História Corazón - Gastina (Em revisão) - Mistery.

 Gaston on
Estava dirigindo volta para casa, enquanto meus pensamentos não saiam de Nina.Eu havia errado, sabia que depois dali, tudo entre nós mudaria.

Flashback on

Domingo 14H00 PM

Estava sentado em minha cama encarando a gaveta, cada momento d a noite passada com Nina passava em minha cabeça, não só o momento com Nina, tudo desde o começo daquela maldita festa passou em minha cabeça.

Eu não queria, tentei ao máximo focar em outra coisa, mas meus pensamentos estavam na carta que Nina escreveu, que naquele momento estava trancada em minha gaveta, eu não podia ler, mas minha curiosidade era maior.

          (...)

-Gaston, o que está fazendo aqui?

- Vim tem ver? - forcei um sorriso.

Talvez pegar uma coisa que é minha - pensei.

-Ja ouviu falar de uma coisa chamada porta? - ela zombou.

-Prefiro a janela - Rebati.

-O que está fazendo aqui? - Ela repetiu

 -Vim te ver - repeti também.

-Acha que voltamos só porque fodemos noite passada.

OK, essa doeu.

-Acho que voltamos, porque noite passada resolvemos todos os nossos problemas trancando aquela folha na gaveta.

Me aproximei a puxando.

-Acha mesmo que isso dará certo? - Ela colocou o braço envolta de meu pescoço.

-Você sabe que o certo nunca me atraiu - pisquei - exceto por você.

-Não sou tão certa assim - Nina rebateu.

-Mas só eu conheço o seu lado errado - me aproximei acabando com nosso espaço e a beijando com desejo, minhas mãos desceram para sua bunda, a segurei firme e fiz impulso para que ela subisse em meu colo.

Mas ela não o fez e se afastou

.-Porra Nina! - Sussurrei.

-Nao vou foder com você agora, Perida.

-Posso saber o porquê? - Perguntei impaciente.

-Por que você está muito mal acostumado, não sou obrigada a me entregar a hora que você quer.

-E se você também quiser? - me aproximei a empurrando contra a parede.

A chave podia esperar, naquele momento só me interessava fazer Nina gemer meu nome.

-Lembra Nina, do dia da enfermaria, quase fodemos.

-Onde você quer chegar com isso? - Ela perguntou, ansiando por respostas.

-Naquele dia eu te mostrei o efeito que causa em mim.

Sorri colocando meu corpo ao dela, fazendo com que ela sentisse meu membro. Ela gemeu surpresa, e eu sorri de canto.

-você nunca saberá o efeito que causa em mim, Perida. - Ela prendeu o ar por conta de nossa aproximação.

-Nunca diga nunca, meu amor - Sussurrei.

Desci minha mão até sua intimidade, a colocando por dentro de seu shorts.

-O...O que está fazendo? - sua voz saiu trêmula.

-Mostrando os efeitos que causou em você. - sorri sentindo sua intimidade já molhada com meu contato.

-Porra Nina! Eu nem fiz nada e você já está toda molhadinha.

-Porra Gaston! - Ela fechou os olhos, saiu mais como um gemido.

-Ainda insisti em negar o efeito que causo em você? - Perguntei convencido.

Ela não disse nada, estava ocupada demais gemendo em meu ouvido, enquanto meu dedo deslizava lentamente em sua intimidade.

-Isso meu amor, geme geme pra mim - Falei com desejo, sentindo o efeito que Nina causava em mim.

Nina revirava os olhos de prazer, parei com os movimentos escutando seus protestos.

-Gaston! - Ela me olhou brava.

-Quer que eu continue? - sussurrei em seu ouvido.

-Uhum - Ela respondeu corando.

-Entao geme meu nome, minha gostosa. - Sussurrei contra seus lábio, deslizando mais um dedo em sua intimidade.

-Porra... Ahn... Gaston - ela gemeu meu nome com vontade.

Aumentei os movimentos, tendo a visão perfeita de seu rosto, olhos fechados, ela mordia os lábios, enquanto meu nome saia como melodia de sua boca.

Senti ela se contrair e seu corpo amolecer, tirei os dedos lentamente dela e lambi um por um a beijando, fazendo com que ela sentisse seu próprio gosto.

-Sente o quanto é doce, meu amor, o quanto é gostosa? - falei ofegante, logo após o beijo.

Nina sorriu enquanto suas bochechas continuavam coradas.

- Agora você aceita o efeito que causo em você, Simonetti?

