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História Crazy In Love - Ultima Noite...


Escrita por: ElenaCarter

Notas do Autor


Surpresas...

Capítulo 16 - Ultima Noite...


Fanfic / Fanfiction Crazy In Love - Ultima Noite...

Uma descoberta, Uma despedida...

-Harleen? Ei, acorda, tenho que falar com você...

Me sentei no banco de trás do carro, que, olhando pela janela, estava estacionado em alguma rua escura, enquanto os capangas estavam do lado de fora conversando e fumando. Me senti completamente perdida, desorientada. Até olhar para o lado e ver Arlequina, com um olhar triste, me encarando:

-Arlequina? O que aconteceu? Faz tempo que não vejo você...

-É, eu sei. Temos que conversar sobre algumas coisas...

Sempre que eu a olhava, ela desviava o olhar e abaixava um pouco a cabeça. Não podia compreender sua reação. Sentei mais confortavelmente no banco, encostando na porta e me ajeitando para uma longa conversa, enquanto Arlequina fazia pernas de índio e olhava para seus pés. Ela suspirou e disse:

-Bom, eu tenho uma pergunta. O que você acha que eu sou?

Estreitei os olhos e quase juntei as sobrancelhas:

-Como assim?

-Você acha que eu existo? Que eu represento alguém? Que eu sou só um fruto de sua imaginação...

Essa pergunta havia me pegado de surpresa. Nunca pensei na natureza de Arlequina. Só aceitava que ela estava ali e pronto. Eu tinha poucas ideias do que ela poderia ser e de quem ela poderia representar. Somos tão diferentes...:

-Bom, eu acho que, em parte, você é fruto da minha imaginação.

Ela me olhou rapidamente e depois olhou para o carro:

-Entendo...

Um longo silêncio se estabeleceu no carro. Somente nossas respirações podiam ser ouvidas. E a de Arlequina estava mais desregular que a minha:

-Por quê está me perguntando isso?

-Bom... Acho que você tem que saber que, conviver com o Puddin traz certas consequências.

Ela parecia nervosa me falando aquilo, acenava com as mãos e não me olhava, por mais que, para mim, aquilo não fosse nada de mais. Ela suspirou e disse:

-O que quero dizer é que... Ele não pode ficar com você. Ele não pode ter alguém como você ao seu lado.

Levantei as sobrancelhas e dei um pequeno sorriso, nervosa:

-O que quer dizer com isso? 

-Quero dizer que você não é o que ele precisa. Está sempre planejando coisas para se afastar dele, ou mudá-lo, ou fugir... Isso não é algo bom. Ele não precisa de mais uma inimiga. Ele precisa de uma parceira, alguém que o ame, que o entenda, adore, seja paciente, o ajude, o salve... O Ame completamente. E você não serve para isso. Você teria que mudar para isso. Fazê-lo feliz e procurar entendê-lo. E você não é a mais indicada para entender o Puddin, para ver que ele tem sentimentos... Para entender seu mundo.

Ela me encarou, um pouco irritada e um pouco triste. Ri um pouco e disse:

-E quem seria a mais indicada?

-Eu.

A encarei, levantando minha sobrancelha direita, debochando um pouco de suas palavras:

-Você, jura? E como pretende fazer isso, ó ser inexistente? - Sorri e a encarei. Eu não podia acreditar no que ela estava falando. Só podia ser uma grande piada. Ela? Como ela faria isso? Ela não existia. Era só algo criado por minha mente. E estava começando a achar aquela conversa desnecessária. Mas antes que pudesse voltar a argumentar, ela balançou a cabeça e disse:

-Eu existo! Só não estou no controle!

-Do quê, exatamente?

-Da sua mente! É! Surpresa! Eu sou você!

Ao dizer isso, ela tirou sua máscara com touca e revelou longos cabelos loiros e ondulados e olhos tão azuis quanto o céu. Arregalei os olhos e perdi todo o ar. Minha mente girava e eu não podia raciocinar:

-E-eu? M-mas como? Eu não posso ter criado tudo isso. Você... Eu nunca faria o que você faz! 

-Não mesmo. Porque você e fraca. Você ainda não mudou pelo Puddin! Por isso eu sou a mais adequada. Você tem que me deixar no controle!

Dizendo isso, ela partiu pra cima de mim, segurando minha cabeça e me balançando. Gritei e a empurrei para longe, fazendo ela bater na porta do carro. Ela riu e voltou a tentar me agredir, mas lhe dei um soco e gritei:

-Para!

Seu lábio inferior começou a sangrar e ela ria, enquanto dizia:

-Pelo visto... Você já está mudando... Mas não importa. Só eu sou boa o suficiente para o Puddin. Ele vai amar somente a mim!

E naquele momento, eu me perdi. Eu simplesmente mudei. Sorri e enforquei Arlequina, que arregalou os olhos e começou a me dar tapas na mão, enquanto eu ria e dizia:

-Own, minha querida Arlequina... Você já está ultrapassada. Acredita mesmo que o Puddin vai querer a você ou a Harleen quando ele pode ter a MIM? A única, a grande, a Rainha de Gotham: Harley Quinn!

Uma gargalhada aterrorizante e vangloriante saiu de minha garganta, só para depois ser substituída por estas palavras:

-Tchauzinho, Arlequina!

Está, que estava com raiva e tentando se livrar de minhas mãos arregalou os olhos e, de um instante para o outro, sumiu, dando a gargalhada mais aterrorizante que já ouvi em toda minha vida:

-Boa Sorte, Rainha Harley!

Voltei a me sentar no banco e minha cabeça começou a girar, então ouvi ecoando em minha mente:

-Agora é a vez da Harley Quinn, Doutora.

E então eu apaguei. Mas, enquanto apagava, imagens se passaram em minha mente. Coringa, risadas, Arlequina, Pinguim, socos, dor, gritos, a gaiola, armas... Tudo isso girou e ecoou em minha mente. Até acabar nas seguintes palavras:

Ele não precisa de mais uma inimiga. Ele precisa de uma parceira, alguém que o ame, que o entenda, adore, seja paciente, o ajude, o salve... O Ame completamente. E você não serve para isso. Você teria que mudar para isso. Fazê-lo feliz e procurar entendê-lo. E você não é a mais indicada para entender o Puddin, para ver que ele tem sentimentos... Para entender seu mundo.


Notas Finais


O que acharam? Bjs! Ficou curto mas...


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