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História Coxinhas canibais - Dia 4 - 8:20 - (...)


Escrita por: jotade_julia

Capítulo 18 - Dia 4 - 8:20 - (...)


- ...Tem certeza?

- Claro!

- Mas esse dinheiro vira do meu bolso!

- Pensei que fosse seu amigo...

   Aroldo começou a abrir os olhos aos poucos , tentando ligar os pontos. Onde estava? Era claro, muito claro. Talvez fosse o sol.

  - Acho que ele acordou - Falou, uma voz desconhecida.

- Aroldo? - Chamou George.

- O que? - A cabeça de Aroldo parecia tão pesada que não podia se levantar.

- Aroldo! Quanto tempo! - A voz desconhecida lhe deu um abraço.

- Quem... é?

- Sou eu! Seu tio, Ronaldo!

  A palavra tio Ronaldo ecoou nos ouvidos de Aroldo, e uma nostalgia lhe veio a cabeça.

   - Gatinho! - Aroldo chamava o seu gato, Golias. - Gatinho! Cadê você?

   - Oh! Aroldo, como você cresceu! Está com quantos anos? Vinte e dois? Você está gigante!

  - Não tio Ronaldo, eu tenho oito! - Aroldo respondeu, orgulhoso.

  - E o que está fazendo aí debaixo desse caminhão?

  - Procurando meu gatinho, o Golias! Soltei ele no sítio e não sei onde está.

  - Bom, então boa sorte! Vou ali estacionar o carro e talvez volte para te ajudar.

- Tá bom! - Aroldo fez um sinal de beleza, virou as costas e começou a procurar o gatinho novamente.

   Parecia impossível achar Golias. Como ele foi sumir daquele jeito em um sítio? Ele odiava grama!

  Derrepente, Aroldo ouve um miado vindo de seu gato.

  - Golias! - Ele foi em direção ao miado, e viu a pior cena que já havia presenciado. Seu gato havia sido esmagado por um carro. - AHHH, NÃO! GOLIAS!

   Aroldo saiu correndo em desespero para saber quem era o dono do carro, e quem saiu lhe surpreendeu. Era seu tio, Ronaldo.

  - Caramba, Aroldo! Acho que achei seu gato! - Falou sem graça, também horrorizado com a cena.

  - DESGRAÇADO! Ó MÃEEEE!

  - Calma Aroldo! Eu posso te dar outro gatinho!

- Outro gatinho? Seu infeliz! Seu...Seu desgraçado! O Golias é único, e você MATOU ELE! MÃEEEEE!

(...)

  - DESGRAÇADO! - Aroldo pulou em cima de seu tio. Naquele momento, não existia família, nem lugar muito claro, nem George, nem coxinha. Existia aquela lembrança terrível, que lhe tornou um trauma eterno.



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