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História Countrified - Knowing


Escrita por: palvina

Notas do Autor


Olá, mais um capítulo para vocês, espero que gostem e obrigada pelos favoritos e comentários :)
• Irão notar palavras diferentes no decorrer da história, até mesmo, erradas, e isso será devido ao sotaque caipira, já que os personagens são do interior. Tenham uma boa leitura!!

Capítulo 2 - Knowing


Fanfic / Fanfiction Countrified - Knowing

 

Aqueles olhos azuis eram hipnotizantes. Aquele sorriso alegre e contagiante — sem nenhum grande motivo aparente —, era contagioso. A garota de cabelos assanhados e dourados por conta dos raios solares corria e girava pelos campos de capim e rosas, os mesmos batiam quase na altura de seus joelhos, por isso ela possuía o vestido amarelo com tons alaranjados em suas mãos. Ele havia notado que ela estava de pés descalços, o que o fez levantar um questionamento se por ali não haviam espinhos ou algo que furasse ou incomodasse os seus pés totalmente desprotegidos.

Parecia ser errado ele estar com seus olhos sobre ela, uma vez que seus pensamentos eram tão inapropriados. No entanto, ele estava completamente hipnotizado. Justin estava totalmente intrigado com tamanha beleza, mas, principalmente, com a pureza que aquela garota exalava.

Justin não era velho, ele tinha apenas vinte e um anos, entretanto, vivia cansado e cheio de tudo, mal humorado e sério demais, ele se parecia bem com alguém na casa de seus oitenta anos. Esse era o fardo que ele carregava por ser filho único e herdeiro de uma empresa internacional, mas aquela garota tinha algo de diferente, especial até, ele havia se sentido mais leve apenas por observá-la.

Ele estava sobrecarregado com tudo, era muita pressão para alguém tão jovem como ele. Toda a rotina, durante todos os dias, o estava sufocando, deixando-o louco e ainda mais mal humorado do que o costume, e por essa razão tomou a decisão — fora forçado por seu amigo — de passar algumas semanas de férias no interior do estado, na casa de seus avós, contudo, sua atenção não estava presa em seus avós naquele momento, mas sim na garota que percorria aqueles campos sem nenhuma preocupação — e ela ao menos parecia carregar alguma.

— Quem é ela?

Ele estava com essa pergunta na sua cabeça desde o momento em que seus olhos se colocara sobre ela, e sabia que teria que fazê-la, uma hora ou outra.

Diane, sua avó, sorriu docemente, balançando a sua cabeça em afirmação. Ela já havia notado o olhar do neto sobre Marisol e não o condenava por tal ato, afinal, Marisol era linda como uma boneca feita pelas mãos mais habilidosas.

— Ah, sim! — Soltou um riso maroto. — Aquela ‘aculá é a Marisol. — Sorriu. — Ela 'tá ‘pru aqui por demais, meu ‘fi.

O sotaque de sua avó era carregado, diferente e um tanto engraçado. Ele agora se perguntava se com Marisol era a mesma coisa.

— Marisol, minha fia, 'se aprochegue, quero que 'ocê ‘cunheça meu netinho!

Diane gritou, fazendo Justin abrir um sorriso pela maneira que ela falava. Era bom estar longe de toda aquela formalidade da empresa e da falsidade e interesse da maioria das pessoas com ele por ele ser quem era.

Marisol havia parado de correr e girar pelo campo, e ao encarar Diane sorrindo e com seu braço estendido, chamando-a, ela abriu um sorriso ainda maior, e segurou mais alto seu vestido com suas mãos, e começou a correr na direção do terraço da casa, onde eles estavam.

 Marisol possuía o hábito de se perder em seus pensamentos. Esse era um hábito que o seu pai odiava, entretanto, ela adorava. Em sua cabeça, ela podia ser qualquer coisa e fazer qualquer coisa, e principalmente, estar em outro lugar que não fosse Lake Village.

— Me desculpe, dona Diane, estava tão distraída que se quer notei que estavam aqui.

