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História Cortez Hotel - Justin's History


Escrita por: Gomorrah

Notas do Autor


Hello!!

Eu escrevi esse cap faz uma semana,e todo dia eu falava pra mim mesma "Vai postar aquele capítulo"
E nada,parece meu corpo não gosta de trabalhar junto com o meu cérebro kkk

Esse é um capítulo importante para a continuação da história,recomendo vocês lerem com atenção,porque futuramente podem haver outros cap que tenham certa ligação com este... *soltei e saí correndo*

Enfim, como de costume o cap tá compridinho(ai que orgulho de myself) e é na mesma pegada dos cap anteriores.

Boa leitura!

Capítulo 4 - Justin's History


Fanfic / Fanfiction Cortez Hotel - Justin's History

 

-SAÍ DAQUI, JUSTIN! –Lauren deu um tapa na mão do rapaz, e o olhou com seus olhos, agora, totalmente vermelhos.

-Não acredito... –Recuou alguns passos. –O q...

-CAI FORA, AGORA!

 

-Eu não vou! –Justin rebateu firme. –Foi aquela policial medíocre, não foi? O que ela fez?

A Condessa se aproximou dele em passos largos e rápidos, e ao chegar perto dele, o agarrou pela gola de sua camisa.

-Não foi o que ela fez... Foi o que eu fiz! –Ela disse entredentes, sua sede por sangue ainda era imensa, ela atacaria Justin, se ele não fosse seu escolhido.

Justin se soltou dos braços de Lauren, e a empurrou até a cama, sentando-a na mesma.

-Como assim, o que você fez? –Ele se ajoelhou á frente dela, e perguntou, olhando-a nos olhos.

Lauren respirou fundo, passando as mãos em seus longos cabelos, e logo contou o que aconteceu para Justin.

 

[...]

 

-COMO ASSIM VOCÊ TRANSOU COM ELA? –Justin perguntou exaltado.

-Abaixa esse tom de voz comigo, seu incompetente! –Lauren disse firme, dando um tapa no rosto do rapaz. –Simplesmente aconteceu, quando o assunto é prazer, você não deve se fazer de difícil!

-Por quê você simplesmente não matou ela logo? –Justin retrucou, colocando a mão por cima do local do tapa.

-Algo diz que eu não devo...

-Não acredito... –Justin soltou um riso sarcástico. –Vai proteger uma humana?

-Não estou protegendo ninguém Bieber, apenas deixando de matar. –Lauren disse, já com o seu tom de voz calmo, como de costume.

-Você nunca fez isso antes... –Justin tentava buscar palavras, mas nada parecia ser coerente para discutir com a Condessa. –Não vai me dizer que está apaixonada...

Lauren se levantou e ficou frente á frente com Justin, olhando fixamente em seus olhos.

-Não ouse dizer uma coisa dessas novamente... –Resmungou com a mandíbula travada. –Agora limpe esta bagunça, eu preciso pegar um ar!

Foram as últimas palavras de Lauren antes de sair do quarto, batendo a porta.

Justin soltou um grito frustrado, se jogou sobre a cama e começou á socar os macios travesseiros que estavam sobre a mesma. Depois de ser transformado em vampiro, Justin passou á odiar humanos. Bem, ele nunca foi muito chegado, nem quando era um deles.

 

 

Justin POV’S

 

Flashback On

Quarta-feira de 1997

 

“Cheguei no hotel em qual estava hospedado e subi direto para o andar do meu quarto. Andei pelo extenso corredor, escutando uma playlist de rap em meus fones como de costume, até que vejo uma criança passando correndo pelo final do corredor.

“Desde quando este hotel hospeda famílias?” –Pensei comigo mesmo.

Tirei os fones e passei direto pelo meu quarto, indo até onde vi a criança passando. Ao chegar olhei para a direção em qual ela correu, mas ao invés de mais corredor, tinha apenas uma parede com uma porta escrita “Em manutenção”

Naquele momento, achei que o efeito da droga que tinha usado mais cedo ainda não tinha passado. Balancei minha cabeça negativamente e dei meia volta indo até meu quarto, destranquei a porta e logo entrei, joguei a mochila que estava em minhas costas no canto, fechei a porta e fui até a cozinha abrindo a geladeira e pegando uma garrafa de cerveja, abri a mesma no balcão mesmo, já que não estava disposto á procurar o abridor.

