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História CraZy - Ariana Grande (EM REVISÃO) - "Accident"


Escrita por: Doce_puddin

Notas do Autor


Demorei um pouquinho mais do q antes, mas trouxe
Eu nem revisei (eu nunca reviso, preguiça é foda), se tiver mais erros q o normal avisem.

Boa leitura

Capítulo 15 - "Accident"


Fanfic / Fanfiction CraZy - Ariana Grande (EM REVISÃO) - "Accident"


 Point of View, Anne

Se passaram algumas semanas desde que fomos ver Lilly pela primeira vez. Alguns dias atrás ela acordou e teve algumas reações, então eu e Kate começamos com os procedimentos legais para ter Lilly como filha. A família de Ariana sempre foi muito pequena, sua avó é filha única e seu avô é gêmeo de um militar que morreu em guerra algum ano atrás, a mãe de Ariana tem duas irmãs, mães de Jade, Lilly e Clhoe, e era só isso, já que seus avós morreram muitos anos atrás, Lilly não tem outra família a não ser Jade e Ariana, então conseguir ficar com sua guarda não vai ser algo tão difícil.

Talvez daqui duas semanas, depois de várias baterias de exames que estão marcados, ela possa receber alta, e então eu e Kate possamos ser uma família, mas antes, teremos que assinar os papéis do casamento, já que para adotar crianças nesse estado você precisa estar legalmente casado.

As vezes eu penso que, talvez, Kate tenha aproveitado a situação para me deixar longe do caso de Ariana, e cada dia mais eu tenho certeza. Se eu quero saber como está o caso é como eu posso ajudar, ela faz eu mudar de assunto, ela deve achar que isso me afeta de certa forma, mas eu sei que não, eu não sou uma criança, sei lidar com os problemas que estão acontecendo.

- Kate, temos que conversar - digo entrando em nosso escritório

- Sobre…? - Kate pergunta arrumando alguns papéis na mesa

- Ariana - digo e me sento na cadeira ao lado

- Não acho bom falar disso ago… - interrompo-a

- Tem como parar e mudar de assunto toda vez que eu falo sobre Ariana? - pergunto de forma grosseira

- Anne, eu só quero que você entenda qu… - interrompo-a novamente

- Que o que? Que eu não consigo fazer isso? Kate, eu consigo, eu posso, porque acha que não sou capaz? Eu consegui viver com isso até hoje, eu… - ela me interrompe

- Não é isso, Anne, eu só acho que pode fazer mal ficar sempre tão envolvida com esses casos, se dê um tempo - Kate diz virando-se e olhando para mim.

- Porque tenho a sensação de que você só quer que eu fique longe? - digo num sussurro alto suficiente para Kate ouvir, apoiando os cotovelos na mesas e minha cabeça em minhas mãos.

- Eu não estou mais envolvida no caso de Ariana, tudo o que eu penso é no nossos casamento civil, Anne, eu só queria ter uma vida normal pra nós - Kate diz

- Nunca teremos uma vida normal, não enquanto Ariana estiver viva - digo

- Se quiser se meter nesse caso, se meta nele, não vou mais impedir - Kate diz se levanta, saindo pela porta em seguida, me deixando sozinha no escritório.

Merda…

- Kate - digo em alto tom indo atrás da mesma

- Diz, diz, Anne - Kate para no meio do caminho e vir ade costas olhando para mim

- Eu só quero ser útil para resolver isso, Kate - digo chegando próximo em passos lentos

- Você não pode ajudar isso usando a burocracia, Anne, Ariana queimou a ficha dela e a sua, mesmo que ninguém saiba, as histórias não são possíveis de terem acontecidos sozinhas, além que não temos provas, não temos nada! Não quero te ver presa por causa dela - Kate diz com raiva e mágoas em suas palavras

- Se não posso usar burocracia, vou usar minhas mãos - digo

- Use-as, mas lembre se que Lilly vai precisar de você - Kate diz me fazendo lembrar desse detalhe.

- Você acha mesmo que vamos conseguir ter Lilly com a gente? - Pergunto colocando uma das mão no bolso da calça jeans que estava usando

- Os papéis da adoção e do casamento não saem das minhas mãos nesses últimos dias -Kate diz

- Será que ela vai lembrar do que aconteceu? Algo que possa ajudar? - pergunto

- Não dá pra saber, ela se quer saiu do hospital, imagine lembrar o que houve - Kate diz

- Você sabe como estão os corpos da família de Ariana? - pergunto preocupada

- Na verdade sim, sei bem, saiu um laudo e eu até cheguei a receber uma carta, parece que encontraram sonífero no sangue deles - Kate diz apoiando as costas na parede do corredor e cruzando os braços.

- Acha que Ariana os dopou e depois os matou? - pergunto

- Certeza, mas me pergunto porque ela não faria o mesmo com Jade, ela teve a chance - Kate diz mais para si mesma do que pra mim

- Se ela tivesse matado a todos, ela iria ser a primeira suspeita. Com todas as provas viradas para Jade, ela pode viver como quiser se todos acharem que ela está sendo refém de um sequestro, - Digo usando oq eu sei sobre Ariana.

