Ao chamar o táxi, Aroldo começou a pensar como que em poucos minutos pode perder o gato e a casa. Em meio aos pensamentos, ele lembrou que esqueceu algo muito importante. O fabuloso carrinho de coxinha. Era aquele carrinho que colocava a comida na mesa.
- Hã...- Aroldo cutucou o taxista. - O senhor pode voltar? Esqueci uma coisa muito importante.
- Voltar de onde veio?
- É.
- Ah, sim. Só andamos três quarterões.
- Então dá pra voltar? - Falou, animado.
- Não.
- Mas...
Aquele ogro com certeza não iria voltar. Mas ele não podia desistir.
- Eu que pago o seu salário! E você não quer nem voltar um pouquinho pra eu pegar apenas uma coisa!?
- E que coisa é essa? - Respondeu o taxista, parando o carro.
- Um carrinho...de coxinha.
~ 16:57 ~
- George!
O taxista simplesmente pegou as coisas de Aroldo, devolveu para ele, e foi embora, deixando-o sozinho na calçada. Ele foi obrigado a andar três quarterões inteiros!
- George! - Ninguém atendia. Parecia que não tinha ninguém na casa.
- GEORGEEEE!
Ele ouviu um barulho de passos, e esperançoso, colocou as malas no chão, pronto para desfazê-las. Mas quem apareceu foi o seu gato.
- George animal, me diga, tem alguem na casa além de você?
George deu as costas, voltando para a casa.
- Ah, que merda! É isso, parece que vou ter que dormir na rua hoje.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.