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História Dust in the Wind (Hiatus) - Bizarre


Escrita por: SrtaLaufeyson

Notas do Autor


Oie, voltei! minha internet ta uma bosta, então eu não tenho dias certos para postar, então como eu ja disse, geralmente posto um ou dois capitulos durante a semana, e algum "bonus" no fiinal de semana talvez.

Sem mais delongas

Orrevoá!

Capítulo 17 - Bizarre


~Sonho On:

Estava no pátio da escola, conversando com alguns caras sobre o torneio de futebol da escola, Quando de repente Adam se aproximava, Ele era alto, líder do time de futebol, tinha cabelos castanhos e olhos azuis, era o garoto mais cobiçado da escola. Menos por mim.

-Eai Lunática? Beleza? -Ele disse e eu virei para trás devagar, Lunática era o apelido que me deram na escola, os professores diziam que eu era de outro mundo e que eu sempre vivia no mundo da Lua. Por isso, eu odiava esse apelido.

-Adam... -Digo com um sorriso amarelo.

-Tá gostosa hoje em. -Ele disse pegando na minha cintura e eu o empurrei.

-Você acha que tá falando com quem, Com as suas vadias de torcida? -Digo o olhando incrédula com o que ele fez. Sim a minha escola tinha lideres de torcida, eram as "gostosinhas" da escola.

-E você acha que tá falando com quem? -Ele diz se aproximando.

-Com um palhaço machista que esqueceu o cérebro no Útero da mãe. -Digo o encarando.

-Você acha, que só porque você é mulher eu não bato em você? -Ele me encara furioso.

-E você acha que só porque você é um animal eu não quebro os seus dentes, eu sei que é proibido bater em animais, mais animais como você é uma exceção. -Digo tombando a cabeça para o lado.

Dei um soco nele e ele praticamente nem se mexeu. Ele me segura pelo blusa e me joga longe, levanto rápido e vou até ele. Começamos uma briga estável. Até que ele me empurra contra o muro e eu dou de cabeça na parede caindo no chão um pouco tonta.

-Porque você foi mexer comigo Harper! -Ele diz tirando uma faca pequena do bolso do casaco. Engoli em seco e dei outro murro na cara dele, dessa vez mais forte e ele meio que foi pra trás. Após se recuperar ele me segurou pelo pescoço e me levantou.

-Sua vadia desgraçada! -Ele diz olhando a faca perto de minha barriga.

-Você é um palhaço ridículo e machista! -Digo soltando uma risada, mais na verdade queria estar chorando.

Ele fincou a faca na minha barriga e eu soltei um grito horrível, naquela hora achei que iria morrer, ele repetiu mais duas vezes e soltou a faca no chão me fazendo despencar no chão também.

-Idiota! -Digo sentindo um gosto ferroso de sangue na minha boca. -Se você me matar eu te arrasto para o inferno, infeliz! -Digo tentando estancar o sangue com as mãos.

Ele pareceu arrependido do que fez, ele me olhava com pena e eu com ódio.

-Lucy eu... -Ele disse e foi interrompido.

-Cala a boca Adam! -O diretor disse vindo correndo até mim. -Vá para minha sala agora! -O diretor gritou e ele abaixou a cabeça e foi.

-Eu vou matar ele... -Digo passando meu braço pelo pescoço do diretor Franklin, eu caminhava toda torta, a dor era de mais.

-Acalma Harper, vou leva-la ao hospital mais próximo. -Eu meio que ignorei e percebi que a escola toda tinha assistido a briga. Quando vi uma menina dizendo, mais a voz soou distante.

-Esse é só o começo Lucy! -A menina disse e de repente eu apaguei.

~Sonho Off:

 

Acordei com a testa suando, minha respiração ofegante e um pouco gelada.

-Meu Deus! -Digo passando a mão na testa. Sento na cama e pego o celular. Eram 14:40 da tarde. -Eu dormi tudo isso? -Digo colocando o celular de volta no criado mudo.

Fui até o banheiro e joguei uma agua no rosto. Olhei para meu reflexo no espelho. Eu estava normal, mais com cara de assustada. Sequei o rosto e me olhei no espelho maior.

