1. Spirit Fanfics >
  2. Corazón - Gastina (Em revisão) >
  3. Apologies.

História Corazón - Gastina (Em revisão) - Apologies.


Escrita por: g-aston

Notas do Autor


ABIGUINHOSSSSSSSSS
SIM ESTOU COM O NARIZ PESSIMOS, TROCANDO M POR B AKAKAKAKA
ENFIM
AMEI ESCREVER ESSE CAPITULO
DEDICADO A ALUADINHA DO MEU CORAÇÃO, PESTE DA MINAH VIDA <3

CONSEGUI RESPONDER OS COMENTARIOS, UHUUUUUUUUUUUUUUUUL

AMO VOCÊS

BOA LEITURA!

Capítulo 56 - Apologies.


Fanfic / Fanfiction Corazón - Gastina (Em revisão) - Apologies.

Nina on

Gaston não falou comigo pelo resto dos dias, por mais que eu tentasse ele sempre se esquivava. Eramos desconhecidos que se conheciam muito bem.

Cada dia que passava Gaston estava pior, isolado em um canto, sem amigos, sem garotas, ele me ignorava por completo, agora nem seus olhares eu recebia mais e aquilo estava fazendo com que minha vida se transformasse novamente no mesmo inferno de sempre.

Não queria mostrar a Xavi que estava mal pelo Gaston, afinal nossa “relação” estava indo tão bem, eu não queria estragar tudo novamente. Sei que Xavi sabia de meus sentimentos por Gaston, mas ele estava se esforçando ao máximo para me fazer feliz.

Bateu o sinal do intervalo, todos se levantaram e foram saindo da sala, menos ele, ele continuou sentado.

– Não vai descer, Perida? – o professor perguntou.

 Ele apenas negou com a cabeça.

Xavi me esperava na porta. Olhei para o Gaston, que não se deu o trabalho de olhar para mim.

Suspirei e saí.

 – O que ele tem? – Xavi perguntou.

- Eu não sei – dei de ombros.

 Descemos as escadas, Xavi se sentou em um banco qualquer.

 – Já volto.

 – Onde você vai? – perguntou.

 – Conversar com a senhorita Harriet 

 Ele assentiu, mesmo sem entender o motivo. Caminhei até sua sala, dei duas batidas na porta, logo ouvindo seu consentimento.

Entrei.

Sim, a situação estava tão péssima, que agora eu era obrigada a me consultar com a senhorita Harriet.

- Ola Nina – Ela sorriu.

- Oi.

 – O que faz aqui?

– Eu tentei falar com o Gaston.

 – E conseguiu alguma coisa? – perguntou esperançosa.

 – Não, ele não quis conversar direito, ele só quer ficar sozinho por um tempo. Nem com seus amigos, ele está falando.

 – Ele está me preocupando, ele nunca agiu assim.

- Eu sei, eu também fiquei preocupada. Ele está tão distante, diferente, eu não sei bem explicar como, mas ele mudou. Qualquer pessoa consegue notar essa mudança.

 – Acho que ele realmente só quer um tempo, mas quanto? Isso é o que me preocupa.

- Não sei quem pode ajuda –lo – Abaixei a cabeça.

- Nina, mesmo que ele não admita, mas do que nunca ele precisa de sua ajuda – Ela me olhou, procurando meus olhos.

- Eu tentei, e ficou tudo pior, agora ele nem me olha mais. – Levantei o olhar.

- Gaston é complicado, mas Nina, ele precisa muito da sua ajuda, quando você precisou, ele te ajudou.

- Gaston não me ajudou. -  Rebati.

- Do jeito dele Nina, mas ele sempre tentou te fazer forte, ele te derrubava porque queria que você levantasse ainda mais forte. – Ela sorriu.

- Como sabe disso? – Sussurrei.

- Ele me cotou.

-Acredite eu quero ajuda –lo, mas ele não deixa nem eu me aproximar.

- Sempre tem um jeito Nina, você também nunca foi fácil com ele, nunca o deixava se aproximar e mesmo assim, ele te mudou.

- Prometo tentar – Sorri fraco.

- Você ira conseguir Nina.

- E Luna, como esta com ela?

- Ainda não voltamos a ser amigas. – Dei de ombros.

