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História Crazy In Love Second Season - If you fall, ill be there.


Escrita por: jevsmine

Notas do Autor


oe oe olha eu aqui de novo :3 boa leitura

Capítulo 14 - If you fall, ill be there.


POV Justin

 Ryan estava dando sua última tacada quando de repente, Ashley apareceu no meio de nós e tacou-lhe um beijo em Christian. Ele ficou indignado, tanto quanto eu já que eu não sabia que eles estavam tão íntimos assim, mas isso pouco me importa.

— Que merda é essa, garota? – ele a encarou que abaixou a cabeça.

— O showzinho foi ótimo, mas vamos voltar a jogar. – Disse e Christian me encarou, mas por pouco tempo, ele olhou para Ashley que estava com a cabeça baixa.

— Não vai me responder?

— Me desculpa, Christian. – Ashley disse e saiu andando para fora da sala.

— Ok, o que foi isso? – Jream encarou Christian e cruzou os braços.

— O que foi isso? Sua irmã é maluca, não sei porque ela me beijou! – Christian respondeu parecendo irritado, isso me deixou bastante confuso.

— Você sabe que ela não é minha irmã. – Jream falou baixo ainda encarando Christian.

— Ok, eu não estou entendendo nada. – Ryan falou curioso e eu concordei.

— O que está acontecendo aqui? – perguntei olhando para os dois.

— Não é nada, você acabou de ver o que aconteceu e foi só isso. – Christian respondeu sério e deu de ombros.

— Foi só isso mesmo? Tem certeza? – Jream questionou – Vocês não ficaram conversando a semana toda e agora ela fez isso por que não queria mais se esconder? – e ele cruzou os braços novamente encarando o amigo. Christian arregalou os olhos.

— O quê? Claro que não! Por que eu faria uma coisa dessas e não te contaria?

— O que você acha disso, Bieber? – Jream me olhou e eu quem arregalou os olhos dessa vez.

— Eu não acho nada, vocês que se resolvam aí. E quer saber? Cansei de jogar, vou beber um pouco. – Disse e me virei em direção ao minibar e as meninas nem estavam ali mais, olhei ao redor e não vi nenhuma delas. – Vocês viram as meninas saindo? – perguntei olhando para os três.

— Ah, eu vi. Mas vocês estavam tão interessados na vida do Christian que nem perceberam. Provável que foram falar com a Ashley. – Ryan respondeu e deu de ombros.

— Tudo bem, não tem problema. Podemos beber sozinhos. – Andei em direção ao minibar e enchi um copo com uísque e coloquei gelo. – Vocês não querem? – ergui o copo e os três deram de ombros, em seguida, andaram em direção ao sofá e eu entreguei um copo para cada. Peguei a garrafa de uísque e saí de trás do balcão, nos sentamos no sofá e eles se serviram.

— A Jasmine pareceu brava quando saiu daqui, hein? – Ryan falou me olhando.

— Acha que eu tenho alguma coisa a ver com isso? Pois eu lhe digo claramente que não, provável que foi por causa do Christian aí. – Disse apontando para ele que me encarava.

— Estou pouco me fodendo para ela. – Christian falou revirando os olhos e tomou um gole de seu uísque.

— Pouco se fodendo? É assim que você fala da minha irmã? – Jream o encarou.

— Não é pra tanto, cara. – Ryan disse olhando-o que suspirou baixo.

— Foda-se vocês! Vou ir falar com ela. – Ele se levantou e saiu andando.

— Falar com quem? – gritei.

— Com a Ashley, né? Quem mais seria? – ele respondeu sem se virar e ainda andando para fora da sala, em seguida mostrou o dedo do meio e eu revirei os olhos.

— O que você acha sobre isso? – Ryan questionou olhando para Christian.

— E eu tenho que achar alguma coisa aqui?

— Ué, claro que tem. Jream é seu amigo, não é? – Christian concordou – Então pronto, caralho. Mesmo a Ashley não sendo irmã dele, ela faz parte da família e acho… acho não, tenho certeza, que você deveria mostrar respeito perante a ela. Se você a magoou por causa da porra de um beijo, você deveria ir lá e se desculpar. – Ryan disse me deixando impressionado, nunca o vi falar assim.

