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História Crazy In Love - Hera Venenosa


Escrita por: ElenaCarter

Notas do Autor


Espero que curtam! Meus queridos Puddinzinhos <3

Capítulo 3 - Hera Venenosa


Fanfic / Fanfiction Crazy In Love - Hera Venenosa

Paciêntes de Arkham

Entrei numa sala de paredes e chão cinza. O lugar era escuro e fechado, iluminado somente por uma luz no teto que piscava bastante. Uma mesa de metal estava no centro da sala e duas cadeiras estavam colocadas uma de cada lado da mesa. Me sentei na cadeira mais próxima a porta, afinal, eu não sabia como seriam meus pacientes. Então, outra porta diferente da qual eu entrei se abriu. Uma bela mulher, com um tipo de maiô de folhas, cabelos ruivos como fogo e olhos grandes e verdes claros apareceu. Ela era seguida por duas mulheres com metralhadoras e, assim que se sentou a minha frente, uma delas disse:

-Se comporte, Hera.

Esta sorriu e concordou com a cabeça, depois me encarou. Pisquei um pouco e peguei sua ficha, uma folha de perguntas e me apresentei:

-Olá! Meu nome é Harleen Quinzel, mas pode me chamar de Doutora Harleen.

-Meu nome é Pamela Lillian Isley, mas pode me chamar de Ivy, como me conhecem melhor.

Concordei e comecei com as perguntas:

-O que aconteceu para você se tornar Hera Venenosa? 

Ela encostou na cadeira e sorriu, se lembrando daqueles tempos:

-Muitas coisa... Eu era uma doutora, como deve ter lido em minha ficha. Mas, um dia, eu decidi praticar um roubo com meu parceiro Jason Woodrue, aquele infeliz... Ele me envenenou, esperando que eu morresse, mas desenvolvi imunidade a todos os tipos de veneno. Comecei a praticar crimes utilizando plantas venenosas e criaturas monstruosas vegetais. Já fui mercenária do governo Americano. Me tornei uma assassina fria, violenta...

Anotei tudo o que ela dizia e ficava perplexa. Ao estar na minha frente, ela não parecia nada disso. Ela estava tranquila, contava sua história com certo arrependimento e raiva, mas parecia ter mudado. Então, fui para a próxima pergunta:

-Você está em algum relacionamento ou algo do tipo?

Ela sorriu e me encarou, se apoiou na mesa e disse:

-Estou apaixonada por um homem que não posso ter.

-Por que não pode tê-lo?

-Porque, ele não me ama! Porque eu sou um monstro graças aquele maldito homem!

Ela voltou a se encostar na cadeira, chorando de raiva e com as mãos na cabeça. De repente, plantas começaram a cobrir suas mãos, sua pele começou a ficar em um belo tom esverdeado e desenhos de planta surgiram na lateral de seu rosto. Me levantei, assustada, mas vi que seu choro de raiva, se tornou um choro de tristeza. Não acreditava no que estava fazendo, mas andei até ela e a abracei:

-Vai ficar tudo bem, Ivy.

Ela me encarou e me abraçou, voltando a chorar. Ficamos assim por um tempo e, por algum motivo, pensei que poderíamos nos tornar grandes amigas. Nosso tempo tinha acabado e as mulheres entraram no lugar para levá-la de volta. Ela sorriu para mim e disse:

-Obrigada, Doutora Harleen. Espero vê-la novamente.

Sorri e disse:

-Com certeza.

Sai da sala e terminei de fazer minhas anotações. Andei para a sala do Diretor e bati na porta. Imediatamente, um segurança a abriu e ele sorriu ao me ver:

-Haleen! Como foi sua primeira consulta?

-Ótima! Mal posso esperar para a próxima! 

-Magnífico. A senhorita pode voltar para casa e estudar a ficha de seus pacientes. Nos vemos amanhã.

-Obrigada.

Me retirei e fui até meu carro. A chuva ainda não havia parado e fiquei impressionada por ela ainda estar tão forte. Dirigi para casa com a minha conversa e a de Ivy na cabeça. Assim que cheguei em casa, subi para o meu apartamento e arrumei uma mesinha no meu quarto. Meus pacientes eram:

1. Hera Venenosa

2. Duas-Caras

3. Pinguim

4. Charada

5. Sr. Frio

6. Cara-de-Barro

E então, o maior dos maiores:

7. Coringa.

Respirei fundo e comecei a estudar a ficha de cada um. Passei todas as informações de Hera para um caderno de pacientes e meu computador. Haviam várias informações dos pacientes, seus verdadeiros nomes, algumas histórias contadas, fotos... Menos do Coringa. Além da ficha criminal, não havia nada sobre ele... NADA. Nem um nome verdadeiro, uma foto assustadora, nenhum indício de família. Tenho certeza de que seria o mais difícil, mas eu estava disposta a fazer de tudo para curá-lo. 

Depois de passar todas as informações possíveis, fazer pesquisar e colocar em ordem meu gráfico de horários, decidi tomar um banho e dormir. Estava cansada, mas preparada para o próximo dia. O que será que se passava nas cabeças de meus pacientes?


Notas Finais


O que acharam? Comentem opiniões e o que vocês achariam legal colocar na história! Me ajudaria muito! Obrigado por lerem, puddinzinhos!


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