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História Correndo Perigo - SOU BOA, SOU MÁ?


Escrita por: Arthemis0

Capítulo 1 - SOU BOA, SOU MÁ?


-Você me decepcionou Max.- Diz uma silhueta nas sombras sentada em um poltrona.

-Não! Por favor, chefe. Eu juro que...

-Já ouvi muito de suas desculpas. E já te dei mais uma chance, para se redimir comigo. - A silhueta levanta bruscamente e aponta um arma para a cabeça de Max.- Sua função era simples, ir cobrar um devedor fujão, e o que você fez? Deixou ele escapar. Que belo exemplo de lealdade.

Ouve-se um estouro de arma, e a bala entrou bem no meio dos olhos de Max fazendo seu corpo cair e o sangue espalhar no chão. Silêncio. O corpo foi retirado.

-Mais um na conta do papa. -Bufou a silhueta se sentando na cadeira de novo.

-Para que gastar balas atoa com subordinados incompetentes?- Uma menina de capuz vermelho entra na sala, a silhueta aponta a arma para ela no susto, quando vê quem é, abaixa devagar e respira fundo.

-Querida! Não faça isso, se não, a próxima bala iria parar na sua cabeça.- Sorriu de forma perigosa.

-E você sempre um cavalheiro.- Ela ironizou.

-Com você sempre, minha querida Ladybug.-Ele disse rindo, e indo até ela, dando um beijo agressivo, se separando depois.

-Engraçadinho. -Ela sorriu também, acariciando os cabelos ruivos dele.- Então o que Max fez?- Ela disse colocando a mão na cintura e olhando para a poça de sangue que estava prestes a ser limpa.

-Ele se atrasou mais uma vez, em um roubo, eu e o resto, quase fomos pegos dessa vez, dei a tarefa de cobrar um devedor para se redimir, mas ele não fez, então o matei.- Olhou para a poça também e deu de ombros.- Já aconteceu isso com você?

-Não, mato os meus subordinados antes disso acontecer.-Ele riu de quão serio ela levava seu "trabalho"

-Mas então o que veio fazer aqui, na minha humilde base?- Ele falou de forma bem irônica já que a "humilde" base dele era uma mansão que por fora parecia abandonada, mas por dentro era luxuosa.

-Hawk Moth marcou uma reunião, para daqui a três semanas.-Ele revirou os olhos.

-O que será dessa vez?

-Eu lá vou saber?- Ela cruzou os braços. Ele sorriu de lado e abraçou sua cintura, colando os corpos.

-E porque não mandou alguém me avisar, porque veio pessoalmente? - Ladybug sorriu e entrelaçou os braços no pescoço dele.- Porque estava com saudade do meu Evillustrator.

-É mesmo?

-É. -Ele sorriu e a beijou novamente só com mais intensidade, agarrando os cabelos para que sua cabeça não se mexesse tanto naquele beijo agressivo. O clima estava começando a esquentar quando alguém abre a porta abruptamente.

-Ladybug, porque demo...-Quem entrou era Volpina, uma integrantes da gangue de Ladybug, que acabou interrompendo o beijo dos dois.-Desculpa...

-Está tudo bem, tenho mesmo negócios a tratar.- Lady disse se livrando dos braços do ruivo, mas ele pegou na mão dela.

-Tem certeza que não pode ficar?

-Sequestros querido, o prazo final para receber o dinheiro é hoje.- Ele soltou a mão dela.

-Tudo bem, então.- Disse decepcionado, queria que algo além de beijos tivessem acontecido ali. Não tinha jeito, como ele não tinha conseguido nada com Ladybug iria tentar com Queen Bee.

-*Risos, com um beijo na bochecha dele* Eu volto.

Então Ladybug saiu da base de Evillustrator, acompanhada de Volpina, as duas entraram no carro, que soltava vapor por todos os lados, e foram até a sua base, que uma casa/fábrica na entrada da floresta, do lado de um rio, que tinha uma roda dentada servindo de moinho d'água, era lá que Marinette criava e produzia suas roupas, que era uma coisa que amava e ainda servia como bom disfarce. Afinal todos tinham o seu disfarce o de Evillustrator era de ser pintor, o Cupido Negro era de professor de academia, a Queen Bee era atriz e Ladybug era design de moda, por exemplo.

-Obrigada por me salvar daqueles beijos Alya.

-Você disse: "Se eu não voltar em 10 minutos venha me procurar", e foi o que fiz.- Ela sorria vitoriosa, tentando imitar a voz da amiga.

-Eu achei que dessa vez não ia escapar daqueles beijos, eles machucam muito.

-Eu não entendo como você consegue amiga, beijar aquele cretino, sanguinário, sem sentimentos, superficial...