— Ele está certo, Chris. – Falei e ele me olhou.

— Por que eu faria isso? Quer mesmo que eu me envolva com a irmã da sua namorada? – ele questionou com uma sobrancelha arqueada.

— O que eu quero ou não, não diz respeito a você. O que importa neste momento é o que você quer, sei que você está morando na minha casa, mas isso não quer dizer que você seja apenas um hóspede. Nós já passamos dessa fase, cara. E mesmo tendo nossos momentos de fúria, eu te considero como meu amigo. Um dos meus amigos. Não ache que eu não gosto de você, eu gosto, da minha maneira, mas gosto. Então vai lá conversar com a Ashley, ela merece desculpas. –  Falei sem olhá-lo e quando terminei, percebi que ele estava atentamente me ouvindo, Christian ficou pensando por alguns segundos e notei que ele estava no mundo da lua.

— Tudo bem, eu vou lá. – Ele deu o último gole em sua bebida, colocou o copo em cima da mesa de centro e se levantou.

— Quem será o próximo? – Ryan perguntou me olhando e eu arqueei uma sobrancelha.

— Eu que não vou ser, não quero me envolver nisso.

— Parece que alguém aqui não vai transar hoje. – Ele disse rindo antes de tomar um gole de seu uísque.

— O que você acha que Jasmine e eu ficamos fazendo depois que ela chegou hoje de tarde? – arqueei uma sobrancelha e Ryan riu baixo.

— Então quer dizer que você não precisa se preocupar com mais nada. – Ele falou e eu concordei.

— Isso mesmo, meu amigo.

 Ryan e eu ficamos ali bebendo por uns quinze minutos, até que Kethlen apareceu na sala e ficou na porta.

— Ry! Vamos embora? – ela perguntou e começou a andar em direção ao sofá ainda olhando-o.

— Você não quer ficar, amor?

— Por mais que eu queira, não posso. Ultimamente minha mãe anda muito desconfiada sobre você e eu não quero dar motivos para ela desconfiar mais ainda. – Ela falou me fazendo revirar os olhos.

— Podem ficar à vontade, casal. – Disse me levantando, deixei o copo em cima do balcão do minibar e saí da sala. Encontrei Jasmine subindo as escadas. – Ei, aonde está indo? – questionei encarando-a que se virou para me olhar.

— Eu estou indo dormir. Aonde você estava? Todo mundo já foi embora.

— Eu estava na sala de jogos bebendo com o Ryan. E por que todo mundo foi embora sem falar comigo?

— Até parece que alguém aqui conhece essa mansão para te procurar. – Ela respondeu dando de ombros e continuou a subir. – Você vem ou não?

— Claro! – Falei subindo as escadas correndo e a alcancei. – O que você iria fazer já que não conhece a mansão? Iria abrir todas as portas dos quartos para descobrir qual é o meu? – questionei e ela me encarou.

— Estava pensando que seria mais fácil te mandar uma mensagem, mas você apareceu antes. – Ela respondeu e parou de andar, então peguei em sua mão e a guiei em direção ao nosso quarto.

— Espero que você aprenda o lugar agora. – Falei abrindo a porta, ela entrou primeiro e eu entrei em seguida.

— Acho que você tem que colocar seu nome na porta, assim ficaria mais fácil para eu achar. – Ela respondeu dando de ombros e se jogou na cama.

— Você acha? Está querendo demais, viu? Melhor colocar essa sua memória para funcionar e achar nosso quarto da próxima vez. – Falei andando em sua direção e ela me olhou parecendo confusa. – O que foi?

— Por que você está dizendo “nossa casa, nosso quarto”? Nada disso aqui é meu, é seu.

— Ah, me desculpa. É que as vezes eu sinto que tenho tanto luxo e não mereço o que tenho. – Falei me sentando ao seu lado e ela se aproximou.

— Ei, não fala assim! Nunca mais diga isso, entendeu? Se você tem tudo isso, é porque fez por merecer. – Ela diz e eu a olhei com uma sobrancelha arqueada – Ok, não exatamente da maneira correta, mas enfim. Você me entendeu. – Ela fez uma careta e cruzou os braços, eu me aproximei e a abracei forte.

