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História Crazy For You - Fim de semana


Escrita por: oitnb83

Notas do Autor


Boa noite amores
tenham uma otima leitura
bjoks

Capítulo 5 - Fim de semana


Laura saiu mais cedo da agência, iria passar o fim de semana com a família, estariam todos em New Jersey, seu voo estava marcado pra sair às 15hs.  Jodi a levaria até o aeroporto, não queria ir de taxi, preferia o conforto do seu próprio carro. Naquela manhã não viu Taylor, mas também não fazia muita questão, depois daquela conversa, elas estavam realmente tentando fazer dar certo, raramente conversavam e quando acontecia não passava de assuntos profissionais, Laura até tentava falar de outras coisas, mas Taylor se mostrava irredutível, algumas vezes a magoa transbordava de seus lindos olhos, mas ela se fechava mais e mais, e atravessar aquela armadura a qual Taylor vestia era o que Laura mais queria, mas ainda não tinha encontrado um jeito ou pensado de verdade em um. Jodi acompanhou Laura até a sala de embarque, Ben estaria a sua espera, não queria chamar atenção dos paparazzi chegando junto com ele, não davam sossego quando descobriam sobre um novo affair. 

- Boa viagem e dê um abraço a todos lá por mim.

- Obrigada, pode deixar dou sim- respondeu e deu um abraço tenro em Jodi e suspirou.

- Você voltará renovada - beijou a bochecha de Laura.

- Espero, minha cabeça anda cheia demais, até segunda, beijos.

- Não quer que eu venha te buscar?

- Não, vou de taxi mesmo, chegarei tarde.

- Até segunda, beijos.

--------//----------

Carrie tinha chegado 2 dias antes, fez um show na cidade e estaria de folga nos próximos dias, aproveitou pra passar ele com sua amada. Taylor estava contente foi a primeira vez que respirou aliviada em dias, aquela tensão que a rondava foi dissipando, aquela mulher a fazia bem.

- Pensei em comida Tailandesa pro jantar, o que você acha?

- Perfeito, prometo que amanhã irei onde você quiser.

- Sei que está cansada meu amor, não se preocupe. O que você ira comer?

- Vai comer o que?

- Pad Thai (é um talharim de arroz frito com camarões, amendoim, tamarindo, omelete, molho de peixe, talo de coentro, cebolinha, açúcar, e vegetais).

- O mesmo pra mim. - Taylor levantou do sofá espreguiçou, caminhou até Carrie - preciso de um banho, não demoro - beijou Carrie com carinho.

- Espera um pouquinho, faço o pedido e vou com você. - Sorriu.

- Não mesmo, alguém tem que ficar e esperar. - mordeu de leve o lábio inferior.

- Isso não se faz Taylor Schilling - aproximou de Tay segurando-a pela cintura.

- Te conheço minha querida, se for comigo não sairemos de lá tão cedo - rodeou os lábios de Carrie com o dedo indicador.

- Que maldade - escorregou uma das mãos por baixo da blusa de Taylor levando-a  até um dos seios e apertou o mamilo entre os dedos. Taylor gemeu baixou - é disso que estou falando, meu Deus você não tem limites.

- Você adora - pressionou seus lábios nos de Taylor a beijando lentamente.

Taylor tirou a mão de Carrie que estava debaixo da sua blusa e terminou o beijo com um selinho. - Gosto mesmo, mas não quero pela metade, agora faça o pedido, estou morrendo de fome- dando outro selinho em Carrie.

Depois de fazer o pedido Carrie foi até o quarto encostou-se à lateral da porta do banheiro, cruzou os braços sobre o peito e ficou observando Taylor tomar banho. - Ei, você disse que não demoraria.

Taylor se virou - estou terminando.

- Tem meia hora que estou parada aqui te olhando - sorriu.

- Exagerada nenhum pouco - desligou o chuveiro e vestiu o roupão - preciso de uma massagem.

- Eu faço, tira o roupão e deita na cama.

- É só porque estou precisando muito, então sem gracinhas, ok?