-Ok, já entendi. -Ela sorri tentando acalmar a amiga, respirou fundo e disse olhando para o céu, enquanto elas entravam na casa.- Eu aguento tudo isso porque não quero ver só uma Paris ou uma França livres das garras de Hawk Moth, quero ver o mundo inteiro.

-Claro, claro... -Ela concordava com a cabeça.-Mas o que você faz não deixa de ser arriscado, se você for pega.

-Bem se eu for pega tenho quem me ajude, afinal eu não estou sozinha.-Ladybug sorriu, ficou de frente para Volpina.- Se eu for pega, e não conseguirem me salvar, eu gostaria que vocês continuasse o que faço.

-Então minha cara Ladybug, faça me o favor de nunca ser pega, pois eu não tenho a mesma coragem que você e não terei aliados.- Disse segurando os ombros da amiga e olhando bem nos olhos.

-Eu só tenho dois subordinados você e Turtle, eu nunca consegui decifrar como ele é de verdade, ele parece estar sempre se esquivando, porém nunca o vi ser violento. Então você teria que continuar com que eu faço.

-É então... Temos que ver os sequestrados.-Ela desviou do assunto, mas não deixava de ter razão, hoje era o prazo final do pagamento daquele casal de ferreiros.

Lady respirou fundo e concordou, elas foram para uma estante de livros que disfarçava uma porta secreta, para entrar era preciso girar a cabeça de uma das estátuas de cavalos, que fazia os mecanismos girarem e faziam um barulho de metais batendo. Lá tinha uma sala, mais um abrigo, uma pequena cozinha e cama, no mesmo cômodo, e somente uma porta que separava tudo do banheiro.

-Olá senhor e senhora Stuart, hoje vocês podem ir para casa.- Os dois se entreolharam e se levantaram da cama, senhora Stuart se aproximou e pegou nas mãos de Ladybug.

-Eu já juntei dinheiro o suficiente, mal sabe Hawk Moth que o próprio dinheiro que ele me paga é usado para pagar os resgates dos sequestro. E eu consigo me sustentar com as roupas que faço, então está tudo bem. Podem ir para casa em paz, e não pequem mais dinheiro emprestado dele.-Disse com um sorriso.

-É claro, aprendemos nossa lição, sorte nossa que ele mandou você para nos cobrar.- Disse o homem se posicionando do lado da mulher a abraçando pelos ombros.

-Muito obrigada por tudo que fez...

-Eu gosto de manter minha identidade, então podem me continuar chamando de Ladybug.

-Como quiser. -Os dois então foram embora.

-É mais um trabalho comprido. Parabéns.-As duas saíram do quanto secreto enquanto a estante se fechava.

-Obrigada. Agora podemos tirar essas roupas de vilão.

As duas riram, mas aquelas roupas protegiam sua identidade, através de mascaras. Cada uma foi para sou quarto, entraram como Ladybug e Volpina e saíram como Marinette e Alya. Elas eram as únicas que sabiam da identidade secreta uma da outra, já eram amigas a tempos, desde crianças, na verdade. Como elas foram parar nessa vida? Bem na verdade uma seguiu a outra, Marinette entrou com o ideal de por dentro, ajudar a todos e as poucos ir tomando o controle da família mafiosa de Hawk Mock. E Alya, temendo pelo o que ela passaria nesse lugar acabou indo atrás e as duas subiram os cargos até chegarem aonde estão, como braço do chefão. E Turtle apareceu em meio a tudo isso, ele sabia o que elas faziam, mas elas não sabiam disso.

Ambas comeram cereal, que era algo rápido e prático de se fazer, enquanto ouviam a rádio-novela. Quando acabou as duas foram para os seus quartos tirar uma boa noite de sono...No meio da noite Marinette levanta assustada da cama, pensou ter ouvido algo, acendeu a vela e foi checar a casa. Cozinha? Nada. Sala? Nada. Banheiro? Nada. Sala de estudos? Nada, e a porta secreta também não estava aberta. Sala de criação e produção de roupas? Nada, ela demorou um pouco neste cômodo por causa do tamanho dele.

Mais aliviada, ela voltou para o quarto. E de repente a vela se apagou, a janela estava aberta, o que era estranho já que Mari dormia de janela fechado, a única luz que entrava no quarto era a da Lua, que iluminava bem pouco. Quando se aproximou para saber se era mesmo o vento que tinha feito aquilo, ouviu passos. Logo ela tremeu viu no canto do olho uma sombra grande que se aproximava, enquanto ela dava passos para trás.

-Quem é você? O que você quer?- Sua voz tremia como todo o corpo, quando chegou a parede e viu que não tinha mais saída, pois a sombra estava mais que próxima, estava praticamente colada.

-Não se preocupe My Lady, eu não sou o Lobo Mau.- Foi quando Marinette desmaiou com algo que tinha encostado na sua boca e nariz.



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