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História Crazy In Love - Pequeno Show


Escrita por: ElenaCarter

Notas do Autor


Welcome to The Show- Adam Lambert (tradução)
Pesquisem assim que ira aparecer com video do Esquadrão Suicida e a tradução!
Música que Harley Dança!

Capítulo 8 - Pequeno Show


Fanfic / Fanfiction Crazy In Love - Pequeno Show

Teatro.

Abri os olhos e muitas informações vieram ao mesmo tempo. Minha cabeça estava doendo muito, uma luz ofuscava minha visão e minha garganta estava em chamas. Pisquei um pouco e tentei olhar o lugar em que estava, mas era tudo escuro. Eu não estava deitada, sentia meu pés tocando o chão, mas minhas mãos estavam amarradas em algum lugar em cima de minha cabeça, me impossibilitando de tentar me mexer muito. Limpei a garganta, o que me causou uma dor ainda maior e sussurrei:

-Al... Alguém?

Minha voz não saia completamente. Eu havia gritado muito e agora estava pagando o preço. Puxei minhas mãos e ouvi barulhos de correntes. Onde eu estava? Por que minhas mãos estavam presas por correntes? Andei dois passos, esse era meu limite, as correntes não me permitiam andar mais. Limpei a garganta novamente e minha voz saiu um pouco mais alta:

-So... Socorro!

Comecei a tossir um pouco, mas ainda não conseguia ouvir ninguém. Filho da Puta, pensei, Ele me largou aqui! Puxei as correntes em desespero. Eu só queria sair dali e, de preferência, viva e inteira! Finalmente, depois de tanto pedir ajuda e de tanto fazer barulho com aquelas malditas correntes, ouvi passos pelo lugar:

-Hey! Estou aqui... Me... Me ajude!

Então, ouvi uma risada que eu conhecia muito bem. Merda! Não estou aqui não... Era tudo o que eu queria dizer. Fiquei em total silêncio, esperando que ele não conseguisse me encontrar. Então, um foco de luz me iluminou, me deixando visível naquele escuro para qualquer cego. Tentei me ver melhor e vi que minhas roupas estavam um pouco rasgadas. Eu estava descalça e sem avental, coberta somente pelos restos da minha calça, que parecia agora um short e por minha blusa, que estava um pouco rasgada. Meus cabelos estavam soltos e eu tinha certeza que estavam me bagunçados. 

Ouvi passos, mas eles não se aproximavam e sim, se afastavam. Uma música começou a tocar bem alta e o resto do lugar começou a ser iluminado. Era um tipo de teatro abandonado. Haviam algumas cadeiras vermelhas inteiras e outras rasgadas ou com buracos de tiro. Eu estava em um palco, que estava em ótimas condições. Em cima da platéia, havia um sala onde um homem estava arrumando as luzes e colocando música. No centro da plateia, esta Ele. Com uma camisa vinho meio desabotoada, por cima um blazer cinza e uma calça preta. Ele me encarava como se fosse um predador e eu, a presa. Com um aceno de sua mão, o homem que estava na sala desligou a música e disse:

-Boa Noite, Senhoras e Senhores! Bem Vindos, a apresentação de nossa querida dançarina, ginasta e princesinha: Harley Quinn!

Aplausos se ouviram de vários lugares, por mais que eu não pudesse ver mais ninguém. Ele não aplaudiu. Somente deu um pequeno sorriso malicioso e relaxou em sua cadeira, esperando o show. Minhas mãos foram soltas e outra música começou a tocar. Massageei meus pulsos e fiquei olhando para o palco, desconfortável. A ultima vez que tinha estado em uma apresentação não foi nada agradável, graças a uma vadiazinha mirim que estragou meu solo, desde então eu nunca mais me apresentei em teatros. Fechei os olhos e respirei fundo, não sabia o que ele queria com isso. O som aumentou e a introdução da música começou, mas eu não sabia o que fazer. Então, numa coxia, bem escondida, estava aquela jovem do meu pesadelo. Ela me viu, revirou os olhos e gritou:

-Dance, querida Harley! Acorde e dance!

Concordei com um aceno da cabeça. Ela me passava confiança e, depois de tanto estresse, era disso que eu precisava.

"Welcome To The Show - Adam Lambert"

Comecei tímida, mas depois fui sentindo a música e deixando o ritmo me levar. Aquela música me dava uma segurança e, de uma hora para outra, não havia mais ninguém naquele palco. Movimentos no chão, piruetas, pulos. Eu adova dançar contemporâneo. Explicava exatamente como eu me sentia e eu parecia que eu era única. 