- Ok

Taylor se secou e deitou de bruços na cama, Carrie subiu na cama ajoelhou deixando as pernas de Taylor entre meio as suas, inclinou o corpo, levou a mão até os ombros e começou a massageá-lo e assim o fez pela extensão das costas de Taylor. 

- Isso está tão bom – suspirando.

- E o que faço que não seja bom? - Carrie inclinou-se mais um pouco e beijou as costas de Taylor.

- Começou - Taylor se virou ficando de barriga pra cima e de frente pra Carrie.

- Não tenho culpa de você ser tão irresistível. - sentou-se nas coxas de Tay e inclinou-se beijando sua barriga.

- Precisa de óculos - virou de lado fazendo com que Carrie caísse ao seu lado - você não poderia ter aparecido em momento melhor- sorriu

Carrie deitou de lado ficando de frente pra Taylor - digo o mesmo pra você - deslizou os dedos pelo corpo de Tay parando no quadril.

- Preciso muito de você - aproximou seu rosto do de Carrie e a beijou.

Carrie retribuiu o beijo intensificando-o, desceu a mão até a intimidade de Taylor e massageou seu clitóris com as pontas dos dedos fazendo-a gemer entre o beijo, os movimentos dos dedos de Carrie foram diminuindo até parar por completo, ao mesmo tempo terminou o beijo mordendo de leve o lábio inferior de Taylor, olhou-a nos olhos, seus dedos se abriram pressionando o clitóris entre os dedos movimentando-os Taylor gemeu e mordeu o ombro de  Carrie isso a fez dar um gritinho. Taylor gemia alto e movimentava seu corpo pra frente e pra trás, neste momento a campainha tocou, Carrie parou os movimentos por um instante.

- Nem pense nisso - falou baixo entre um gemido e outro.

- Tenho que atender. 

- Não quero saber, eu falei que não queria começar uma coisa e não terminar se vira - Taylor ofegava. A campainha tocou pela segunda vez - não ouse.

Carrie afastou um pouco as penas de Taylor, levou os dedos até a entrada de sua intimidade, sentiu sua umidade e a penetrou com 2 dedos fazendo movimentos de vai e vem, Taylor gemeu mais alto, levou a mão até a nuca de Carrie entrelaçou os dedos nos cabelos puxando-os, a campainha tocou pela terceira vez - inferno - Taylor esbravejou em meio aos gemidos - vai mais rápido, só mais um pouquinho. - como os movimentos mais rápidos os gemidos de Taylor aumentaram suas pernas tremeram chegando ao orgasmo gozando nos dedos de Carrie. Carrie a beijou e retirou os dedos de dentro de Taylor, elas sorriram, Carrie levantou e levou seus dedos até a boca sentindo o gosto de Taylor - Gostosa - saindo pela porta.

Enquanto Carrie foi atender a porta, Taylor recuperou o folego perdido, vestiu uma camisa e um short ambos de algodão, e foi até a cozinha de encontro com Carrie.

---------//-------------

Danie e a família chegaram  em New Jersey pela manhã, eram os únicos que faltavam pra família ficar completa. Laura não estava em casa tinha saído com Ben minutos antes para irem ao centro da cidade, ela queria apresentá-lo alguns dos lugares que gosta de ir quando visita a mãe, não demoraram muito ela adora cozinhar com a família e não queria perder a oportunidade.

- Chegueeeeeeeeeeeeeei - anunciou entrando pela porta

Jonh surgiu correndo pela sala e abraçou a tia pela cintura- tia LorLor, tia LorLor - o garoto tinha um lindo sorriso nos lábios.

- Como você cresceu - bagunçou o cabelo dele.

- Quem é tia? - perguntou apontando pra Ben que estava parado junto à porta.

- Esse é o Ben um amigo da titia.

- Oi Ben - cumprimentou-o estendendo a mão.

- E ai garotão, como vai você? - segurando a mão do garoto.

- estou bem

- Onde estão todos? - Laura preguntou e largou a bolsa em cima da mesa.

