História Corazón - Gastina (Em revisão) - Very cliché

Nina on

Nunca reparamos o quão belo é um sorriso sincero ou olhos brilhando transbordando amor, mas naquele momento eu estava hipnotizada, perdida no brilho do sorriso do garoto a minha frente, não sei explicar o quão lindo é quando ele sorri verdadeiramente, acho que por presenciar esse sorriso poucas vezes, quando ele o fazia, eu não conseguia desviar meus olhos.

- Já te disse que encarar pessoas é constrangedor, Nina – Ele me puxou para seus braços.

Eu não o respondi continuei, parada apreciando a beleza daquele garoto, desde suas madeixas douradas, com alguns fios bagunçados a sua jaqueta college amarela, que combinava perfeitamente com seus jeans desbotados e tênis preto.

- Nina? – Gaston passou a mão em frente meus olhos.

-Hum?

- Estou ficando desconcertado com seu olhar – Ele passou os dedos em minha bochecha.

- Me desculpe – sorri timidamente abaixando a cabeça.

Ele segurou em meu queixo e o levantou.

- Não se desculpe, eu amo quando me olha – Ele sorriu.

- Eu amo o seu sorriso – sorri junto a ele.

- E eu amo você.

Gaston relou novamente seus lábios aos meus, fazendo com que meu coração desse leves pulos de alegria e que uma explosão de sentimento invadisse todo meu corpo, ele me apertou firmemente a ele. Ouvimos passos e nos separamos rapidamente.

- Será que  agente pode conversar?

Xavi nos olhava com o olhar triste.

- Vou deixar vocês a sós – Gaston soltou meu corpo e deu um casto beijo em minha testa.

Passou encarando Xavi, que o fuzilava com o olhar.

- Me desculpe – Xavi se aproximou.

- Tudo bem – sorri fraco.

- Da onde conhece Nico? – Ele sentou no chão agarrando os joelhos e eu sentei ao seu lado.

- Acho que você deveria me responder isso.

- eu o conheço... – Tentou dizer.

- Só não m diga que esta envolvido com drogas, Xavi.

- Não, eu não estou – Ele coçou a nuca – Prefiro não falar por enquanto.

Suspirei pesado.

- Respeito sua decisão, eu o conheci a dois anos atrás, havia fugido de casa, porque papai e mamãe estavam discutindo e ele me acolheu.

- Ele não é boa pessoa, Nina – Xavi me olhou.

- Ele me deu as mãos, quando todos me deram as costas.

- Não me diga que você e ele...

- Nunca fizemos nada, você acha mesmo eu sou esse tipo de pessoa?

- Não, me desculpe, é só que... – Ele tentou falar e eu vi algumas lagrimas no canto de seus olhos.

- Só que...? – O incentivei.

- Gaston teve sorte, muita sorte – Vi a as lagrimas escorrerem levemente de seus olhos.

Enxuguei suas lagrimas, sentindo a dor do coração de Xavi.

- Ele foi seu primeiro Nina, droga! Eu tinha que ter sido seu primeiro – Ele desabou a chorar e colocou a cabeça no meio das pernas.

Podem me chamar do que for, mas não conseguir dizer, mas nenhuma palavra, só consegui consolar Xavi, eu me sentia horrível por saber que havia o magoado daquela forma.

00H30

Estava deitada em minha cama, pensando em que faria amanhã sobre Gaston, pois eu fui covarde, não consegui terminar com Xavi, não consegui o olhar nos olhos e dizer que amo Gaston, espera eu pensei isso mesmo? Eu realmente amo Gaston Perida.

Ouvi alguns barulhos na janela, pequenos barulhos, levantei assustada e corri até a mesma, meu sorriso se alargou quando vi Gaston no meu jardim, com algumas pedrinhas na mão.

- Garoto, você é louco? – Gritei rindo.

- Espera eu vou subir – Ele gritou rindo e escalou minhas plantas entrando em meu quarto.

- O que esta fazendo aqui? – perguntei.

- Estava morrendo de saudades, minha nerd – Ele sorriu e me puxou contra seu corpo.

- Nerd? – Ri de seu apelido.

- Sim, você é a Nerd e eu o.... – Ele colocou a mão no queixo pensando.

- O babaca – sorri debochada.

- Prefiro o popular.

- Acho muito clichê

Sorri o puxando para um beijo, Gaston me apertou contra seu corpo, enquanto eu arranhava sua nuca.

- Porra Nina!- Ele sorriu.

- Porra Gaston! – sorri de volta.

Ficamos um longo tempo entre carinhos e beijos, entre palavras amorosas, e eu sentia que naquele momento eu havia realmente encontrado a felicidade.

- Estou tão feliz que terminou com Xavi, e agora podemos ficar juntos – ele sentou em minha cama me puxando para seu colo.

- Na verdade... – Fechei os olhos, me amaldiçoando mentalmente.

- Não me diga que...

- Eu não consegui – Neguei com a cabeça.

- Porra Nina – Ele me empurrou de seu colo e levantou da cama.

- Não fala isso, dessa foram – Pedi.

- Como assim? – Ele me olhou confuso.

- Toda vez que você fala isso, meu coração se enche de sentimentos bons, por que essa é nossa frase, e você falando desse jeito por uma merda que eu fiz, só faz meu coração se destruir.

- Vou pensar em outra frase para dizer quando estiver bravo com você.

- Xavi começou a chorar, eu fui uma covarde mais não quero magoa –lo ele é muito importante para mim.

- Eu entendo – E ele se aproximou novamente – Eu só quero ficar junto com você, eu não aguento esperar mais Nina.

