

- Nina, sinceramente isso já esta perdendo a graça – Ramiro revirou os olhos.

- Não vi novamente alguém igual a Gaston, só lembrei de algo importante.

- O que? – Ele perguntou curioso.

- Dirige até a casa de Gaston, não a casa de paria, a casa daqui.

Ele me obedeceu, virando bruscamente o carro e indo em direção a casa de
Perida.

Respirei fundo antes de apertar a campainha, novamente a mesma figura apareceu a porta.

- Descobriram algo? – Ela sorriu fraco

- Não –  Ramiro abaixou a  cabeça.

- Sera que podemos  entrar no quarto de Gaston, apenas para ver se ele deixou alguma pista? – Pedi esperançosa.

- Pelo amor de Deus Nina! – Ramiro bateu a mão na testa – Isso não é um filme, acho que andou assistindo muito cidades de papel – Ele zombou.

- De Gaston Perida podemos esperar tudo – sussurrei.

- Nisso você tem razão – Ramiro deu de ombros.

- Então, podemos?

A mulher nos encarou por um longo tempo, seu semblante era serio, mas aos poucos ele se suavizou e ela sorriu assentindo.

Subimos correndo os degraus até o quarto de Gaston.

- Vejo que já sabe perfeitamente o caminho – Ramiro zombou, ele não perdia seu habito para piadinhas sem graça.

- Vai à merda – Esbravejei, entrando no quarto.

Procurei algo diferente com os olhos, passei lentamente duas vezes pelo seu quarto inteiro, até eles pararem na gaveta, merda!

-Ramiro acho que achei algo – gritei para o cacheado que estava no banheiro.

- Uma gaveta Nina, serio?! – Ele revirou os olhos, enquanto eu tentava abrir a gaveta com um grampo.

- Cala a boca e me ajuda – Falei focada no que fazia, mas tentativa falha.

- Ta – Ele desistiu de me irritar.

- Tenta abrir essa gaveta sem...

Ramiro socou a gaveta e ela se abriu, aquilo devia ter doido muito.

- Barulho – conclui minha frase, logo após seu soco.

- Caralho, Gaston me deve muito por toda essa merda.

Não o respondi, meus olhos focaram na foto, a foto do dia que demos os dedinhos e juramos nunca abandonar um ao outro e novamente aquela frase.

“Algumas promessas precisam ser quebradas”

Estava escrito na foto, não havia mais nada na gaveta, ele só havia deixado aquilo, merda!

-Isso é uma pista? – Ramiro perguntou, sem entender nada daquilo.

- Não é nada a mais do que eu já sabia – Respondi cansada de tudo.

- Olha, ele deve ter deixado algo aqui – Ramiro sorriu pegando seu notbook.

Abri seu histórico, ponto para mim, Gaston não havia limpado seu histórico, la estava um site de hotéis, sério?

- Vamos – Ramiro sorriu me estendendo a mão.

- E se for uma pista falsa – suspirei.

- Talvez ele não tenha pensado que invadiríamos seu quarto.

- É – concordei.

Novamente estávamos nós dois, indo atrás de Gaston, eu já estava perdendo todas as esperanças, senti meu celular vibrar e um fio dela voltou, talvez fosse ele, queria que fosse, poderia ser apenas um “oie” só precisava ser ele.

Xavi : O que esta fazendo? Pensei em sairmos hoje.

Nina: Não vai dar, terei que ajudar mamãe em casa, depois ir a casa de papai.

Inventei qualquer coisa, não poderia dizer a ele que estava procurando Gaston, até porque meu “relacionamento” com Xavi estava indo muito bem.

- Ainda acha que iremos o encontrar? – Ramiro tirou minha atenção do celular.

- Sinceramente? – perguntei, na intenção de não obter resposta. – Não.

- Pois é – Ele virou o rosto para mim.

- Já não sei mais onde procura-lo, se ele não estiver aqui, não sei o que fazer – Abaixei o olhar.

- Você já percebeu que parece que ele esta fugindo de nós, no orfanato ele tinha acabado de sair, algumas horas antes, parece que ele esta sempre fugindo, acho que ele realmente não quer ser encontrado.

- Se ele quer assim, então iremos realizar seu desejo, não iremos mais procurar, Gaston precisa desse tempo, daremos isso a ele.

Abri um pequeno sorriso e voltei minha atenção para janela. Ele parou o carro, e eu sabia que havíamos chegado, era ali, era agora ou nunca.

Chegamos à recepção, sentia meu coração pular do peito, Gaston poderia estar ali, ele tinha que estar ali.

- Posso ajudar? – A recepcionista perguntou

- Qual seu nome, gracinha? – Ramiro perguntou jogando charme para cima dela.

