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História Corrupted Soul - Three


Escrita por: Nancy_Noyon

Notas do Autor


YOOOOOOOOOOOOOO
Estou aqui com mais um capítulo hehehehe
Estou amando ler os comentários, sério mesmo *--*
Vou confessar para vocês; eu não sabia o que fazer nesse capítulo, mas graças a minha mente (que parece formiga) consegui pensar.

Boa leitura ^-^

Capítulo 3 - Three


Fanfic / Fanfiction Corrupted Soul - Three

Capítulo 3 – Three

“– Por que você está no meu quarto? Oh! Você veio brincar comigo e com o Sr. Sem Cabeça? Vamos nos divertir muito senhorita, principalmente quando eu lhe quebrar os seus ossos como você quebrou o coração da mamãe. Oh, sim, isso vai ser muito divertido, não é mesmo? Que pergunta idiota! É claro que vai ser muito divertido.”

Inferno! Não tinha conseguido dormir direito durante a noite e agora sua cabeça doía e tudo por causa daquela maldita criança que não saia de sua cabeça.

Acordava assustada toda vez quando aquela menininha voava para cima de si com alguma coisa afiada, ou quando apertava seu pescoço com uma força assustadora, e quando perdia a consciência e acordava dava-se conta que tudo não passara de um sonho.

Aquela garota devia ser sua consciência querendo lhe dizer sobre algo? Ou era somente nervosismo pela aparição repentina da Haruno? A menina tinha a mesma cor de cabelos, mesmo formato de rosto, o mesmo andar, a garota tinha tudo de Sakura com exceção da cor dos olhos.

É, deve ser sua mente lhe pregando peças mesmo porque não poderia existir uma criança tão parecida com ela, não é? Ou será que ela teve uma filha? Se ela teve, quem diabos seria o pai? O Sasuke? É meio provável já que ele namorava a Haruno antes.

Será?

Argh. Pensar naquela garota aumentava a dor de cabeça.

Seguia pelo corredor para ir em direção da cozinha, mas parou no caminho quando percebeu que a porta do banheiro estava aberta e a luz acesa. Franziu o cenho, aquela luz não podia estar acesa por estarem todos dormindo e por ainda ser três da manhã, então, alguém poderia ter esquecido de apagar a luz? Ou seria um ladrão? Se bem que, não poderia ser um ladrão porque os alarmes estavam ligados. Em passos lentos ela foi na direção do banheiro, abriu mais a porta e se espantou com o que estava no banheiro.

Um fato, a palavra certa não seria o que, mas quem.

De frente ao espelho uma menina de uns sete anos penteava seus longos cabelos rosados com calma, os olhos cor de jade focados na própria imagem, o vestido vermelho com um dragão dourado na lateral e os sapatos também vermelhos.

Antes que Hinata falasse alguma coisa a garotinha parou de pentear os cabelos, colocou a escova na pia e foi virando aos poucos para trás. A menina ficou um certo tempo olhando profundamente para ela, o olhar dela em direção para si não demonstrava uma única emoção sequer, e, quando a criança piscou seus olhos ficaram vermelho, vermelho vivo. Seus lábios se alargaram em um sorriso um tanto macabro e sedento, os caninos bastante visíveis, ela andou com calma em direção de Hinata que não movia um único músculo. Alguns dos fios rosas estavam tomando forma de pequenas asas de morcego em sua cabeça.

A Hyuuga iria sair correndo, mas a porta havia se fechado sozinha sem emitir som nenhum para que ela notasse, o pior nem era isso, o pior era que a porta estava trancada.

Hinata voltou a encarar a menina em um pânico ainda maior que antes. Respirou o que ainda havia de ar em seus pulmões e indagou em voz tremula.

– C-como foi que você entrou aqui?! Qu-em é você?!

– Admiro ver que você ainda pode falar dada a sua expressão, ou você por acaso tenha perdido a voz com a minha presença deslumbrante? Hehehe. – Sorriu ainda mais. Deu um salto e agarrou o rosto de morena. – Seus olhos são belos, mas os da mamãe são mais bonitos. – Apertou as bochechas dela. – Não se preocupe, não irei fazer nenhum mal a você pelo mesmo por enquanto. Você foi a terceira pior pessoa no caminho da mamãe e acredite o preço por pelo erro vai ser pago na hora certa, mas a primeira pessoa que irá pagar no momento que todos vocês me virem. Então, até lá, irei adorar quebrar a mentes de vocês, vai ser a minha diversão particular, claro, não terá graça para vocês e por quê? Porque é uma diversão só minha, talvez da mamãe e dos amigos dela, mas isso não é importante por enquanto. – O sorriso dela sumiu sem mais e em menos. – O seu pior erro foi ter começado com tudo isso, isso é tudo culpa sua! Não irei ignorar a presença de nenhum de vocês! Não mesmo! Eu não perdôo ninguém! – Voltou a sorrir um pouco e plantou um beijo na testa dela. As mãos que antes estavam em cada lado do rosto dela foram para o pescoço, mas sem apertar. – Quando eu começar pode ter certeza que só irei parar quando todos estiverem mortos ou só se mamãe mandar parar, mas como eu sei que isso não irá acontecer podem esperar o pior.