A voz doce e completamente formal da garota havia pego Justin de surpresa. Ele esperava um sotaque carregado como o de sua avó e um monte de palavras incorretas, no entanto, tudo o que ele pôde perceber era que a garota possuía um vocabulário farto de palavras corretas e frases completamente formais. Ela falava tão bem quanto ele e ele se perguntava a razão disso.

Marisol possuía algumas gotículas de suor em sua testa por estar correndo e rodopiando nesse sol nada gentil. Suas bochechas estavam avermelhadas e de algum modo aquilo entrava em contraste com seus olhos incrivelmente azuis e também com seus lábios carnudos e rosados. Ele também havia notado a presença algumas sardas espalhadas em suas bochechas e nariz.

Justin estava começando a pensar que nunca se cansaria de olhar para ela. Era como se a cada segundo, alguma coisa interessante surgisse nela, prendendo o seu olhar sobre ela.

— 'Mais ocê pode cuidar em esquecer o dona, menina. — Diane advertiu, a fazendo rir baixinho e assentir com sua cabeça. — 'Ocê sabe que 'num precisa desse 'infeite todo 'cum eu!

As mãos do loiro estavam começando a suar e ele sabia que era por conta do nervosismo que estava sentindo, mas a pergunta que não queria calar em sua mente era: Porque? Ela era apenas mais uma garota, certo?

— Olá!

Marisol disse gentil como havia sido desde o momento que parou ali. Justin sorriu nervoso, mas conseguiu falar alguma coisa sem transparecer isso, ou ele esperava que tivesse sido assim.

— Oi, Marisol.

Ela riu e estendeu sua mão até ele. 

''Droga!''  Ele pensou.

Sua mão estava suada e ele não queria que ela percebesse isso, mas também não queria deixar a mão dela no ar sem a sua. Então, disfarçadamente, ele passou sua mão por sua calça jeans, e logo a levou para junto da dela, apertando-a em um cumprimento.

— Me desculpa. — Ela riu. — Mas eu ainda não sei o seu nome. — Ela soltou sua mão da dele e instantaneamente Justin quis refazer o ato, mas, obviamente, não faria.

— Justin. — A respondeu. Ele já não se senti mais tão nervoso, o que era algo bom.

— Justin. — Ela disse seu nome mais uma vez, como se tivesse guardando-o na memória, e em seguida, ela sorriu largo para ele, e foi impossível ele não sorrir junto. — Não irei mais esquecer. — Balançou sua cabeça de maneira firme, dando mais entonação a sua frase.

'' Me certificarei de que não se esqueça. '' 

O seu subconsciente falou assim que a frase de Marisol foi dita e ele respirou fundo para tentar não ouvir seus pensamentos impuros com ela. O que aquela garotinha tinha de tão especial para fazê-lo ficar daquele modo?

Diane apenas assistia tudo com um sorriso nos lábios. Era como se eles tivessem esquecido de sua presença ali, e estivesse apenas os dois numa conversa interessante.

— 'Pruquê ocê num vai mostrar um pouco da fazenda pro meu neto, querida?

Diane disse, fazendo-o os dois notarem que ela ainda estava ali. Justin sorriu minimamente, baixando sua cabeça.

— É o tempo que eu preparo um 'rango 'pá 'nois e 'ocê 'tá mais 'duque convidada.

Deu a ideia, tocando no ombro da loira que sorriu largo, balançando sua cabeça rapidamente. Era como se Diane tivesse lhe dado a notícia de que ela havia ganhado na loteria ou algo assim. Justin não entendia tamanho entusiasmo, no entanto, não podia negar a sua felicidade por ela estar feliz em sair com ele.

Sair com ele. Ele quis rir de seu pensamento entusiasmado de adolescente.

— Claro!

Ela respondeu mesmo não precisando mais de uma palavra afirmativa sobre o pequeno passeio, uma vez que todo o seu corpo mostrou o entusiasmo necessário sobre a sua resposta.

Marisol estava cem por cento animada com a ideia de mostrar a fazenda para Justin, e ele, curiosamente, não estava nem um pouco interessado na fazenda, apenas nela.