- Tentou falar com ela? – Ela perguntou.

Neguei com a cabeça, eu estava tão entretida em falar com Gaston que nem lembrei de todo o fiasco com Luna e Matteo.

- Por que não? – Ela perguntou anotando algumas coisa.

- Porque o único que me interessava era Gaston. – Fui sincera.

- Por mais que seja uma atitude egoísta, não tiro sua razão, de todos Gaston é o que mais precisa de ajuda – Ela abaixou o olhar.

- E o que eu mais amo – sussurrei.

- Hum? – Ela me olhou.

- Nada... É... Já posso ir? – Tentei sorrir convincente.

- Sim – Ela sorriu – Pense no que a gente combinou.

Assenti, sorrindo fraco e fui em direção à sala de aula.

Quando cheguei em frente a sala, eu travei. Respirei fundo e coloquei a mão na maçaneta, mas parei mais uma vez. Havia mais de uma pessoa lá dentro.

- Fala sério Gaston . Você não pode ficar nessa porra o dia todo, ainda mais por conta da Nina. – Era a voz  de Ramiro

– Eu estou aqui por que eu quero, será que pode me deixar em paz?

– Eu estou tentando te ajudar, porque apesar de tudo, ainda somos amigos, mas se não quer ajuda, se foda sozinho.

- Amigos? – Gaston gritou. – Eu devia ter te matado.

- Eu me arrependi do que fiz, estou preocupado com você, e implorando seu perdão. – Ramiro falou pelo tom de sua voz, aquilo soou sincero.

- Perdão? – Gaston riu ironicamente – Eu quero que queime no inferno – Ele gritou.

Me afastei rápido da porta, entrando na sala ao lado, eu não queria que Ramiro me visse ali. Respirei fundo e esperei dar o tempo dele descer.

 Saí e percebi que a porta da sala estava aberta, Gaston olhou para mim. Ótimo Nina, agora você não tem saída.

- Está tudo bem? – perguntei, entrando.

 Ele assentiu, voltando à se concentrar na tela do celular.

 – Por que não desceu? – tentei.

 – Não estava com vontade.

 – Não parece ser muito legal ficar aqui.

- É -respondeu sem emoção.

 – Você se afastou de todo mundo, Gaston, se privou de tudo. Isso não é bom, não pense que sozinho você estará melhor, por que se pensa assim, está enganado.

 – E quem é você para me dar lição de moral? – Finalmente levantou seu olhar para mim.

 – Só uma pessoa que está preocupada com você, eu nunca te vi assim.

- Eu estou apenas pagando por tudo, Nina.  

– Do que você está falando?

 – Sei que você está adorando ver isso, era assim que você se sentia, não era? Sei que pode estar falando isso, mas por dentro está saltitando de alegria, e não estou a fim da sua hipocrisia.

 – Não fala isso! Eu não estou curtindo isso como você está pensando, eu não sou assim, você devia saber disso.

– Seu discurso já acabou? Se sim, já pode voltar para a sua vidinha e me deixar aqui.   

- Algum dia você vai ver o quão errado você está.

 Ele respirou fundo.

Saí da sala irritada. Por que ele simplesmente não conversava comigo? Eu estava disposta à ajudá-lo. Agora é ele quem não acredita no que eu digo. Desci as escadas, batendo os pés, eu estava parecendo uma criança chata quando não consegue o que quer.

- Onde estava? – Xavi perguntou.

 Apenas neguei com a cabeça, ele não insistiu.

 Saída escolar 12H40 PM

 Eu estava prestes á ir embora, quando escutei um choro, segui da onde som vinha, e parei embaixo das arquibancadas, quando me aproximei, meus olhos se arregalaram.

- Ramiro? – Perguntei assustada.

Ele estava sentado com a cabeça em meio as pernas, chorando, posso dizer que em todos os anos da minha vida, eu nunca havia o visto assim.

- O que você quer? – Ele não ousou levantar a cabeça.

- O que aconteceu? – Perguntei tentando me aproximar.

- O que te importa? – Ele levantou a cabeça.

- Na verdade, não me importa nem um pouco, até estou gostando de ver assim.

- Uma ótima vingança para você – Ele rebateu.