– Até parece que você vai conseguir alguma coisa, você não vai cumprir suas ameaças. Irei reconhece-la e quem vai se ferrar vai ser você e não nós! E sua mamãe e família não irão conseguir nada conosco! – Não soube de onde tirou forças para conseguir tirar as mãos dela do pescoço e empurra-la. Mas o pequeno sorriso não saia dos lábios da garota.

– Não duvide de mim e de ninguém da família, porque você não sabe nada sobre o futuro e muito menos sabe quem nós somos e o que fazemos. – Em uma velocidade impressionante a garota havia derrubado Hinata contra a porta fazendo-a bater a cabeça nela. Ela agarrou novamente o rosto da Hyuuga arranhando-as com as unhas. Seu olhar se tonou sombrio, o vermelho afiado a fazia tremer tanto por dentro quanto por fora. Sentou-se sobre a barriga dela e aproximou seus rostos. – Não compare minha família com vermes inúteis como vocês. Quem fez a burrada que arque com a sua burrice, não tente jogar a culpa em outro que eu sei que vocês vão querer fazer isso.

– Então, devo me sentir honrada? – Disse apesar da dor que estava sentindo na cabeça.

– Quem sabe? Eu não sei de nada. – A garota olhou para trás como se desse conta de algo, ou como se alguém a estivesse chamando, e rapidamente voltou a olhar para Hinata. – Nos vemos por aí. – Disse por fim e simplesmente sumiu.

Levantou-se cambaleando e abriu a porta do banheiro saído de lá atordoada.

Quem diabos era aquela menina?

***

– Querida, você tem certeza que quer continuar com isso? Nós podemos parar agora mesmo antes que a lua vermelha apareça. – Argumentou cauteloso enquanto colocava a mão no ombro dela.

– Não. Eu já a tive, ela merece, ela merece conhecer esse mundo que nada vale, ela merece saber de tudo, ela merece viver uma vida e o mais importante: ela merece ter sentimentos.

– Mesmo que isso signifique perder os seus?

– É um risco, um risco que estou disposta a correr pela a minha querida Krul. Por ela estou disposta a perder a minha humanidade ou o que resta dela. – Disse enquanto acariciava o pequeno rosto do bebê que estava em seus braços. Sorriu, ela é tão bonita.

– Tudo bem. – Suspirou. Não diria mais nada, aquilo era decisão da sua sobrinha e não iria recrutar mais. – Uma humanidade pela outra. – Chegou mais perto do embrulho nos braços da garota. – Bem-vinda a família Krul Haruno, eu espero que você seja uma boa menina.

– Ela vai ser tio, ela vai ser uma excelente criança.

***

– Hinata, tudo bem com você? Está estranha desde cedo. – Perguntou Neji observando a prima olhar para todos os lados preocupada como se esperasse que um fantasma aparecesse de repente.

– Está tudo muito bem, por que não estaria? – Indagou enquanto ainda observava cada canto da sala.

“Vai que aquela pentelha apareça agora…”

– Você está mentido! Caramba! Você está olhando como se um demônio fosse aparecer em qualquer momento.

– Ele não, mas talvez a cria dele apareça...

– Quê?

– Nada. – Quando Neji iria dizer mais alguma coisa Naruto desceu as escadas acompanhado de Ino.

A mãe de Naruto havia ligado e pediu para que eles fossem para a casa dela para uma recepção de família. Pelo que haviam entendido a prima do loiro chegaria a cidade depois de um longo tempo fora. Ninguém sabia o que ela tinha feito nesse tempo todo fora e muito menos do que trabalhava, bom, pelo menos Naruto não fazia a mínima ideia, e se Naruto não fazia ideia os outros com ele também não.

– Vamos?

– Por que está tão animado para ver uma pessoa que você praticamente odeia? – Perguntou Sasuke indo na frente.

– Porque quando minha mãe disse que ela viria escutei meu pai dizer que ela estava trabalhando como babá, eles não sabem ao certo se isso é verdade ou não, mas é melhor averiguar.

– E por que você se importa? Fala sério! Você odeia Karin, sempre odiou ela. – Disse Ino enquanto ajeitava o cabelo.

