1. Spirit Fanfics >
  2. Corazón - Gastina (Em revisão) >
  3. Memories.

História Corazón - Gastina (Em revisão) - Memories.


Escrita por: g-aston

Notas do Autor


Corazonsinhos essa fic foi divididaa em 3 fases e bem é com muita tristeza que digo que depois desse capitulo, entramos na fase decisiva da fic a TERCEIRA

UMA DAS MUDANÇAS SERÃO FRASES, EM CADA FINAL DE CAPITULO, FRASES QUE NÃO SÃO DE MINHA AUTORIA. E SIM DO TUMBLR

Tudo mudara, sera que para melhor ou pior?

ESSE CAPITULO É BEM RECHEADO MESMO, TALVEZ O MAIOR QUE JA ESCREVI

Esse capitulo é dedicado para o meu star Leonever <3

SÓ ESPERO QUE CONTINUE ACOMPANHANDO, AFINAL TODA HISTORIA TEM SEU MEIO COMEÇO E FIM. TODO FIM UM NOVO RECOMEÇO.
BOA LEITURA!

Capítulo 48 - Memories.


Fanfic / Fanfiction Corazón - Gastina (Em revisão) - Memories.

Nina on

Estava sentada no sofá com o celular na mão, enquanto mamãe lia uma de suas revistas de famosos, não entendia como ela via graça em tudo aquilo, eu sinceramente achava uma perda de tempo.

- Então filha...hum – Ela folheou algumas paginas – Quem esta esperando?

- a Luna – sorri

- Vão sair? – Ela voltou sua atenção pra revista, enquanto eu foquei a minha no celular.

- Sim mamãe, eu te falei, hoje é o open – suspirei, não tinha mínima vontade de cantar.

- Você vai cantar minha filha? – mamãe folheou mais uma pagina.

- Fui obrigada – ri sem humor.

- Gaston? – Ela finalmente me olhou.

- Sim – Minha voz quase não saiu, afinal eu não sabia mais o que mamãe pensava dele.

- Estão realmente se dando bem agora? – Ela arregalou os olhos.

- Talvez – Respondi, mas na verdade eu tinha certeza que estávamos.

- Não deixe que ele te coloque para baixo Nina, lembre-se não é você quem não merece ele – Ela segurou em minhas mãos – É ele quem não te merece.

- Obriga mamãe – sorri a abraçando.

O som da campainha ecoou

Levantei em um pulo, já sabendo que era agarota dos olhos verdes, abri a porta e ela entrou estabanada como sempre.

- amiga vamos, não podemos nos atrasar e... – Ela olhou mamãe.

- Oi e querida – mamãe sorriu.

- Oi tia Ana – Luna lhe deu um beijo na bochecha.

- Vamos – Fui em direção à porta.

- Espera – As duas gritaram, trocando um olhar cumplice.

- o que? – Dei de ombros.

- Você não vai com essa roupa – Luna veio para perto de mim.

- Qual o problema? – Encarei meu próprio corpo.

- Nina, você vai cantar em um palco, não vai até o mercado.

Ainda não entendia o problema, eu estava com uma blusa de mangas com listras horizontais azuis, calça jeans um pouco larga em um tom claro, um simples allstar já bem gasto, mas um dos meus preferidos e meus inseparáveis óculos vermelhos.

- Luna a, eu acho que tenho uma roupa perfeita para sua amiga, só leve –a a até o quarto.

Bufei, fazendo bico.

- Aquelas duas quando decidiam algo, não desistiam até que eu cedesse.

- Meu Deus Tia! – Luna arregalou os olhos, dando pulinhos de alegria – Essa roupa é perfeita.

- Tanto faz – Revirei os olhos.

Era um conjunto na cor preta, calça preta apertada, talvez apertada até demais, acompanhada com um cropped preto e uma bota de saltos grossos.

- Que? – Quase gritei – Eu não vou vestir isso, você esta louca?

- Nina, você vai deixar todos babando, principalmente o Gaston – Luna sorriu maliciosa.

- Gaston gosta de mim do jeito que eu sou – Sorri lembrando do Perida, merda!

- Nina, minha filha – mamãe sentou ao meu lado na cama – Devemos nos arrumar para nos sentirmos bem consigo mesmas e não para os outros, vai até o banheiro e vista essa roupa, depois que se olhar no espelho, nós retomamos essa discussão.

