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História Renegados da lua- Coroa de neve (romance gay) - Capítulo 1 - Nathan


Escrita por: Escritora_Ana e SakuraNagisa

Notas do Autor


Oi pessoal aqui vai o primeiro capítulo da fic. Espero que gostem. Bjs.;)

Capítulo 1 - Capítulo 1 - Nathan


Fanfic / Fanfiction Renegados da lua- Coroa de neve (romance gay) - Capítulo 1 - Nathan

 

Pov. Nathan

O inverno é uma estação fria, os flocos de neve caem dos céus e criam um enorme tapete branco pelas ruas, os rios e lagos viram gelo e as crianças para variar saem de casa para  brincar no lado de fora, jogando bolinhas de neve umas nas outras e fazendo bonecos de neve. E de alguma forma isso é sinônimo de diversão entre pessoas comuns, mas para mim o inverno só trás lembranças de um passado que eu gostaria muito de esquecer. Afinal, foi num inverno como esse que os meus país desapareceram. 

 

Meus país desapareceram no inverno de 1999 quando eu tinha apenas três anos, sem motivo ou aviso prévio, eles apenas sumiram sem deixar rastros. Mas eu tenho sorte e disso não posso reclamar. Quando os meus pais sumiram eu não fiquei sozinho, eu tenho um irmão gêmeo chamado Aislan e dois avós que depois do sumiço dos meus pais cuidaram de mim e do meu irmão sem ao menos cogitar a ideia, nos tratando com se fossemos seus filhos. 

 

Quando eu digo 'pessoas comuns' eu quero dizer que eu não sou uma pessoa comum, e quando digo que não sou comum eu quero dizer que eu não sou humano, eu sou uma coisa a parte, algo mais letal e feroz. Eu pertenço a uma raça quase que extinta de seres sobrenaturais de lobisomens e de alguma forma entre os outros do bando eu e meu irmão Aislan somos de alguma espécie de realeza dos lobos. E tudo isso porque o antigo líder do bando foi assassinado e como ele não tinha filhos o cargo foi direcionado para o seu braço direito que no caso era o meu pai e como ele desapareceu o cargo foi para mim e meu irmão. 

 

  Na realidade nem eu nem Luka jamais estivemos sobre a forma de lobo em si, pois só se torna um lobisomem aquele que além de nascer com sangue de lobo claro também já tenha matado uma vez o que nós no caso nunca fizemos. No entanto nós já temos certos poderes os quais já nasceram com a gente como a nossa super audição que nos possibilita ouvir qualquer coisa até mesmo o ruido mais baixo, nossa visão aguçada que nos possibilita enxerga muito longe e até mesmo enxerga no escuro, além é claro o nosso olfato extremante aguçado que nos possibilita rastrear pessoas e essas coisas. Mas como nada é perfeito ainda temos a nossa super intolerância a lua cheia, é estressante ter que me conter pra não rasgar a garganta de um nessa época do mês por causa das emoções selvagens que estão sempre em ebulição dentro de mim. E como se isso não fosse suficiente o mesmo acontece com Aislan.   

 

Eu e Aislan crescemos entre os lobisomens mesmo que nunca tenhamos virado um realmente, aprendendo a ser quem somos e a governar quando chegar a hora, no entanto há três anos quando fizemos dezessete anos eu e Aislan fomos morar entre os humanos, afim de procurar os nossos pais com o resto de esperança que ainda nos resta. 

 

 Os humanos não sabem sobre nossa existência, mas de qualquer forma optamos por criar identidades humanas para andarmos sem levantar suspeitas entre eles. No mundo dos lobisomens somos Blaide e Aislan Trueblood, mas no mundo dos humanos somos apenas Nathan e Luka Mclaren. 

 

No mundo dos humanos eu trabalho numa livraria no centro de ShadowHills onde nós moramos chamada Éden e Luka trabalha numa pet shop, já que de alguma forma ele é um cachorro e por isso acaba se dando bem com os cachorro, fazendo com o que eles o respeitem e isso até mesmo com os mais ferozes.

