No aeroporto
- Vamos, Aroldo! Pegue suas coisas.
Aroldo estava animado para a viagem que mudaria sua vida. Não é sempre que o tio que você odeia chega em sua casa e te dá uma oportunidade dessas, não? Pegando todas as suas malas, foram para a grande fila fazer o chek-in.
- Oh, viado!
Ele conhecia aquela voz, não era estranha. Por instinto olhou. Ah, não, pensou. Era o garoto Idiota, filho daquela mulher bonitinha que ocupou a cabeça de Aroldo por semanas.
- Ora, ora, quem diria, o vendedor de coxinhas de carne humana. - O garoto foi se aproximando da fila. Merda. Péssima hora para Ronaldo ir no banheiro.
- O que faz aqui, pirralho?
- A mesma coisa que você, ue. Tá indo pra onde? Imagino que pra alguma tribo de índios canibais, não é?
- Cade sua mãe? Para de encher o saco e volta pro colo dela.
- Ui, o canibal ficou irritadinho. Meu cheiro está te incomodando?
Essa discussão parecia que ia durar por muito tempo, só que, bem na hora que Aroldo ia responder, Roberto chegou.
-Aroldo, não sabia que tinha um amiguinho! Quem é você, garotão?
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