- Ta – Dei de ombros, puxando a roupa irritada da mão de Luna e entrando no banheiro, fazendo questão e bater a porta.

Vesti a roupa e respirei fundo, me fitando no espelho, eu me senti bem, me senti bela, raramente eu me sentia assim, estava mais mulher, mas madura e eu realmente gostei da minha imagem.

- Nina você esta – Luna cortou sua própria frase me abraçando – Você esta perfeita amiga.

- Não exagera, baixinha – Afaguei seus cabelos, sorrindo.

- E então Nina, vai voltar para sua outra roupa? – Mamãe me olhou vitoriosa.

Neguei coma cabeça, me olhando novamente no espelho, nem conseguia acreditar que era eu ali mesmo.

- Só falta um ultimo toque – mamãe sorriu indo até sua maleta de maquiagens.

- Não mamãe, por favor, não.

Quando estava fazendo manha, mamãe já tinha passado o batom vermelho em meus lábios, era muito forte, vermelho sangue, eles ficaram destacados, então Luna pegou sua mascara de cílios e me entregou, apliquei a mesma e finalmente estava pronta.

Meu celular tocou.

Corri para atende –lo .

- Meu amor – Era Gaston.

- Oie – Respondi envergonhada, pois mamãe e Luna me olhavam com os olhos curiosos.

- Nossa que oie seco, cadê o meu “oie meu gostoso”?

Ri colocando levemente a mão na barriga.

- Oie meu amor – sussurrei.

- Aposto um chocolate que é Gaston – Luna riu.

- Com certeza é – mamãe riu junto a ela – Sei disso porque suas bochechas estão coradas e ela esta sorrindo como nunca sorri. Alais só sorri assim quando tem haver com Gaston.

- Não entendo como Gaston faz tão bem para Nina – Lunda deu de ombros.

- Nem eu, mas é assim mesmo Luna, não tem razão, nem hora e nem lugar, todos encontramos nossa alma gêmea, alguém que nos faça sentir borboletas no estomago, apenas por falar ao celular.

- Mas eles se odiavam – Luna coçou a cabeça.

- Talvez todo esse ódio, sempre foi amor – mamãe sorriu fraco.

- Será que da para pararem de falar dos meus sentimentos – Coloquei a mão tampando o auto falante do celular.

- Desculpe - as duas sorriram.

- Então meu amor, estou na porta de sua casa.

- Você é louco, Perida.

- Por você, Simonetti – Pude perceber ele sorri e sorri junto.

Que patético, sorrir ao celular, eu senti meu coração esquentar e minhas barriga dar mil e uma voltas, apenas, por ouvir a voz de Gaston. Efeito Perida.

Decidir por colocar as lentes que estavam encima de minha prateleira, até porque aquela roupa não combinava com meus óculos vermelhos.

Desci correndo as escadas, quase tropeçando nos degraus por conta daqueles saltos enormes, respirei fundo encarando a madeira.

O fato era que toda vez que ia ver Gaston sentia como se fosse à primeira vez que o vi entrando no colégio, meu corpo ansiava por nosso encontro e meu coração dava leve pulos de alegria.

- Porra Nina! – Ele mordeu os lábios, me olhando dos pés a cabeça, aquele olhar que fazia com que eu me sentisse nua aos seus olhos.

- Oie, para você também meu gostoso – sorri debochada e pisei na grama do jardim.

- Uou – Ele não desviou sues olhos do meu corpo –Uou – ele repetiu, porra Nina, você não vai com essa roupa.

- O que? – Franzi o cenho.

- Você tem noção do quanto esta... merda! Do quanto esta gostosa Simonetti?

- Estou me sentindo bem assim – sorri passando por ele.

Ele puxou meu braço.

- Porra Nina! Tem noção do quanto os meninos vão te desejar? – Ele puxou alguns fios de seu cabelo.

Eu não sei se amava ou odiava aquela bipolaridade de Gaston.

- Deveria adorar isso, melhor do que ser visto como uma nerd – sorri vitoriosa.

Ele não soltou meu braço e me puxou contra seu corpo.

- Eu gosto de você do jeito que é, até porque prefiro que ande com roupas largas, para que só eu saiba o quanto é gostosa sem elas.

- Dane –se, você não vai mandar em mim – Gritei tentando me soltar de seu aperto.

-Você é minha, você me pertence e tem que me obedecer.

- Se eu entrar para trocar de roupa, você me esquece Gaston.