– Não perderia a oportunidade de rir da cara dela. Você sabe o quanto aquela maluca já ferrou comigo? Sempre! Ela sempre me ferrava e agora é hora de dar o troco. – Sorriu. – Talvez não seja hoje, mas algum dia ela vai ver.

Uzumaki Karin sempre fora a rival de Naruto dentro da família. Um vivia implicando com o outro. As brigas e disputas deles sempre acabavam com um dos dois se machucando, e o que mais saía ferido era o loiro por falta de atenção, em uma das vezes Naruto acabou quebrando o braço e Karin o dedo. A prima dele, sendo esperta, sempre dava um jeito de sair por cima.

Naruto a odeia por isso enquanto seus amigos não gostam dela pelo simples motivo dela sempre apoiar a Sakura, ou seja, nenhum deles suporta a ruiva e a vice-versa.

oOo

Ah, como ela gostava do um preto, preto é sempre a cor que expressava o que ela sentia por conta do tempo. O quão escuro é, o quão intenso é, o quão sombrio é, o quão discreto é, e, o mais importante, o quão poderoso é para esconder os segredos mais escuros que nem mesmo o tempo poderia dizer.

Encarou a katana de cabo preto cravada no chão por um bom tempo pensando no nada, pois era isso que sempre sentira, ou começou a sentir. A porta foi aberta e passou a observar a pessoa que passava por ela esperando a informação que sabia que ela tinha, ela sempre tinha as informações que procurava.

– O que você procura está mais perto do que imagina, minha senhora. – Respirou fundo quando a sobrancelha rosa levantou em um claro sinal que prosseguisse. – Mas teríamos que esperar o ciclo lunar. – Desceu seu olhar para a katana.

– O ciclo lunar...?

– Exatamente. – Voltou a encarar a figura de cabelos cor de rosa sentada em um poltrona de coro preto. – Já passamos pela lua vermelha ainda falta a lua azul e a super lua, que para a nossa sorte, que não irá demorar a acontecer.

Levantou-se da poltrona, seguiu em direção da katana a pegando e levantou para o alto. Seus olhos brilhando em um único desejo crescente: sangue.

– Ainda falta muito para que o nosso objetivo seja concluído, embora que uma pouca parte esteja pronta, mas até que seja concluída vamos de acordo com as regras deles. – Abaixou a lamina e pegou a bainha que estava em uma mesinha de centro perto dali, embainhou a katana e voltou a olhar para a pessoa de frente para si. – É só sabermos esperar.

oOo

Já fazia um bom tempo que estavam ali e nada da chegada da anfitriã da festa. Os pais do loiro não só chamaram a família, mas chamaram até outras famílias, ou seja, estava cheio de gente adulta e chata. Mas eles realmente ainda estavam lá só para ver a chegada de Karin mesmo e o que Naruto iria fazer.

Com todos reunidos na sala da residência Uzumaki todos aguardavam a chegada da sobrinha de Kushina.

Pouco tempo depois a porta é aberta e por ela passa uma ruiva de olhos vermelhos, a armação do óculo também vermelho, um vestido branco com flores azuis e aberto nas costas. Ela segurava uma mochila vermelha infantil na mão direita, sorriu quando uma mulher de cabelos também vermelhos foi ao seu encontro.

– Querida, como você está? – Perguntou enquanto a abraçava. – Faz tanto tempo que não lhe vejo. Vem vê-la Minato! – O loiro parecido com Naruto esse aproximou, depois dele mais gente veio ao encontro da ruiva para cumprimenta-la. Naruto se levantou de onde estava e foi falar com ela.

– Quando tempo, hein? – Sorriu e a abraçou. – Por onde andava?

– Por aí... – Respondeu desconfiada.

– Certo. E essa mochila infantil? Virou criança agora? – Riu discretamente. Sua pergunta deixou Karin de cenho franzindo por um tempo e logo ela se voltou para a porta atrás de si.

– Está fazendo o que escondida? Saia daí ninguém vai te comer viva não! – Se virou para Kushina. – Tia eu espero que não tenha problema.

– Problema?

– Não sei se a senhora sabe, mas eu trabalho como babá e eu trouxe a menina que tomo de conta, a patroa disse para traze-la porque ela estava ocupada demais para ficar com ela no momento, mas ela disse que ia vir busca-la logo. – Levantou a mochila. – É por isso que estou com essa coisa aqui.

– Tudo bem, não tem problema nenhum, mas onde está a garota? – Perguntou olhando em volta.

– Escondida. – Reclamou. – É sempre a mesma coisa, não é? Não importa que lugar seja você simplesmente se esconde das pessoas e dos lugares novos, mas só não faça o que você fez em Londres! – Falou um pouco mais alto. – Daquela vez tivemos que prestar contas com a polícia e depois ainda tive que aguentar o olhar mortal que sua mãe deu em direção a nós duas! Pare de frescura e saia daí, agora.

