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História Corazón - Gastina (Em revisão) - Pathetic Heart.


Escrita por: g-aston

Notas do Autor


Oie maravis
Gente sei que esta bem confuso o sentimento do Gaston, li varios comentarios xingando ele, mas posso dizer que talvez vocês mudem de ideia.

CAPITULO "BAD"

ATENÇÃO!
* Sei que muitos não leem os pensamentos, as vezes partem sempre para o dialogo, mas peço para que leiam todo o pensamento da Nina, nesse capitulo eles são essenciais para a historia.

DESCULPEM! EU REALMENTE NÃO CONSEGUI RESPONDER OS COMENTÁRIOS, DEIXEI ACUMULAR E AGORA TA COMPLICADO PRA RESPONDER. PEÇO QUE NÃO DESISTAM DE MIM E CONTINUEM COMENTANDO, PROMETO RESPONDER OS QUE VIRÃO SEM DEIXAR ACUMULAR.

SEMPRE LEIO TODOS E SÓ TENHO UMA COISA A DIZER:

PORRA LEITORES!

BOA LEITURA!

Capítulo 55 - Pathetic Heart.


Fanfic / Fanfiction Corazón - Gastina (Em revisão) - Pathetic Heart.

Nina on

Entrei no banheiro do colégio, abri minha mochila, retirando a folha de dentro da mesma, eu precisava entender o que Gaston estava tentando dizer, eu só precisava.

Reli suas malditas frases. É apenas uma fez sentindo em meio a tudo aquilo.

"Quando você não me queria, mas precisava de mim, eu estava aqui, agora que me quer e não precisa mais de mim eu preciso ir"

Merda tudo fez sentindo, Gaston não iria literalmente embora, apenas seus sentimentos foram, por isso na nossa noite passada ele falava coisas sem sentindo, era uma despedida, não uma despedida física mais uma despedida de alma, a despedida de seus sentimentos, do nosso amor.

                       (...)

As semanas passaram-se lentamente, entramos no mês de dezembro, as aulas estavam se aproximando do fim, a felicidade compartilhada no colégio era múltipla, exceto por mim.

Passei todos os dias com Xavi, estávamos nos dando cada vez melhor, ele havia voltado a ser o garoto que eu conheci.O baile de fim de ano se aproximava, eu tentava ao máximo não reparar os olhares de Gaston sobre mim.

Ele estava novamente com sua armadura, por mais que ele estivesse sempre distante, eu sempre percebia ele nos olhando, sua expressão nunca era boa, às vezes ele parecia estar com raiva, já em outras, ele parecia estar triste, como se algo estivesse o incomodando, e aquilo me machucava.

Eu sempre acreditei que sua alma era vazia, eu achei que Gaston era vazio por dentro, em todos os sentidos, mas ele tem me mostrado o contrário.

Outra coisa que rondava minha mente, era a conversa nos fundos da casa, eu sabia que Gaston era um ótimo jogador, digo sobre a vida.

Ele sempre sabia o que fazer e sempre fazia o que ele achava que era certo, e aquela história estava me rondando. Talvez  sofríamos daquela forma, por olhares enigmáticos e palavras não ditas

Eu estava confusa por causa  de toda aquela merda, minha mente queria Xavi, ele era o certo, mas meu coração queria Gaston, apesar que sempre achei meu coração patético.

-Senhorita Simonetti - escutei meu nome e encarei a porta.

- Sim? - A olhei curiosa.

Era senhorita Harriet, conselheira do colégio, o que ela queria comigo?

-Me acompanhe, por favor.

Olhei para o professor Jack e ele assentiu.

- O que eu fiz? - Perguntei com receio.

-Na verdade, preciso de sua ajuda.

-Minha ajuda? - a olhei surpresa.

- Gaston, ele não está bem.

-Ele está do jeito que sempre foi.

- Não precisa entender de psicologia,para perceber que Gaston, anda isolado, sempre pelos cantos, não tem mais amigos, ele mudou muito, Nina.

- E o que eu tenho haver com isso?

-Eu sei de tudo.

-Tudo o que? - Quase gritei, mas me contive.

-Todo o amor que ele sente por você

Meu coração parou por um segundo, afinal eu sabia do amor de Gaston, mas ele não costumava se abrir para outras pessoas.

Nosso amor existia no nosso pequeno mundinho, não para todos. O mundo ao nosso redor, não nos entendia, as garotas tinham inveja por me verem junto a Gaston, mas ninguém sabia que ele me amava e muito menos que eu amava ele.

- Você não sabe o quão difícil foi tirar isso dele.

-Eu imagino- suspirei.