Ele me encarou por um longo tempo, seus olhos se prenderam aos meus, acho que ele estava analisando se eu estava blefando. E eu não estava.

- Porra Nina! – Ele passou freneticamente as mãos no rosto, respirando fundo, segurando sua raiva.

- Se alguém jogar uma cantada para você, ou eu ver um olhar malicioso, eu vou mata –lo e a culpa será toda sua.

- Ta – gritei.

- Nina esta tudo bem? – mamãe apareceu na porta junto a Luna.

Olhei para as mãos de Gaston que ainda seguravam firmemente meu braço. Ele percebeu meu olhar e me soltou.

- Estou de olho em você, Gaston – mamãe fechou o sorriso.

- Oi para você também – Senhorita Simonetti - ele acenou.

- Vamos que estamos atrasados – Luna correu puxando nos dois e caminhando em direção ao Roller.

- ei menina delivery – Matteo gritou se aproximando de Luna.

- Oie cara – Gaston fez cara de bravo – Já esta me trocando pela menina que vive no mundo da lua – Ri com seu apelido.

- Nunca meu amor – Matteo abraçou Gaston.

-Ei – entrei no meio do abraço sorrindo – Ele é meu amor – Dei ênfase na palavra “ meu”.

- Tudo bem, vocês da terra são muito estranhos, acho que prefiro voltar para o mundo da lua.

Rimos enquanto Matteo abraçava o ombro de Luna e eles caminhavam na frente.

- Sabe faz tempo que estou para te perguntar isso – Olhei Gaston receosa.

- Pode falar – Ele deu de ombros.

- Você era o numero desconhecido certo? – Mexi no cabelo que caiam em meus olhos.

- Certo – Ele sorriu fraco.

- Então como fez aquele dia do mercado? – O olhei ansiosa por sua resposta.

- Fácil – Ele riu – Era Matteo.

- Ahn? – Parei de caminhar.

- Ele estava te observando fora do mercado e mandando as mensagens, havíamos trocado de chip, por isso você não achou seu numero.

Fiquei coma boca aberta e os olhos arregalados.

- Caralho! Eu te subestimei Perida.

- Nunca faça isso, Simonetti – Ele piscou.

- Chegamos – Luna e Matteo sorriram.

Gaston segurou em minhas mãos e antes de entrarmos ele sussurrou e meu ouvido.

- Você me pertence Nina, se eu assassinar alguém a culpa será toda sua.

Revire os olhos e o puxei, merda! Quando entramos todos os olhares se direcionavam para nós, não sei o porque, mas procurei Xavi com o olhar, ele não estava, não encontrei o moreno, ele estava sumido por esses dias e eu nem sabia o motivo.

Meu corpo paralisou quando vi Ramiro no meio do povo, me comendo com os olhos.

-Merda! Eu mandei trocar de roupa – Gaston respirou fundo, tentando controlar sua raiva.

Puxei seu rosto par mim e fiz carinho em sua bochecha

- Lembre –se, eu sou sua – Dei ênfase em cada uma das palavras. – Não importa o que aconteça, eu sempre pertencerei a você.

Gaston sorriu e me beijou, um beijo apaixonado, carinhoso e muito possessivo, sentia olhares queimarem em nós, mas naquele momento, sinceramente? Eu não dava à mínima.

- Eu te amo – Ele sussurrou.

- Porra Gaston! – sussurrei sorrindo.

Tamara subiu ao palco e todos os olhares se voltaram para ela, agradeci por não ser mais o centro das atenções. Apenas um olhar não se desviava de mim, um olhar sujo, um olhar malicioso, e eu estava ficando aflita, era o olhar de... Ramiro.

Decidi ignorar e voltei meus olhos para Tamara.

-Ouve uma mudança de planos de ultima hora e a música terá que ser inglês

Ouviram se gritos de felicidade outros de frustração e até alguns xingamentos.

-Vamos desistir certo? - o olhei esperançosa.

- ja deveria saber que essa palavra não existe em meu vocabulário, Simonetti.

Merda!

-Eu te odeio - reverei os olhos.

-Sei o que seu ódio significa.

-Mas não temos música.

-Relaxa, só confia em mim.

- Deveria saber que essa palavra não existe em meu vocabulário - sorri debochada.

-Claro que existe, afinal quando se entregou a mim, a palavra que te dominava era confiança.

Senti minhas bochechas esquentarem, Gastón tinha o dom de me deixar sem graça.

