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História Cravo e Canela - Capítulo Dois


Escrita por: CandiceForbes

Notas do Autor


Oiii meus queridos leitores...
Vocês devem estão querendo me matar com a demorar da atualização de Cravo e Canela..
Desculpem por isso..
Para compensar vocês, digo que esse capítulo esta maravilhoso
e vocês vão amar..
Me perdoem só o capítulo está diferente da primeira versão, como ela foi excluída tive que dar uma modificada.. Mas de coração espero que gostem...
E ah!! Não se esquecem de ler o recadinho no final do capítulo..
Minha próxima atualização vai ser de Afire Love
e vem novidades de fanfic por ai.. Fiquem ligados...

Capítulo 3 - Capítulo Dois


Nunca poderia imaginar que a mulher que beijei na boate no meio daquela gente toda, se tornaria minha patroa. Quando eu a vi parada bem na minha frente, surpresa em me ver, eu tratei logo de abrir um sorriso. Minha volta era de beijá-la novamente.

Tive que me segurar para não fazer isso. Não queria ser demitido justo no meu primeiro dia de trabalho, no qual eu estava precisando muito desde que meu pai levou a empresa da nossa família a falência. Consegui esse emprego com a ajuda do Diggle, conheci ele quando decidi morar Manhattan e passamos a ser muitos amigos. Quando ele soube da minha situação me chamou para trabalhar com ele na sua empresa de motorista. Costumo dizer que ele é meu salva-vidas pessoal.

As únicas palavras que sairão da minha boca naquele momento foram.

Prazer senhorita Smoak. Espero que possamos se dar bem e não se preocupe não vou ficar te encarando pelo retrovisor do carro. – falei e fui em direção a copa.

Senti que ela estava vindo atrás de mim e um sorriso malicioso surgiu em meus lábios que desejam sentir seus lábios nos meus.

Paro e me viro em direção a ela dando um passo para frente chegando mais perto dela e pude sentir o cheiro do seu perfume, o que me deixou com mais vontade ainda. Ela se afasta de perto de mim encostando na mesa.

Estou lá fora esperando pela senhorita.

Lá fora fico encostado no carro esperando por ela. Aquela imagem dela na minha cabeça parecia algo tão surreal, desde aquele beijo a ela descendo as escadas e parada na minha frente. Eu ainda não tinha conseguido similar tudo aquilo, superou até a minha expectativa de encarar que jamais iria vê-la depois daquele dia.

Uma mistura de realidade e emoções causaram um alvoroço dentro de mim. Atração, vulnerabilidade e ansiedade. Mas o que eu mais sentia era um enorme desejo de tê-la novamente. E por saber que vou vê-la todos os dias.

― De onde vocês se conhecem? – pergunta Diggle.

― Lembra que comentei com você que beijei uma loira na boate na noite anterior? – ele me olha surpresa. ― Então é ela.

― Mais você disse que o nome dela é Emily.

― Foi o que ela me disse. Mas só hoje descobri quem ela é de verdade.

― Pode esquecendo isso? – disse Diggle. Provavelmente ele já imagina o que estou querendo fazer. ― Ela é filha da sua patroa. – ele aponta para mim. ― E minha patroa. Quer ser mandando embora?

― Não se preocupe Diggle, não vou fazer isso. E preciso muito desse emprego. – respondi.

― Ela está vindo. – ele me dar um tapinha nas costas. ― Boa sorte meu amigo. – ele vai saindo de perto de mim e cumprimenta ela que foi logo entrando no carro sem dizer nenhuma palavra comigo.

Eu dizia para mim mesmo que jamais me envolveria com outra mulher depois da Helena. Aquela ali fez minha vida ir do céu ao inferno, nunca aceitou o término no nosso relacionamento. Depois que sai de São Francisco foi uma decisão nada fácil mais algo que já tinha resolvido faz tempo, eu precisava de um novo horizonte um novo rumo para minha vida. Depois que meu pai faleceu tive que assumir o lugar de homem na casa, cuidar da minha mãe e da Thea, foi então que decidi trazer elas para vir morar em Manhattan comigo e com o Tommy meu melhor amigo, meu irmão.

Com o dinheiro da venda da empresa pude comprar uma casa um pouco maior, Tommy decidiu ficar no nosso antigo apartamento.

Felicity Smoak é rica e bem-sucedida na vida, dona de umas das empresas mais valiosa da cidade. Mas aos meus olhos ela parecia ser uma pessoa diferente. Entro no carro e vou dirigindo até a Smoak Tech. Assim que chego, estaciono o carro em frente a empresa e vou abrir a porta para ela descer. Ela me olha séria mais querendo dar um sorriso.

