Aroldo andava pelas ruas do acre (N/A: vamos fingir que isso é a frase principal dessa fanfic) ao ser parado por aquele mesmo menino de dois dias atrás.
- TIO DA COXINHA! QUEM DIRIA, OLHA VOCÊ DE NOVO! - Berrou o menino.
- Jesus Cristo - Aroldo não esperava por essa. - O que você quer aqui?
- Vim aqui pra saber como vai fazer suas coxinhas sem recheio - Disse, sorrindo.
- O que? Do que esta falando?
- Vai dizer que não está sabendo? Irão proibir qualquer tipo de carne animal aqui no Acre. - O menino se encostou com o cotovelo no carrinho.
- Desencosta, garoto. - Falou, empurrando o braço dele.
- Bom, não sei como vai ser virar, mas só vim de avisar. Pelo menos, já vou ter terminado meu trabalho lá no bairro...
- Que trabalho? O que falou?
- Não irei poder te falar, mas só digo uma coisa: não deu efeito só lá no bairro, mas sim, no estado todo - Então, virou as costas e foi embora.
Aroldo de início, não entendeu nada, mas pelo caminho, ia tentando juntar os pontos. Estado, bairro, carne, coxinha...Carne, estado, coxinha...Coxinha...
- Você é o famoso Aroldo?
Uma mulher de cabelos enrolados e olhos claros abordou Aroldo, assim, atrapalhando todo o seu raciocínio. Ele ficou encantado com sua beleza.
- Hã...Sou sim.
- É verdade que está vendendo por aí carne humana?
- Não! É claro que não! Quem te disse isso?
- O meu filho, Flávio. Saiu falando que você vende carne humana em suas coxinhas, por isso, proibiram todos os tipos de carne no Acre, para evitar incidentes desse tipo.
- M-as...
- O senhor devia ter vergonha disso. Infelizmente terei que te denunciar, se isso for verdade.
- Isso não é verdade! Como pode denunciar uma coisa que nem sabe se é verdade!
- Confio no meu filho, e principalmente, no que ele fala.
- Ele não comprou uma coxinha! Como isso chegou aos ouvidos do governo!
- Isso não interessa! Não percebe o quanto é crítico uma situação dessas! Você deve estar mesmo no vermelho, para chegar ao ponto de vender carne humana para pessoas inocentes... - Assim, virou as costas, como seu filho.
E se Raul estava certo? E se aquela história fosse se repetir, só que de uma forma diferente?
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.