Escovei meus cabelos e vesti uma roupa mais normal. Parei no meio do quarto e respirei fundo. Sai do quarto fechando a porta, desci as escadas devagar, tentando processar as coisas.

-Você sabe que horas são? -Bobby diz e eu prevejo o sermão.

-três da tarde. -Digo passando reto por ele um pouco pensativa.

-Pois é, tem muita coisa pra me ajudar e você está dormindo seu sono real não é mesmo, majestade? -Ele diz irônico e ignoro. Pego um pouco de café e sento em uma cadeira apoiando os braços na mesa. Ele estranhou e sentou a minha frente.

-O que ouve?

-Nada... -Digo coçando a nuca e tomando meu café.

-Lucy, eu posso ser velho mais não sou idiota. -Ele diz com um olhar preocupado.

-Não é nada Bobby. -Digo tomando o café.

-Lucy, não banque a criança, apesar de você ser mais infantil do que o Dean. -Ele diz revirando olhos.

Nossa valeu Tio Bobby.

Bufei ainda com a caneca na boca. Revirei os olhos e coloquei a caneca na mesa.

Levantei e puxei a blusa um pouco pra cima mostrando a cicatriz e ele me olha estranho.

-Isso é seu motivo de rebeldia? -Ele diz incrédulo.

-Eu sonhei com isso. -Digo séria.

-E?

-E, que faz seis anos e eu nem lembrava disso. -Digo voltando a tomar meu café.

Ele ficou pensativo.

-Aconteceu quando eu tinha quatorze anos, eu briguei com o capitão do time de futebol da escola e levei três facadas na barriga.

-Parabéns senhorita inteligência. -Ele diz irônico.

-Bobby, eu não lembrava disso. Como eu fui sonhar? -Digo e ele não tinha entendido. -Olha eu acho que a velhice afetou seu cérebro. -Digo revirando os olhos.

-Isso faz seis anos que aconteceu, e adivinha? Adam morreu seis meses depois da briga, exatos seis meses e adivinha como?

Ele faz um "não sei".

-Com seis facadas no abdômen. -Ele levantou as sombrancelhas e entendeu o que eu disse.

-Lucy...  -Ele diz pegando a caneta e o papel de cima da mesa.

-Quantos anos faz que você teve essa briga?

-Seis. -Ele anotou o número seis no papel.

-E ele morreu quantos meses depois?

-Seis. -Digo e ele coloca outro numero seis ao lado do outro.

-Com quantas facadas? -Ele diz e eu olho no papel e me sobe um arrepio na espinha.

-Seis. -Digo e ele escreve outro numero virando o papel para mim.

666

-Caramba! -Digo sem reação.

-Eai? Quem você acha  que matou o cara?

-Lúcifer. -Digo e ele confirma com a cabeça. -Que merda ein. -Digo tomando um gole do café.

-Porque isso? -Ouço a voz de alguém e me afogo com o café. Viro para trás e Castiel estava observando o papel.

-Oi senhor Castiel! -Digo quase morrendo.

-Olá. -Ele diz normalmente.

-Olá? Eu quase morro afogada e você diz olá? Deveria pedir desculpas. -Digo cruzando os braços.

-Não. -Ele diz pensativo por algum tempo.

Ele coloca a mão na minha barriga e eu me esquivo.

-Hey, ei, ei, ei Opa, e paga um jantar primeiro. -digo e Bobby respira fundo revirando os olhos.

De repente uma coisa branca aparece e ele tira a mão. Ele me olha sério.

 Olho por dentro da blusa e a cicatriz tinha sumido e eu olho espantada.

-Sabe quantas coisas eu passei pra tirar isso aqui? -Digo incrédula.

Ele da de ombros.

De repente ele some e eu reviro os olhos, em questão de segundos ele volta.

-Lucy, você disse que Adam morreu a seis anos? -Castiel disse olhando para o nada como sempre.

-Certo, E dai? -Digo pondo as mãos no bolso da calça.

-Adam morreu quando tinha quatro anos em um acidente de carro. -Castiel disse eu fico confusa. -Olhei os dois túmulos e adivinha o que eu encontrei?

-Se eu soubesse não perguntaria. -Reviro os olhos.

-Os dois limpos, e no ultimo, que seria do Adam mais velho, encontrei enxofre.