Fico observando ela entrar na empresa e meu celular toca. Olho no visor e vejo que era uma ligação da Thea.

 

Ligação On.

Oi Thea.

Oi Maninho. – diz ela do outro lado da linha. ― Minha mãe quer saber como estão as coisas no trabalho?

Estão bem. Por que a pergunta?

Por nada. Você vem para casa jantar?

Provavelmente não. Combinei com o Tommy que iriamos sair para comemorar, vou chegar tarde a avisa a minha mãe.

Está bem. Beijos – ela fala e desliga o telefone.

Ligação Off.

Passa algumas horas e vem ela com um semblante triste e parecia que ela estava decepcionada e cansada.

― Por favor me leve para qualquer lugar, menos para casa. – disse ela entrando no carro.

Passamos por toda Manhattan e já estava escurecendo.

Algo de muito sério estava acontecendo com ela, tive receio em perguntá-la. O único lugar que imaginei de levá-la era o lugar que eu mais gosto de ir em toda Manhattan.

Estaciono o carro, abro a porta para ela descer.

― Que lugar é esse? – pergunta ela saindo do carro e limpando o rosto. ― Para onde você me trouxe?

Comecei dar risadas diante da atitude dela.

― Não se preocupe, não vou agarrar você. – respondi. ― Esse é o melhor lugar de Manhattan quando se quer pensar e ficar sozinho. Costumo vir aqui sempre. Adoro esse lugar, gosto de dizer que é o meu lugar secreto.

Pego na mão dela e a guio para frente do carro. Deito na capô e fico admirando as estrelas. Ela deita ao meu lado e seu rosto se iluminou reconhecendo o sorriso que espelhava o meu.

― Realmente é um lugar lindo. – disse ela abrindo um sorriso.

― Também você tem a melhor companhia com você. – respondi. ― Quer conversar? Sou um ótimo ouvinte.

― Você é muito convencido. Se acha. – ela diz se levantando. ― Eu tive uns problemas na empresa e por conta disso estou querendo abandonar tudo.

Permaneci deitado com os braços de baixo da cabeça.

― Problemas todos têm. Disso não podemos fugir. Mas porque abandonar? Não seria mais fácil ficar e enfrentar esses problemas, resolvê-los. – disse.

― Não é tão fácil assim. – ela disse olhando para mim. ― Você não sabe o que eu tenho enfrentar naquela empresa. As coisas que descobri que nem mesmo minha mãe deve saber.

― Você já perguntou a ela? São tão ruins assim que te faz querer largar tudo?

Me levantei e fiquei encarando-a, me aproximei e dei um beijo em rosto o que pareceu tranquilizá-la. Dei uma risada e ela revirou os olhos.

― Não perguntei e nem sei se tenho coragem. Descobri coisas sobre o meu pai que me deixa… – ela abaixa a cabeça e não termina de falar. — Você deve estar imaginando que sou de desistir de tudo.

― Eu não disse isso. Você nem queria saber o que eu estou imaginando nesse momento.

As últimas horas estava sendo bastantes intensas e diante daquilo senti que algo havia mudando entre nós. Eu estava começando a sentir a confiança dela em mim.

Aos poucos estou deixando meus sentimentos por ela vir a tona. Achei que jamais sentiria um sentimento assim por alguém.

Ela me lançou um sorriso travesso.

― Eu acho que você não pode desistir assim. Se você estar nesse cargo é por que merece ou porque seu pai confia em você para deixar essa responsabilidade em suas mãos.

― Você acha?

― Sim. – afirmei. ― E a propósito! Gostei muito do seu perfume de canela. – falei baixinho no ouvido dela.

Conforme ela se virou nossos lábios se tocaram e num impulso beijei ela como nunca tinha beija uma mulher antes. Sentir um calor com aqueles lábios nos meus.

Felicity conseguiu atrai meu olhar naquele dia e agora pelos poucos segundos que foi esse beijo senti como se ela fosse minha em todos os sentidos e eu não estava ligando para mais nada.

― Isso não deveria ter acontecido. – disse ela ainda próxima a mim.

― Por que? – tentei fazer como se aquela pergunta fosse uma pergunta qualquer, mas quem eu estava enganando. ― Pelo fato que sou seu motorista e você minha patroa?

O fato de estarmos tão próximos um do outro, mas isso não quer dizer que eu tinha o direito de fazer isso.

Parecia que Felicity tinha suas contradições próprias. Permitir que ela entrasse da minha vida daquela forma me assustava um pouco, mas eu estava aprendendo ate mais confiança a ser mais aberto.

― Posso te garantir que não seja isso. – assegurou Felicity.