- Lá fora junto à churrasqueira. - terminou de falar e saiu correndo em direção à cozinha.

- vamos lá - pegou a mão de Ben e o puxou, indo em direção a cozinha, parou de  frente para a geladeira e pegou uma garrafinha de agua.

- A família agora está completa - Ben disse abraçando Laura por trás.

- Sim, estou muito feliz em ver todos juntos - deu um gole grande na água - quer?

Ben pegou a garrafa e tomou o restante da água, em seguida foram para o quintal se juntar aos outros.

- Oi irmãzinha querida - Danie foi ao encontro de Laura com o pequeno Sam no colo.

Laura abraçou os dois e os beijou na bochecha - oi rapazinho - pegou o pequeno no colo.

- Não vai apresentar o amigo? - Danie cobrou.

- Oh, desculpa - travou os dentes e sorriu em seguida - distrai com esse rapazinho lindo. - Laura os apresentou. Depois de apresentados Ben foi até Brad o ajudar com a churrasqueira.

- Amigos? Assume logo que está namorando - falou baixo e sorriu

- Uma coisa de cada vez - deu outro beijo no bebê e o entregou a mãe.

- Você não muda nunca e pelo jeito não vai mudar.

- Não venha com essa, já mudei bastante e consigo sustentar um relacionamento, você sabe muito bem disso.

- Mas nunca se entrega por inteiro.

- Vamos mesmo falar disso? - Laura fechou os olhos e respirou fundo.

- Desculpa maninha. - Deu um beijo na bochecha de Laura.

- Tudo bem - retribuiu o beijo e foi até a sua mãe - oi mamãe querida- abraçou e beijou a mãe na bochecha

- Oi meu bebê - sorriu

- Mãe para com isso - esbravejou. Isso fez com que os irmãos rissem. - Vou me trocar e venho pra irmos nos divertir na cozinha. - Antes de ir até o seu quarto Laura cumprimentou os outros irmãos e os cunhados, pois a hora que saiu de manhã todos ainda estavam dormindo.

Enquanto Laura foi tirar a jardineira e colocar uma roupa mais confortável  as mulheres foram pra cozinha e os homens ficaram na churrasqueira assando salsichas e costelas e tomando cerveja. Marjaorie separou e lavou as verduras e legumes pra Laura preparar a Salada, ela ficaria por conta de preparar os hambúrgueres. Danie, Stef, e Jojo ajudariam no que fosse preciso, as três tinham bebês pra cuidar. Terminando de se trocar Laura foi direto pra cozinha, encheu um copo com vodKa e  limão e começou a preparar a salada, cozinhou cenouras e brócolis no vapor, enquanto rasgava as folha de alface e partia ao meio alguns tomates cereja, preparou um molho a base de iogurte natural com ervas e condimentos pra acompanhar a salada, não gostava de se empanturrar de carne já que seu metabolismo era mais lento que o normal. Marjorie terminou de montar os hambúrgueres, Jocely ajudou-a levar as travessas com vários deles pra fora. Laura terminava de tomar seu terceiro copo de vodka quando terminou a salada, encheu outro e saiu acompanhada de Stephanie. A essa altura os bebês tinham dormido.

- Ei mano que tal preparar um hambúrguer pra sua irmãzinha querida? - sorriu.

- O que você me pede sorrindo que eu não faça chorando? - brincou apertando as bochechas da caçulinha. 

- Saudades de quando saiamos juntos! 

- Você agora é muito mais ocupada e eu comprometido - entregando-a um hambúrguer montado - qualquer dia desses vou a Los Angeles e vamos aproveitar a noite.

- Vou cobrar - pegou o hambúrguer, levantou os pés e o beijou na bochecha.  Em seguida sentou-se ao lado Ben. - Está gostando? - perguntou com a boca cheia.

- Muito, sua família é ótima, entraria nela sem nem pestanejar. - deu um gole na cerveja e sorriu.

- Quem sabe não é? - virou o resto da vodca e mordeu o pão - isso está muito bom.

- Falaremos sobre isso? - beijou-a na bochecha.

