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História Crazy In Love - Tortura Parte 1


Escrita por: ElenaCarter

Notas do Autor


...

Capítulo 6 - Tortura Parte 1


Fanfic / Fanfiction Crazy In Love - Tortura Parte 1

Bilhete

Assim que estava chegando em Arkham no dia seguinte, o diretor estava me aguardando no portão, com um rosto tenso e preocupado. Estacionei e sai do carro, com minhas pastas na mão:

-Bom Dia, Sr. Arkham. Aconteceu alguma coisa?

-Bom, sim. Houve um pequeno problema aqui hoje, então você pode voltar para casa e tirar o dia de folga.

-Tem certeza?

-Sim... E, encontramos essa caixinha de presente na sua sala.

Ele me entregou uma caixinha vermelha com uma fita preta. Agradeci e entrei no meu carro. O que ele estava fazendo em minha sala? E quem havia deixado esta caixinha? Dirigi cheia de perguntas pipocando em minha cabeça, preocupada. Decidi parar numa lanchonete ali perto. Pedi um café e um pequeno pedaço de bolo de chocolate, eu precisava de um pouco de açúcar. Peguei a caixinha e a abri com cuidado. Lá dentro, havia uma carta de baralho com desenhos a mão e um bilhetinho dizendo:

"Não preciso mais da Metralhadora,

                                                         Mr. J"

Arregalei os olhos e, antes que pudesse fazer qualquer coisa,  um homem de terno se sentou a minha frente:

-Doutora Haleen Quinzel?

-Sim.

-Meu nome é Bruce, Bruce Wayne. Fiquei sabendo que está trabalhando no Arkham Asylum.

-Sim. O senhor é algum tipo de policial?

-Detetive. Gostaria de saber se sabe de algum envolvimento com a recente fuga de três vilões que estavam lá.

-Três?

-Sim. Sr. Frio, Cara-de-Barro e Coringa.

Ao ouvir isso meus olhos ficaram arregalados e minhas mãos começaram a tremer. Coringa estava solto?

-E-eu sinto muito, eu tenho que ir.

Me levantei apressada, paguei o garçom e corri de volta para meu carro. Comecei a dirigir em alta velocidade de volta para Arkham, então, uma grande chuva começou. Merda. O céu estava escuro e raios caiam a todo momento. Mesmo assim, eu não podia voltar para casa. Eu ainda não podia acreditar que ele havia fugido! Como? Foi tão fácil assim?

Quando cheguei no local e estacionei meu carro, tudo era um completo silêncio. A porta estava entre aberta e havia sangue na entrada. Eu poderia ter fugido, mas estava preocupada. Quem teria morrido? O que seria aquilo? Continuei andando e quando abri a porta, encontrei muitos mortos. O lugar cheirava a morte e muito sangue estava espalhado pelo chão. Quando me virei para ir embora, vi três pessoas com armas grandes e cabeças cobertas por diversas máscaras aterrorizantes. Corri o mais silenciosamente para o segundo andar, onde estavam todos os presos, esperando encontrar Ivy e rezando para ela poder me ajudar. Mas, assim que cheguei ao segundo andar, fiquei ainda mais assustada. Todas as celas estavam abertas e todos haviam fugido. Mais um monte de soldados mortos estavam no chão. Continuei andando, tentando encontrar outra saída. Decidi pegar uma arma de um soldado no chão e analisei para ver se estava carregada.

Quando criança, tinha feito um curso de tiro e defesa pessoal, então tinha quase certeza de que conseguiria me virar. Ouvi então um grito por socorro:

-Aqui! Alguém me ajude!

Andei até onde a voz chamava. Queria ficar em silêncio, mas eu não conseguia mais ouvir a voz:

-Onde você está?

-Quem é?!

-Doutora Harleen Quinzel!

-Estou no porão! Me ajude! Estamos aqui!

Desci as escadas do porão rapidamente, mas decidi ligar para a policia primeiro:

-Alô?

-Polícia de Gotham.

-Policial, eu estou no Arkham Asylum. Tem muitos mortos aqui e alguns sobreviventes escondidos. Existem homens armados, preciso de ajuda.

-Identificação?

-Doutora Harleen Quinzel.

-Não se preocupe, mantenha-se escondida, estamos a caminho.

Desliguei e continuei indo até o porão. Bati na porta e um grupo de cientistas assustados a abriu:

-Doutora, eles estão por toda parte!

-Não se preocupe, eu chamei a policia.