Bobby levanta uma sombrancelha.

-Eita! -Digo caminhando pela sala. -E o que isso quer dizer? -Digo e Bobby balança a cabeça em negativo. -Que o Adam que você brigou era um demônio. -Bobby disse levantando. -Eu vou beber. Bobby disse saindo do sala.

-Você, não sentiu nada de estranho? -Castiel disse.

-Cara, eu só senti dor e um friozinho sabe? Eu acho que era porque a morte tava do meu lado. -Digo piadista como sempre.

Logo ele sumiu.

-Sim, Claro você pode desaparecer. -Digo bufando. Subo as escadas e vou até meu quarto pegando meus fones de ouvido e celular.

Desço e começo a ouvir uma playlist que até então desconhecida por mim. Só tinha músicas dramáticas, de "Perdi meu amor e não sei o que fazer" Ou "Fui corno e agora vou ser depressivo", "Não consigo de esquecer" e por ai vai. Lia tinha baixado umas músicas muito loucas pra mim, maldita hora que eu fui emprestar o celular quando ela estava em um pós-termino-de-namoro.

-Bobby! -Grito umas cinco vezes.

-Vai se ferrar! -Ouço.

-Também te amo! -Digo tirando os fones e sentando no sofá. Bufei e levantei caminhando até a porta. Dean estava arrumando algo no carro e Sam estava lendo alguma coisa. Dei um sorrisinho.

-Com licença, apagando a luz do Sol! -digo caminhando como se estivesse em uma passarela.

-Eu achei que você tinha entrado em coma. -Dean disse nem olhando pra mim.

-Nossa, Hoje é domingo, dia internacional dos preguiçosos! -Digo sentando no capo do carro e ele me fuzila com o olhar. -Nossa Ok! -Digo saindo de cima do carro.

-Oi Sam!- Digo mexendo no cabelo dele e ele deu um tapa na minha mão.

-Não toca. -Ele voltou o olhar a um livro. Bufei.

-O que ouve com vocês hoje, algum bicho mordeu vocês? Todos emburrados com a cara virada. -Digo cruzando os braços.

Depois de longos minutos em silêncio:

-Sabe, eu tive um sonho muito estranho essa noite... -Digo olhando para o nada.

-Sonhou que quebrou a unha? -Dean disse ainda com a atenção no carro. Era impressionante ele cuidava mais bem daquele carro do que ele.

-Não, sonhei com uma coisa que aconteceu comigo a seis anos atrás.

-Hum... -Os dois murmuraram ao mesmo tempo.

-Só que eu não me lembrava do que aconteceu. -Digo e Sam voltou os olhos para mim.

-Como assim?

-Pois é, e eu fiz um calculo rápido e vi que somando os fatos forma um numero.

-Qual? -Sam disse agora interessado.

-666. -Digo e Dean levanta a cabeça e olha pra mim.

-Sonhou com o que? -Dean disse levantando e limpando as mãos.

-Eu tinha uma cicatriz aqui. -Digo mostrando o lugar onde estaria a cicatriz. Dean levantou as sombrancelhas olhando para o local.

-E? -Sam disse revirando os olhos com a atitude de Dean.

-E, que eu levei uma facada em uma briga da escola a seis anos atrás, o cara que brigou comigo morreu seis meses depois com facadas no abdômen, seis facadas. -Digo e Sam levanta as sombrancelhas.

-Faz sentido... -Dean diz guardando umas ferramentas.

-Não faz sentido. -Digo contrariando.

-Claro, você sendo filha do capeta, parece óbvio, alguém estava cuidando de você para Lúcifer, provavelmente era um demônio. -Ele diz como não queria nada.

Fazia sentido já que Castiel disse que Adam tinha morrido quando era criança, e eu não tinha motivos para brigar com ele. Eu nem conhecia ele direito.

 

Curioso, deverasmente muito curioso. (E Bizarro!)


Notas Finais


Eai? O que acharam?
Sugestões? Opiniões
Criticas? Construtivas? Destrutivas (:I)?
Rsrsrsrsrs

Vlw pelos trinta favoritos.
Pra vocês pode ser pouco, mais imagina trinta pessoas dentro do meu quarto? Não cabe quase nem eu! Kkkkkk

Kisses :*


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