 

Morar entre os humanos é uma tarefa difícil, sou uma pessoa muito quieta, não como um tímido comum que tem vergonha de falar e essas coisas, está mais para alguém que simplesmente não gosta de outras pessoas, muito menos de interagir com elas. Luka costuma dizer que é porque eu não gosto de me apegar a alguém que não seja ele ou nossos avós talvez pela questão dos nossos país terem nos abandonaram, e de alguma forma isso é verdade, eu gosto do que estou acostumado, pois isso não gosto quando pessoas novas vem falar comigo, principalmente humanos que tem um certo talento para encher o saco, afinal qual a necessidade de falar tanto e puxar assunto com desconhecidos ? 

 

Sem pessoas novas na minha vida, esse é o meu lema. 

 

                                                                                             (...)

 

Como nós tínhamos apenas três anos na época do desaparecimento dos nossos país, nem eu nem Luka lembramos como eles eram, logo o pouco que sabemos sobre eles é o que nossos avós nos contam. Não há fotografias apenas histórias sobre eles e isso dificulta muita as nossas buscas. 

 

O mais próximo que eu e Luka chegamos da aparência deles é a nossa própria, eu sou alto cerca de 1,89, tenho músculos desenvolvidos, minha pele é branca como o luar, tenho cabelos castanhos claro lisos que vão até o pescoço. Minha aparência é relativamente normal ao não ser pela cor dos meus olhos que são num tom vivido de violeta, o que me obriga a usar lentes castanhas para esconde-los. 

 

Já Luka é um pouco mais baixo que eu tendo por volta de 1,85 , mas possui músculos definidos, sua pele é como a minha, branca como o luar, ele tem cabelos loiros e os olhos mais dourados que já vi, o que também o obriga a usar lentes, mas que diferente das minhas são num tom de azul. 

 

Nós somos gémeos bivitelinos e isso significa que nós somos totalmente diferentes, na verdade é como se se nós não tivéssemos nascido no mesmo dia nós nem seriamos considerados gémeos. 

 

Meu irmão e eu dividimos uma casa de três quartos no subúrbio de ShadowHills uma pequena cidade completamente rodeada por florestas no interior da Pensilvânia. É clichê pensar que eu sou um lobisomem e moro na Pensilvânia. Só falta o Drácula agora. 

 

Na maior parte do tempo ficamos sozinhos, mas a cada duas ou três semanas nossos avós vem nos visitar, eles se chamam Rolfgang e Cassandra trueblood, mas aqui entre os humanos os chamamos de Emily e George Mclaren. 

 

Meus avós são os lideres de nosso bando atualmente, eles têm uns 75 anos mais ou menos, mas isso não é problema, pois depois dos 20 anos os lobisomens começam a envelhecer mais lentamente do que os humanos, pra cada dez anos que passam eles envelhecem cerca de 1 a 2 anos então é como se eles ainda tivessem 30 e tantos anos. 

 

Quando meus pais sumiram nosso avós assumiram a liderança do bando porque nós ainda não tínhamos idade para isso, mas agora nós temos 21 anos e o certo seria a gente assumir o cargo, mas há uma lei que nos impedem. Nós ainda não matamos ninguém, e isso significa que ainda não viramos lobisomem realmente e para assumir o trono nós temos de ser lobisomens legítimos. Mas nós ainda não podemos fazer isso, não porque não nos sentimos preparados ou coisa do tipo, e sim porque ainda queremos encontrar nossos pais e para isso não podemos virar lobisomens ou acabará atrapalhando e muito nossa busca. 

 

                                                                                            (...)

 

Hoje o dia estava frio como qualquer outro dia no maldito inverno. São cerca de 8 da manhã e para variar eu levanto da cama aos trancos e barrancos por causa da preguiça, mas eu tenho que trabalhar então me arrastei pra fora da cama e fui para o banheiro, escovei os dente e tomei banho, coloquei uma blusa de gola V cinza, calça jeans colada, minhas botas de motoqueiro pretas e minha jaqueta de couro, joguei minha mochila nas costas e sai do quarto para ir a cozinha tomar café, mas assim que pisei no corredor ouvi o ronco do meu irmão no quarto ao lado, já eram 8:40, nós  estávamos atrasados e o idiota ainda estava babando no travesseiro. 