- Na verdade isso só prova que embaixo desse monstro existe um pouco de humanidade – Sentei ao seu lado.

- Qual é? Eu quase te matei, porque esta falando comigo? – Ele me olhou.

- Não sou igual a você – Dei de ombros.

- Talvez seja por isso que roubou o coração de Perida. – Ele sorriu fraco.

- Por que esta chorando? – Perguntei ignorando sua frase.

- Se eu disser que me arrependi de tudo, você acreditaria? – Ele perguntou desviando os olhos dos meus.

- Talvez – Ri sem humor.

- Você me perdoa? – Ele enxugou um pouco das lagrimas.

- Se me contar porque fez tudo aquilo – Sugeri.

- Não tem um motivo ao certo – Ele me olhou.

- Sempre tem – sorri fraco.

- Você aceita se seu disser que havia acontecido o problema muito grave em minha família, eu havia me drogado, estava bem chapado, não pensei nas consequências. – Ele falou tão rápido, que se embaralhou nas palavras.

- Que tipo de problemas? – A olhei curiosa.

- Meu irmão mais velho – Ele deu de ombros.

- Ele morreu? – Soltei sem querer.

- Quem me dera se fosse isso – Ele riu sem humor – Ele sempre me bate, não tem motivos, ele só me bate, já tentei revidar, mas isso acaba piorando tudo.

- As vezes machucamos outras pessoas, para descontarmos toda nossa dor.

- Antes isso ajudava, mas agora eu estou me sentido mal, ver como Gaston esta, me fez me sentir mais... humano? – Ele sorriu.

- Nunca imaginamos que o grande “Gaston Perida” – Simulei aspas com os dedos – Estaria dessa forma.

- Ainda mais por causa de uma nerd – Ele riu sem humor – Mas sabe Nina, acho que agora entendo porque Gaston se apaixonou por você.

- Por que? – Perguntei curiosa.

- Você é diferente de todas, seu coração é nobre, suas palavras parecem que saíram de um livro, de tão inteligentes – Ele sorriu – Espera acho que estou me apaixonando por você.

- Vai a merda, Ramiro – sorri, empurrando levemente seu ombro.

- Obrigado – Ele sorriu.

- Meu perdão ira custar caro – ri.

- Que tal se eu prometer nunca mais fazer isso – Ele riu.

- Que tal se ao invés de promessas, não fizemos um acordo. - sugeri.

- Que tipo de acordo? – Ele me olhou.

- Você me ajuda a trazer o antigo “Gaston Perida “ de volta e eu te perdoo por tudo.

- Tentador, mas Gaston quer que eu queime no fogo do inferno. – Ele me olhou triste.

- Gaston esta magoado, e pra se livrar de sua dor ele acaba ferindo outras pessoas.

- Eu mereço tudo isso, não merecia nem que estivesse aqui falando comigo, o que eu fiz com você não tem perdão.

- Quem sou eu para não perdoar alguém? Todos nós cometemos erros, basta saber se arrepender e aceitar as consequências deles.

-Talvez a minha consequência seja o ódio de Gaston. – Ele concluiu.

- Talvez sua consequência seja ajudar Gaston no momento que ele mais precisa de sua ajuda. – Rebati.

- Ele nunca ira me perdoar – Ele abaixou o olhar.

- Acredite, se você conseguir o meu perdão, você também consegue o dele.

Sorri lhe estendendo a mão.

– Eai feito? - Sorri

Ele me olhou por um longo tempo, e um pequeno sorriso se abriu no canto de seus lábios.

- Feito.

Talvez essa conversa, fosse o começo de uma grande amizade.

Às vezes sou chamada de “trouxa” pelas pessoas próximas. Trouxa por quê? Porque perdôo alguém que se arrepende? Porque acredito no melhor das pessoas? Porque não consigo odiar uma pessoa sequer? Porque meu coração sempre cabe mais um? Então eu sou trouxa, sim. Com muito orgulho.

— Não se iluda não.


Notas Finais


ESPERO QUE GOSTEM!!
RAMIRO???
COMENTEM!! LEITORES FANTASMAS TAMBEM
VOCÊS SÃO DEMAIS
PORRA LEITORES!
BEIJOS NO CORE


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...