Iremos cantar Closer - ele sorriu

-Eu amo essa música - sorri.

- Eu sei - ele me puxou contra ele.

- sabe? – Franzi a sobrancelha.

- Sim Nina sei tudo sobre você, desde sua coleções de livros e filmes de ficção cientifica até suas músicas e comidas preferidas.

Ponto para Gastón

-E mais uma vez fui surpreendida. - sorri

Gastón me levou até um canto afastado e começamos a ensaiar a música.

Subimos ao palco, ele me olhou profundamente seu olhar me passava algo que eu achei que nunca sentiria na vida... Confiança.

As batidas começaram e eu senti um choque elétrico percorrer meu corpo assim que a musica entrou em meus ouvidos, parecia que eu estava em outro mundo, parecia que só existia eu e Gaston ali.

Hey, I was doing just fine before I met you

I drink too much and that's an issue, but I'm okay

Hey, you tell your friends it was nice to meet them

But I hope I never see them again

I know it breaks your heart

Moved to the city in a broke-down car

And four years, no calls

Now you're lookin' pretty in a hotel bar

And I-I-I can't stop

No, I-I-I can't stop

So, baby, pull me closer in the backseat of your Rover

That I know you can't afford

Bite that tattoo on your shoulder

Pull the sheets right off the corner

Of the mattress that you stole

From your roommate back in Boulder

We ain't ever getting older

We ain't ever getting older

We ain't ever getting older

A apresentação foi um sucesso, fomos aplaudidos de pé, e eu não conseguia esconder meu sorriso pela primeira vez senti que fui aceita, senti que me encaixava ali, e tudo isso, talvez porque estava ao lado de Perida eu sentia que podia com tudo e todos enquanto ele continuasse comigo.

Cheguei em casa sem esconder o sorriso, mamãe sorriu por me ver feliz, mas  decidiu não perguntar, ela já sabia o motivo, ele tinha nome e sobrenome... Gaston Perida.

Eu sentia uma felicidade extrema, vontade de pular e gritar para o mundo que finalmente era feliz, mas de repente um choque atingiu meu corpo, uma onde de tristeza se apossou dele, fui cercada por pensamentos ruins, meu coração diminuiu as batidas.

Sabe quando você está feliz, que dá bom dia até para flores mais sabe que isso é passageiro, pois felicidade demais e sinal de que a vida esta te preparando para o pior.

Senti uma angustia imensa, a vontade foi de arrancar o coração de meu peito, eu sentei no chão e coloquei a cabeça entre minhas pernas enquanto chorava silenciosamente, sentindo aquela dor, que me derrubava e eu nem sabia o porquê daquilo.

Talvez por nunca me sentir feliz, a felicidade fosse um sentimento que meu corpo não suportava, ou talvez eu estivesse enlouquecendo. Enlouquecendo por ele, por todo o efeito que causava em mim, eu estava ficando louca de amor , um amor arrebatador, um amor que mal cabia em meu peito, e tudo isso apenas por ele, apenas por Gaston Perida.

Segunda Feira 06H45

Infelizmente não era um bom dia para mim, a professora tinha trocado suas aulas de quinta e agora a aula de educação física era a primeira de segunda feira e eu só queria continuar deitada na minha cama, que estava tão aconchegante.

Meu celular vibrou,

Era o antigo numero desconhecido.

Bear: Boma dia meu amor

N: Bom dia meu gostoso.

Bear: Não deveria ir a aula hoje.

N: Porque?

Bear: Hoje tem aula de educação física e isso significa que vai usar aquela roupa que nem deveria ser considerada roupa...

N: E?

Bear: Cometerei assassinatos.

Ri de sua mensagem, nem o respondi pois precisava colocar o uniforme e tomar café, não queria parecer desesperada eu veria Gaston daqui alguns segundo no colégio.

Mamãe se despediu enquanto eu entrava no colégio, senti um braço ao redor de minha cintura e já sabia quem era... Gaston, ele me deu um casto beijo nos lábios e sorriu.

- Oie meu amor – sorri.

Eu odiava segundas feiras, odiava ainda mais por ter aquela aula maldita, educação fica, mas ver Gaston, ou melhor ver Gaston sorrindo para mim daquela forma, fazia todo o ódio ir embora de meu corpo, meu peito se inflava de alegria, eu me sentia completa, plenamente e inteiramente feliz ao seu lado.