 

Entro no quarto e o vejo de bruços sobre a cama, ponho as mãos na cintura e suspiro decepcionado. Luka realmente não se esforça para ter uma vida normal. 

 

Olho para a mesinha de cabeceira de Luka e percebo que ele havia deixado um copo de água sobre ela caso sentisse cede. Tive uma ideia. 

 

Pego o copo de água e o despejo na cara de Luka. 

 

- MAS QUE PORRA É ESSA ? - pergunta Luka incrédulo dando um pulo tão grande da cama por causa do susto que havia até ficado de pé. 

 

- Bom dia, irmãozinho- falo sorrindo. 

 

- Você é um idiota- fala Luka dando um soco no meu ombro, um soco bem forte para alguém com poderes sobrenaturais. 

 

- Ai ! - grito colocando a mão sobre o local onde Luka deu o soco. Aquele soco realmente doeu. 

 

- Eu ainda te esgano, Blaide Trueblood- avisa Luka raivoso. 

 

Luka sempre me chama pelo o meu verdadeiro nome, exceto quando estamos na rua é claro, o que é realmente estranho levando em conta que eu sempre o chamo de Luka. Talvez seja o costume. 

 

- Você não mata nem uma mosca, Luka- falo com desdém. 

 

Luka sempre foi mais calmo que eu, sempre educado e gentil, gosta dos animais e essas merdas, enquanto eu sempre fui mais rebelde e tudo mais. Resumindo eu sou o irmão mal e ele o bom.

 

- Mas eu poderia...- fala Luka pensativo. 

 

- Tudo bem, tudo bem Jason um dia você vai matar muitas pessoas e finalmente se sentirá realizado- ironizo- Mas por agora, se arrume e desça, você tem dez minutos, estou te esperando la fora- falo já saindo do quarto. 

 

- Eu sou o mais velho, não deveria ser eu a ditar as regras ?- questiona Luka. 

 

Luka é somente 6 minutos mais velho que eu, não que isso faça alguma diferença. 

 

- Você pode ser o mais velho, mas sem duvidas eu sou o mais bonito- falo sorrindo vitorioso saindo pela porta e a fechando. 

 

- Seu olhos ainda estão violeta- grita Luka do quarto. 

 

Merda eu sabia que estava esquecendo de alguma coisa. 

 

                                                                                          (...) 

 

Após por a minha lente desci para esperar Luka na moto no lado de fora da casa, sim eu tenho uma moto, uma perfeita Harley Davidson preta que comprei com o dinheiro deixado por nossos país antes de sumirem. Eu sei que não deveria sair gastando todo o dinheiro deixado pelos nossos pais para o ensino e essas merdas com idiotice, mas quem não precisa de um meio de transporte rápido ? 

 

Após exatamente dez minutos ouço o barulho da porta sendo batida e vejo Luka vindo na minha direção com uma garrafa térmica de café nas mãos. 

 

Minha barriga ronca, logo percebo que por causa da correria eu não havia parado para tomar café da manhã. 

 

- Nossa irmãozinho hoje você se superou, até fez café para mim- zombo enquanto subia na moto. 

 

- Hahaha muito engraçado, mas sinto lhe informar que esse café é para mim- fala Luka subindo atrás de mim na moto. 

 

- Nem brinca você sabe- comento dando partida na moto. 

 

                                                                                              (...)

 

Logo após deixar meu irmão na pet shop fui para a livraria. 

 

Lá deixei minha moto no estacionamento e entrei pela porta dos fundos.

 

Meu trabalho na livraria poderia ser chato, mas gosto dele até porque pra mim não há melhor companhia do que os livros, eles não falam, não reclamam e ainda nos transportam para terras mágicas em nossas mentes, não que eu já não seja uma criatura que só deveria existir em contos de fadas, mas quem gosta de ler vai entender o que quero dizer.