- Talvez, só não me pressione o que tiver que ser será - Apertou de leve a coxa de Ben - Eu gosto de estar com você.

- Sempre fala a mesma coisa, já ate conheço sua família, do que você tem tanto medo?

- É complicado, mas não vamos falar sobre isso agora ok? - levantou-se. - é coisa minha e ninguém entende.

- Desculpa princesa, não quero te pressionar, mas seria muito mais fácil pra nós dois.

- Às vezes sim, às vezes não... Vou pegar mais vodka e já volto.

Laura foi até a cozinha pegar a vodka e aproveitou pra pegar a salada, Danie foi atrás.

- Ei, qual é o problema?

Laura assustou-se dando um pulinho pra trás - quer me matar?

- Não, quero saber qual o problema.

- Não tem problema, estou perfeitamente bem, melhor impossível. - Forçou um sorriso.

- Bê eu te conheço, está aqui nos teus olhos, sua alma está gritando pedindo por socorro.

- Estou bem, é impressão sua, o Ben me faz feliz, é um ótimo homem. Encheu o copo com vodKa.

- Isso eu já percebi, eu quero saber se você está feliz?

- Muito, nunca estive tão feliz em minha vida - sua voz saiu carregada de ironia.

- Vou fingir que eu acredito, a hora que quiser estarei pronta pra te ouvir.

- Desencana mana - virou a bebida.

- Te amo e se faço isso é porque eu não quero ter ver sofrer nunca mais - abraçou-a apertado.

Laura engoliu seco que sua garganta doeu era como se tivesse corrido quilômetros e não ter ingerido nenhuma gota de água, retribuiu ao abraço da irmã e sustentou um sorriso nos lábios. Estava ali pra se distrair e não iria deixar nada atrapalhar isso.

O churrasco se estendeu até o fim da tarde, Laura ria muito acabou bebendo um pouquinho além da conta, coisa que não fazia há um tempo. Todos ajudaram na organização da cozinha e do quintal, menos Laura que foi praticamente obrigada pela mãe a ir tomar um banho, enfiou a cabeça debaixo do chuveiro, fechou os olhos e as lagrimas veio, e junto com elas uma dor insuportável dessas que nenhum remédio é capaz de curar... Aquela loira de olhos da cor do céu a deixava vulnerável a ponto de não conseguir mais entender seus sentimentos. - como depois de tantos anos? - Laura se perguntava em meios aos seus pensamentos. Respirou fundo, cessou as lagrimas. - Sou forte, sou forte, ela não vai conseguir me abalar - repetiu varias vezes em voz baixa. Terminou o banho, vestiu um roupão, enrolou uma toalha na cabeça e foi pro quarto.

Na sala de estar os adultos se deliciavam com um maravilhoso café preto, a conversa seguia descontraída e os bebês rolavam pelo tapete brincando com Jonh.

- E esses olhos vermelhos?  - Marjorie perguntou preocupada assim que Laura colocou os pés na sala.

- Deixei cair shampoo, mas já lavei com soro fisiológico, daqui a pouco passa - sentou-se ao lado Ben.

- Se sentindo melhor?

- Sim, obrigada, muito tempo que não bebia tanto - sorriu.

- Toma querida - Marjorie estendeu a mão a entregando uma caneca grande cheia de café.

Laura pegou a caneca, provou o café - forte do jeitinho que eu gosto.

- Feito especialmente pra você.

- Você é a melhor mãe do mundo - beijou os dedos e soprou-o pra mãe.

Ben retirou-se da sala e foi tomar banho, Laura foi pra varanda, acendeu um cigarro quase não o fazia, a ser não quando se sentia pressionada ou extremamente estressada. Apoiou os braços no parapeito de madeira, um braço ficou deitado e o que estava segurando o cigarro pelo cotovelo, deu um trago. Já era noite e ventava um pouco, fixou os olhos do outro lado da rua, esta se encontrava vazia e era bem iluminada, as arvores que ficavam nas calçadas dançavam de um lado e para o outro, acabou se perdendo em uma folha que desprendera do galho e caia lentamente rumo ao chão. Voltou à realidade com sua mãe abraçando-a por trás - oi querida. - Laura apagou o cigarro no cinzeiro, virou-se e olhou pra mãe – Oi.