Fui andando até minha cama, e do nada minha vista foi se apagando, um breu tomou conta de minha visão, eu caí sobre o chão gélido, e já não sentia mais controle sobre meu corpo, e a única coisa que se passava pela minha cabeça naquele momento, era “Porra, fui dopado”

 

[...]

 

Acordei com um forte vento batendo sobre meu rosto, os sons de exaustores eram presentes no local, mas eu não enxergava nada, tinha um saco amarrado em minha cabeça, o que já estava dificultando minha respiração. Tentei me mexer e percebi que estava amarrado em uma fraca cadeira de madeira, meu coração estava batendo acelerado, eu não sabia onde estava, com quem estava, e muito menos o porquê de estar ali. Estava quase me jogando no chão, até que escuto passos se aproximando.

O saco foi tirado de minha cabeça, e finalmente pude ver que estava em uma fábrica antiga, a fraca luz que iluminava o local estava piscando, e a minha vontade naquele momento era sair correndo. Demorei um pouco pra raciocinar, mas o homem que estava á minha frente era Henrique, o cara cujo eu costumo pegar minhas drogas na maioria das vezes. Ele estava usando seu típico moletom azul marinho, calça jeans escura, uma bota preta e aquele penteado com o cabelo comprido todo jogado para o lado, qual eu particularmente acho ridículo. Ele costuma usar uma touca e óculos escuros para não ser identificado, mas fora das ruas de trabalho, ele gosta de bancar o gostosão.

-Cadê o dinheiro, Justin? –Ele perguntou com aquele sotaque latino, segurando em meu rosto com força.

-Eu já disse que quando desse eu te pagaria! –Respondi ainda calmo, eu posso até ser um drogado, mas sei que é melhor evitar confusões com um traficante.

-Disse isso na semana passada e eu fui besta de acreditar em sua mentira... –Ele tirou sua mão de meu rosto e se afastou. –Seu tempo acabou, eu quero minha grana AGORA! –Ele gritou a última parte, fazendo com que sua voz ecoasse por toda a fábrica.

-Eu sou pobre, não consigo arrumar um emprego, não tenho familiares pra quem pedir grana emprestada, estou endividado até os dentes e te avisei que demoro pra conseguir dinheiro... –Falei tudo em um fôlego só. –Porra Henrique, me dá mais um tempo.

-Eu já te dei tempo demais, Bieber! –Ele fala enquanto se vira e ascende um cigarro. –Se você tem uma dívida comigo, eu acabo tendo dívidas com os meus fornecedores, então vê se não fode!

-E da onde você acha que eu vou conseguir dinheiro agora? –Perguntei arqueando uma sobrancelha.

-SE VIRE! –Virou em minha direção novamente e me olhou irritado. –Roube um banco, assalte a bolsa de uma idosa, mate uma prostituta, roube um carro estacionado, ou até mesmo que pegue o dinheiro daquela porra de hotel em qual você vive! –Ele cuspiu suas palavras, mas ao ouvir a última parte, não pude deixar de rir.

-ESTÁ RINDO DO QUÊ? –Gritou exaltado.

-Se eu vivo naquele lugar, significa que é barato o suficiente pra alguém com apenas 5 dólares no bolso por dia conseguir se hospedar... Eles são tão pobres quanto eu, Henrique!

-Caralho... –Ele dá uma forte tragada no cigarro e massageia suas têmporas com a outra mão. –Já chega... –ele fala baixo e anda em direção á uma mesa que estava um pouco afastada da cadeira em que eu estava preso. Ao tirar o pano que estava por cima da mesma, tive a visão de algumas armas brancas e outras armas de fogo.

 -Vai fazer o quê com isso? Me matar? –Perguntei sádico.

-Não... –Ele voltou até á minha frente, recarregando o pente da arma. –Irei fazer pior! –Levantou a arma devagar e mirou em meu joelho.

-Henrique, abaixa essa arma... Vamos fazer um novo acordo, cara! –Falei, fingindo desespero. Eu tinha planos pra minha vida, e ser morto por um traficante de merda não estava incluso, então tive uma ideia genial.

-Certo, vamos negociar... Você tem o dinheiro até amanhã? –Ele perguntou enquanto brincava com a arma em suas mãos.

-E-eu dou um jeito, te juro... –Engoli em seco. –Estarei com o seu dinheiro até amanhã, ou caso contrário você pode me matar!