-Raphaela  - Ela sorriu caindo aos charmes do cacheado.

-Ramiro,  não temos tempo para isso.

- Enfim Raphela – sorri – Queríamos saber se pode passar informação sobre um hospede? – Perguntei.

- Infelizmente não – Ela sorriu fraco.

- Nem se isso vier junto com um encontro com o Ramiro aqui? – ele perguntou apontando para seu próprio corpo.

E eu achava que Gaston era convencido, oh céus!

- Se for assim, posso dar um jeitinho – Ela sorriu.

- Ponto pra você Ramiro – sussurrei para o cacheado.

- Qual o nome? – Ela perguntou olhando a tela do computador.

- Gaston Perida.

- Ele esta hospedado aqui – Naquele momento quase dei pulinhos de alegria.

- Pode me falar o quarto? – Pedi, com desespero nítido na voz.

- Sei que vou parecer muito intrometida, mas se falar o motivo posso até te falar o quarto.

- Ela o odiava, depois eles se apaixonaram então ela desejou que ele fosse embora para sempre, porque sabe esses dois são complicados e no fim estamos iguais baratas tontas atrás de Gaston, esse lugar é nossa ultima esperança. – Ramiro falou tudo tão rápido que fiquei impressionada.

- Vou te ajudar... é – Ela sorriu.

- Nina – sorri.

- Irei te ajudar Nina, apenas porque gostei de seu amigo aqui – ela apontou pro Ramiro e porque amo historias de amor, principalmente quando não são clichês.

- Muito obrigada – sorri abertamente.

- O Quarto é o mais caro daqui, uma suíte de luxo, no ultimo andar, não tem erro, por ser o único quarto do andar, não tem numero.

- Posso subir? – perguntei esperançosa.

- Sim, mas querida, ele deixou o hotel a alguns minutos.

- Merda! – Senti meu coração palpitar mais rápido.

- Calma – ela sorriu – Ele apenas foi há algum lugar, mas ainda esta hospedado.

Dei pulinho de alegria, literalmente, arrancando risadas dela e de Ramiro e me direcionei para o elevador.

Depois de tantos andares que eu já havia perdido a conta, eu cheguei ao quarto, tentei empurrar a porta e ela estava aberta. Pelo menos uma vez Deus estava do meu lado.

Entrei lentamente arregalando os olhos com a beleza do quarto, ele era maravilhoso, Gaston não media esforços quando o assunto era dinheiro.

Esperei por horas, Ramiro me mandou uma mensagem dizendo que havia pegado um quarto nos andares mais baratos, que deveríamos passar a noite ali.

Sentei ao chão, próxima a cama encostada na parede, pedindo para que Gaston chegasse rápido, eu não aguentava mais esperar.

- Meu amor– Escutei uma voz, espera não era qualquer voz, era aquela voz, era a voz do meu Gaston.

- Você apareceu merda! – Gritei – Você não fugiu de mim.

- Fugi? – Ele me olhou confuso.

- Sim eu e Ramiro que procuramos, achamos que nunca te enconrariomos.

- Talvez porque eu não quero ser encontrado, Simonetti.

Ele sorriu me abraçando.

- Senti tanto sua falta. – sussurrei atacando seus lábios, enquanto sentia meu rosto molhar.

- Também senti a sua meu amor – ele apertou meu corpo, tomando meus lábios para ele.

- Eu preciso ir Nina – Ele fechou o rosto.

- Não, por favor, de novo não.

- Nina, eu preciso ir, eu não quero ser encontrado – ele repetiu suas palavras, enigmáticas.

- Não foge de mim, por favor, de novo não  – gritei, chorando descontrolavelmente.

Ele não me respondeu, virou de costas indo em direção a porta, mas antes de sair ele me olhou.

“Algumas promessas precisam ser quebradas, Nina”

- Não –  gritei sentindo toda a dor que senti com sua perda novamente atingir meu corpo.

Minha felicidade era indescritível, eu havia o encontrado, estava ouvindo o som da sua voz novamente, era real, ele realmente estava ali, ele estava aqui comigo, podia sentir o gosto de seu beijo, o gosto de toda nossa saudade.

Mas então porque ele estava indo embora, porque ele estava me deixando novamente, porque merda?! Eu não conseguia entender.

 Ele gostava tanto de mistérios que se tornou um. 

- Cidades de papel, adaptada.


Notas Finais


ESPERO QUE GOSTEM!

EAI COMO ESTA A MENTE DE VOCÊS DEPOIS DESSE CAPITULO?

COMENTEM!

BEIJOS DOCES <3


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