- O que te aflige?

- Nada, estou bem.

- Você pode enganar os outros, mas a sua mãe não- Segurou as mãos da filha.

- É só cansaço e estresse, esse final de semana está sendo ótimo, ter todos aqui juntos, vou voltar renovada - beijou a testa da mãe.

- Vejo nos teus olhos que tem algo te perturbando.

- Não se preocupe dona Marjorie, não é nada... Agora se não se importar vou me recolher.

- Não me importa, vá descansar, amanhã é outro dia.

 - Sim mamãe, amanhã será outro dia- sorriu - boa noite te amo. - abraçou a mãe

- Te amo também, boa noite.

Laura passou pela sala, deu boa noite a todos inclusive pra Ben, que conversava descontraidamente com irmão e seus cunhados. Beijou carinhosamente as bochechas de cada sobrinho. Seguiu pelo corredor até chegar às escadas que levavam aos quartos, subiu os degraus com moleza, ao terminar passou pelo banheiro e em seguida foi pro quarto, fechou a porta apagou a luz e se jogou na cama, ligou o abajur e pegou o celular que estava no criado mudo, desbloqueou, respondeu algumas mensagens, Jodi, Teresa e Camilla queriam sabem como estava sendo o final de semana da amiga, e mandou uma foto com os amigos em um bar, por um segundo ela sentiu uma pontinha de inveja, mas estar com a família era mais importante e estava lhe fazendo bem.

- Estou ótima, eu acho.

- O que está fazendo?

Laura ligou a câmera e fez uma selfie e enviou: essa sou eu no sábado à noite. 

- Deitada há essa hora, está doente?

- Exagerei na bebida.

- Não posso acreditar que a bebida te derrubou- enviou vários emojis rindo.

- Nada disso, só estou um pouco mole, deve ser TPM.

- Aham sei, vou fingir que acredito, levanta dessa cama e vai aproveitar a noite, porque eu vou continuar aproveitando a minha.

- Aproveitem, manda beijos pro pessoal, boa noite, beijos.

- Boa noite Lor. Beijos

Laura colocou o celular de volta e preparava pra desligar o abajur quando a maçaneta da porta girou e a porta rangeu ao ser aberta, Ben acendeu a luz, fechou a porta e a trancou. 

- Pensei que estivesse dormindo. - desabotoando a camisa.

- Estava aqui falando com a Jodi, não precisava vir deitar cedo por minha causa, você estava se divertindo. - virou de lado apoiou o cotovelo no travesseiro e descansou a cabeça na palma da mão.

- Nada é mais divertido que ficar com você - tirou a calça e se jogou na cama.

- Sei, conheço essa sua cara de pau - sorriu.

- Queria brinca um pouquinho, o que acha? - acariciou o queixo de Laura com o polegar e a beijou com carinho.

Laura iria negar de imediato, não estava a fim de conversar e muito menos tinha animo pra ter relação sexual, só queria ficar quieta deitada, mas ele não tinha culpa da vida dela estar de cabeça pra baixo, dos sentimentos estarem bagunçados, já vinha o evitado tanto e aquilo não era justo, assentiu. Ele a ajudou a se despir, ela fingiu um sorriso, e se entregou para que ele pudesse se satisfazer. Ela até tentou, mas seus pensamentos a perturbavam e não conseguiu sentir desejo muito menos prazer, os gemidos foram fingidos e tudo que ela mais queria era que aquilo terminasse, sentia náuseas e a cabeça dava sinais de dor. Minutos depois para sua alegria Ben chegou ao orgasmo, Laura agradeceu em pensamentos quando o corpo extasiado de Ben caiu ao seu lado.

- Foi bom pra você? Laura o perguntou.