— Vem, Justin!

Ela disse, coberta de felicidade, segurando na mão do maior em seguida e o puxando para fora da pequena varanda da casa de Diane.

Sentir o seu toque novamente foi gostoso e ela ainda tinha sua mão sobre a dele enquanto ele corria como um bobo ao lado de Marisol. Ele ao menos sabia quando havia sido a última vez que correu de verdade. — Sem ser sobre uma esteira de academia, é claro. Contudo, aquele toque dela o fazia querer sentir mais e mais.

— Para onde quer que eu te leve? Quer dizer, o que você quer conhecer primeiro?

Ela disse eufórica, entre suspiros pela sua respiração estar descompensada por conta da corrida que eles haviam dado. A mão da loira já não estava mais sobre a sua, e ele sentiu falta do conforto e do calor que ela havia lhe proporcionado durante o pequeno intervalo de tempo que havia passado junta da sua.

— Na verdade, eu não faço ideia. — Riu fraco, tentando controlar a sua respiração falha. — Eu não conheço nada por aqui.

— Quer dizer que nunca veio aqui antes? — Perguntou o encarando por alguns segundos, assistindo o loiro negar com sua cabeça.

— Não. Por isso deixo que você me mostre o que acha de mais interessante por aqui.

Ele a respondeu, fazendo-a sorrir com seus lábios comprimidos e em seguida o responder: — Eu gosto bastante da cachoeira, mas acho que não podemos ir lá agora já que o almoço é em poucas horas, então talvez eu o leve para o meu lugar preferido no mundo todo!

Ela disse sorridente. O seu entusiasmo era tanto que Justin achava que ela o levaria para a Disney ou algo assim.

— Então podemos ir ao seu lugar favorito agora, e mais tarde, após o almoço, podemos ir até a cachoeira. O que acha?

Ele deu a ideia e a garota assentiu várias vezes. Justin sorriu com aquilo. Era bom ver alguém tão feliz com pequenas coisas, ainda mais demonstrando tamanha felicidade de forma verdadeira.

— Isso. Brilhante!

Marisol disse, voltando a segurar na mão do loiro enquanto começava a correr de novo com ele ao seu lado.

Aquele simples gesto poderia se tornar um problema para o pai de Marisol se ele visse tamanha intimidade da filha com Justin, principalmente se ele soubesse que o loiro era da cidade grande. Por alguma razão, McKaley odiava pessoas da cidade grande. Ele era o completo oposto de Marisol, que era absolutamente encantada por tudo da cidade grande.

Em Lake Village, segundo Marisol, não havia nada de futuro para a oferecer. Ela gostaria de sentir a loucura que era estar em uma cidade grande e, claro, trabalhar com algo literário. Ela ainda não sabia o que, mas amava livros, amava ler e era apaixonada por aprender coisas novas, e tudo isso, graças a sua mãe. Ela não tinha muitas memórias da mesma, já que havia perdido sua mãe quando era uma criança, mas ela ouvia as histórias que lhe contavam sobre ela e a sua paixão por livros e por ensinar aos outros.

Ela era a mais avançada em sua classe e já havia sido adiantada de ano uma vez, e ela poderia facilmente ser adiantada novamente. Marisol tinha o hábito de ler livros de qualquer gênero e por isso o seu nome estava pendurado na biblioteca de sua pequena escola como ''a aluna que mais leu no mês'', e está lá há mais de anos.

Marisol parecia estar presa em seus pensamentos mais uma vez, no entanto, Justin não quis chamar a sua atenção. Ele gostava da maneira que ela ficava imersa no seu próprio mundo. Parecia que ela até mesmo havia se esquecido de que ele estava ali, junto dela. Com os dois de mãos dadas.

Enquanto ela estava presa em seus pensamentos, Justin se colocou a analisar cada lugar daquele campo e estava se falando mal mentalmente por nunca ter vindo antes a aquele lugar. Contudo, a maior beleza daquele lugar para ele, estava nesse momento segurando em sua mão.

— Chegamos!

