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História Corazón - Gastina (Em revisão) - Forgive me.


Escrita por: g-aston

Notas do Autor


Oie maravisss
Obrigada por todos os comentarios, amo vocês
Capitulo dedicado a minha docinho Yuvaraani <3
Mas tarde sai mais um
Boa leitura!

Capítulo 38 - Forgive me.


Fanfic / Fanfiction Corazón - Gastina (Em revisão) - Forgive me.

Nina on

Era engraçado lembrar de como eu havia conhecido Nico e Pedro . Foi no momento em que eu estava em uma das minhas crises de "adolescente rebelde" e decidi fugir de casa. Eu havia discutido com mamãe e papai Ramiro estava me importunando demais, eu já estava explodindo com aquela situação toda, por isso, eu decidi fugir.

E, como aquele dia, eu corri, corri bastante e acabei encontrando Nico naquele beco, inicialmente eu fiquei com medo dele decidir fazer algo comigo, que acabei chutando o meio de suas pernas, mas mesmo assim, ele insistiu em perguntar se eu estava bem, mesmo gemendo de dor.

E eu acabei contando tudo para ele, lembro-me bem dele ter me abraçado. Nico me ajudou, me deu alguns conselhos e por esse motivo, eu nunca o esqueci, mesmo fazendo dois anos do ocorrido. Ele me prometeu que se eu precisasse dele algum dia, eu podia procurá-lo.

Mamãe nunca soube dele, na verdade, ninguém nunca soube e eu prometi para mim mesma não voltar à procurá-lo, eu sabia que ele era errado, mas eu não estava me importando.

- Pirralha! – Pedro gritou se recordando de mim.  – O que faz aqui de novo? – Me apertou nos abraço.

– Nada demais – respondi, voltando ao sofá, dessa vez apenas me sentando.

Ele fez seu toque com Nico e se sentou em nossa frente.

– É, até que você mudou, pirralha.

– Você também -sorri.

- Conta o que te trouxe até aqui. – Colocou os pés sobre o sofá.

Olhei para o Nico, que começou falar.

– Sabe aquele babaca, Gastón Perida? – Nico riu.

– Hum?

 – Eles foderam.

– Para de falar desse jeito! – dei uma cotovelada nele.

– Ué, é a verdade – deu os ombros.

– Você é burra. – Pedro me olhou

– Viu? Não foi só eu – Nico se defendeu.

Não sei se aquilo era bom, a sinceridade deles me abria os olhos, mas me assustava um pouco.

- Espera você era virgem?

Assenti.

- Você é burra – repetiu.

- Eu não conheço Gaston, conheço seu nome e sua fama, nunca cheguei a falar com ele, mas já tenho uma leve impressão que ele é um babaca. - Nico murmurou.

- Faço das suas minhas palavras. -Pedro concordou.

Respirei fundo.

- Ele é , mas ao mesmo tempo ele é lindo, protetor e carinhoso.

- Acho que alguém está apaixonada – Nico cutucou Pedro com o cotovelo.

- Pelo Gastón ? – Quase gritei. – Nunca.

- Então eu posso ligar para uns cara e mandar eles darem uma liçãozinha nesse babaca – Nico sorriu debochado.

- Não se atreva – gritei.

-É pirralha – Pedro riu – Você esta apaixonada por Gaston Perida.

- Merda! – foi à única coisa que consegui dizer.

Gaston on

Nina rodeava todos os meus pensamentos eu não devia ter sido tão frio com ela, mas ouvir que ela transou comigo enquanto estava com Xavi foi demais pra mim, eu senti isso por que não foi qualquer uma, foi minha nerd.

A culpa me consumia cada vez mais, eu era um duas caras, a mãe da Nina achava que eu era a melhor pessoa do mundo sendo que não era bem assim, eu me esforçava para tornar a vida da sua filha um inferno.

Decidi que precisava fazer alguma coisa em relação a tudo isso. Ao invés de fazer meu caminho de costume, eu caminhei em passos apressados até a casa de Nina. Senti todo meu corpo entrar em choque quando estava me preparando para tocar a madeira.

-Gaston? - Ana abriu a porta com o olhar surpreso.

- Olá senhorita, Simonetti - sorri fraco.

- Por favor, me fala que você sabe onde está  Nina? - Ela me puxou para dentro de sua casa.

- Ela ainda não apareceu? - Franzi o cenho.

- Não, eu fui até o colégio, busca –la no lugar de sempre e ela não estava la.

