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História Countrified - Almost


Escrita por: palvina

Notas do Autor


• Até que enfim eu voltei, não é mesmo? Mas gente, mil desculpas pela demora, meu computador quebrou faz um mês, e até agora o homem que converta não veio ver o que houve com ele, fora que, como já disse, faço faculdade e a mesma toma bastante do meu tempo. Eu me diverti bastante escrevendo esse capítulo, espero que vocês também se divirtam lendo.
• Haverá palavras erradas na parte das falas do pai da Marisol, eu as destaquei usando essa pequena aspa ' , então não pense que não foi intencional, porque foi.
• Muitíssimo obrigada a todos os comentários do capítulo anterior, vocês são os melhores!! E obrigada também aos favoritos. ♡ Tenham uma boa leitura!!

Capítulo 7 - Almost


Fanfic / Fanfiction Countrified - Almost

 

Marisol sentia seu corpo cansado, e o suor escorria por sua testa por ter corrido atrás dos gados, para então assim, conseguir colocá-los de volta no curral.

McKaley encarava Marisol enquanto ela ordenhava a vaca. Ele já havia percebido que a garota carregava um sorriso nos lábios, o que normalmente ela sempre fazia, mas esse era diferente. Era maior, mais sincero.

Com seu cenho franzido ele se encostou no batente da porta, cruzando-o seus braços, voltando a encará-la. Marisol parecia ter presa em acabar com seus serviços.

— Eu não acho que a Serafina irá sair daí. Ela gosta de 'ocê', sabe disso.

McKaley a disse, tirando-o a atenção da loira da vaca. Marisol o encarou com o cenho franzido.

— O que disse?

— Está tirando o leite tão rápido que acho que ela irá 'meter o aço' a correr de 'ocê', ou 'ocê' irá arrancar os mamilos dela, das duas uma.

McKaley disse divertido, desencostando-se da porta, andando para mais próximo de Marisol que riu alto de sua fala.

— Desculpa, não achei que estivesse fazendo com pressa.

Disse, em seguida, voltou a apertar os mamilos da vaca, dessa vez, de forma lenta.

— ‘Prum acaso tá pensando em sair?

Para McKaley, se ela dissesse que sim, explicaria o fato de seu trabalho rápido.

Marisol mordeu seu lábio inferior se calando. Ela pensava sim, mas sabia que se dissesse que sim, seu pai queria saber para onde ela iria, e principalmente, com quem ela iria.

— Eita sô! — Disse alto, chamando-o mais uma vez a atenção de Marisol para si. — Eu tô falando 'com cê' Marisol, me responde!

Marisol soltou um suspiro alto, erguendo seu olhar para o corpo do homem a sua frente.

— Não papai, eu não vou sair.

Disse enfim derrotada. Marisol melhor do que ninguém sabia como era seu pai, sua personalidade, e ela jamais faria algo para irritá-lo, e por saber disso que escolheu cancelar seu encontro com Justin. Seria melhor assim, ela queria evitar maiores discussões, ou algo pior.

— Acho bom 'mermo' viu.

Soou autoritário.

— Quando 'cê' terminar aí, vai catar os 'ovo' das galinha ‘preu fazer uns omelete pro 'rango.

Pediu a encarando. A garota apenas assentiu cansada. Terminando de tirar o leite necessário da vaca.

Marisol pegou os dois baldes cheios de leite e os levou para a porta dos fundos de casa, colocando-os sobre a pequena mesa da cozinha. McKaley preparava algo em uma bacia, assim que sentiu a presença da garota, subiu seu olhar, encarando-a.

— Eu soube mais cedo que havia chegado um forasteiro na vila.

Comentou mexendo alguns ovos em um recipiente de tamanho médio.

Marisol automaticamente parou de andar, girou seus calcanhares de volta para a pequena divisória que havia entre a pequena sala de jantar e a cozinha.

— Onde ouviu isso?

Quis saber. A loira se encostou no batente da porta, encarando seu pai.

— Na feira mais cedo. — Subiu seu olhar para os olhos azuis da garota. — 'Ocê prum' acaso tava sabendo disso?

Marisol sentia suas mãos frias e começando a tremer. Ela não era boa com mentiras, nunca fora, principalmente para seu pai.

— Não.

Sua voz havia saído fina e baixa.

— Já deixei o leite em cima da mesa, vou pegar os ovos.

Disse rápida, saindo logo após da cozinha, e em passos rápidos, caminhou até próximo ao chiqueiro de galinhas, onde a garota entrou rapidamente.

Marisol começou a pôr os ovos dentro de uma pequena bacia, havia vários, mas a mesma pegaria por hora apenas o suficiente para as omeletes.

— Marisol!

A mesma ouviu seu nome soar distante de seus ouvidos. Rapidamente, a garota ficou de pé, procurando o dono da voz. Quando olhou para o lado, um pouco distante de si, viu a imagem do loiro sorrir e caminhar em sua direção.

" Não, não, não!" Seu subconsciente estava em alerta.

Justin estava ficando cada vez mais próximo dela, e consequentemente, de seu pai. Marisol estava estática, ela não sabia o que fazer, se quer o que dizer. Se seu pai o pegava ali, ela com certeza, estaria em uma encrenca das grandes.