Ela disse, parecendo voltar a realidade. Marisol soltou a mão de Justin e correu mais um pouco até ficar na frente de um enorme balanço coberto por rosas coloridas. O mesmo estava pendurado sobre uma enorme árvore que Justin não fazia ideia do que era, porém, a sombra que ela dava tornava o lugar menos quente e bastante atrativo.

Justin não conhecia Marisol muito bem, — não profundamente —, mas sabia que ela possuía uma paixão por flores. A coroa em sua cabeça repleta delas demonstrava isso e, também, o seu balanço.

— É realmente um belo lugar.

Ele comentou, olhando ao redor. Justin observou a garota se sentar sobre o balanço e o encarar, como se fosse um pedido para que ele a empurrasse, e assim ele fez. Caminhou até ficar por trás do mesmo e começou a empurrar devagar.

— O meu pai quem fez todo o trabalho pesado. — Ela comentou enquanto pegava mais impulso por si só. — Mas toda a decoração foi eu mesma. — Ela disse, parecendo orgulhosa daquilo. E realmente era de se ficar. Estava bastante bonito.

— Gosta de flores, Marisol?

Ele perguntou quando já havia mudado seu corpo de lugar, indo até a frente do balanço, observando-a. Ele não entendia como ela conseguia ser ainda mais bonita sobre aquele objeto. Talvez fosse pelo vento em seus cabelos, ou pelas flores que entravam em contraste com ela.

Aquela pergunta a fez abrir aquele sorriso largo mais uma vez. E ele sorriu junto.

— Sim! Eu as amo! Não importa a cor, o tamanho ou espécie. São todas perfeitas para mim.

Ela falava aquilo com bastante paixão. Parecia que ela havia esperado a vida toda por aquela pergunta.

Após alguns minutos de silêncio, Justin observou como ela deitou um pouco mais seu corpo, em busca de mais impulso no balanço, e em seguida, como seus olhos azuis foram se fechando e dando lugar um para um sorriso mínimo em seus lábios. Seus cabelos voavam na maneira que ela ia e vinha no balanço. Ela era tão linda.

Ele estava tentando cobrir seus pensamentos impuros enquanto pensava na beleza e delicadeza da garota, mas sempre se pegava pensando na mesma coisa. Naquela boquinha ao redor do seu...

— O que te trouxe aqui?

A pergunta de Marisol havia o tirado de seus pensamentos pervertidos e ele agradeceu por ela fazer isso. Estava sendo difícil se controlar.

— O quê? — Ele perguntou inseguro sem saber o que de fato ela havia o perguntado antes. Ela sorriu divertida.

— O que veio fazer aqui?! Eu digo, em Lake Village.

Ela continuava se balançando e aquilo já começa a deixar o loiro tonto e se perguntando se ela também não estava começando a ficar.

— Estava cansado da rotina que levava por lá, e também um tanto estressado. — Confessou.

— Eu não acho que poderia enjoar da cidade grande. — Sorriu com a ideia de estar lá.

— Você já esteve em alguma?

Ele perguntou, sendo respondido quase que de imediato pela cabeça de Marisol balançando em negação.

— Bem que eu queria. — Ela sorriu. — É o meu sonho.

Marisol não sabia o que era a vida fora de Lake Village, também, tampouco pudera. A maneira que seu pai retratava a cidade grande era como se a mesma fosse uma selva cercada por leões selvagens na espreita por uma presa fácil. E foi a visão de seu pai sobre a cidade grande, tudo o que ela tinha como referência era o que era mostrado na televisão ou em livros que ela lia.

McKaley era bastante protetor quanto a proximidade de Marisol com outros garotos. Ela havia sido criada sobre a proibição de até mesmo tocar em um, e no começo era assim, mas depois de ler tantos livros românticas e até mesmo ver alguns filmes sobre, ela havia deixado de lado a parte de não se quer tocar em alguém que não fosse do mesmo sexo que ela. Contudo, o máximo que ela havia feito fora segurar em mãos, como havia feito com a de Justin.

— Como é lá?