- Você sempre é perfeita. - Sorriu 

- Eu sei, Vou ao banheiro - Deu lhe um selinho, levantou, pegou o roupão que estava no cabideiro vestiu-o e foi direto pro banheiro, sentia nojo de si mesma, como deixou as coisas chegarem a esse ponto, abriu a ducha, prendeu o cabelo e se enfiou em baixo, a água quente deixou sua pele vermelha, queria se livrar da porra daquele sentimento que comprimia seu coração, e outra vez veio à vontade de chorar: Ela não merece minhas lagrimas, não mais. Terminou o banhou e voltou pro quarto, Ben estava dormindo, deu Graças a Deus por isso, se sentia agitada, a cabeça incomodava  não conseguiria dormir, não daquele jeito, pegou o celular e os cigarros, apagou a luz e saiu do quarto passou por uma pequena sala que havia no andar de cima e foi pra sacada, sentou em uma das poltronas, acendeu um cigarro tragou, desbloqueou o celular, tinha uma mensagem de Jodi de quase 1 hora atrás. - Olha quem chegou aqui no bar! - Laura carregou a foto e quando a abriu seus olhos não acreditaram no que estavam vendo, as náuseas voltaram, um nó se formou em sua garganta, o que ela menos precisava naquele momento era ver foto de uma Taylor sorridente com uma mulher ao lado, lagrimas brotaram de seus olhos e escorreram pelo sua face tendo a boca ou chão como seu final. O cigarro queimou sozinho, por pouco não queimou os dedos, secou os olhos com roupão, excluiu a foto, foi até a cozinha evitando fazer barulho, pra não acordar todo mundo, levou um susto ao ver Brad parado no meio da cozinha - Quer me matar? - acendendo a luz.

Brad riu- eu ia adivinhar que tinha alguém acordado

- Parecendo fantasma com essa luz apagada.

- Sem sono?

- Sim - abriu a geladeira pegou a garrafa de vodca que ainda continha um pouco menos da metade da bebida, tomou uma boa quantidade no gargalo mesmo.

- Vai com calmo ai - Brad a advertiu.

- Estou calma - sorriu - quase não tem nada aqui, isso não faz nem cosquinha - deu outro gole.

- Posso saber o motivo dessa rebeldia? - seu tom era de brincadeira.

- Não precisa ser rebelde pra tomar uma dose de vodka.

- Quanta tensão, só estou brincando.

- Desculpa maninho, tensão, esse é um ótimo motivo pra beber, nada melhor que isso pra relaxar.

- Tem coisa melhor sim - riu

- Isso também, seu bobo – sorriu.

- E porque não aproveita?

- Já o fiz e não foi o suficiente.

- Faça mais 

- Ele está dormindo, e mesmo se não estivesse nesse momento eu prefiro a companhia da vodka, me acompanha? 

- Muito obrigada, mas dessa vez vou deixá-la sozinha com sua companhia, só vim tomar uma água.

- Você quem sabe.

- Bebi o suficiente hoje, vou voltar ao aconchego do meu colchão e você não exagere boa noite maninha.

- Mesmo se eu quisesse só tem esse resto. Boa noite maninho até amanhã. - Levou a garrafa até a boca e virou o resto da bebida, deixou a garrafa vazia em cima da pia, abriu a porta da cozinha, saiu e acendeu outro cigarro, tragou-o e soltou a fumaça lentamente. Desbloqueou o celular e pensou em ligar pra Taylor, queria muito ouvir aquela voz que tantas vezes repetiu que a amava, Laura sentiu seu coração esmigalhar ao lembrar-se da indiferença com que Taylor a vem tratando, a magoa e o ódio que ela vem cultivando e a incapacidade de deixar ela se aproximar como se tudo que aconteceu tivesse sido sua culpa, mas não era, não naquela época, foi tão vitima quanto ela, mas o que estava acontecendo agora não tinha duvidas de que  era sua extrema culpa, desejou voltar no tempo e não ter cometido esse terrível erro, chorou por saber que  a pessoa que ela mais amou na vida só guardou rancor e nada mais, as lagrimas se intensificaram ao perceber o quanto Taylor ainda mexia com seus sentimentos.



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