O vôo até que foi tranquilo. Foi exatamente 3 horas e 54 minutos para chegarem no destino. A cada turbulência o cu de Aroldo trincava (N/A: Desculpe o linguajar, não achei outra maneira de explicar.) Mas no final deu tudo certo. Ao chegarem no aeroporto, a fome bateu.
- Ronaldo, vamos comer alguma coisa?
- Agora não Aroldo. É perigoso.
- O que? Do que está falando?
- Não está vendo? Aquele homem barbudo. Olha as vestes dele. Ele está na praça de alimentação.
- E daí?
- E daí que ele pode explodir tudo.
- Ai, olha, pelo amor de Deus. Isso é xenofobia.
- Xenofobia - Repetiu, com um tom de desaprovação - Isso é segurança. Já pensou se nós morrermos por um descuido tão ridiculo? Todos estão com medo. Olha ali.
Bom, Ronaldo estava certo. Todos olhavam para o homem barbudo desconfiados, com medo. Mas mesmo assim, não era motivo para passar fome.
- Então fique ai. Eu vou comer. Problema é seu que é todo paranóico. Besta. - Assim, virou as costas e foi em direção à uma lojinha que vendia apenas pão de queijo. A atendente parecia extremamente mal - humorada.
- Moça, me vê um...
- Está de noite? - Interrompeu a atendente.
- Hã, não.
- Ah. Pode falar.
- Eu queria um pão de...
- Mas antes, está frio?
- Eu não sei, acabei de chegar.
- Ue, se acabou de chegar, como sabe que está de noite?
- Porque agora é apenas nove da manhã?
- Hmm. Convincente. Obrigada. Agora pode fazer seu pedido.
- Eu quero um...
- AHHHHHHH, HOMEM BOMBAA
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