História Corazón - Gastina (Em revisão) - Home

Sábado

Nina on

 Estava sentada com tédio no sofá, olhei no celular e era 18h, decidi tomar banho, já pensando que com certeza Gaston não viria fazer o trabalho. Se não viesse eu faria a minha parte e ele ficaria sem nota, o que não era problema para mim.

 Entrei no banheiro e me despi, relaxando, pois o banho era a única hora que tinha a minha merecida paz.

Fiquei um longo tempo deixando a água quente cai em meu corpo, não sei quanto tempo demorei, mas provavelmente muito. Enrolei-me na toalha e sai sentindo o gélido atravessar meu corpo.

 -Droga! - Exclamei quando vi Gaston sentado em minha cama me encarando dos pés a cabeça, com um sorrisinho malicioso de canto.

 Arregalei os olhos assustada…

 - O que está fazendo aqui - Perguntei, enquanto o loiro estava perdido em meu corpo encarando descaradamente, em uma tentativa de me esconder apertei minha mão sobre o nó da toalha.

 - Vim fazer o trabalho- falou com tédio.

 - Por que não esperou lá na sala, você não pensou na hipótese de eu estar despida?

 - Óbvio que não - Franziu o cenho - Apesar que não seria uma má ideia.

 - Seu pervertido - gritei - Sai do meu quarto! - Apontei para porta com a mão que não estava segurando a toalha.

 - Eu nem vou olhar - Na verdade ele já estava olhando.

 - Gaston, sai daqui - Repeti.

 - Isso é desnecessário - me encarou enquanto se levantava.

 - Sai.

 Ele assentiu e me puxou contra seu corpo.

 -O que você esta fazendo? - Perguntei nervosa, por conta de seu ato.

 - Não sabia que tinha esse corpo todo Simonetti - sorriu com malícia.

 - Me solte! - tentei soar firme, mas o medo estava estampado em meu rosto.

 Ele soltou...

 - Pelo amor de Deus, Nina! – Murmurou irritado.

 - O que eu fiz? – Perguntei confusa.

 - Eu sei que você pensou sobre mim agora – Se afastou passando freneticamente as mãos no rosto. – Eu jamais faria isso com alguma garota. Eu sei que você pensa que eu sou pior ser humano da face da terra, eu posso fazer muita coisa com você, mas eu nunca faria isso, eu tenho amor próprio. – Despejou com o tom de voz irritado.

 Gaston, eu... – Tentei falar alguma coisa, para acalma-lo.

 - Não precisa falar nada, já estou saindo. – Me fuzilou com o olhar e bateu a porta.

 Quando estava devidamente vestida, abri a porta do quarto, ele estava tão irritado que nem em olhou.

 Percebi que havia achado uma qualidade no Gaston, ele apesar de tudo, não era um tarado, pervertido igual eu pensava, peguei disfarçadamente meu caderno e comecei a anotar...

 - O que esta fazendo ai em Nina? – Perguntou tentando olhar meu caderno.

 - O trabalho ué – Dei de ombros

 - O que escreveu? – perguntou curioso.

 - No dia da apresentação você ira saber. – o olhei vitoriosa.

 - Droga! – Revirou os olhos.

 - Gaston – o chamei apreensiva. Ele me olhou atento.

 - Se o trabalho é para cada um escrever sozinho, sem o outro ler, porque você teve que vir aqui. – Perguntei o encarando confusa.

 - Não seja tão tola Nina! Para escrever sobre você, eu preciso estar perto de você – Falou como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

 Respirei fundo e rebati...

 - Ta, mas a gente se vê todos os dias.

 - Errado Nina – Abriu um sorriso – Na escola, a gente só se ve quando eu derrubo seus livros Nina.

 - E isso é todo o dia Gaston – Revirei os olhos, com sua sutileza.

 - Não interessa Simonetti! – Segurou meu rosto com força. – Agora chega desse assunto que esta me irritando.

 Assenti assustada, afinal eu não queria irritar o Perida.

 - Fui! – Gaston levantou de minha cama – Já anotei um pouco sobre você Nina – Sorriu vitorioso.

 - Ótimo! – Falei com ironia.  E o segui o levando até a porta.