Fui para o vestiário e coloquei aquele uniforme ridículo, quando sai senti olhares queimando sobre meu corpo, mas um uma vez procurei Xavi por todos os lados, mas não encontrei o moreno, aquilo já estava me preocupando, eu podia estar com Gaston, mas Xavi não deixava de ser importante para mim.

- Ei – Gaston me puxou para trás de seu corpo.

- Que foi? – Perguntei.

- Estão todos te olhando, com essa merda de uniforme.

- De novo Gaston? – Sai de trás de seu corpo.

- Porra Nina!

Não o respondi apenas me afastei indo para perto de Luna. Dessa vez não estávamos na quadra à aula seria diferente, estávamos em uma sala de ginastica olímpica, havia uma parede de escalada.

- Vou olhar a lista o primeiro nome que disser se dirija a parede.

Arregalei os olhos e me preparei para sair da sala, quando senti braços me segurarem.

-Calma meu amor, tem cordas, não tem perigo.

- E se eu cair? – Perguntei receosa.

- Eu estarei aqui para te segurar meu amor

Sorri com suas palavras.

- Hum – a professora olhou a lista por um longo tempo e fechou os olhos passando os dedos sobre ela.

Apertava os olhos desejando para que meu nome não fosse escolhido, eu estava com muito medo, altura me dava um frio na barriga, e não era um frio na barriga gostoso.

- Nina Simonetti – A professora chamou.

Caralho! O que Deus tinha contra mim?

Gaston tocou sorrindo em meu ombro, me passando confiança, o olhei sorrindo, respirei fundo e me aproximei daquele paredão enorme. Chequei umas cinco vezes os equipamentos para  ter certeza que estava tudo em devida ordem.

Fixei firmemente minhas mãos em uma das pedras e segurei o ar em meus pulmões, comecei a subir lentamente, sentindo meu corpo esquentar e minhas mãos soarem. Sorri quando cheguei ao topo e meu único pensamento era: Não olhe para baixo Nina, não olhe para baixo.

- Gostosa – O grito ecoou pela sala.

E merda! Eu olhei para baixo, quem havia gritado era Ramiro, percebi isso quando vi Gaston encima dele, os dois estavam brigando, socos, chutes, a professora tentava separar, mas nada os parava.

Fiquei tão impressionada com tudo que minhas mãos escorregaram, senti meu corpo cair rapidamente, minhas costas chocaram –se ao chão, a corda nãos segurou minha queda e minha cabeça bateu fortemente contra o piso branco.

A porta de madeira marrom foi aberta, meus olhos arregalaram um pouco antes de se inundarem de lagrimas, vi o garoto das madeixas douradas, e sorrio brilhante, era Gaston o garoto que amava, meu melhor amigo, meu Bear aos beijos com outra garota, ele sorria pra ela da mesma forma que sorriu para mim.

- Eu te odeio Bear – gritei enxugando as lagrimas e correndo.

Gaston olhou para mim, ele empurrou a garota e correu em minha direção.

- Boo, espera eu posso explicar é só que...

Senti meu corpo se chocar com algo, uma dor imensa se apossou de minha cabeça,  meus olhos se fecharam lentamente.

- Nina, Nina meu amor – Escutei aquele mesma voz.

Meu coração se encheu de angustia, abri lentamente os olhos e me deparei com Gaston, o garoto dos cabelos dourados e sorriso brilhante, era ele, agora eu sabia, Gaston era o culpado de tudo. Ele acabou com a minha vida.

- Ai meu amor, você acordou – ele tentou me beijar.

Eu o empurrei com força enquanto as lagrimas escorriam de meus olhos.

- Não encosta em mim, você é o culpado de tudo. Eu te odeio Gaston Perida - Grite sentindo todo veneno sair de minha boca e atingir em cheio o coração de Gaston.

Seus olhos estavam indecifráveis, sua expressão era de dor, ele tinha lagrimas no canto dos olhos, enquanto arrancava alguns fios de seu cabelo.

Acredite: O passado não tem volta, e nada dói pra sempre.


Notas Finais


OBRIGADA POR TODOS OS COMENTARIOS, ESTOU RESPONDENDO TODOS UM POQUEINHO A CADA DIA, MAS NÃO DEIXAREI DE LER E GUARDAR NENHUM, PQ VOC~ES FAZEM MEU DIA, AMO VOCÊS
ESPERO QUE GOSTEM!
TUDO MUDARA!!!
RETA FINALLL
BEIJOS NO CORE


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...