História Crazy In Love - Finally

Pov. Samantha 

Espero que daqui à um mês ou menos ninguém lembre-se mais da vergonha em que passei naquele lugar. 

Nós todos resolvemos ir embora e viemos para a casa dos Grier, exceto por Taylor Caniff e Shawn Mendes. 

— O que vocês acham de um bom filme? — Brooke chama a atenção de todos. 

— É, eu adoraria. — concordo. 

— Talvez seria bom. Não sendo terror está ótimo — abdica Lilianne. 

— Terror que é bom — protesta Nash. 

— Também acho — Matthew ressalva. 

— Sou mais comédia. Minha vida já tá em clima de comédia mesmo — Brooke falou.

— Ah gente, que tal se brincarmos de um jogo? — Hayes deu a ideia sorridente. 

— Jogo da garrafa? — questionou Mitchell. Ela parecia animada pra beijar alguém, se esse fosse o intuito do jogo. 

— Verdade ou desafio? — frisou o loiro. 

Pelo menos é melhor que a ideia da Brooke. 

— Mas vocês tem que cumprir os desafios, não poderão ficar recusando, fica sem graça demais. — falou Hayes. 

— E se não cumprir? — pergunto. 

— Vai ter que fazer algo que o resto dos jogadores escolher, vamos entrar em um consenso pra decidir isso. — o Grier menor sorria maléfico.

Essa é a cara de quem quer ferrar com todo mundo. 

— Tô dentro! — Brooke riu. 

— Eu também. 

Resolvi participar para não ficar sozinha, no fundo não queria, mas bem, o que poderia dar errado não é? Absolutamente tudo?  

No jogo usamos uma garrafa, exatamente como "verdade ou desafio". Todos fizeram uma roda e começamos. Hayes girou a garrafa primeiro, já que ele havia "inventado" o jogo. 

A garrafa parou em Matt e Nash. 

Decidimos que a parte que possuía a tampa, serviria para marcar que a pessoa precisa escolher o quer que a outra cumpra. 

— Essa é difícil... Verdade ou desafio? — ele estava com uma expressão um pouco perversa. 

— Desafio, mas escolhe algo mais leve, né bro. 

— Ok, bebe a água da Luna. 

Nash fechou a cara imediatamente. 

— Ei, não coloca a Luna nessa não! 

— É só a água dela, Lilianne. E então, você vai ou não? 

— Cadê um tijolo pra jogar na cabeça desse ser humano? — Nash suspirou indo até o jardim,  onde ficava Luna. Ela dormia tranquilamente em sua casinha. 

Pov. Lilianne Grier 

Nash se abaixou e pegou o objeto com a água, levando para mais perto de seu rosto, e assim, ficou encarando a água se movimentando fracamente. 

— Tem que beber imitando um cachorro— Matt ordenou se divertindo — Tô esperando as lambidas, Grier! 

Meu irmão resmungou e o fez, transmitindo uma expressão de derrota logo após. 

— Fiquei excitado! — riu Matthew, fingindo uma voz fina. 

Voltamos até a sala, fazendo novamente a roda, Nash girou a garrafa. 

Ela apontou para Matt e eu, e ele disse que queria desafio. 

— E então? Eu não tenho idéia de desafios... — coloquei minha mão no queixo, como se pensasse em algo. 

Nash me puxou pelo braço, falando um desafio sussurrado em meu ouvido. 

— É trapaça, isso não vale! 

— Ele vai se vingar de você, Matthew — Sam riu. 

— Te desafio à sair na rua e fingir que está tendo um ataque de epilepsia. 

— E aí, Matt? Você vai ou não? — Nash sorri sugestivo. E o feitiço se vira contra o feiticeiro! 

— Eu não pedi algo difícil, que mancada! 

— Anda logo, caramba. 

— Fala isso porque não é você que vai passar uma puta vergonha na rua, Cameron. 

— Faça como eu, ignore as pessoas. 

