Antonella foi atingida pela cinese de humor ao encontrar Tweeddale. Era esperado que se esbarracem, afinal, pertenciam ao mesmo círculo social, porém, não premeditava que ele lhe dirigisse a palavra. Embora seu exterior estivesse radiante, por dentro, sentia-se desconfortável. Não sentia nada pelo Marquês, mas memórias eram memórias; e a forma como Ian a olhava durante a conversa, deixava claro que pensava o mesmo.
— Faz algum tempo que o senhor não nos agracia com sua presença.
— E apesar disso, sua beleza não diminuiu em nada, Antonella.
— Por favor, não é adequado que se refira a mim desta forma, milorde.
— Concordo plenamente, milorde.
Ambos olhares se dirigiram para a figura austera que se materializara, utilizando daquele tom inrônico. A atenção de Jaime passara de Tweeddale para Antonella.
— Está exuberante esta noite, minha querida. Ansiava por sua chegada. — falou, tomando-lhe o braço, enlaçando-o no próprio.
— Desculpe-me, acho que não fomos apresentados. — interferiu Ian.
— Jaime Hanôver, Duque de Bedford. Acredito que seja Tweeddale.
— De fato. Está um passo adiante, Vossa Graça.
— Bem, sua reputação o precede. Diga-me, como vai sua Marquesa?
A voz de Jaime era fria como um iceberg.
— Prestes a dar a luz.
— Desejo-lhe votos de felicidade. Antonella, meu amor, podemos?
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