Pouco tempo uma criança de uns aproximados sete anos entrou pela porta correndo e agarrou a cintura da ruiva. Parte dos cabelos amarrados em marias chiquinhas enquanto o resto está solto, o vestido preto até as coxas com poucos babados brancos e botas abaixo do joelho também preto.

Aquela menina é bastante família a Hinata, é a mesma garota que quase lhe atacou na casa de seu primo e a mesma com que teve aquele sonho. Mas como era possível? Essa garota não era fruto da sua imaginação? Ela é mesmo real? Se ela é real que dizer que as ameaças também são reais!

A Hyuuga ficou um bom tempo encarando a garota que se escondia atrás de Karin envergonhada que somente despertou quando Ino lhe deu um beliscão a trazendo de volta para a realidade. Olhou para Ino e voltou a olhar para a cena a sua frente. Tinha que manter a calma, a fedelha não tentaria nada com aquele monte de gente na sua frente não? Ou tentaria? Não, ela não é tão idiota em no ponto fazer alguma besteira, não é?!

Respirou fundo, tinha que se acalmar ou alguém notaria seu desconforto.

A garota de cabelos rosa, depois de uma pequena apresentação, se soltou mais e corria de um lado para o outro brincando sozinha já que só havia ela de criança ali, os adultos tentavam não a derrubar no chão, pois ela não parava em um canto. Principalmente quando Karin tirou da mochila um coelho de pelúcia muito estranho e foi aí que ela não parou mesmo. Ele era cinza escuro, as pontas das mãos, a parte da frente das orelhas e rosto eram brancos, na boca, um sorriso costurado e no lugar de olhos era dois círculos pretos. Aquilo é, de fato, o coelho de pelúcia mais feio da história! E para completar o nome da coisa é Sr. Sem Cabeça.

Ino entrou no banheiro cansada da festa e das pessoas nela. Pessoas que não sabiam apreciar a verdadeira beleza dela. Bem, já que eles não enxergavam uma beleza maravilhosa como a dela nada podia fazer, certo? Quando abriu a porta viu a garota, já esquecera do nome, que estava correndo pela casa. Ignorou a presença da menina seguindo para a frente do espelho, abriu a bolsa tirando o estojo de maquiagem e começou a retoca-la.

Quando já estava fechando a bolsa ouviu a porta ser aberta e a voz da garota também.

– Sua vaidade é tão deplorável. Será divertido quando eu rasgar seu rosto todo e deixar ele todo horrível. – A porta fechou lentamente. A Yamanaka encarou a porta fechada aturdida, aquela fedelha disse aquilo mesmo ou era coisa da sua cabeça? Bom, ouvindo coisas ela não estava e muito menos maluca, então aquela garotinha havia dito isso mesmo? Ah, mas ela iria ver o que é respeitar os mais velhos e não ficar dizendo coisas esquisitas! Decidida largou a bolsa de qualquer jeito na pia e foi atrás da pentelha cor de rosa.

Procurou por todo canto e só a encontrou na sala junto aos outros, desceu as escadas e quando ia chegar perto alguém bateu na porta e Karin abriu para as duas últimas pessoas que ela queria ver naquele dia.

Hotaru Walker e Sakura Haruno.

Eles atravessaram a porta chamando toda a atenção. O tempo parecia que tinha parado. Os olhares de espanto eram bastante evidentes, o que deixava a cena meio estranha. A ruiva sorriu.

– Pensei que iria mandar o motorista vir busca-la. – Se virou para o loiro ao lado dela. – É bom vê-lo novamente, senhor.

– Eu já lhe disse para não me chamar de senhor, me sinto um velho. E Sakura pode ser o que é, mas ela jamais esqueceria a princesinha dela, não é mesmo Sakura?

– É, por aí. – Revirou os olhos. – Venha aqui Krul. – Chamou a garota que estava ao lado de Fugaku.

– Certo! – Se virou para o Uchiha. – Foi bom conversar com você senhor Uchiha. – Correu na direção de Sakura e a abraçou.

– Quanto tempo, hein? Projeto de pirralha. – Hotaru acariciou a cabeça dela.

– Faz tempo muito mesmo, tio.

– Vamos deixar dessa coisa melosa? – Resmungou. – Vamos para casa, certo?

– Claro, mamãe.


Notas Finais


O que será que Hinata fez para deixar a Krul tão furiosa? E o que Naruto pretende fazer com Karin? Quem será o primeiro alvo? O que será que Sakura espera conseguir?
Não percam o próximo capítulo da nossa novela da noite durante meia noite(?)

Até o próximo \o/


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