- Podemos ficar juntos escondidos – sugeri.

- Já ouvi falar que o proibido é mais gostoso – ele sorriu de canto.

- Nina, estou ouvindo vozes esta tudo bem? – Mamãe gritou.

- Merda, Gaston! Você precisa ir - Passei a mão no rosto.

- Eu vou – Ele sorriu se levantando e me puxando contra seu corpo – Promete sonhar com seu popular? Minha nerd – Ele sorriu.

Merda! Eu amo a droga daquele sorriso.

- Promete aparecer na minha janela mais vezes? – sorri.

- Sempre – Ele sorriu.

- Lembre se que o nosso sempre pode ser hoje Gaston.

- Eu amo quando você fala isso – Ele sorriu quase relando seus labiois aos meus.

- E eu amo você, Perida.

- Repete, por favor – Ele pediu fazendo carinho em meu rosto.

- Eu amo você – Falei lentamente.

- Porra Nina! – Ele sorriu e me puxou para um beijo casto e rápido, afinal mamãe já devia estar chegando em meu quarto.

- Te vejo amanhã, minha nerd – Gaston gritou descendo a janela.

- Te vejo amanhã meu popular –  Sorri o vendo caminhar, sobre o reflexo da luz da lua.

Segunda-feira, 06:45 AM

 Era estranho voltar depois de uma semana, lógico que não era como passar um ano fora, mas era estranho ficar longe daquele lugar. Acenei para a mamãe, a mesma saiu com o carro e eu entrei no colégio.

Quando pisei, senti alguns olhares sobre mim, me perguntei se havia algo errado comigo, mas ignorei. Cada passo que eu dava, atraía mais olhares e muita gente comentando em baixo tom de voz.

Vi Gaston extremamente irritado, gritando com a Delfi eu não entendia nada. Ok, ver Gaston irritado era algo normal, mas não daquele jeito.

Uma menina me empurrou levemente com o ombro.

Como conseguiu foder com ele? – perguntou, com um sorriso malicioso nos lábios.

 E quando ela sorriu daquele jeito, eu pude entender o sentindo que ela tentava dizer. Gaston olhou para mim e pude ver o sorriso de deboche formado no rosto de Delfina Alzamendi.

- Foi ela – sussurrei para mim mesma, finalmente acordando para a realidade.

Delfi parou na minha frente, sorrindo com sarcasmo.

 – Quem diria, a nerd desprezível fodendo com Gaston Perida... – riu de lado. – E eu achando que você era tola.

 – Foi você, não foi? – encarei-a. – Você quem enviou as fotos para o Xavi!

- Hum ela sabe pensar...

 – Qual é o seu problema?! O que você ganha com isso?

 – Hum, gosto de ver essa sua cara de tola, cãozinho abandonado – zombou, rindo.

- Posso ser uma "idiota", mas prefiro isso do que ser uma vagabunda como você.

 Ela tentou partir para cima de mim, mas Gaston a segurou antes que ela fizesse algo.

 – Eu juro por tudo que é mais sagrado, que se você encostar um dedo nela, eu não me responsabilizo por porra nenhuma. – Gaston Gritou encarando-a.

- Vai me bater? - Delfi desafiou

- Longe de mim – respondeu, soltando-a. – Não se esqueça que sei mais coisas do que você imagina. Uh, acho que seu pai odiaria saber o que sua filha faz por debaixo dos panos.

 – Não seria capaz!

 – Tente.

 – Foda-se você e ela!

Sai dali o mais rápido que pude, ainda sentindo os olhares sobre mim. Senti uma mão sobre o meu pulso, me parando no meio do corredor.

- Ei – Xavi me puxou.

- Hum? – Arregalei os olhos.

-Esta tudo bem? – Ele perguntou preocupado.

- Sim ela é uma idiota.

- Igual Gaston – Ele completou.

- Não acho Gaston, tão idiota. – Falei rude.

- esta escondendo alguma coisa, Nina? – Ele me olhou desconfiado.

- N...Não – Gaguejei, Merda!

- Esta mentindo! – Ele quase gritou.

- Não estou – Tentei soar firme.

- Se não esta mentindo, não vai ligar seu eu fizer isso.

Antes de absorver a frase de Xavi, ele havia me beijado, eu relutei contra seu beijo, mas ele me apertou forte contra seu corpo. Quando finalmente mês oltou, eu vi Gaston nos encarando com varias lagrimas nos olhos.

- Merda Xavi! Por que fez isso? – Gritei, limpando minha boca.

- Por que somos namorados – Ele gritou, pois nesse momento eu já estav correndo atrás de Gaston.

- Me desculpe – puxei seu braço.

- Não quero falar com você agora – Ele puxou sue braço.

- Você sabe que u amo você – Falei com o olhar de suplica.

- Mas beijou Xavi.

- Droga Gaston! Ele me beijou – Tentei me defender.

- Não importa, droga Nina! – Ele me puxou contra seu corpo. – Você tem que entender que é minha, só minha, já cansei de dizer ,você me pertence Nina Simonetti.

“Você me pertence, Nina Simonetti ", aquela frase ecoava em minha mente, e cada dia que passava, eu sentia que ele tinha razão. Meu coração batia aceleradamente pelo seu simples sorriso. Eu entreguei meu corpo ao Gaston, eu confiei nele, nunca vou saber de certo o motivo, mas confiei. Eu não gostava de pensar no quão eu podia estar sendo idiota acreditando nele, mas eu estava cansada de duvidar, e mesmo que fosse uma mera mentira, eu queria acreditar.