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História Coroa Cruel - Amigos


Escrita por: alonizando

Notas do Autor


Gentew, recebi uma mensagem que perguntava se o personagem Cal, eu me baseei no Cal de A Rainha Vermelha. E a resposta é concerteza. Mesmo o personagem não sendo parecido com o Cal de A Rainha Vermelha, quando eu terminei de ler os livros eu tava apxonaderrima por ele, então fiz o meu Cal. Mais pra diante, vocês irão ver um personagem chamado Maven.
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Capítulo 4 - Amigos


Eram quatro horas da manhã e eu estava sentada na sacada do meu quarto. Depois do ocorrido com Cal, fui para meu quarto e me tranquei o resto do dia, não deixei ninguém entrar, só para trazer minha comida. Meu pai não estava no palácio, então não tive de trabalhar com ele.
Como eu dormi o dia todo, o sono não veio a noite. Pendurei minha rede branca na sacada, e me deitei para olhar as estrelas até pegar no sono.
Acordei deitada na cama, eu não me lembro de ter me levantado de madrugada da rede para me deitar. Minhas mãos estavam cicatrizado então tirei os curativos e fui me arrumar.
Depois do café, recebi a notícia de que meu pai foi viajar para tratar um problema do exercito e voltava em alguns dias, então eu teria esse tempo de folga do trabalho.
Caminhei pelo palácio e fiz várias coisas que a tempos não fazia. Assisti dois filmes na sala de vídeo, ensaiei algumas notas no meu violino, deitei no sol com meu biquíni, depois fui para a piscina. Meu irmão foi dormir na casa do filho do ministro, então não estava no palácio para me fazer companhia.
Meus amigos todos estavam em eventos e intercâmbios, então nenhum pode vir no para cá.
Sai da piscina, e coloquei um vestido branco leve por cima do biquíni e fui andar pelo jardim.
Caminhei um pouco e sentei em uma cadeira de balanço pendurada por correntes, que meu pai fez para minha mãe depois que casou se com ela.
Estava me embalando levemente, quando vejo Cal passar no jardim com um saco de terra preta nos ombros. Estava o encarando quando Cal olhou para mim, desviei o olhar rapidamente e fingi que ele não estava ali. Pelo canto do olho pude ver Cal deixando o saco de terra no chão, e se aproximando de mim.
- Bom dia, Elizabeth. - disse ele parando a poucos metros de mim.
- Em que posso lhe ajudar. - disse olhando para ele séria. Depois do insulto de ontem, prometi para mim que não iria fazer amizades com empregados.
- Olha eu queria pedir desculpas pela impressão que passei ontem. Eu não queria ter dito aquilo, e me arrependo de ter magoado a senhorita.
Encarei ele por um momento.
- Como quiser. - respondi
- A senhorita está me perdoando? - perguntou ele
Como ele era abusado.
- Você está atrapalhando meu sol. - falei pra ele em um tom alto. - Volte ao seu trabalho.
Cal levantou as sombrancelhas surpreso.
- Desculpe o transtorno, Alteza.
Quando ele terminou de dizer isso, um guarda chegou por trás dele e agarrou seu braço.
- A senhorita está recebendo incomodações, Alteza? - perguntou ele se referindo a Cal.
- Ele atrapalhou meu sol. - respondi
O soldado empurrou Cal no chão e pegou seu chicote da cintura.
Merda.
- Espera! - gritei para o soldado, antes que ele começasse a bater em Cal. - Eu chamei ele.
- Então ele não está te incomodando senhorita?
Encarei Cal por um momento que estava assustado.
- Não.
- Desculpe a intervenção, Alteza. - disse o soldado se retirando.
Encarei Cal por um momento, tentando ler seu rosto. Fui um pouco para o lado, e fiz um sinal para que ele sentasse.
- Senta aí.- disse eu
Cal relutante sentou a meu lado.
- Desculpa te incomodar.
- Eu não sei ser severa. - falamos ao mesmo tempo. 
- Só me senti insultada quando você disse que minha vida devia ser um tédio. - disse a ele
- Eu não quis dizer aquilo, me desculpe.
- É, hoje eu até posso concordar com você. Meu pai foi viajar então praticamente, hoje fiz vários nada.
- Você trabalha com seu pai? - perguntou ele.
- Desde meus oito anos. Meu pai vem me preparado para assumir seu lugar, então desde pequena aprendo a cuidar de um país.
- E o que aconteceu com suas mãos ontem?
- Isso não é de sua conta.
- Desculpe.
- E você? O que faz?
  Cal deu uma olhada no jardim, como se estivesse procurando algo.
- Você gosta do seu jardim? - perguntou ele depois de um tempo.
- Ahn...sim. Gosto do ar natural que sinto quando venho para cá. Por que?
- Bem, eu que arrumo ele. Na verdade eu e meu pai, mas ele tem estado doente esses tempo, ultimamente tem sido só eu.
- O que houve com seu pai?
- Ele tem pressão alta, provavelmente terá que operar o coração, mas o custo da cirurgia é muita cara, então trabalho aqui para conseguir dinheiro.
- Cal, isso é horrível. Se você quiser ajuda financeira é só me falar.
- Não, tudo bem. O salário que recebo aqui serve. Mas obrigada.
Ficamos um momento sem falar nada, nestes minutos comecei e analisar o rosto de Cal. Ele era muito bonito, olhos castanhos, era possível ver uma pequena olheira escura em baixo de seus olhos, cabelos da cor de seus olhos meio ondulado, ele vestia uma calça de abrigo cinza e uma camiseta branca de algodão. Cal percebeu que eu estava o olhando e ficou corado.
- Hum... o que você tá olhando? Tem espinafre no meu dente? Sério, isso sempre acontece. Uma vez na aula de história, meu professor pediu para mim ler um texto lá na frente e todo mundo começou a rir de mim, só que eu não estava entendendo o motivo, até que eu fui no banheiro e vi um pedaço de salada no meu dente. Passei micão.
Comecei a rir.
- Isso não teve graça.
- Eu tô imaginando a cena. - disse entre risos.
- É, teve um pouquinho.
Ficamos em silêncio por mais um tempo.
- Qual sua flor preferida? - perguntou Cal para mim.
- Orquídeas, brancas. - respondi
- Hum, acho que não tem orquídeas brancas no seu jardim.
- Pois é.
- Você gostaria de plantar algumas?
- Bem, eu não tenho sementes. E também não...ahn sei plantar.
Cal deu um sorrisinho de leve.
- Eu tenho sementes, também posso te ensinar a plantar.
- Tudo bem. Mas agora?
- Você tem algum compromisso, agora?
- Não.
- Eu também não. Vamos, vai ser legal.
Comecei a seguir Cal até uma pequena estufa, quando uma das minhas criadas, Lizzie, veio até mim.
- Alteza. - saudou ela. - Tenho procurado você por todo palácio.
- O que houve Lizzie?
- Seu professor de música está na sala de música. Ele quer falar com a senhorita.
- Ok, avise o que já vou.
Lizzie fez uma referência e saiu.
Olhei para Cal que estava com dois potinhos na mão e com um saquinho de sementinhas
- Podemos fazer isso mais tarde?- perguntei.
- Ahn...tudo bem, como quiser.
Sai correndo da estufa e fui até o palácio na sala de música. O Sr. Wallent estava sentado no banco do piano com uma carta na mão.
- Sr. Wallent. - falei assim que o vi.
- Alteza. - saudou me ele.
- O que aconteceu?



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