-Não vá pensando que vai passar batido... Você tem sorte que é um comprador fiel e eu vou com a sua cara! –Respondeu e me soltou daquela cadeira.

-Beleza, entendi... –Me levantei e passei minhas mãos em volta de meus pulsos, para ver se amenizava aquela dor agoniante.

-É seu último prazo, caso contrário é sua morte! –Disse ele, fazendo um gesto com as mãos.

-Certo... –Olhei em seus olhos e fechei minhas mãos em punhos. –Ou a sua! –Acertei um soco em seu nariz, fazendo com que o impacto de minha mão em seu rosto, fizesse-o cair ao chão.

Um tiro foi disparado perto de meu pé, um centímetro á menos e eu teria me dado mal. Ele me olhou com fúria, já se preparando para atirar, mas em um ato rápido, dei um forte chute em sua mão, derrubando a arma no chão, ele grunhiu de dor e eu rapidamente tratei de pegar a CZ-75B e preparar o gatilho para atirar. Henrique começou á rir, e logo tentou se levantar, mas eu empurrei de volta ao chão com meu pé.

-Vá em frente Bieber, você não passa de um covarde, não tem coragem para atirar em alguém, não tem coragem de machucar ninguém... Atira em mim que quero ver com quem vai conseguir seus bagulhos... –Ele disse entre aquela risada de insano dele, isso é tão clichê, por quê esses caras riem assim?.

-Cala a porra da boca, sua voz sempre me irritou... Eu nunca gostei de latinos, só aguentei você porque sua droga é da boa! –Cortei ele, agora mirando em sua cabeça.

-Você não tem coragem... Seu inú... –Nem deixei ele terminar de falar e disparei, sem dó, sem piedade, á sangue frio.

Foi a melhor sensação que senti em minha vida. Ver a bala atravessando a cabeça daquele filho da puta me deu a liberdade que não tive desde que era apenas uma criança, quando costumava correr pelo quintal de casa e cair na grama, ralar o joelho e depois me levantar e voltar á correr, como se não houvesse amanhã.

Então é assim que nos sentimos ao matar uma pessoa...

Eu gostei!

 

 

 

[...]

 

4 Semanas depois:

 

-NÃO, PELO AMOR DE DEUS, POR FAVOR, NÃO FAZ IS... –Mais um tiro, uma bala á menos, uma pessoa á menos, mas o prazer só aumenta.

Foi a quinta pessoa que matei em uma semana, este vício está me predominando, matar pessoas é mais prazeroso do que injetar droga nas veias. Muitos diriam que eu me tornei um psicopata, mas eu discordo!

Eu apenas estou limpando o mundo, mato drogados, desabrigados, pedófilos, criminosos procurados, assaltantes pivetes que não têm futuro.

-Drew, vamos embora antes que os tiras cheguem... –Shawn, o meu mais novo parceiro de crimes disse enquanto tentava me puxar pelo braço.

-SAI DAQUI, MENDES! –O repreendi, assustando-o. Ele parece uma bichinha, nunca mata ninguém, só quer ficar de fora dos negócios.

-Caralho Justin... –Bufou frustrado. –Fica ai então, eu tô indo embora! –Disse dando as costas e andando pra fora do beco.

-PODE IR, EU NÃO PRECISO DE VOCÊ, EU SOU UM DEUS!!! EU DECIDO QUEM VIVE E QUEM MORRE... E É MELHOR CORRER, SENÃO EU MATO VOCÊ TAMBÉM. –Gritei alto o suficiente, para que ele pudesse escutar de onde quer que esteja.

-Você não passa de mais um moleque fútil, não ouse se comparar com um Deus... –Ouvi uma voz rouca e feminina, vinda do fundo do beco.

Me virei instantaneamente em direção á voz, e tive a visão de uma mulher... Gostosa pra porra! Algumas mechas de seus cabelos negros e cumpridos estavam jogados á frente de seus ombros, ela usava uma regata fina preta, jaqueta azul escura, calça de couro e um enorme salto, subi meu olhar e puta que pariu, que boca atraente, e aqueles olhos... Meu Deus...

-O que a madame faz em um beco escuro á uma hora dessas? –Perguntei com um tom malicioso, me aproximando dela.

-Por favor, não chegue perto de mim! –Ele disse, levantando sua mão e indicando pra que eu parasse de andar.

