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História Corrupted Angel - Minha manifestação de amor


Escrita por: Chimmyn

Notas do Autor


Demorei, mas retornei >.>
Pois é, dei uma desaparecida de leves, pois tava realmente foda plotar isso, mas não pensem que desisti não.. Completar mais que a metade dos temas é um merito pessoal que pretendo completar :3 E bem, segundo o sorteio que fiz com minha amiga, o tema que peguei pra escrever foi estupro e a primeira coisa que pensei foi: Sebaek!! Olha, pra ser sincera eu nao shippo nem fudendo, mas como tudo deles sempre me remete algo um tanto... Voluptuoso e carnal, acabei apostando neles >.<
E nao é que deu certo? Acabei bem agora de escrever e fazer a capa, então ignorem qualquer erro (ainda mais pq fiz do ponto de vista do estuprador pra ter uma essencia mais original, então foi meio foda abordar sem ficar sad). Mas nada que The Pierces não resolva com sua música divina Secret~ Se quiserem ouvir enquanto leem, é realmente uma boa uashuashuahasuhsausahuas
Mas enfim, espero que gostem (ou não :<) s2

Capítulo 1 - Minha manifestação de amor


     Eu não entendia suas lágrimas. Simplesmente não compreendia porque tanto pedia socorro se eu apenas lhe oferecia amor — o meu amor. — E daí que nossa diferença de idade era palpável? Tudo não passava de números e meus sentimentos sempre foram os mais puros em relação a ele. Eu não imaginava coisas ilícitas que casais normais almejavam quando se colocavam em um relacionamento, não queria apenas sexo e nem o olhar de pena da parte dele, como se me achasse um iludido que teria um péssimo final na minha história.

     Contudo o tempo fez nossos caminhos tomarem rumos diferentes e ao mesmo tempo que o via sorrindo para atender algum cliente que entrava na loja de conveniência, coisas diferentes foram despertas em mim. Não era apenas as borboletas no estômago ou as abelhas que vezes e outras me amarguravam por lembrar do seu “não” para com meu pedido de namoro. Todavia, não fora apenas uma palavra como essa que destruiu meu pequeno mundinho onde o coloquei para termos um final feliz…

     Ele havia se dito hétero, mas por que na semana seguinte havia se tornado o casal vinte do colégio junto a Chanyeol? A dúvida do porque mentira para mim reverberava em minha cabeça e fazia minhas têmporas doerem — até mais do que era vê-lo andando de mãos dadas com o ruivo do último ano, sorrindo apaixonado como se não houvesse quebrado um coração no percurso de seu romance. — Talvez por isso eu tenha sorrido mais que o esperado quando ambos se separaram após a formatura, sentindo outra vez as borboletas bailando em cada um dos meus poros.

     Só que isso ainda não o havia trazido para meus braços, mas sim levado para milhares de outros que me jogavam para escanteio. Baekhyun sempre fora tão cruel comigo e ignorava o pesar de meu olhar sempre que passava naquela mesma rua apenas para vê-lo sorrindo para meros clientes, mas não para mim. Ele era egoísta, antipático, faltava-lhe escrúpulos e empatia, por isso comecei a achar que eu havia me tornado a porcaria de um masoquista, pois o tempo fez eu gostar das ferruadas que tais abelhas me davam na boca do estômago.

     Porém, como outrora, o tempo não havia apenas mudado nossos caminhos, mas também havia moldado novos sentidos em mim. Meus sentimentos unilaterais deixaram de ser tão puros, eu não mais queria apenas entrelaçar meus dedos aos dele e me satisfazer com singelos beijos. Eu queria mais e sabia que ele poderia me dar isso sem problema algum, mas a verdade é que apenas eu mudei com os anos. Ele continuava sendo o mesmo Byun com sorriso quadrado e egocêntrico de sempre, e a forma como ignorava minha existência mesmo sabendo dela ali, provava que eu não conseguiria nada sendo paciente.

     Aquilo não era vingança ou coisa do tipo, apenas uma troca equivalente por ter mentido para mim e ainda agir como se eu não fosse nada — talvez eu não fosse mesmo, não para a sociedade que julgaria minha manifestação de amor, errada… Mas para o loiro baixinho eu seria eternamente uma memória, apenas dependeria dele ver isso como algo bom ou levar como uma das muitas marcas que deixei em seu corpo naquela noite.

     Sua voz embargada, os olhos marejando e as súplicas para que eu parasse — tudo era uma memória prazerosa e única para mim. — Ele deveria se sentir especial, pois eu jamais faria aquilo com outra pessoa que não fosse ele! E ainda ficava me perguntando o óbvio, insistindo nas respostas mesmo engasgando nas próprias palavras…

     “Por que está fazendo isso?”

     “Por que eu…?”

     “Você pode ter quem quiser, por que insiste comigo mesmo agora?”

     Ele era tão bobinho… Do jeito que me lembrava ser quando derrubava o material enquanto andava pelo corredor, quando deixava seu suco de laranja sujar o uniforme nos intervalos e quando quebrava o giz enquanto escrevia a soluções de tal conta na lousa. Em todos os casos ele sempre praguejava baixo e inflavava as bochechas de modo que me despertava a vontade de apertá-las. E naquela noite eu também apertei mais do que aquilo em seu corpo, apenas pelo prazer de sentir sua pele fervente sob meus dedos.

     As marcas eram a prova viva de que tudo estava sendo real, que estava tendo o passe livre para o que eu quisesse desde que a notícia que seus pais iriam viajar, chegou aos meus ouvidos. Ele sequer teve tempo de entender a situação quando abriu a porta e teve seus lábios atacados — como aquelas cenas românticas de filme, que para ele devia ter sido um pesadelo quando arregalou os olhos. — Não havia nada romântico naquele gesto e apesar de eu estar agindo por amor, tudo se tornou puramente carnal quando um gemido dolorido seu chegou aos meus ouvidos seguido do baque de seu tronco contra a parede.

     Ele havia relutado em tirar as roupas e renegado cada um dos meus toques, mas tudo estava sendo tão excitante… Até mesmo sua voz sofrida pedindo por Deus para que parasse quando seu corpo foi de encontro com a cama de seus pais, estava me dando mais motivos para continuar. Afinal, pela primeira vez na vida ele estava implorando por algo e não sendo o convencido de sempre. Eu o havia mudado em questão de segundos e saber desse mérito pessoal fazia meu ego crescer um pouco.

     Eu até havia ido com calma quando nossos corpos se tornaram um só, gradativamente tornando seus soluços a melhor música que já tinha ouvido. Mas foi realmente uma pena quando tudo acabou, mesmo que eu estivesse orgulhoso de ter deixado claro em cada marca que ele era apenas meu e ainda ter tido meu ápice dentro de quem eu tanto amava...

     Admito que quase quis repetir a dose, mas ele estava muito cansado e seus olhos que se fecharam gradativamente provaram isso. Até mesmo respirar parecia algo difícil para ele, pois não demorou para parar de fazê-lo.

     E para demonstrar uma última dose de afeto que nunca foi recíproca, até mesmo o vesti com o pijama separado na sua cômoda — tomando um cuidado desnecessário para não acordá-lo, pois ele não o fez nem quando lhe cobri com uma manta cor vinho para que não passasse mais frio do que sua pele então começou a denunciar passar.

     Sorri uma última vez antes de ir embora, afastando o cabelo de sua testa e vendo como ele parecia um anjo dormindo.

     Um anjo corrompido…


Notas Finais


Estupro sendo riscada agora do caderninho dos 30 temas...


Agora só falta 26 kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ~chorando


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