Entrei na sala que estava cheia de câmeras. Eles tinham razão. Era impossível contar quantos grupos de capangas armados estavam por Arkham. De repente, cada câmera começou a apagar. Droga. Eles sabem onde estamos:

-Escondam-se tod...

Eu nem tive tempo de terminar a frase. Um grupo entrou atirando em todos e tudo o que via em sua frente. Me joguei atrás de um pilar e entrei em desespero. Mirei em um dos capangas, pronta para atirar e entrar em ação. Mas quando estava prestes a puxar o gatilho, algo atingiu minha cabeça e tudo ficou turvo. A última coisa que pude ouvir, foi uma risada ao longe que eu conhecia muito bem.

Choque

Ouvi vozes ao meu redor; gritos, pedidos de socorro. Me forcei a abrir os olhos o mais rápido possível. Tentei me movimentar, mas algo prendia minhas pernas e pulsos. Quando abri os olhos, vi uma cabeça de panda me observando. Puxei os cintos que me amarravam e voltei a consciência. Pelo visto não fazia muito tempo que eu tinha apagado. O lugar estava cheio de reféns, feridos e mortos. Minha arma estava jogada no lugar onde desmaiei e haviam mais capangas com roupas estranhas:

-Me soltem!

O panda continuou me encarando, com uma metralhadora na mão, depois, cutucou um amigo seu de cabeça de monstro e apontou para mim. Este concordou com um aceno e subiu as escadas do porão e pude ver pê-la sombra que tinha tirado a máscara e estava chamando alguém. Logo, ele colocou a máscara e voltou, se posicionou e matou mais duas vítimas. Entrei em desespero e tentei me soltar. De repente, pude ouvir uma voz que ficava ainda mais assustadora neste lugar:

-Olha o que temos... - Senti que ele se aproximava. Pegou a luminária e iluminou bem meu rosto, me cegando por um tempo- Aqui! Minha querida Harley Quinzel... Eu disse que nosso próximo encontro seria sem a camisa de força!

Revirei os olhos, irritada com seu jeito brincalhão e sarcástico em momentos como este e perguntei:

-O que vai fazer? Vai me matar, Mr.J? 

-O que? -Ele disse, rindo depois e ligando uma máquina que não pude ver do que era. -O não, não, não... 

Ele pegou um pedaço de couro e colocou entre meus dentes. Com aquele simples ato, eu já estava assustada. O que quer que fosse, não era algo bom. Depois ele pegou o aparelho de choque e arregalei os olhos, o que o fez rir um pouco:

-Eu não vou matar você. Eu só vou te machucar e vai doer... Muito, muito, MESMO!

Sorri. Ele queria brincar? Queria ser sarcástico? Ele não era o único aqui:

-Vá em frente. Eu aguento!

Disse, o encarando em desafio. Ele soltou uma gargalhada assustadora e encaixou o aparelho nas laterais da minha cabeça. Na mesma hora, um forte dor me atingiu. Não pude nem ficar de olhos abertos e comecei a gritar. A dor era tremenda, parecia que duas facas quentes estavam sendo enfiadas na minha cabeça. Mordi o pedaço de couro como se aquilo fosse aliviar minha dor. Nada adiantava. 

Depois de mais alguns minutos que pareciam horas, ele finalmente tirou o aparelho das laterais de minha cabeça. Lágrimas quentes escorriam pelo meu rosto e fiquei ainda mais irritada. Ele tirou o pedaço de couro da minha boca e perguntou:

-Como se sente, amorzinho?

O encarei, sorri e depois cuspi as palavras em sua cara:

-VÁ PARA O INFERNO!

Sua cara mudou de expressão completamente. Se tornou sombria e cheia de ódio por alguns instantes, mas depois, ele sorriu e aumentou a intensidade da máquina e, sem hesitar, pressionou-a nas laterais de minha cabeça. Desta vez, eu não sei porque, a dor não estava tão intensa. Na verdade, a dor que eu sentia, eu não expressei em gritos e sim em... Risadas. Comecei a rir descontroladamente e, ao mesmo tempo, lágrimas escorriam pelo meu rosto. Ri até meu abdômen doer e minha garganta arder, mas, ainda sim, não parei. O que está acontecendo comigo?

De repente, ele parou e ficou me encarando. Tirou o pedaço de couro da minha boca e ia me perguntar alguma coisa quando soltei:

-Boa Noite, Puddin.

E apaguei completamente. 

 


Notas Finais


O que acharam? O que será que foi aquele: Boa Noite, Puddin...
Até mais tarde, Puddinzinhos!!


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