- Gaston você é tão tolo, nunca disse que não causava efeito em mim, apenas disse que não falaria quais.

-E quais são Nina? - Perguntei me aproximando novamente.

-Nao percebeu? - sorriu.

Ela se aproximou e sussurrou.

-Fico excitada apenas com seus beijos.

-Porra Nina! - senti meus pelos se arrepiarem e a vontade de fode lá só aumentou ainda mais.

-Nina está tudo bem aí? - Era sua mãe.

Merda! Nem lembrei que sua mãe estava em casa.

-Ja volto - Ela sorriu fraco e foi até o quarto de sua mãe.

Ótimo! Esse é o momento perfeito, onde Nina guardaria a chave, procurei em todo seu quarto, até achar lá dentro do armário de seu banheiro.

Sai tentando fazer o mínimo de barulho possível. Mas antes deixei um pequeno bilhete para ela.

A minha vontade era te jogar nessa cama, mas tive um imprevisto, ficou me devendo uma em Simonetti.

Com amor : Seu gostoso

Eu realmente estava muito curioso, pra trocar uma foda com a Nina eu estava paranóico de tanta curiosidade.

Cheguei ao meu quarto, destranquei a gaveta e meus olhos foram enchendo de lágrimas a medida que eu lia aquela maldita folha.

Eu imagina que Nina tivesse tanta mágoa de mim, mas não imaginava que seria tanta, percebi que não poderíamos ficar juntos,ela merecia alguém melhor do que eu.

Uma ideia passou em.minha cabeça, e eu sabia que era o certo a se fazer, mas antes precisava brigar com Nina e nada mais fácil do que armar um alarde porque ela perdeu a chave.

A merda que me arrependi de tudo, mas a decisão já estava tomada, só restava uma coisa a se fazer, mostrar a Nina que eu havia lido a porra daquela folha e mostrar a ela que havia pego a chave, talvez assim ela me odiasse, mesmo depois de toda nossa ultima noite de amor.

Flashback off

Nina on

Quinta -feira 06H45

Havia chegado ontem de viagem, tentei me comunicar com Gaston por mensagens, mas elas não eram respondidas, ele nem se quer visualizava e eu já estava cansando daquela merda toda.

Cheguei exausta no colégio, avistei Perida de longe e me aproximei.

-O que você quer Simonetti? - Ele falou rude.

-Por que está me tratando assim? 

-Deveria te tratar de outra forma? - Ele estava mais uma vez com seu olhar enigmático.

-Que merda está acontecendo, Gaston?

-Achava mesmo que te trataria diferente apenas porque fodemos noite passada - ele aumentou o tom de voz, fazendo com algumas pessoas rissem.

-Eu não estou te reconhecendo - senti meus olhos ameaçarem lacrimejar.

-Vai chorar agora, nerdizinha - Ele zombou.

-Porque? porque está fazendo isso comigo? - Perguntei ignorando sua frieza.

-Talvez quando entender o que escrevi na folha, saberá o porquê de tudo isso.

Gaston me olhou profundamente, nossos olhares trocados, gritavam por falta de palavras não ditas, mas ele deu de ombros e virou se me deixando parada no.meio do corredor como se tivéssemos voltado no tempo, como se tudo que vivemos até aquele momento não houvesse passado de um sonho.

Lembrei que ele havia roubado a chave, estava tudo muito confuso em minha cabeça, então corri novamente até ele segurando em seu braço.

-Por que você fez essa merda toda? 

-Do que está falando?

-Por que roubou a.chave, depois me acusou e no fim me devolveu a chave junto a folha? 

Ele respirou fundo.

- Não interessa, Simonetti - vi dor em seus olhos.

-Porra! Interessa porque você me envolveu nessa merda toda - gritei.

-Só estou realizando o desejo que estava na merda daquela folha.

Ele rebateu, com os olhos indecifráveis, tentei segura lo novamente, mas ele segurou em minha mão me.dando um leve empurrão e saiu andando em passos apressados.

Droga! Era sempre assim, quando achava que estava finalmente decifrando Gaston, ele tinha uma carta na manga e bagunçava minha cabeça novamente, talvez ele fosse realmente indecifrável.

Gaston on

Nina agora deve estar me odiando por ter descoberto que eu roubei a chave, talvez ela nem entenda minhas frases, e eu acho que prefiro assim.

Ela nunca entendeu completamente o que eu falo, isso facilitava para esconder os sentimentos atrás de frases enigmáticas.

Preferia continuar sendo um mistério, afinal mistérios sempre atraíram, Nina Simonetti.