— Obrigado por tentar, não foi o suficiente, mas você tentou. – Disse e a olhei de relance, ela estava sorrindo.

— De nada, meu amor. – Ela disse se afastando e eu a olhei curioso.

— O que o Christian disse para a Ashley? – perguntei e ela revirou os olhos.

— Por que quer saber? Que curiosidade é essa?

— Eu não estava lá, por isso quero saber. – Respondi sério e ela abaixou a cabeça – O que foi?

— Nada, não é nada. Ele pediu desculpas pelo o que tinha dito e a abraçou, depois disso Ashley disse que queria conversar com ele sozinha, então eles foram para o quarto dele.

— Que bom que eles se resolveram. – Disse e dei de ombros.

— Você disse alguma coisa a ele? – ela questionou curiosa.

— Ryan tomou a iniciativa e disse, depois eu disse algumas coisas também. Ele saiu pra falar com a Ashley em seguida. – Respondi e sorri, ela sorriu e colocou as duas mãos em meu rosto, em seguida me deu um selinho demorado.

— Obrigada por isso.

— Não há de quê. – Disse e ela se afastou, sentou-se na cama e depois levantou, pegou o celular, olhou as horas e depois me olhou.

— Vou me trocar. – Ela disse e piscou para mim, em seguida saiu andando em direção ao closet. Peguei meu celular e fiquei jogando um jogo para me distrair, não deu dois minutos e fiquei ansioso pensando naquele filho da puta do ex da Jasmine. Me levantei e saí do quarto, fui para o meu escritório e sentei em minha mesa, abri a ultima gaveta e peguei uma carteira, abri e vi o pó branco, quis experimentar na hora e não resisti. Comecei a cheirar o pó, uma, duas, três vezes e fiquei ali sentado na cadeira viajando, até que ouço baterem na porta.

— Pode entrar! – Grito e a pessoa lá fora entra, eu só percebo que é o Chaz quando ele se aproxima da mesa.

— Justin? Você estava cheirando cocaína? – Ele perguntou olhando para o restante do pó que estava em cima da mesa.

— Eu? Não! – Disse e comecei a rir, ele veio em minha direção e me puxou pelo braço. – O que foi, cara? O que você quer comigo?

— Vou te levar de volta para o seu quarto, você sabe que a Jasmine não sabe aonde fica o escritório, ela deve estar no quarto te esperando. – Chaz disse me olhando bravo.

— Por que está bravo? Eu não fiz nada demais. – Falei dando de ombros e ele me puxou mais uma vez.

— Mas que porra! É claro que fez, cocaína é coisa séria, Bieber. – Quando ele me chamou assim, olhei-o sério e me levantei.

— Eu estou indo.

— Você não quer que a Jasmine te veja assim, quer? – ele quis saber e eu dei de ombros.

— Eu não me importo.

— Não se importa? Qual a porra do seu problema? Aonde foram parar os seus sentimentos? Ou será que eles nunca existiram? – Ele questionou indignado e eu abri a porta, depois bati a mesma com raiva.

— Porra, Chaz! Me deixa em paz, caralho! – Gritei e ele pegou em meu braço de novo. – Já disse...

— Eu não vou deixar você se entregar para essa porra de novo, Justin. Eu vou te levar pro meu quatro e você vai tomar um banho frio, entendeu? A Jasmine vai ficar magoada se ver como você está, ela vai saber na hora o que você andou fazendo, então vem comigo, por favor. – Ele pediu sério e naquele momento, eu aceitei.

— Tá bom, eu vou com você. – Disse e ele abriu a porta, saímos dali e ele me levou para o seu quarto, até para o banheiro, me sentei na privada enquanto ele ligava o chuveiro. Minha cabeça começou a doer e tudo o que eu queria naquele momento, era cheirar mais um pouco de cocaína.

— Nem pense nisso, Justin. – Chaz disse parecendo que estava lendo meus pensamentos. – Pode entrar, tem um roupão aqui que você pode usar.

