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História Corazón - Gastina (Em revisão) - My fault


Escrita por: g-aston

Notas do Autor


Mais um porque não aguentei
Esse é bad
ESSE CAPITULO É DEDICADO A A MARAVILHOSA. biina_feiitosaa 💕
Não tenho muito o que falar pq to caindo e sono, amo vocês e amanha respondo os comentarios.
Boa leitura!

Capítulo 37 - My fault


 

Nina on

Segunda feira 06H45

Mamãe me deixou em frente a escola, procurei por todos os lados por Xavi, mas meus olhos pararam em quem eu menos queria... Gaston, ficamos um longo tempo se olhando, então quebrei a troca de olhares quando avistei Xavi a alguns centímetros dele.

Respirei fundo e sorri indo em sua direção.

- Ei

Xavi me olhou com um olhar tão frio, que não sei nem explicar o que senti.

- O que aconteceu? – O encarei curiosa.

- o que aconteceu? – Ele gritou -  Você ainda tem coragem de me perguntar isso?

- Do que você esta falando? – Senti um nó se formar em minha garganta.

- Para – ele gritou. – como você pode fazer isso, eu confiava em você, achei que você era diferente, mas você é igual todas as vadias desse colégio.

- X...Xavi  do Que você esta falando? – meus olhos marejaram.

- Era por isso que não respondeu minhas mensagens ontem não é? – Seus olhos encheram de lagrimas – Você estava com ele Nina, isso é tão nojento.

Meus olhos focaram em Gaston, que nos encarava, prestando atenção na conversa. Pude vê-lo guardar o celular e franzir o cenho, tentando entender a situação.

- Eu posso expli... – Tentei me defender.

- Eu não quero saber Nina, merda! Eu confiei em você, eu te amo, e você faz isso comigo.

A essa altura toda a atenção era voltada para nós, Xavi tinhas algumas lagrimas no canto dos olhos e eu forçava  ao máximo para não desabar ali no meio.

- Como soube? – Enxuguei algumas lagrimaa que caiam de meus olhos.

Ele “enfiou” o celular em minha cara, havia uma foto minha e do Gaston dormindo juntos.

 - A gente estava namorando Nina, Namorando – Ele gritou.

- O que? – Gaston se aproximou.

- Você não contou para ele não é? – Xavi sorriu debochado – Estávamos namorando, namorando – Ele deu ênfase na ultima palavra.

- Me desculpa, eu nã... – tentei.

 – Chega! – pegou o celular. – Eu quero que vocês se fodam!

 – Xavi! – Segurei seu pulso.

 – Não encosta em mim.

 Puxou-o. Eu chorava como uma criança desolada.

- Como você teve coragem de transar comigo namorando com ele? – Gaston perguntou, parando na minha frente. – Como... de todas as pessoas, você era a última que eu esperava que pudesse fazer isso...

– Gaston, por favor...

 Ele franziu o cenho, vi os seus olhos lacrimejarem. Respirei fundo, eu não conseguia encará-lo. De todas as pessoas, ele era o que mais me destruía.

- Você... eu tenho nojo de você, Nina

 E ali, foi como se a faca girasse no meu peito. Tudo o que eu consegui fazer foi sair correndo dali, eu precisava respirar. Eu queria me livrar de tudo.

Corri para fora do colégio, eu não estava me importando em quem eu esbarrava, eu apenas corria. Corria para qualquer lugar, eu só precisava sair. Eu havia decepcionado Xavi, eu nunca me senti tão mal quanto naquele momento. Eu queria me privar do mundo.

Depois de uns dez minutos correndo, meu corpo começou fraquejar, talvez devido ao fato de eu estar apenas com uma maçã pela metade no organismo, minhas pernas doíam, mas eu não queria parar. Eu queria correr, queria fugir, como se aquilo fosse resolver e tirar o peso das minhas costas.

As lágrimas escorriam, meu coração parecia estar sendo pisado, eu estava sentindo sensações horríveis. Cada segundo mais, minha vontade de sumir crescia.

Me lembrei dele. Eu já havia feito antes, eu já havia fugido e ele me acolheu. Olhei ao meu redor, tentando saber onde eu estava.