- Merda ! – passei freneticamente as mãos no rosto.

- Esta parecendo que sabe de alguma coisa – Ana me olhou desconfiada.

- Eu não sei por onde começar – murmurei.

- Que tal pelo começo? – ela sugeriu.

Assenti e respirei fundo.

- Espera vou pegar um copo de agua pra você. Pode se sentar no sofá.

- Ok -  a obedeci indo em direção ao sofá azul.

Ela voltou sorrindo com o copo de agua em mãos, pobre senhorita Simonetti mal sabe ela que esse sorriu vai se desfazer logo de seu rosto.

- Eu não sou quem você pensa – soltei rápido sem olha –la.

- Eu não estou entendendo, Gaston – Ela procurou meus olhos.

- Eu machuquei muito a sua filha, a humilhei, a senhorita já deve ter visto marcas roxas algumas vezes nela, e e bem era eu que as deixava – minha voz quase não saia meus olhos eram tomados pelas lagrimas, meu coração se apertava a cada palavra dita.

- Eu confiei em você, eu achei que gostava dela – Ana me olhou com os olhos marejados.

Eu não respondi, abaixei a cabeça recebendo sua revolta.

– Por que Gaston, o que minha filha fez para você? – Ana gritou.

- Fez eu me apaixonar por ela – Gritei de volta – Sentindo as lagrimas escorrerem lentamente por minhas bochechas.

- E isso é ruim? – Ela gritou.

- É péssimo – abaixei a cabeça.

- Nina é uma ótima menina, como isso pode ser péssimo?– Ana gritou, com o rosto vermelho. Eu não queria encara –la.

- Por que ela me abandonou – gritei sentindo todos meus músculos enrijecerem e meu coração se partir.

- Espera – Ana paralisou – Você era o garoto que sempre estava com Nina, antes do acidente.

Assenti, as palavras não saiam.

- Eu sabia, por isso eu lembrava de seu nome, por isso eu via alguma coisa familiar em você, não conhecia muito bem os amigos de Nina, mas eu lembro de você, ela te chamava de alguma coisa, era...

- Bear – sorri com lagrimas nos olhos, lembrando-se do nosso apelido de criança.

- Sim por isso, nunca reparei que era o garoto da infância de Nina.

- Sim era eu.

- A culpa não foi dela, Gaston.

- Como não? – gritei. Ela me abandonou, depois do acidente nunca mais me procurou, eu fui todos os dias da minha vida visita –la na droga daquele hospital, e ela nunca nem se quer mandou um cartão de agradecimento..

- Ela não se lembra de você – Ana acalmou sua voz

- O... O que? – minha voz falhou.

- O acidente, depois dele Nina passou por uma cirurgia traumática, e bem toda a memoria dela foi apagada. – Ana chorou descontroladamente, me assustei com seus soluços profundos.

- Tem alguma forma dela voltar a lembrar de mim? – Abaixei a voz, enquanto meus olhos embasavam, com as lagrimas que u não conseguia controlar.

- Sim, o médico disse que dependendo do que viveu e da intensidade Nina pode algum dia recordar.

- Você acha que ela ira se lembrar de mim? – Pensei em voz falta.

- Eu espero que não – Ana respondeu rude, enquanto enxugava as lagrimas.

- Eu não te culpo por me odiar, eu sou um merda, me perdoa por favor – A olhei nos olhos.

Ana tirou o copo de minha mão, a encarei curioso, esperando para ver o que  ela iria fazer.

- Eu não posso te perdoar Gaston – Ela jogou o copo no chão fazendo com que ele se espatifasse e milhares de pedacinhos espalhassem pelo chão da sala. – Se eu quebrar esse copo, e pedir perdão, ele volta a ser o que era? – Ela perguntou.

- Não –  neguei com a cabeça.

- Então, foi isso que aconteceu – Ela me olhou profundamente – Você quebrou minha confiança e seu perdão não muda exatamente nada.

- Me desculpe, eu só... – tentei falar.

- Vai embora da minha casa – Ela gritou – Só vai.

Eu não respondi, me levantei do sofá e dirigi meus passos rapidamente até a porta, mas antes de sair, respirei profundamente e encarei Ana, com lagrimas nos olhos.

- Você pode não acreditar, mas eu amo sua filha, droga! Eu amo muito a sua filha.


Notas Finais


Espero que gostem!!
Comentem!! Leitoras fantasmas tambem <3
Beijinhos core


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