 - Até mais, senhorita Simonetti. – Gaston cumprimentou mamãe sorrindo. Eu arregalei os olhos e percebi o quanto ele era cínico.

 - Até mais querido – Mamãe sorriu – Volte mais vezes.

 - Pode deixar – Sorriu de volta.

 Respirei fundo e o olhei. Qual era o problema dele?

 - Tchau Nina – Me deu um beijo rápido no rosto e eu fiquei sem reação, apenas encarando sua maldita cara de pau.

 Fechei a porta, ainda extasiada com a simulação de Gaston.

 Fiquei procurando meu tablete, que na verdade servia como meu diário procurou em todo canto e não achei. Como o combinado mamãe foi viajar e ficou umas duas horas falando para eu me cuidar...

 Domingo

Luna on

 Estava no quarto, deitada na cama, de pijama, tinha coisa melhor do que ficar o domingo inteiro de pijama?

 Ding dong

Escutei a campainha e lembrei que papai e mamãe haviam saído junto com dona Sharon, eu estava sozinha naquela mansão, pois Âmbar estava na casa de Delfi.

Corri em direção a porta, nem lembrei de me trocar, abri a porta afobada e dei de cara com... Matteo.

 - Mauricinho o que você esta fazendo aqui? – Perguntei surpresa.

 - Delivery para menina Delivery – Sorriu sacana.

 - Muito engraçado – Revirei os olhos.

 - Não vai me convidar para entrar menina delivery? – Perguntou debochado.

 - Que falta de educação a minha – Falei debochada – entre Mauricinho – Dei espaço para ele passar.

 - Obrigada menina Delivery – Sorriu malicioso encarando meu corpo descaradamente, meu pijama era um tanto quanto curto. – adorei seu pijama – Piscou ainda com o sorriso de malicia em seu rosto.

 - Me fala logo por que ta aqui? – Ignorei seu charminho e fui direta.

 - Vir fazer nosso trabalho – Falou obvio.

 - Você não me avisou nada – Falei irritada.

 - Estava aqui por perto, e resolvi passar aqui menina Delivery. – Sorriu se aproximando.

 - Você sabe que sua namorada não vai gostar nada de te ver aqui mauricinho – Falei preocupada.

 - Relaxa menina delivery, a Âmbar tem que entender que somos uma dupla no trabalho. – Falou simples.

 - Então ok, vamos para meu quarto e começamos a escrever tudo bem? – Perguntei indo em direção as escadas, ele assentiu e eme seguiu.

 - Nossa adorei seu quarto – sorriu entrando no comodo colorido, bem colorido – Esta com cara de Luna mesmo.

 - Obrigada eu acho – Respondi corando. – Bom vamos fazer o trabalho. - O que você ira escrever de qualidade sobre mim? – perguntei curiosa enquanto deitava na cama e ele folgado deitou ao meu lado.

 - Seus olhos – Sorriu aproximando seu rosto do meu, estávamos quase colados.

 - O.. o... o que tem meus olhos? – falei nervosa por conta de sua aproximação.

 - São lindos – Sorriu com o olhar hipnotizado em mim – sorri, enquanto meus olhares se revezavam entre seus olhos e sua boca, tão convidativa.

 Droga! Eu queria beijar aquele mauricinho. Respirei fundo e falei...

 - O que isso tem haver com o trabalho? – Perguntei tentando ignorar o quanto sua boca estava próxima da minha.

 - Trabalho? An? Que trabalho? – Perguntou confuso.

 - Nossa Matteo em que mundo você vesta? – perguntei rindo.

 - No mundo da Luna – Sorriu fazendo carinho em meu rosto.

 - Da lua certo? – Perguntei o corrigindo.

 - Não – Negou – eu estou no mundo da Luna mesmo – sorriu e passou o dedo sobre meus lábios. – Eu quero muito te beijar agora menina Delivery...

 Respirei fundo, e agi pelo calor do momento, me aproximando mais, Matteo agarrou minha cintura e eu já podia sentir seu hálito quente bater contra meu rosto, meu coração acelerou, e eu senti aquelas famosas borboletas na barriga... Droga! Eu estava caidinha pelo mauricinho....