Ela perguntou curiosa. Marisol gostaria de ter uma outra visão de mundo sobre a cidade grande, e ela sabia que não era bem como o seu pai falava, mas também não parecia ser como nos livros e filmes.

— Barulhento, movimentado, e na maioria do tempo, estressante. — Revelou.

— Pela televisão não parece ser assim. — O respondeu, dando de ombros.

— Não se deve acreditar em tudo que a mídia transparece, Marisol. — Ela soltou um pequeno riso, concordando.

— Nem nos livros. — Reforçou.

— Então você gosta de ler? —Ele arqueou sua sobrancelha, a vendo concordar. Era mais uma coisa que ele estava descobrindo sobre ela.

— Como você acha que eu consigo falar tão bem quanto você?! — Sorriu divertida, diminuindo a intensidade dos balanços.

— Eu estava intrigado quanto a isso. — Admitiu. — Não esperaria que você falasse tão corretamente assim, sem mesmo com o sotaque carregado.

— Lamento te desapontar quanto a isso. — Ela disse, parando o balanço por completo, mas continuando sentada sobre ele. — Eu nunca gostei muito de falar errado ou escrever errado e desde muito nova me interessei por mudar isso.

— Independente. — Ele disse, à fazendo concordar.

— Eu sempre quis ser mais do que esse vilarejo poderia me oferecer, sabe?! — Disse. Seu tom de voz agora estava sério. — Não é nem vergonha do que eu sou ou de onde vim, mas eu sempre quis ser mais do que.... Uma simples caipira. — Sorriu fraco ao finalizar sua frase.

— Eu entendo você.

Era impressionante o modo como ela falava e como se expressava. Era como estar com uma criança com um QI elevadíssimo. Ela podia ser extremamente divertida, mas também bastante inteligente.

— Mas ainda esperaria ouvir você falar como todos aqui. — Revelou risonho, fazendo-a rir e negar rapidamente.

— E porque iria querer isso?

Finalmente ela levantou daquele balanço e caminhou até perto dele, com seus braços para trás.

— E porque eu não queria? — Riu. — É apenas uma curiosidade.

— É feio e estranho. — Negou mais uma vez. — Não gosto de falar como eles.

— Diz isso porque agora sabe falar corretamente.

— Claro! E só pretendo melhorar cada vez mais. — Disse decidida daquilo. — Você sabe voltar para a casa de seus avós, certo? — A garota perguntou encarando Justin que a encarou de volta, com o cenho franzido.

— Porque?

— Eu tenho que ir.

— Mas a minha avó convidou você para o almoço.

— Eu sei. — Ela sorriu. — Mas eu não posso.

— Porque não?

— Alguém já te disse que você faz muitas perguntas? — Ele riu fraco, concordando. — Tenho que almoçar com o meu pai. Sinto muito.

— Tudo bem. — Disse, levemente desapontado. Ele queria continuar próximo dela. — A nossa ida até a cachoeira está de pé, certo?

Perguntou esperançoso. Ele só queria continuar próximo dela. Justin não sabia explicar como se sentia perto dela, era estranho se sentir tão bem assim perto de alguém que ele praticamente não conhecia.

— 'Ma é claro que tá, sô! — Marisol disse divertida, levando seu dedo indicador até sua boca, prendendo-o entre seus dentes. Justin arregalou seus olhos quando notou o sotaque carregado em suas palavras.

— Isso foi...

— Sim. — Ela riu. — Agora eu realmente tenho que ir. Te encontrarei na casa da dona Diane depois do almoço. — Ela disse ainda sorrindo e ao pegar com suas duas mãos o seu vestido que quase arrastava no chão, começou a correr saltitante para longe dele.

Justin apenas ficou ali parado, a assistindo com um sorriso bobo nos lábios. E pela primeira vez naquele dia ele não estava pensando em nada pervertido em relação a Marisol. Ele só conseguia pensar que o tempo deveria passar rápido para poder vê-la o quanto antes.


Notas Finais


• Link do Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=lG3757dxSW0&feature=youtu.be
• Até o próximo ♡


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