— Obrigado por isso, Chaz. – Agradeci tentando dar um sorriso e ele sorriu.

— Não precisa agradecer, bro. Sempre estarei aqui pra você, se você cair... eu estarei aqui. – Ele disse e saiu do banheiro, primeiro tirei a roupa e depois entrei de uma vez debaixo do chuveiro. E me fez tão bem.

 

Duas semanas antes... Sexta-feira, 06 de julho de 2012, às 02:30 P.M. – O DIA DO CASAMENTO

 

POV Brad

Hoje parece que o dia não vai acabar tão cedo, me arrumei cedo para o casamento e quando chego na porra da sala, me dizem que a filha ingrata que eu tenho ainda não acordou, óbvio que eu tive que acordá-la aos berros. Perdi a paciência e fui beber um pouco, mas ela não demorou um pouco, ela demorou muito, então decidi ir para a igreja sozinho, não iria levá-la de jeito nenhum. Ashley e ela que se virassem. Infelizmente, esse foi o meu erro. Deixei alguns seguranças de olho nas duas e quando cheguei na igreja, Richard e o Noah ainda não tinham chegado e até fiquei um pouco aliviado, nem quero saber o que Richard vai dizer quando souber que eu vim sozinho.

 Aos poucos a igreja foi enchendo de gente, Noah e Richard chegaram, cumprimentei-os, mas Richard não parava de me perguntar da Jasmine querendo saber que horas ela chegaria já que ela estava mais do que atrasada. Às três e quinze, recebi uma ligação de um dos meus seguranças. Ele me disse que carros estranhos estavam se aproximando da mansão, então perguntei da Jasmine e ele me disse que ela tinha acabado de se trocar agora. Puta que pariu!

— Será que aquele filho da puta do Jream está aqui? – perguntei para mim mesmo e decidi olhar por mim mesmo o que estava acontecendo na mansão. Não era só a porra daquele moleque, o filho da puta do Bieber também estava lá. Me desesperei e mandei meus homens saírem daqui e irem direto para lá. Aqueles idiotas não foram páreos para esses moleques, queria entender como isso foi possível, como esses dois moleques viraram atiradores? Em tão pouco tempo? Impossível.

— Brad? – Ouvi a voz de Richard e me assustei, ele estava me encarando e parecia bastante bravo.

— Sim?

— Cadê a noiva? – Ele perguntou e eu fiquei alguns segundos olhando para o celular com a câmera da mansão. O Bieber estava levando a Jasmine e a Ashley embora.

— Ela não vai vir. – Respondi e ele pareceu ter ficado mais bravo ainda.

— Qual o motivo?

— Ela foi sequestrada. – Foi a primeira coisa que passou pela minha cabeça.

— Sequestrada? Mas por quem? Por quê? Quando?

— Agora mesmo. Ela está até com vestido e tudo. – Falei mostrando a gravação da Jasmine saindo da mansão com eles.

— Isso não parece um sequestro pra mim e sim um resgate. – Richard comentou me encarando e eu arregalei os olhos.

— Como assim? Mas é claro que ela foi sequestrada! – Exclamei bravo, apesar de ser verdade, ele não deveria pensar isso.

— O que está acontecendo? Cadê a Jasmine? – Noah apareceu do nada, eu estava nos fundos da igreja quando Richard apareceu.

— Parece que a sua noiva foi sequestrada, Noah. – Richard respondeu olhando apenas pra mim.

— Sequestrada? Por quem? – O garoto questionou olhando pra mim também.

— Não sabemos, garoto. – Coloquei uma mão em seu ombro e guardei o celular, Richard arqueou uma sobrancelha e olhou para Noah que parecia desolado.

— Vá pra casa, filho. Brad e eu resolveremos isso. – Ele disse e Noah concordou.

— Tá bom, pai. – Foi só o que ele disse e saiu andando. Richard respirou fundo depois que o garoto saiu e me olhou parecendo ter perdido a paciência.

— Você sequestrou sua própria filha?

— Eu? Claro que não! – Não consegui fingir a cara de culpa, naquele momento, eu estava desesperado.

