O caminho foi desconfortável. Ninguém falava nada, apenas se ouvia o barulho de Flávio comendo as balinhas. O silêncio começou a dar desespero no taxista.
- Pra onde vocês vão? - Perguntou, quebrando o silêncio.
- Não sabemos. Talvez para um hotel. - Respondeu Aroldo.
- Eu conheço um bem baratinho para os quatro. E fica perto do aeroporto.
Aroldo olhou para a moça. Ela assentiu.
- Ah, pode ser.
- É. Pode - murmurou Ronaldo.
Após uns quarenta minutos, eles chegaram ao hotel. Era um lugar aparentemente acabado, um pequeno estacionamento que tinha apenas um carro. Os quatro sairam do carro, ainda desconfiados.
- Quanto é a viagem? - Perguntou Aroldo ao taxista.
- Nada. Faço de graça pra você! - Disse sorrindo.
Aroldo sorriu, sem graça. Ao entrarem no hotel, perceberam que a situação era pior do que imaginavam.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.