- Como alguém é capaz de fazer isso? - Kate se pergunta, mas ouso em responder

- Ela é louca, meu amor, eu tive sorte de sair enquanto tive tempo - digo colocando meus braços em volta de seu pescoço.

Point of View, Ariana

Pegamos nossas coisas e entramos no carro, penso em nossa próxima parada, minhas tias tinham alguns apartamentos para alugar próximo ao centro de Atlanta, irei pra lá, vou poder sumir com Ariana e Jade, para sempre. São mais de 11 horas de carro, então iremos demorar um certo tempo, ainda penso me meus planos com Jade, talvez eu a venda, ou eu possa usá-la para fazer experimentos, não sei ao certo, mas eu que talvez ela possa ser útil.

Anne será meu caso a parte, além do mais, se ela não tivesse soltado Jade, talvez eu não tivesse tomado aquela decisão precipitada.

Tudo o que eu​ queria era continuar minha vida como cientista, fazer novas descobertas, ter meu nome em livros, escolas, descobertas. Eu tinha um grande futuro, e elas o destruíram, até aquela que eu achei que iria ficar ao meu lado, mas parece que não, ela me trocou por uma policial.

Guardei meu dinheiro no porta luvas do carro, não que eu confie que Jade possa estar mais conformada com a situação, é só que ela não teria para onde correr, sem provas, com tudo virado contra ela, ela sabe que está num beco sem saída.

Paro no sinal vermelho a nossa frente, estamos apenas seis horas de chegar, a avenida está livre, estou até mesmo tendo uma boa previsão, talvez eu até…

Meus pensamentos são interrompidos por um grande choque contra meu corpo. Apenas o sinto sair do carro e rolar pelo chão várias vezes até parar depois do acostamento.

Jade me empurrou do carro.

Sinto minha cabeça latejar, com a sensação de algo quente escorrer pela minha testa, meu braço direito em baixo do meu corpo parece estar quebrado, meu pé esquerdo se encontra deslocado, foi uma queda feia, mas isso não me importa agora, a única coisa que importa é Jade, ela está com o carro, os documentos e principalmente, todo o dinheiro.

Essa é a última coisa que penso antes de tentar abrir meus olhos e acabar apagando de vez.

Acordo em um lugar ainda desconhecido, tendo como única visão algo que se parece com um teto branco, olho ao meu lado e vejo algumas máquinas, parece que estou num hospital. Olho para meu braço direito e vejo um gesso, enquanto no esquerdo, várias agulhas conectando minhas veias aos conteúdos das bolsas que estavam penduradas num gancho ao lado da cama. Não me lembro o tempo que passei inconsciente, minha única certeza é que Jade está longe, algo que não poderia acontecer de forma alguma.

Aperto um botão que se encontrava num dos pequenos braços da cama e em poucos minutos uma enfermeira aparece.

- Pelo visto você acordou - disse de forma simpática - se lembra de algo? Como veio parar aqui? Talvez, seu nome?

- Sim, me lembro, acho que fui empurrada de um carro… - disse tentando parecer pensativa

- Bom… irei chamar o doutor - disse saindo e voltando tempos depois com um senhor não muito velho, aparentando seus quarenta e cinco anos.

- Olá, jovem - o doutor diz pegando seu estetoscópio e posicionando para o colocar. - Te trouxeram até aqui, você teve sorte se terem te resgatado, você estava depois do acostamento perto da mata que há ao lado, e te garanto que o resgate dessa cidade é horrível.

Então quer dizer que fui resgatada?

- Quem me trouxe aqui? - digo e o doutor coloca o diagrama do estetoscópio em meu peito, examinando meus batimentos

- Um senhor e seu neto, acredito que já te acharam desacordada - diz

Sinto minha cabeça doer e arfo de dor

- Irei te receitar alguns analgésicos​, mas por essa semana irá ficar em observação. - diz tirando o estetoscópio dos ouvidos e pendurando no pescoço. - sabe seu nome? Aniversário? Algo sobre você ou como veio parar aqui?

- Skye, Skye Elliott, dezesseis anos, acho que sofri um acidente de carro - digo como alguém que não tivesse certeza do que estava acontecendo, mas eu sabia tudo.

- Bem, vou agendar sua próxima bateria de exames. Vou permitir a entrada de visitas para você agora - ele diz e sai da sala, me deixando curiosa a saber quem havia me resgatado.

Eu fugi, foi o melhor que pude fazer, eu estava refém, fraca, submissa e grávida de alguém que ao menos conhecia, como isso pode ser bom? Não faço a mínima idéia.

Eu não me importava de Ariana morresse naquele instante, talvez tudo o que eu quisesse fosse vingança, mas não era nem um terço do que ela merecia. Ela merecia sofrer por cada vida que destruiu, matou, usou.

As vezes penso que o mundo estava em minha mão quando era mais nova, agora vejo que não consigo nem segurar minha vida em mãos, quanto mais o mundo.


Notas Finais


Como estamos???
Bem, eu ia acabar com essa fic mais rápido, mas como ela está indo tão bem, vou prolongar ainda mais, com mais tretas :).

/°Sem Plágio°\


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