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História CraZy - Ariana Grande (EM REVISÃO) - Everything's going to be all right, after all.


Escrita por: Doce_puddin

Notas do Autor


Sei q vcs esperaram por isso, e admito q demorou.
Mesmo com minha rotina voltando ao normal, eu tive um certo bloqueio de criatividade, e vou tentar manter um ritmo de pelo menos 1 capítulo por semana.
Bem, boa leitura <3

Capítulo 16 - Everything's going to be all right, after all.


Fanfic / Fanfiction CraZy - Ariana Grande (EM REVISÃO) - Everything's going to be all right, after all.

 Point of view, Ariana

Craig e Derek Powell, esses foram as duas pessoas que me salvaram naquela pista, Craig pai de Derek, tem 40 anos e é viúvo, é parecido com o filho, mas com cabelos e barbas grisalhos, além de uma saúde péssimas. Derek tem 18 anos, tem um corpo escultural, e por incrível que pareça é perfeito para alguns experimentos.

O que me passa pela cabeça, é Jade. O que ela fez após fazer eu cair do carro? Aquela vadia já deve ter morrido, e se não morreu, eu a matarei, ela não pode fazer isso comigo, ela é minha propriedade, não podia fazer tal coisa, não serve para nada, como ela poderia ser alguém sem mim? Na boate ela era uma das piores, não recebia olhares, não chamava a atenção e tinha poucos clientes, mas eu nunca reclamei do péssimo trabalho dela. Sempre foi intrometida, idiota e péssima em tudo o que fazia, sem mim ela não é nada, sem mim a vida dela não tem um sentido.

Ela está com meus documentos, está com o carro e com informações, sem contar minhas armas, mas ela verá, logo terei minha vingança.

- Bem, Skye, pode ficar no quarto de hóspedes por enquanto. - Craig diz me mostrando o quarto não muito pequeno.

- Muito obrigada por me manter com vocês, eu os devo muito por…- sou interrompida

- Não nos deve nada, pequena, só estamos fazendo aquilo que sabemos que é certo - Derek diz

- Muito obrigada, mesmo - digo. Não vou ficar aqui por muito tempo, tenho assuntos a resolver, coisas como Jade, Anne e a vadia da noiva dela.

Derek faz de tudo para que eu me sinta confortável nessa casa, que fica numa cidade pequena, não muito longe da avenida que estava antes com o carro. Parece que já os tenho nas mãos.

- "Hoje, um carro foi encontrado batido e carbonizado  em uma árvore..."- ouvi enquanto passava na frente da televisão, parando no meio do caminho para tentar ouvir o restante da notícia - "o carro foi encontrado sem passageiros ou motorista, não haviam documentos ou algo para identificar o dono do veículo, o caso está em investigação..." - esse é o carro de Peter...

Meu pensamento é interrompido por um som vindo da parte de cima da casa. Está tarde e como sempre sou a última a dormir por motivos de segurança, então estranho o  acontecimento.

Sigo o som até me deparar com uma corta não muito fina, presa a alça de algo que parecia ser a porta de um sótão. Puxo a corda e a porta se abre, seguida de uma escada com madeira como degraus, e duas cordas unindo os degraus dor dois lados. Subo as escadas sem pensar duas vezes, me deparando com Derek carregando armas de fogo de porte grande. Ele não me percebeu aqui, então subo até o final em silêncio, ficando uns 5 ou 6 metros de distância de Derek.

- O que está fazendo? - Pergunto, fazendo Derek se assustar e apontar uma das armas que estava a carregando para mim. Não demonstro nenhum tipo de reação, apenas fico tranquila, esperava que isso acontecesse.

- Skye? O que faz aqui? - Derek se dá conta que sou eu e abaixa sua arma devagar

- Pra quem esconde esse armamento todo no sótão, você faz muito barulho - Digo

- O que você sabe sobre armas? Tem quatorze anos. - Derek pergunta colocando sua arma no chão, ao seu lado.