 

 Mal do Sr. Louis abrir a loja já vieram um monte de garotas me pedir informações, não que eu goste de me gabar, mas só pelas tremedeiras, palavras confusas e gaguejos da pra notar que elas estão aqui só por minha causa. Logo se tem algo que eu odeio no meu trabalho é isso, essas garotas melosas viciadas em romance de vampiro, serio será que elas não leem outra coisas não ? 

 

Mas não há nada a mais que eu posso fazer do que ser educado e as tratar bem por puro profissionalismo. 

 

Por isso sempre elas voltam, mesmo que eu acredite que até se eu batesse nelas, elas ainda voltariam. 

 

Após uma manhã se trabalho fui liberado pro almoço, e como sempre fazemos eu me encontrei com Luka para almoçar num pequeno restaurante no centro da cidade que não muito longe do meu trabalho. 

 

Nós conversamos e comemos, na verdade quem mais falou foi Luka, afinal, ele sempre gostou muito mais de falar do que eu, e na verdade sempre foi melhor nisso do que eu. 

 

Luka contou que hoje um homem de meia idade trouxe seu cachorro para tomar banho, o cachorro era um pastou alemão adulto chamado Max cujo o dono havia falado que era extremamente bravo e que era para tomar cuidado. Mas para a surpresa de todos foi só Luka se aproximar do cão que ele sentou, abanou o rabo e ainda por cima lambeu a mão de Luka. 

 

Deve ter sido realmente engraçado ver a cara de espanto dos donos do cachorro ao ver a cena, afinal, segundo Luka o cara quis até o contratar para adestrar o cachorro. 

 

                                                                                                (...)

 

O horário de almoço acabou e assim como Luka eu voltei para o trabalho, mas finalmente ás 17:00 meu expediente acabou e  eu pude ir pra casa, diferente de Luka que trabalharia até as 19:00, pois iria cobrir um outro funcionário que havia faltado, ganhando a mais por isso claro.

 

 Luka quer comprar uma moto para não ter mais que depender de mim para ir pro trabalho afim evitar dias como este por isso aceitou a oferta de ficar  até mais tarde e a invés de pegar uma carona comigo voltar de ônibus com um humano normal faria. Mas como Luka é idiota, ele resolveu que não faria o mesmo que eu e pegar o dinheiro dos meus para comprar a moto, e sim juntar seu dinheiro através do trabalho, porque segundo ele isso seria um "amadurecimento mental" para ele. 

 

Quando cheguei em casa, estacionei a moto na garagem e entrei em casa, mas assim que coloquei os pés para dentro de casa escutei vozes conhecidas vindo da cozinha e um cheirinho de torta de maçã inconfundível.

 

- Cassandra anda logo com essa torta, senão os meninos vão chegar e ela ainda não estará pronta – Disse a voz de meu avô.

 

- Fazer torta de maça é uma arte, não é tão fácil assim como você esta pensando– Disse a voz minha avó- E mais uma coisa para de me chamar de Cassandra, nesse lugar eu sou Emily, oras está pensando que estamos no vilarejo ainda-completa minha vó em sinal de alerta. 

 

Vilarejo é onde o bando mora e até três anos atrás eu e Luka também morávamos. O vilarejo fica nas montanhas, onde é protegido e é bem longe da cidade o que ajuda durante a lua cheia. Afinal, ninguém quer lobisomens loucos correndo pela cidade desnorteados durante a noite, mesmo aqueles mais controlados. 

 

- Mas estamos dentro de casa- comenta vovô. 

 

Fiquei ouvindo a conversa dos dois por um tempo enquanto caminha em passos lentos até a cozinha, mas quando os dois ficaram realmente distraídos eu não consegui me segurar e resolvi os pegar de surpresa 

 

- Então quer dizer que os senhores continuam entrando na minha casa sem pedir permissão!? – Perguntei com um sorriso brincalhão.

 

- AH !- gritou vovó pulando pro colo do vovô que a pegou no impulso- Meu deus, Blaide é você, nossa assim você me mata de susto- Disse Dona Emily com a mão no peito.

 

- Pensei que não era para usar nomes de lobisomens aqui– comentou vovô a pondo no chão.

 

- Oh Blaide como você está crescido, faz o que dois meses que não nos vemos ? – Disse ela se acalmando e me abraçando. 