— Vamos Brad, não precisa mentir pra mim, já passamos disso. Pode me contar o que quiser. – Ele estava tentando me convencer, mas eu não iria ceder.

— Não Richard, eu não fiz isso. Por que faria isso com a minha própria filha? – Falei sério e ele arqueou uma sobrancelha surpreendido.

— Pensei que seria honesto comigo, Brad. Tudo bem, está na cara o que você fez e seja lá quem foi que a resgatou, deve amá-la muito, bem mais que você. – Ele dizia me olhando com desprezo. – Não quero mais olhar na sua cara, nosso acordo está cancelado.

— Cancelado? Mas por quê? – questionei ainda desesperado.

— Por que você acha? O casamento era pra acontecer hoje e não temos noiva, Brad! Se ao menos você tivesse a decência de ir atrás dela…

— Meus homens estão atrás dela! – Falei me lembrando desse detalhe.

— Então me informe quando eles conseguirem trazê-la de volta. – Richard disse e saiu andando. Fiquei mais alguns minutos ali pensando no que eu deveria fazer a seguir e decidi sair da igreja, entrei no meu carro e o motorista nem me esperou ver lá.

— Sr. Villegas? Aconteceu alguma coisa? – Ele perguntou assustado.

—  Aconteceu, mas quero resolver aqui dentro. Algum problema? – Quando disse isso, ele balançou a cabeça negativamente,

— Claro que não, problema nenhum.

 Peguei meu celular e comecei a mandar mensagem para os meus homens que mandei irem atrás da Jasmine, mas nenhum me respondia, então decidi ligar.

— Alô?

— Aonde vocês estão? Acharam a Jasmine?

— Estamos perseguindo o carro que ela entrou, mas tem dois iguais sem placa nenhuma. Acho que eles estão tentando nos despistar.

— O que? Vocês ainda estão nessa? Eu quero a Jasmine aqui em uma hora! – gritei bravo.

— Faremos o melhor que pudermos, Senhor.

— Acho bom. – Disse e desliguei, guardei o celular no paletó e respirei fundo duas vezes, fechei os olhos e esperei. Se passaram trinta minutos, até que meu celular começa a tocar, era o mesmo segurança do qual eu havia ligado. Atendi de imediato. – Pode falar.

— Nós os perdemos.

— Como assim? Não estou entendendo.

— Nós perdemos o carro que estava com a Jasmine.

— Me explica o que aconteceu.

— Tinha dois carros iguais e sem placa, seguimos eles e chegou uma hora que eles perceberam, então nos despistaram fazendo um jogo da memória entre eles, depois um deles foi para uma direção diferente e nós o seguimos, mas só tinha duas pessoas dentro do carro. Nada de Jasmine.

— Mas que porra!!!!! – Gritei bravo.

— Sinto muito, Sr. Villegas.

 Desliguei na cara dele, não preciso dos sentimentos de ninguém nesse momento, só preciso da Jasmine. Mas parece que vai ser impossível, a partir do momento que eu tentar encontrá-la, ela já vai estar longe demais e eu vou ser obrigado a voar para aquela porra de cidade de novo. Que merda foi acontecer? Como esses malditos moleques vieram para cá? Ainda mataram meus seguranças. Isso não pode estar acontecendo, isso só pode ser mentira. Não tem como uma coisa dessas estar acontecendo. Não comigo. Justamente comigo? Por quê comigo? Porra.

— Pode ir. – Falei para o motorista e entrei no aplicativo que consigo ver a imagem das câmeras da mansão, fiquei vendo aquele momento diversas vezes. Eles entrando na mansão como se tivessem a chave, meus seguranças aparecendo e eles atirando em cada um deles. Não tinha quase ninguém lá porque não tinha ameaça nenhuma por perto, eu jamais pensei que esse moleque viria justamente pra cá pra resgatar a Jasmine. Não tem como ele ter descoberto que eu a trouxe pra cá sozinho, a Jasmine sabia. Ou Ashley a ajudou. Claro, é isso. Aquela filha da puta ingrata ajudou eles a virem pra cá, só pode ter sido isso. Não tem outra explicação para isso ter acontecido. Logo percebi que o carro ainda estava parado. – Não me ouviu? – Cutuquei seu ombro e ele me olhou.