Uma hora ela parecia ser doce e carinhosa pronta para ser minha e eu parecia ter o controle absoluto daquela situação em que eu me encontrava. Outra ela parecia ser alguém que tinha medo de se entrar ao um completo desconhecido.

― Fico feliz em saber.

Ela me deu olhada.

Dei uma risada.

― Quando se conhecemos em na boate você disse que eu parecia ser familiar. – disse ela. ― Aquilo era verdade ou era apenas uma cantada que você jogou para cima de mim.

― Pior que é verdade mesmo. – respondi ela descendo do capô do carro. ― Ainda mais agora que sei nome. São Francisco não é uma cidade tão pequeno mais sou bom em guardar fisionomias, principalmente se for de uma mulher bonita igual a você.

― Você disse São Francisco? – perguntou ela espantada e descendo do capô. ― Você é de lá?

― Sou sim. Passei a maior parte da minha vida lá até a empresa da minha família ser vendida.

― Vocês tinham uma empresa?

― Sim.

― E porque teve que vendê-la?

― Por conta do vício dele em jogo, levou a empresa a falência e eu não pude fazer nada. Eu era inexperiente. Após sua morte tivemos que vender a empresa e pagar as dívidas e os salários atrasados dos funcionários. O pouco dinheiro que sobrou, eu resolvi comprar uma casa aqui em Manhattan para minha mãe e minha irmã.

Um céu estrelado e o vento bagunçando o cabelo dela. A chuva era uma incerteza. Aquele céu dizia que não choveria.

― Eu achei que fosse filho único. – diz ela arrumando o cabelo por causa do vento.

― Eu tenho uma irmã caçula, ela se chama Thea. Tenho um irmão também. – dou um sorriso. ― Tommy, ele meu melhor amigo, somos mais que isso, somos irmãos. É o que estava dançando com a sua amiga na boate.

Por falar nele, tenho que mandar uma mensagem para ele. Pego meu celular no bolso da calça e mando uma mensagem.

Mensagem: Tommy.

Tenho que desmarcar nossa saída. Estou com a mais bela mulher que já conheci.

Oliver..

Desligo o celular para não ser incomodado.

Pego meu terno e coloco nela que parecia sentir frio. Quando ela me olha, sinto uma ternura em seu olhar e um brilho maior que os das estrelas.

Uma nova linha aprofundava-se na sua a pele a cada toque meu. Eu estava tentando passar um olhar de compreensão para ela.

― Sei o que você está passando. – falo colocando as mãos no bolso. ― Como pode ver já passei também por essa situação, ter responsabilidades que jamais imaginamos que um dia vamos ter.

― E você pensou em desistir?

― Não. Eu não queria fazer o que meu pai fez. Por conta do seu vício, ele desistiu da nossa família e eu não ia fazer o mesmo.

Ela colocou uma mecha dos seus lindos cabelos loiros atrás da orelha. Felicity ficava atentamente me escutando, como se a minha situação fosse fazer ela mudar de ideia.

Eu chego perto dela para tentar beijá-la no rosto e aproveito para sentir mais uma vez o cheiro do seu perfume.

Felicity levantou o rosto para me olhar e senti meu rosto queimando. Ela estava com um olhar fixo e sorrindo. Como se ela estivesse lendo meus pensamentos. Ela desviou o olhar e se afastou.

O que posso fazer se ela mexe com a minha cabeça? Isso está sendo uma tortura. Tê-la bem na minha frente e não poder beijá-la.

― Quer saber que se dane as consequências – falo e agarro ela dando um beijo que a deixou sem reação.

Não sei se ela estava preparada para aquele beijo. Sua boca era exigente, me devorava. Sua língua acariciava meus lábios, me deixando doido. Puxei ela para mais perto de mim, com uma mão fui percorrendo sua cintura e apertando ela contra mim. Meu corpo dava impressão que reagia por conta própria e a vi em meus braços, acariciando seus lindos e sedosos cabelos. Eu não estava conseguindo me conter.

Separei meus lábios dos dela.

Felicity soltou um suspiro ofegante e fechou os olhos.

― Me perdoe, Felicity. Eu não consegui me conter. Vendo você assim, tão perto de mim estava sendo uma tortura. Seus olhos me fascinam e esses lábios… Eu precisava senti-los nos meus novamente – suspiro e vou me afastando dela.

― Oliver…. Eu….

― Sei que nunca vou poder tê-la em meus braços da maneira que eu desejo. Você é minha patroa.

― Por favor me escute…

― Desde que te vi naquela boate, eu sempre quis você. O que parece algo estranho, por simplesmente nunca ter te conhecido antes, sendo que a primeira vez que se vimos naquela noite. Você é a minha tentação. – fico falando, andando de um lado para o outro.