'Vou deixá-los pensar a respeito... Vou deixá-los fazer parte disso... Vou deixar vocês todos... Sentirem-se como eu lá fora! 

Então Bem Vindo ao Show! Acendam todas as luzes! Deixem-nas te iluminarem, seremos uma equipe só por essa noite.

Então Bem Vindo ao Show! Acendam todas as luzes. Deixem-nas te iluminarem, seremos uma equipe só por essa noite.

Bem Vindo ao Show. Bem vindo a minha Vida... Bem Vindo a Minha Vida. A Minha Vida!!' 

A música acabou e eu já estava sem ar, com uma dor de cabeça que cegava um pouco minha visão e cansada. Ouvi aplausos da plateia e ele estava sorrindo para mim. Tentei me levantar mas não consegui. Estava muito fraca. Olhei para a coxia e a jovem palhacinha não estava mais lá. 

Ele se levantou e caminhou lentamente até mim. Eu precisava sair dali. Me empurrei do chão e fiquei de pé, trêmula e com medo. De repente, eu não o via mais. Estava somente o homem do som colocando uma nova música. Minha visão começou a embaçar e minha mente começou a girar. Quando eu estava prestes a cair, ele me pegou no colo. Fiquei assustada de como ele tinha chegado tão rápido. Ele sorriu e disse:

-Vamos para casa, minha Harley Quinn.

Então, uma curiosidade tomou conta de mim:

-Que lugar é este?

-Um lugar onde matei muitas pessoas a alguns anos atrás. Bons tempos.

O encarei, incrédula, ainda não entendia o que se passava em sua mente psicopata:

-Fala como se isso fosse uma coisa boa.

-Eu gosto do que faço.

Suspirei e abaixei os olhos, então senti uma pequena lágrima quente rolar por meu rosto e disse com pesar:

-Pensei que estava te curando...

Ele riu e me encarou, sarcástico:

-Minha querida Harley, não se cura o que não está machucado. Eu gosto de quem eu sou. Ninguém, nem mesmo uma BELA MULHER de outra cidade irá me mudar.

Ele me lançou um olhar frio, o que me deixou com raiva:

-Eu quero ir para casa.

-É para onde estamos indo. 

-Não, eu quero ir para a MINHA casa e SOZINHA.

Ele me colocou no chão e levantou meu rosto. Me encarou e disse devagar:

-Você, é meu brinquedinho agora, Harley Quinn. E não importa o quanto você tente fugir, o quanto briguemos ou o quanto tenhamos que mudar de lugar, você é MINHA agora. MEU BRINQUEDINHO SEM DEVOLUÇÃO!

Ele começou a gargalhar e me aproximou dele, colocando um braço em minha cintura:

-Agora, seja um bom brinquedinho e fique calada enquanto vamos para casa.

Depois colocou uma fita em minha boca e me pegou no colo. Me debati e comecei a xingá-lo, por mais que tudo fosse coberto pela fita. Ele começou a ficar com a respiração rápida, pesada... Ele estava ficando nervoso... Muito nervoso. Saímos do teatro e uma Lamborghini meio purpura e verde estava do lado de fora. Mas não pude ver muito bem ela por dentro, porque ele abriu o porta malas que era escuro e com uma caixa de som em cada lateral e me jogou lá dentro. Soltei um pequeno gemido de dor e tirei a fita de minha boca:

-Não ouse...

Ele revirou os olhos e fechou o porta malas na minha cara. Comecei a gritar e espernear, batendo no porta malas descontroladamente. Então ele deu ré e começou a dirigir feito o verdadeiro louco que ele era, só para minha viagem ser ainda mais desconfortável. Então ouvi um grito abafado:

-Por que não curte essa música, querida?

Então um som dos infernos onde as pessoas só gritavam em vez de cantar começou a tocar bem alta nos meus ouvidos. O grito delas se tornou o meu e não sei por quanto tempo fiquei batendo e gritando naquele porta malas, só sei que, depois de analisar e  rasgar um pouco o tecido preto que forrava a parte de trás do carro, a procura de alguma coisa que me ajudasse a sair dali, eu planejei a minha vingança contra aquele Coringa infeliz e dormi, tentando descansar naquele som dos infernos!


Notas Finais


Sei que não ficou muito bom, mas ainda não sei descrever coreografias Hahahaha
Espero que tenham gostado!


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