-Gaston é um bom garoto, mesmo que esteja sempre vestido com sua armadura, ele é bom. Eu creio que você pode ter sido a mudança dele, nunca vi alguém mudar tão drasticamente quanto ele mudou.

Ela sorriu pra mim.  

- Agora ele está sempre com essa expressão de raiva, tristeza, e eu não gosto de ver os meus alunos assim.

-Gaston é difícil de lidar, mas nas últimas semanas eu consegui ver o quão incrível ele é.

Abri um pequeno sorriso, respirando fundo.

- Seu coração é bom. Não posso afirmar o motivo dele estar assim, não posso mesmo, me desculpe. Por mais que eu tente saber, não tem como. Gaston sempre foi uma caixinha de surpresas e talvez continue sendo, ele prefere guardar tudo, prefere sofrer em silêncio, e não sei quem pode ajudá-lo com isso.

-Você – Ela sorriu fraco.

- O que? Eu não posso ajudá –lo – abaixei o olhar.

- Não só pode, como deve, Nina – ela direcionou seu olhar a mim.

-Matteo pode ajudá lo, ou qualquer um de seus amigos idiotas.

-Não são eles quem ele ama, Nina – Ela sorriu e se direcionou para as escadas, descendo lentamente.

Fiquei um longo tempo, pensando em tudo que ela me disse.

Será? Que mais uma vez eu era a resposta para o grande enigma de Gaston, será que mais uma vez, eu era a chave de sua gaveta?

Voltei para a sala e me sentei, eu não sabia onde o Gaston estava, mas eu sabia que precisava conversar com ele, mesmo que eu não conseguisse ajudá-lo, eu me orgulharia por ter tentado.

Do que seriam os erros sem as tentativas em vão? E mesmo que eu cometesse um erro fazendo-o, eu o faria. Eu estava decidida.

Quando bateu o sinal da saída, eu chamei por Gaston, mas ele me rejeitou, porém não me fez desistir. Segurei seu pulso, fazendo-o parar de andar.

-Que droga! O que você quer? - Seu olhar era frio.

- Conversar com você - rebati.

- Não temos mais nada para conversar.

Ele se afastou.

-Por favor, porque está assim? - Supliquei por respostas.

- Deveria lembrar do que escreveu, Nina, você desejou que fosse assim.

- Merda Perida! Eu estava bêbada. - gritei.

- Por isso mesmo, tudo oque você escreveu ali era verdade, talvez só teve coragem porque estava bêbada.

- Me deixa explicar - Pedi.

- Não quero suas explicações - Ele falou rude.

- Você não esta bem - ignorei suas palavras.

- Como pode afirmar isso?

- Um grande parte de minha vida eu não estive bem, então posso reconhecer que você não está.

- Mesmo que eu não esteja, não quero se intrometa

Ele voltou a caminhar.

-Bear - soltei sem querer.

Ele parou, mas continuou de costas.

O… O que?

-Bear - senti meus olhos se encherem de lágrimas. - Por favor, eu te amo - sussurrei.

- Você falou tanto isso que deixou de ser verdade, Simonetti.

Sua voz era rude, mas eu pude perceber que estava embargada.

-Por favor, eu preciso de você, eu preciso saber como você esta. eu odeio te ver assim, sei que pareço uma criança chorona, eu estou tentando ser forte.

Soltei um suspiro, sentindo as lagrimas molhares meu rosto.

-Lembra da nossa jura de dedinho? Prometemos que nunca abandonariamos um ao outro, eu eu estou aqui, Gaston… Ainda estou aqui.

Caminhei parando em seu frente.

-Esta, mas não do jeito que deveria.

- Mas ainda estou… Como eu prometi - sorri fraco.

- E do que adianta? Não é comigo que você esta.

- Eu não estou com Xavi - rebati.

- Mas ira ficar, você não pertence mais a mim, Simonetti.

Doeu muito escutar aquelas frases saindo da boca de Gaston, eu sabia, eu tinha a certeza que sempre pertenceria a ele, por mais que negassemos.

- Sempre irei te pertencer Gaston,mesmo que nunca demos totalmente certo. - sussurrei.

Pude ver uma lagrima escorrendo em seu rosto, e me arrependi do que tinha dito. Passei o dedo sobre a mesma, a secando.

-Não… Não encosta em mim, por favor - Ele pediu.

- Gaston, por favor…

- Ja chega Nina! Eu só preciso seguir minha vida e você a sua. Sei que o Xavi te faz feliz. Você encontrou alguém que faz bem e espero que ele não te magoe, não como eu magoei - Ele abaixou o olhar - Talvez você tenha razão, talvez nosso tempo tenha se esgotado, essa partida não é mais minha.

