- E ai, Aroldo? Que demora foi aquela no açougue? Não me faça desconfiar de você, viu... - Disse George, após abrir a porta.
- George, eu não sou homosexual!
- Sei, eu conheço essa sua carinha...
- Respondendo a sua pergunta, o Raul está louco. Me contou uma história super boba do tio dele, e ainda ficou dando avisos mais idiotas ainda. - Falou, bufando.
George estremeceu. Conhecia aquela história, tão bem quando ninguém.
- Ah é? E... Que avisos de ele deu exatamente?
- Aí, George. Não quero ficar falando desse assunto fútil. Vou fazer alguma coisa que substitua o tempo que perdi lá no açougue. - Disse virando as costas.
- Espera!
- O que?
- Ficou sabendo que o Raul vai fechar o açougue?
- Sim, fiquei.
- E como vai fazer suas coxinhas, agora?
- Vou esperar um pacote "milagroso" aparecer e me dar dinheiro - Gargalhou.
- Meu Deus. - Murmurou George.
Na cabeça de George, surgia vários "E se". E se Raul contou isso tudo para avisar Aroldo de uma possível desgraça? E se toda a ironia de Aroldo acabasse o prejudicando em um possível tribunal? E se...
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