-Mas por quê não? –Arqueei uma sobrancelha e sorri de canto, fazendo com que ela revirasse os olhos.

-Você me dá nojo! –Ela cuspiu as palavras, e não sei se eu estava muito sensível ou muito bêbado, mas ela falando aquilo me atingiu de alguma maneira.

-Então cai fora daqui, vagabunda! Esse espaço não é pra você... –Respondi seco, agora sem sorriso em meu rosto.

-Isso não é espaço pra VOCÊ, seu fracassado! –Ela se aproximou, tirando as mãos do bolso.

Eu pude perceber que uma de suas mãos estava coberta por algo prata, mas não consegui identificar o que era. Ela me olhou de baixo á cima, e quando seu olhar se encontrou com o meu, eu estremeci, mas não de tesão, e sim de medo.

-Não sou fracassado, e recomendo que fale direito comigo, ou eu mato a senhorita também! –Falei e ela balançou a cabeça negativamente.

-Você é tão estúpido em achar que pode matar quem quiser e quando quiser... Não sei porquê, mas algo me diz que é você! –Ela disse, mantendo o tom de voz que me fez arrepiar.

-Que sou eu o quê? –Pergunto, realmente confuso.

-Que você é o escolhido! –Ela disse e nem tive tempo pra dizer alguma coisa.

Ela levantou sua mão e cravou suas unhas em meu pescoço, arranhando o mesmo com força. Eu levantei a arma para poder atirar nela, mas ela foi mais rápida e deu um tapa na arma, fazendo com que a mesma fosse parar longe.

-O-o que você tá fazendo sua doida? –Perguntei com o resto de forças que tinha pra falar, e em menos de segundos senti meu corpo inteiro fraquejar. Eu havia perdido muito sangue.

Após eu cair ao chão, ela se ajoelhou ao meu lado, levantou meus corpo pela gola de minha camiseta, e então mordeu meu pescoço, mas não foi uma mordida normal... Foi... Como se eu estivesse sendo mordido por um lobo, ou até mesmo um tigre. Havia presas ali.

-Seja bem vindo ao seu novo mundo! –Foi a última coisa que conseguir ouvir, antes de cair no chão novamente, e desta vez, apagado.

 

 

3 ano depois.

 

Eu havia me tornado um irmão mais novo para Lauren, ela me protegia e me dava conselhos, me ensinou como conquistar as pessoas para que se tornem minhas presas.

Afinal de contas, é muito mais fácil uma pessoa ir com você até algum lugar por conta própria, do que você ter que sequestrá-la e arrastar o corpo até onde vai acontecer o “abate”.

Ela quer que eu á considere como irmã mais velha, mas é impossível, eu a vejo como minha superior, ela me salvou quando eu já havia perdido as esperanças, ela me banca, me aconselha, me ajuda, me escuta e tudo o que eu preciso fazer é obdece-la... E com o passar do tempo, percebi que a coisa que ela mais gosta além de whisky com 3 pedras de gelo, é de dominar!”

Flashback off.

 

Respirei fundo e contei até dez, em uma tentativa de me acalmar. Bem, se Lauren diz que não deve matar aquela latina, quem sou eu para discordar, mas só quero ver aonde isso vai dar.

 

 

Camila POV’S

 

Cheguei no quarto e entrei rapidamente, batendo a porta logo em seguida. Eu ainda estava muito confusa com o que havia acontecido, e estou me sentindo muito estúpida por ter deixado aquilo acontecer.

-Ei ei, não quebra a porta madame! –Harry disse, me tirando de meus desvaneios.

-Desculpe, eu... Só estou um tanto quanto atormentada agora. –Falei, passando as mãos no cabelo.

-Ué, aconteceu alguma coisa? –Perguntou e se sentou na cama.

-Eu fui besta o suficiente, pra acabar transando com... Com aquela c... –nem terminei de falar e ouvi um grito fino vindo de Harry.

-Eu sabia que sua sapatão interior não iria decepcionar!! –Falou rindo.

-Harry... –Resmunguei.

-Mas e ai? Ela é boa no que faz? –Ele perguntou realmente interessado e se levantou, indo até a cozinha e enchendo duas xícaras com um pouco de café.