Eu estava próxima, eu sabia que estava. Mais cinco ou pouco mais minutos andando e eu chegaria onde queria. Voltei à correr para chegar mais rápido, aquilo me aquecia, não permitindo que o frio me parasse.

Meu rosto estava fervilhando, eu limpei as lágrimas. Eu precisava encontrá-lo, ele tinha que estar lá.

Sorri quando vi aquela casa velha, que eu conhecia muito bem, passei por alguns caras que estavam preocupados demais com sua maconha que não tinham tempo de reparar em mim, subi correndo e cheguei ao ultimo andar, ele estava la, com seu cigarro na boca, encostado no parapeito da janela.

- Ei – chamei-o.  

– Puta que pariu!  

 Ele pareceu se assustar. Por alguns segundos ele me fitou, com a testa franzida.

 – Espera aí, eu conheço você... – Continuou me encarando.

– É.

 – Nina?

 – Oi, Nico

 – Oh, não! Eu ri.

 – Senti sua falta.

 – Todo mundo sente – respondeu convencido.

 – Não exagera, Nico.

 Ele revirou os olhos, acendendo o cigarro.

 – Mas e aí, o que me conta?

- Eu fiz merda – abaixei a cabeça.

- Uma muito grande? – Ele sorriu.

- Enorme – O olhei.

- Quer me contar? – Se aproximou.

- Talvez.

Ele revirou os olhos.

- Vai me contar ou não, o que aconteceu? – Perguntou impaciente.

- Vai parar de fumar?

- Não.

- Então, já obteve sua resposta – sorri.

Ele revirou os olhos e me encarou.

- Para de drama, você ta precisando falar.

- Como sabe disso? – O olhei curiosa.

- Você só me procura quando fodeu totalmente sua vida.

- Na verdade eu não fodi com a  minha vida, fodi com Gaston – murmurei.

- Perida? – Ele arregalou os olhos

Assenti.

- Merda Nina!

- Agora você entende.

- Você é burra!

- Eu vou embora – Fiz menção de me levantar.

Ele segurou meu braço. Me puxando para ele, deitei a cabeça em seu colo, Nico era lindo, mas o que ele tinha de beleza ele tinha de problemas.

- Você gosta dele? – Nico perguntou enquanto fazia carinho em meu cabelo.

- De quem? – Me fiz de desentendida.

- Do papai noel – Ele debochou – Do babaca do Gaston Nina.

- Talvez.

- Só vai responder isso – ele revirou os olhos.

- Enquanto continuar fumando sim.

- Então por que veio até aqui? – perguntou.

- Pra esfriar a cabeça – respondi.

- Você sabe que comigo, você só vai esquenta – la mais.

- Gosto do seu jeito – sorri.

- Jeito? – Ele franziu o cenho.

- Você não liga para nada, às vezes queria ser assim.

- Não, eu gosto do jeito que você é.

- Não acredito! – escutamos uma voz atrás de nós.

- Pedro – Gritei correndo até o moreno e pulando em seu colo.

Gaston on

Eu estava com muita raiva de Nina, não ligava se fosse qualquer uma que estivesse namorando e transasse comigo, mas o problema que era Nina, e uma das coisas que me fizeram se apaixonar por ela, foi seu jeito diferente de ser, se ela fosse igual a outras vadias eu não amaria ela.

O pior de tudo é que eu sabia que a culpa era minha, eu a mudei, eu a obriguei a ir em meu aniversario, e agora não sei o que fazer, meu coração quer perdoa la, mas minha cabeça não, ela não apareceu a manhã toda no colégio e eu já estou começando a me preocupar.

- Onde esta a nina? – Xavi me parou no corredor.

- Eu não sei – Abaixei a cabeça.

- Isso é tudo culpa sua – Ele gritou.

Eu podia bater nele, podia gritar com ele ou simplesmente jogar em sua cara que Nina era minha, mas pela primeira vez ele tinha razão, então eu apenas abaixei a cabeça, aceitando todo seu ódio, aceitando toda a minha culpa.


Notas Finais


Espero que gostem!!
Amo voces
Comentem, leitoras fantasmas também
Beijos no core


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