 

- Duas semanas, vó- falo revirando os olhos. 

 

- Sério para mim parecia mais tempo- comenta ela me soltando. 

 

- Pode ter se passado somente duas semanas, mas ainda assim tenho que concordar com sua avó, você realmente esta crescido – Disse George vindo me abraçar- Tão parecido com o seu pai- comenta algum tempo depois de me soltar.

 

Segundo nossos avós eu sou igual ao meu pai, e Luka igual a minha mãe, tanto de aparência quanto de atitude. 

 

- Então... isso é torta de maçã? - Pergunto tentando mudar de assunto enquanto ia até o forno e o abria.

 

- Sim, mas ainda não esta pronta – Disse minha avó dando um tapa na minha mão fazendo com que o forno se fechasse novamente-  E Luka onde está ?- pergunta.

 

- Trabalho – Respondo emburrado por ela ter me dado um tapa na mão.

 

- Será que não tem um bendito suco se quer nessa casa– resmunda meu avô revirando toda a cozinha. 

 

-Tem coca-cola na geladeira – sugiro. 

 

- Por isso você e o seu irmão estão tão magros, não comem direito e ficam bebendo essas porcarias- comenta minha avó com desdém e eu reviro os olhos. 

 

- Tudo bem, tudo bem, eu vou no mercado e compro o bendito suco, certo ?- falo e meu avô sorri. 

 

- Suco de uva- diz meu avô vitorioso. 

 

                                                                                            (...)

 

Logo após nossa breve conversa, pego minhas chaves e a carteira e parto para o mercado da esquina. Mas ao sair pela porta de casa vejo que na casa do vizinho da frente tinha um caminhão estacionado, um caminho de mudança, parece que teríamos vizinhos novos, só espero que eles não sejam incômodos para mim. 

 

Depois de uma breve caminhada cheguei no mercadinho, comprei alguns refrigerantes e salgadinhos para abastecer a geladeira e o tal suco de uva dos meus avós. 

 

Depois de pagar peguei as sacolas e fui pra casa, quando cheguei perto de casa um carro passou por mim e parou na casa do novo tal vizinho, parei um pouco e observei, um homem e uma mulher saíram do carro pouco tempo depois acompanhados por um garoto que ele devia ter por volta dos 17, 18 anos, ele era bem branco, não muito magro nem muito musculoso, tinha cabelos lisos num tom de castanho bem escuro que era cortado nos lados e com algum tipo de topete em cima. 

 

Ao me ver o tal garoto vem até mim enquanto o homem e a mulher junto a ele entravam para dentro da casa. 

 

-Olá– Ele diz sorrindo gentil. 

 

Ele tinha sotaque  britânico e se tem algo que eu odeio é sotaque britânico. Já não fui com a cara desse moleque. 

 

- Oi – Respondo seco.

 

O tal garoto devia ter cerca de 1,80 de altura o que o deixava bem mais baixo do que eu mesmo ele tendo um corpo relativamente esguio. 

 

Ao olha-lo bem pude perceber que ele tinha profundo olhos azuis, tão azuis como o céu agora. Mas que estavam cobertos por um óculos provavelmente de grau. Até que ele é bonitinho. 

 

- Você mora aqui? – Ele perguntou apontando para a minha casa.

 

- Moro, e aparentemente você será meu vizinho- falo o cortando. 

 

- Sou Will. Will Allen-  ele fala um pouco sem graça oferecendo sua mão para eu apertar. 

 

- Nathan Mclaren- falo sem ao menos olhar para sua mão estendida. 

 

- WILL ! Venha me ajudar aqui- grita a mulher que estava com Will de dentro da casa. 

 

- Bem, eu tenho que ir agora, então até mais- fala Will recolhendo sua mão e caminhando para dentro da sua nova casa. 

 

- Até mais- falo e ele se vira e sorri para mim. 

 

Até nunca mais se depender de mim, oras será que humanos não conseguem mesmo ficarem quietos ? penso enquanto voltava para dentro de casa


Notas Finais


Bom é isso. Espero que tenham gostado, até a próxima. Bjs.


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