-Até demais... –Pensei alto e recebi um olhar malicioso de Harry. –Quer dizer... Sim, dá pro gasto! –Pego a xícara de café e dou um gole no mesmo.
 

-Então o que aconteceu que você voltou assim nervosa? –Ele perguntou e também deu um gole em seu café.

-Ela... Ela me expulsou de lá logo depois de me usar e ainda por cima ficou com a minha calcinha! –Falei tudo em um fôlego só, já voltando á ficar irritada.

-Epaa! Calma ae... –Ele me interrompe e me olha assustado. –Que vadia! Te come e joga fora.

-Não tá ajudando, Harry! –Termino de beber todo o café em um gole só e vou direto para o banheiro.

-Desculpa, mas... Isso é um absurdo! –Ele fala rindo, e eu não respondo, apenas fecho a porta com força.

-E você acha que eu não sei?! –Grito de dentro do banheiro.

 

[...]

 

Depois de tomar um banho quente para acalmar os músculos, estava agora de frente para o painel de madeira, tentando achar alguma conexão das coisas que a Condessa havia falado, com as informações que eu já tinha, mas nada fazia um sentido lógico.
 

-Eu não entendo... –Falo entre um suspiro pesado.

-Não entende o quê? –Harry perguntou se aproximando.

-Nada faz sentido, se Cortez, o dono do hotel que matava as pessoas, como que elas continuam desaparecendo? –Cruzo os braços.

-O que você acha de irmos explorar mais um pouco este hotel? –Harry sugeriu e eu logo concordei com a cabeça.

Pegamos tudo que seria necessário, armas, lanternas, celulares, munição, e etc... Eu apenas coloquei uma calça, uma bota marrom e um moletom antes de abandonar o quarto, sendo acompanhada por Harry.

-Eu vou pela esquerda, e você pela direita, certo? Qualquer coisa ligamos um pro outro! –Ele disse.

-Certo... –Demos um “high five” e logo cada um seguiu em sua direção.

Eu fui passando por todas as portas fazendo o mínimo de barulho possível, apenas pra ver se tinha sinal de algum som suspeito vindo de dentro de um dos quartos, mas... Nada.

-Já vi que vai ser uma longa noite! –Bufei, e voltei á caminhar pelos corredores.

Corredores, portas, tapetes, janelas, todos iguais, as únicas coisas que mudava eram os números, eu já estava quase ficando doida, quando encontrei um despachador de lixo, no final do corredor em qual estava caminhando ao lado de uma máquina de gelo. Andei em passos lentos até o mesmo e parecia que quanto mais eu me aproximava, mais pesado o clima ia ficando. Ao chegar em frente á ele, o abri devagar, e olhei dentro do mesmo, estava tão escuro que não conseguia ver absolutamente nada, apenas um breu.

Senti algo empurrando meu corpo, e acabei caiando dentro do despachador. Comecei á gritar desesperadamente, enquanto descia pelo tubo, com medo de aonde aquilo ia dar, tentei me segurar várias vezes, mas minhas mãos e pés acabavam escorregando.

Caí sobre uma superfície dura e desconfortável, foi uma queda horrível, acabei torcendo um pé, o que estava me fazendo gritar de dor. Peguei meu celular e tentei ligar para o Harry, mas estava sem sinal. Gritei frustrada e me levantei com uma imensa dificuldade, por conta do meu pé machucado, e ainda acabei escorrendo sobre sei lá o quê.

Rapidamente peguei minha lanterna e liguei a mesma, mirando a luz pra baixo pra ver em que estava pisando, e no mesmo instante meu coração gelou.

Era uma imensa pilha de corpos, ossos, e órgãos, todos já apodrecendo. Sai dali de cima em um pulo e fui para um canto, mas parece que os corpos estavam por todos os lados. Eu nunca tinha me sentido tão mal em toda minha vida, aquela imagem era traumatizante, eu estava me sentindo no inferno.

-SOCORROOO!! –Gritei o mais alto possível, sentindo minha garganta arder.

Aquilo só podia ser um pesadelo, então era assim que eu iria morrer? Dentro de um despachador de lixo, junto com vários corpos necrosados?

Não, eu não aceito. Olhei por todo o local, mas a única saída que tinha era pelo mesmo tubo por onde caí. Droga, eu não acredito...

Estou presa!


Notas Finais


Espero que tenham gostado minhas queridas, beijão de purpurina pra quem quiser,
Até mais!


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