História Cowgirl indomavel - Medo

Hoje pela manhã resolvi ligar para meu pai, faz uma semana que não falo com ele, quero saber como anda a compra do gado.

*Ligação on*

-Pai?

-Oi meu amor, tudo bem por ai?

-Tudo sim e com o senhor?

-Ta tudo ótimo, tô negociando um precinho camarada na compra do gado!

-Quanto?

-1,250 em cada cabeça.

-Nossa pai, o senhor conseguiu muiito barato, mas quando o senhor volta pra Minas?

-Uai filhinha daqui uns 3 dias tô saindo daqui, so vou fechar a compra e arrumar os caminhões pra levar o gado e to voltando. Mas como anda a fazenda? O caseiro chegou com a família?

-Chegou sim pai, eu emprestei uma das baias que estava vazia para o filho dele colocar o cavalo, ele também é competidor, algum problema pro senhor?

-Claro que não filha.

-Pai, vou desligar combinei com o Gabriel que iria ajuda-lo a treinar, amo o senhor.

-Também te amo filha!

*Ligação off*

Ja estava na hora de ir ajudar Gabriel. Selei Trovão e fui espera-lo na arena, enquanto não chegava resolvi me aquecer, foi a conta de completar a segunda volta que ele chegou.

-Vejo que está se aquecendo Rubi! 

-Sim, mas agora e sua vez vamos ver qual é seu tempo.

Gabriel entra na arena e faz a primeira volta.

-Ótimo, 0:0:38:89. Mas acho que podemos fazer melhor.

Depois de horas de treino consegui abaixar o tempo de Gabriel em 9 segundos, isso é ótimo.

-Perfeito Gabriel, se você continuar assim acho que vou perder meu lugar no podiun. ~falo dando uma risada~

-Até parece que eu iria conseguir o primeiro lugar. ~risada~

-Vamos tomar um café? É um tédio ficar sozinha naquela casa imensa.

-Pode ser

(P.O.V Gabriel)

Era isso mesmo que tava acontecendo?Ela havia me convidado para tomar café com ela? Assim meu coração não aguenta. Mas esse é minha oportunidade de provar o gosto daquela boca linda.

-Que casa linda Rubi, ela é bem grande né.

-Também acho, ela é enorme so para mim e meu pai. Vamos pra cozinha vou preparar algo pra gente comer. 

Ela prepara um sanduíche maravilhoso.

-A moça além de linda faz um sanduíche delicioso.

-Obrigada ~percebo ela corar~

-Rubi

-Diga

-Tem uma coisa que eu to querendo fazer faz tempo.

-O que?

-Isso ~a beijo, e percebo que ela retribuiu, tendo descer minha mão mas ela se afasta com uma expressão de medo~

-Que foi, não gostou do beijo?

-Do beijo eu gostei, não gostei da sua mãe tentando descer.

-Porque?

-Eu tenho um trauma quanto a mão boba. 

-Pode me contar, prometo não fazer nada do que você não quiser.

-Meu avô, ele me tocava, me abusava, ele so não me estuprou porquê meu pai chegou a tempo. Desde então nunca mais beijei ninguém, nunca mais deixei ninguém me tocar. Espero que entenda

-Que canalha, é lógico que eu entendo, você devia ter me contado antes, eu não teria nem te beijado.

-Não tem problema, quanto ao beijo eu gostei, e a gente pode continuar ficando, so te peço que não tente nada a mais, que tenha paciência comigo.

-Pode ficar tranquila, não vou fazer nada que você não queira. ~a abracei~

Nossa ela deve ter sofrido muito nas mãos do avô, mas eu vou espera-la, tô vendo que vai ser difícil domar essa cowgirl.