- O que você ia fazer com tudo isso? - Pergunto me aproximando

- Não te interessa Skye, por favor, vai pra cama - Derek diz como se achasse que tem algum poder sobre mim. Ele é um alvo fácil.

- Olhe, Skye - Derek diz se aproximando e colocando as mãos em minhas bochechas - eu preciso que você não conte a ninguém sobre isso, okay?

Aceno que sim com a cabeça, fazendo-o arfar de alívio.

- Mas se você não me contar o que ia fazer com essas armas, eu vou contar - Digo num tom de ameaça, sem tirar meu tom calmo.

- Okay, okay. Eu uso esse armamento todo para roubar algumas lojas e mercados da região. - Derek diz e fico um pouco surpresa com sua resposta.

- Por que?

- Pra pagar os remédios do meu pai, sem eles ele vai morrer.

- Achei que você trabalhasse. - digo ainda pouco surpresa com sua resposta.

- Você acha que trabalhando naquele trabalho de merda, ganhando aquela porra de dinheiro eu iria conseguir pagar tudo? Isso é necessário Skye. - ele diz pegando munição e carregando outra arma.

- E o que ele tem?

- Câncer no rim, no estado mais avançado.

- Sabe quanto tempo ele tem? - pergunto. Talvez isso possa me ajudar.

- Sem esses remédios, pouco tempo, muito pouco.

- Eu posso te ajudar - digo me aproximando.

- Com o que? Você é só uma criança, não pode fazer nada!- ele diz num tom de gozação

- É isso que acha? - arqueio uma sombracelha

- O que você acha que eu deveria achar?

- Não é nada, é só... Você está certo, eu sou só uma criança, não posso fazer nada. - digo com um tom triste abaixando a cabeça e me virando para a saída do sótão.

- Ei, eu não queria te deixar mal, é só que… eu preciso que não conte a ninguém. Consegue? - ele pergunta e me viro, parando minha caminhada até a pequena porta aberta do sótão

- Eu juro que o que aconteceu aqui, nunca vai sair daqui - digo e saio descendo os degraus da escada.

Vou em direção do meu quarto e fecho a porta, o que Derek iria ou deixaria de fazer não me importavam, mas sim essa valiosa informação que ele acabará de me passar. Se seu pai morrer, provavelmente ele vai sentir que sua vida não faz sentido, que se sente deslocado é que não pode ajudar seu querido e falecido pai, mas comigo aqui, isso nunca irá acontecer, não se eu matar Craig e usar Derek para achar tudo que é meu: minha antiga mulher, minha prima idiota e finalmente poderei viver em paz, eu, Anne, Derek, Jade provavelmente estará morta e eu continuarei com minhas pesquisas, tudo vai ficar bem, afinal. Além dessas dificuldades, sei que tudo vai dar certo.

Point of View, Anne

- Quer pintar de que cor Lilly? - pergunto a pequena garota que estava sentada em sua cadeira de rodas em minha frente.

- Quero azul, rosa e roxo - ela diz olhando envolta com um sorriso largo em seu rosto, provavelmente imaginando as paredes de seu mais novo quarto com as cores que havia pedido.

- Pois então seu quarto será bem colorido, com todas as cores que quiser - Disse abrindo um sorriso a olhar para seu rosto feliz.

Desde que acordou e soube o que aconteceu, Lilly não falava ou comia, não sabia fazer algo além de chorar e chorar por se lembrar que tinha uma família inteira, inclusive sua irmã gêmea, que estavam mortos, é difícil explicar a uma criança o que é a morte, principalmente quando é um assassinato, é mais do que dizer "agora eles são uma estrela no céu, e vão sempre estar com você te olhando lá de cima", é mais do que dizer que somos sua nova família, é correr o risco de ela ter visto como tudo aconteceu, ninguém além dela esteve lá, e eu não quero a ver sofrer por ficar remoendo dentro de si as imagens de sua família inteira ser morta, um por um, mesmo que isso ajudasse na investigação, estamos falando da saúde mental de uma criança de 7 anos, que sobrevive a um massacre e descobre que assassinaram toda sua família.