E ali foi meu maximo, senti lagrimas inundaram meus olhos e foi a vez de Gaston seca -las. Gaston me acolheu em seus braços e eu o apertei com toda a força que havia em meu corpo. Eu me sentia bem em seus braços, queria continuar ali, mas ele se afastou.

- Me desculpe - o segurei ainda mais forte.

- Não tem motivos para se desculpar, Nina. Eu tenho, mas ja disse tudo que precisava.

-Você vai embora? - Ansiava por respostas, eu precisava entender tudo aquilo.

Ele negou com a cabeça.

-Te vejo amanha, Nina - foia a unica coisa que ele me disse.

-Então seus sentimentos que vão? O nosso amor? - gritei tão alto que senti minha garganta doer, as palavras estavam me destruindo.

-Algumas promessas precisam ser quebradas.

-Merda! Queria entender o que quer dizer com isso.

- Você entendeu… - Ele secou novamente minhas lagrimas.

- Você não pode quebrar nossa promessa…

- Posso, assim como você quebrou meu coração - Ele olhou no fundo de meus olhos.

- Não foi a minha intenção, por favor, só me perdoa - Eu estava perto de me ajoelhar no chão e implorar por ele.

- As promessas só podem existir quando podemos cumpri -las.

- Você cumpriu - me joguei novamente em seus braços.

- Nina - Ele fechou os olhos, me apertando contra seu peito.

- Não deixa nosso amor, por favor, eu preciso de você - supliquei.

- Não minta. - Ele falou calmamente com sua voz embargada.

- Não estou mentindo - molhei sua blusa com inúmeras lágrimas - Não sai de minha vida, por favor, não saia.

- Precisamos aceitar perder, quando a partida acaba.

- Mas ainda não acabou - sussurrei o apertando ainda mais.

Eu não queria solta -lo, não poderia abrir mão de Gaston. Não se pode quebrar promessas, não dessa forma.

- Por que faz isso comigo? - Ele perguntou, afagando meus cabelos.

Não o respondi queria gastar todas as minhas forças o abraçando.

- Eu preciso de você - sussurrei, contra seu peito.

- Não você não precisa e é por isso que me quer.

Naquele momento, eu lembrei novamente da sua frase que havia lido mais cedo, tudo fazia sentido. Merda!

Nunca as palavras de Gaston fizeram tanto sentindo, eu precisei dele para aprender a ser confiante, para aprender a ter amor próprio, eu precisei dele para descobrir a vida, era nitida minha mudança depois que Gaston entrou em minha vida.Eu demorei a perceber, por isso nunca o quis.

Agora eu era uma nova Nina, confiante, com muito amor próprio, não precisava mais de Gaston, e esse era o grande problema, porque eu o queria, desejava nosso amor com todas as minhas forças.

-Eu quero voce Gaston, eu preciso do nosso amor.

-Porra Nina! - ele me soltou se afastando.

- Porra Gaston!

Me ajoelhei no chão, olhando a imagem de Gaston indo embora, eu senti que ali eu havia o perdido para sempre, as lágrimas escorriam de meus olhos, enquanto eu tentava entender tudo aquilo.

Eu não havia perdido Gaston fisicamente, ele estaria amanhã no colégio, eu continuaria vendo, mas eu havia perdido o meu Gaston, o meu popular, o meu cafajeste, havia perdido nosso amor, eu havia perdido a alma do Gaston.

O vento gélido começou a atravessar meu corpo, a chuva fria começou a cair, eu não ousei  me levantar, senti meu corpo esfriar, assim como aconteceu com o coração de Gaston, ele estava se congelando novamente, e o pior de tudo é que eu sabia que dessa vez… Era para sempre.

Que coisa de louco. Era incrível como tudo na vida daquela menina dava errado. Sempre que coisas boas aconteciam, ela já sabia que as ruins também viriam junto. Era o tipo de felicidade surpreendente que na hora fazia um bem danado, e logo após era tudo destruído. Tudo o que cruzava o seu caminho e de certa forma trazia felicidade, ia embora. E então é quando além da tristeza, aparecia inúmeras outras coisas ruins. Pobre menina, andava de bem com a vida e ajudava sempre que preciso, acabava levando tudo sozinha nas costas. Mas, ela era forte, e não desistia de tentar deixar aquele sorriso lindo no rosto, mesmo com todas as dificuldades.

— A menina que vivia de esperanças.


Notas Finais


ESPERO QUE GOSTEM!
ME ENCHAM DE ALEGRIA COM SEUS MARAVILHOSOS COMENTARIOS E LEITORAS FANTASMAS JA SABEM NÉ HAHAHA ENFIM AMO VOCÊS
BEIJOS NO CORE


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