— Me desculpe, Sr. Villegas. Estava tão entediado que decidi escutar uma musiquinha. – Falou apontando para os fones de ouvido.

— Ok, me leve para a mansão. – Pedi e ele assentiu concordando.

— É pra já, chefe! – Ele disse e ligou o carro, logo estávamos saindo dali. No caminho, recebi uma mensagem de Richard.

“Conseguiu encontrar a Jasmine?”

“Não, eles fugiram.”

No segundo seguinte, ele me ligou e eu atendi.

— O que aconteceu?

— Meus homens os perderam.

— Está acabado, Brad. Sabe o que irá lhe acontecer.

— É, eu sei. – Disse e ele desligou na minha cara, então percebi que o carro parou na mesma hora.

— Chegamos, Sr. Villegas. – O motorista disse e eu abri a porta do carro, logo entrei na mansão e de cara senti o cheiro forte de sangue, ouvi um choro baixo vindo da cozinha e fui até lá, as moças que cuidam da limpeza da mansão estavam escondidas atrás da ilha chorando.

— Sr. Villegas?

— Podem sair daí, não tem mais ninguém na casa. – Disse e elas logo se levantaram, saí dali e fui direto para o meu escritório, sentei em minha mesa e fiquei pensando no que iria fazer agora. Aquele filho da puta do Bieber... matou cada um dos meus seguranças, que merda eu vou fazer agora?

 Liguei para uma pessoa vir limpar a sujeira que esse idiota fez em minha mansão, em trinta minutos eles chegaram, uma hora depois não tinha mais corpos nenhum espalhados pela mansão. Decidi contratar mais seguranças, liguei para algumas pessoas e consegui duas pessoas que não tem família e que viajaria comigo aonde quer que eu fosse. Pedi que eles viessem pra cá imediatamente, no dia seguinte eu teria que sair dessa mansão porque ela obviamente não é minha, quem banca essa porra toda aqui é o Richard. Fizemos um contrato, ele paga minha dívida se a Jasmine se casar com o Noah, faz um tempo que estou devendo para um gângster aqui de Manila e como Richard sempre foi um grande amigo meu, ele decidiu me ajudar com isso e eu estraguei tudo. Essa porra de mansão nunca foi minha e sim do Richard, ele me deixou morar aqui com as meninas porque já estava prometido que a Jasmine iria se casar com o Noah e os dois viveriam aqui depois disso. Agora... Eu estou fodido e é tudo culpa do filho da puta do Bieber e aquele desgraçado do Jream. Eu deveria tê-lo matado quando tive a chance, só assim para esses dois não estragarem os meus planos.

 No dia seguinte, Richard veio na mansão bem cedo me expulsar, eu já sabia que ele iria fazer isso e minhas malas já estavam prontas, ele me disse que tinha até chamado um táxi para mim já que os carros que estavam lá fora eram todos meus. Me arrumei e meus novos seguranças levaram as malas para o táxi, Richard nem quis dirigir a palavra a mim quando fui embora, então só entrei no táxi e fui para um Hotel próximo para poder planejar melhor como vai ser daqui pra frente.

 Fui descoberto duas horas depois, fiquei puto com isso, meu segurança me avisou que tinha um pessoal estranho no hall do Hotel perguntando sobre mim e achou que eu iria querer saber. Óbvio, foi o Richard quem me dedurou. Peguei minhas coisas e saí do quarto com meus dois seguranças, entramos no elevador e eu apertei o botão para descer.

— O que está acontecendo, Sr.? – Um deles perguntou curioso.

— Só alguém que quer me ver morto, é por isso que contratei vocês dois. – Disse e eles assentiram. – Já sabem, se vir uma arma, aponte a sua. – Pedi e eles pegaram ambas suas armas, depois de cinco andares, o elevador parou e a porta se abriu. Tive a infeliz surpresa de já ter uma arma apontada bem para a minha cabeça, quando ela foi disparada.


Notas Finais


é isso, espero que tenham gostado <3 bj


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