Tudo isso faz eu sentir cada vez mais nojo e repugnância de Ariana, como ela não pensou em ninguém além de si mesma.  Não sei onde estava com a cabeça quando achei que a amei, ou que aceitei fazer parte daquilo que nem ela sabe o significado. Não é possível que alguém como Ariana saiba o que é amor, ou humanidade.

Mesmo estando recuperada, Lilly continua fraca, mas logo temos a previsão de que ela irá se recuperar 100% e voltará a ser uma garota sadia novamente, pelo menos é o que mais queremos.

Eu saí do caso de Ariana, consumia minha mente e meu tempo, agora eu tenho uma filha e não posso tirar minha atenção da pequena, ela é minha prioridade, além dos meus trabalhos como arquiteta com Kate. Mesmo Kate ter tentado muito localizar Ariana ou Jade, ela não conseguiu mais nenhuma pista, além do mais, ela não poderia chegar na investigação do nada dando dicas e dando algumas informações para ajudar, seria suspeito e logo ligariam um pau no outro e em não muito tempo eu seria presa por ser cúmplice de uma série de assassinatos, e Kate também, por abrigar e esconder a mim das autoridades, sem me entregar em momento algum, mesmo sabendo do meu passado mórbido.

Não consigo parar de pensar em tudo que Ariana pode ter feito a Jade, no pior dos casos ela já está morta, no melhor dos casos ela está prestes a morrer. Como Ariana consegue fazer tudo aquilo e conseguir se safar assim? Ela só tem 16 anos, como consegue fazer isso? Eu desisti de buscar as respostas muito tempo atrás, tipo quando ela tentou e matar.

Alguém bate na porta desesperadamente. Não pode ser Kate, ela está na cozinha com Lilly preparando o jantar enquanto termino meu recente projeto para um prédio comercial. Quem seria?

Tiro o Notebook do colo e me levanto do sofá. Vou até a porta da frente, e olho pelo olho mágico, vendo a imagem de uma mulher ruiva com uma bolsa de ombro pouco grande e cheia aparentemente. Ela parecia cansada e estava suja, e algumas partes do seu rosto e pescoço pareciam estar cobertos por uma camada de sangue seco, misturado com sujeira e suor, além de estar batendo o pé no chão, como se estivesse ansiosa ou nervosa com algo.

Mesmo não sabendo exatamente quem era, seu rosto me parecia familiar. Abro parte da porta, colocando minha cabeça para fora. Logo antes que eu pudesse abrir minha boca para perguntar algo, ela empurra a porta, me jogando alguns centímetros para longe, logo fecha a mesma e me dá um abraço apertado.

A empurro poucos segundos depois.

- Poderia saber quem é você? - pergunto segurando seus dois ombros com os braços esticados, mantendo certa distância entre nós duas.

- Jade. Anne, eu acho que acabei com Ariana, de vez. - Ela diz.

Eu juro, aquele foi meu momento mais alto. Eu havia percorrido um longo caminho escondida, andando e com medo, e além de tudo, grávida. Pra falar a verdade, eu nem sabia mais, eu estava tão mal que eu não queria ter um filho, não pra viver assim, não enquanto Ariana estiver viva, a última coisa que eu iria querer nesta vida.

(Leiam as notas do autor e as notas finais)




Notas Finais


Bem, estou com uma "nova fic". Estou com a @nandakelly, escrevendo uma fic maravilinda chamada "Entre Cores", espero mt que gostem.
Não tenho certeza que um novo hiatus não possa acontecer, mas tenham certeza que eu NUNCA vou desistir de continuar essa fic.


Link para a fic: https://spiritfanfics.com/historia/entre-cores-9872256

/°Sem plágio°\


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