Marisol correu para fora do chiqueiro e começou a balançar seus braços e a negar com sua cabeça, aquilo, em sua mente, era um sinal para o mesmo parar e voltar, mas Justin não havia entendido aquilo. Ele apenas parou para analisa-la. Era nítido a confusão em sua face.

Ela queria poder gritar de volta, mandá-lo ir para longe, mas seu pai a escutaria facilmente.

— Eu não estou entendendo...

Justin começou a gritar, mas rapidamente fora tomado a vez pelo som da aguda voz de Marisol gritando por cima da sua.

— Não! Volta!

Pela sua fala, e por sua expressão, Justin conseguiu entender o que ela estava querendo dizer, e logo começou a correr de volta para o mato. As botas que ele usava estavam dificultando um pouco sua corrida, mas ainda assim, ele continuou, até se esconder totalmente por entre os capins.

Marisol ligeiramente agarrou uma galinha, jogando-a para fora do chiqueiro, correndo em seguida atrás da mesma.

— O que quê foi menina? ‘Pruque gritou?

McKaley carregava a sua fiel espingarda nas mãos, procurando com seus olhos ligeiros por algo que possivelmente, havia causado os gritos de Marisol.

— A Kiki saiu do chiqueiro e agora eu não consigo pegá-la.

Marisol disse entre suspiros, logo voltando a correr atrás da galinha.

McKaley soltou um suspiro alto, travando sua espingarda e a colocando apoiada na tela do chiqueiro.

— 'Ocê' quase que me matou do coração, sô!

Disse nervoso, ajudando a garota a pegar a galinha.

— Me desculpa papai.

Pediu comprimento seus lábios. Aquilo com certeza seria uma situação para se rir depois.

Depois de tanta correria, finamente conseguiram pegar a galinha, colocando-a por fim, de volta ao chiqueiro.

— Arrume toda essas bagunça que vou aprontar o rango.

McKaley apontou para várias penas de galinha, e alguns objetos caídos na tentativa de pegar o animal. Marisol assentiu, acompanhando com seu olhar seu pai pegar a espingarda e voltar para dentro de casa.

Marisol sentiu mãos em sua cintura, erguendo-o seu corpo, e em seguida, o girar sobre o ar. Ela reconheceria aquele cheiro em qualquer lugar, ainda mais o seu toque.

— Você não pode ficar aqui.

Murmurou intercalando seu olhar para o loiro a sua frente com a porta de sua casa.

— O meu pai te mata se vir você aqui.

Disse empurrando o corpo do loiro para trás.

— E você acha que agora eu não sei? Eu vi o tamanho da espingarda dele.

Justin parou de falar revirando seus olhos ao ouvir o pequeno riso de Marisol.

— Eu não achei que fosse soar desse modo.

Bufou, ouvindo-a rir.

— O que está fazendo aqui, afinal?

Perguntou baixo o encarando. Justin sorriu minimamente analisando sua beleza. Ele nunca conseguiria se acostumar com tal. Marisol sem dúvidas, era o ser mais doce e mais bonito que ele já vira em toda sua vida.

— Eu precisava te ver.

Disse aproximando seu corpo do dela. Segurando-a pela cintura, Justin puxou o pequeno corpo de Marisol para junto do seu, aproximando seus lábios dos dela, depositando um beijo castro sobre os mesmos.

— Senti saudades.

A loira sentiu suas bochechas esquentaram, fazendo-a assim, baixar seu olhar para o chão.

— Eu também senti.

Murmurou envergonhada.

Aquilo tudo era algo novo para Marisol, Justin ainda a deixava envergonhada, ainda mais quando ele a beijava, ou demonstrava carinho.

— Eu quero te ver mais tarde.

Ele não havia pedido, e sim afirmando tal coisa que, rapidamente, fora negada por Marisol.

— Eu não posso sair.

— Eu posso vir aqui.

Mais uma vez a loira negou.

— Não, amanhã, no meu lugar. Agora por favor, vá.

Disse rápido quando ouviu seu pai chamar por seu nome.

— Por favor.

Implorou mais uma vez quando viu que o loiro não havia se mexido.

Justin bufou assentindo. Ele depositou um selinho rápido nos lábios da loira e começou a correr de volta para o mato. Já estava escurecendo, e a garota esperava que ele soubesse o caminho de volta.

— Com quem ‘ocê tava falando?

McKaley gritou pondo metade de seu corpo para fora da porta de casa.

— Com as galinhas.

Disse a primeira coisa que veio a sua mente.

— 'Ocê tá' estranha hoje.

Balançou a cabeça, voltando com seu corpo para dentro de casa.

Marisol enfim, depois de um longo tempo, respirou fundo, sentando-se sobre o pequeno banco que havia ao lado do chiqueiro. A garota riu ao lembrar-se dos acontecimentos de minutos atrás.

Definitivamente, Justin Bieber era louco, e depois de hoje, Marisol pôde comprovar que ela também era.


Notas Finais


• Espero que tenham gostado, e até o próximo. ♡


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