Algumas pessoas poderiam dizer que estou louco, se apaixonar por uma pessoa que nunca tinha visto antes ou que beijei ela só uma vez. Ela se vira para mim e veio mais perto segurando minha mão.

― E quem disse que se conhecemos naquela noite? – diz ela com um sorriso misterioso.

― Não entendi. – falo tentando entender aquela pergunta.

― Eu sou de São Francisco também e por coincidência fui sua vizinha. Talvez você não se lembre de mim, já que naquela época eu tinha cabelo preto e não usava óculos.

Meus Deus! Nunca pensei que ela fosse a minha vizinha. Aquela que ficava toda tímida quando eu fala um Oi com ela. Engoli seco o que ela tinha acabo de falar e a encarei.

― Você… minha vizinha? – perguntei próximo demais para que ela pensasse em alguma coisa para dizer. Felicity apenas assentiu com a cabeça. Ela não conseguia desviar o olhar, de alguma forma eu a mantinha presa entre meus braços.

― Quando você disse que era de São Francisco liguei uma coisa a outra. Eu já estava desconfiada sobre o seu sobrenome e quando você disse que sua irmã se chama Thea tive mais certeza ainda.

Será possível? Ser ela mesma. A menina dos meus olhos. Aquela que só me ver ficava com bochechas vermelhas de vergonha. Mal sabe que sempre fui apaixonado por ela. Que sofri muito quando se mudou com a sua família justo no dia em que criei coragem para me dizer tudo que sentia por ela.

Passei noites e noites sonhando com ela, eu procurava seu rosto em todo lugar que eu ia no meio da multidão. Sofri por não saber nenhuma notícia sua. Deixei esse amor de lado e fui viver minha vida, afinal era um amor impossível. Algo que nunca se transformaria em realidade.

Mas agora, anos depois, ela estava ali, bem na minha frente.

Eu estava tentado recuperar o folego que tinha perdido com tudo aquilo, eu estava meio que sem chão.

― Porque não me disse nada. – eu abracei ela e a beijei novamente. E ela suspirou.

Caramba… Eu nunca desejei tanto uma mulher na vida como eu estava desejando Felicity Smoak. Eu já tinha desisto faz tempo de encontrar alguém que deixasse a maneira que ela me deixa.

Minhas mãos percorreram todo seu corpo, explorando cada parte dele me deixando mais louco do que eu já estava.

Estávamos bem ali, agarradinhos debaixo daquele céu estrelado e as horas passando.

― Oliver eu tenho tanta coisa para resolver. Minha vida está uma bagunça. Eu só te peço que confie em mim e me der um tempo, só isso – diz ela falando entre beijos.

Felicity se afastou e eu dei uma última pressionada do seu corpo contra o meu.

― Está bem. Farei o que me pediu. Só não sei se vou conseguir ficar perto de você sem poder beijá-la.

― Claro que consegue. – ela fala sorrindo e dando um beijo de leve.

― Quer sair comigo? No próximo final de semana? Que tal um sábado? Está bom para você? Podemos pegar um cinema e depois jantar. Ouvi dizer que tem um ótimo filme passando.

― Podemos sim.

― Fico feliz que tenha aceitado. – peguei na mão dela e fomos até o carro. Estava muito tarde. Perdemos totalmente a noção do tempo. Liguei o carro e fomos para casa dela, chegando lá nos despedimos.

― Escuta Felicity, eu não sei o que você descobriu sobre o seu pai, mais acho que você deveria contar para sua mãe afinal ela precisar saber da verdade por você e não por outra pessoa.

― Você tem razão. – ela fala selando com um beijo na minha boca. ― Boa noite Oliver te vejo amanhã.

Felicity Smoak tem um poder sobre mim. Mas será que ela percebeu isso? Quando penso em ter um futuro com alguém, só imagino ela. O simples de pensar em ter um futuro ao lado dela é porque sempre a amei desde a época que ela era a minha vizinha. Passei tanto tempo procurando por ela que agora que a encontrei não vou deixá-la escapar novamente.

 

 

 

Recadinho para vocês….

Pessoal quero avisar a vocês que estou com novas fanfic aqui na Spirit,

uma é Olicity se chama One Love

e a outra é Stemily

e se chama Summer Love,

Parceria com a EmmaAndrew

se puder comentar e favorita elas..

Meus caros leitores quero convidar vocês

para fazer parte do grupo no facebook dedicado aos

leitores e autores de fanfic Olicity/ Stemily

seguem o link abaixo.

https://www.facebook.com/groups/796637733811825/

 


Notas Finais


Meus amores quer ler os comentários de vocês...
e vou responder a todos...


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