— Calada, Samantha, você não fez outra coisa além de reclamar! — protesto. 

— Mas passei vergonha também. Todo mundo estava rindo de mim. 

— Acaba logo com isso, Matthew, vamos, você concordou com a brincadeira! 

— Vocês vão ficar aqui? Então não vou. 

— Não, você vai na frente, nós vamos estar a uma distância que dê para ver se você cumpriu ou não o desafio — Nash. 

— Por quê não vão comigo? 

— Assim os estranhos desconfiam que nós estamos com você, não é? — Hayes. 

Matthew bateu os pés no chão com força, e saiu bufando, nós o seguimos, porém numa distância razoável. 

Paramos enfrente a uma loja de sapatos, e ficamos observando Matt completando o desafio. 

Matthew andava normalmente, até que se encostou na parede de um edifício, fingindo uma tontura, até que ele caiu no chão com um estrondo, e começou seu ataque. 

Muitas pessoas somente o olhavam, saindo de perto ou ignorando completamente. 

Até que uma senhora já idosa e uma menininha que aparentava ter uns oito anos estavam andando de mãos dadas pela rua, quando avistaram o garoto, correram em sua direção, bom, a menina correu, já a mais velha andou até o Matthew. 

??: Olha vovó; o menininho está passando mal. - Falou a garotinha,  ela apontou para ele. Nosso amigo continuava com a enganação. 

??: Meu deus; vamos chamar uma ambulância para ele. - Matt se levantou rapidamente, sorrindo sem graça e dizendo; 

Matt: Já estou melhor, obrigado. - ele deu um sorriso sem graça e saiu de perto das duas, mas andou na direção contrária de onde estávamos, para não levantar suspeitas. Nós ouvimos um diálogo das desconhecidas. 

??: Ele não estava doente? - a menina, curiosa, perguntou. 

??: Há moleque, Deus tá vendo você mentindo viu? - deu um sermão nele, quase gritando. 

Não esperamos o nosso amigo para entrar para casa, voltamos para a sala e esperando por ele, começamos a rir. 

Um som de passos enfurecidos prencheu o lugar. 

Matt: A velha queria me estapear. -Disse enraivecido, nós nos olhamos e gargalhamos mais ainda. 

Matt: Não sei qual é a graça! -soltou uma risada nasal e se sentou. 

Sam: Vamos voltar ao jogo? 

Matt girou a garrafa, e a mesma parou em Sam e Cam. 

Sam: Desafio ou verdade? - perguntou ela. Só falta o Matt sussurrar algo pra ela falar. 

Matt: É o contrário, não? - tanto faz

Cam: Desafio. - ignorou o garoto. 

Sam: Bom, eu sou uma pessoa de bem com a vida então, o desafio é leve. - Matt puxou-a e sussurrou para a mesma. Eu sabia, copião! - Hum, ok. - Matthew soltou uma risada. 

Nash: para de copiar os outros. 

Sam: beije a garota que na sua opinião é a que mais bonita. - ela pediu.

Cam: Todas são, mas eu só tenho olhos pra uma. - ele riu.  

Cameron se levantou, e olhou para as garotas presentes na sala, foi em direção á Hayes e disse brincalhão; 

Cam:, E aí, como vai ser? 

Hayes: aaah, me come. - Hayes disse em uma voz afeminada balançando sua mão, se sua intenção era imitar uma mulher, falhou miseravelmente. Ele se recompôs, e disse: - Eu não sei se te agradeço ou te bato por você me chamar de menina. 

Matt: Eu shippo. 

Cam: Ihh nem ferrando. 

Brooke: tudo bem, sem brincadeiras agora! - pediu. 

Cam: Tudo bem. - Foi até Brooke. 

Acabei olhando sem reação para isso, não sabia que ele gostava dela. 

Porém ele desviou, vindo até mim. Tá de zoeira com minha cara, né? Que palhaçada. 

Cam: Levanta! - haha. Não. 

- Eu não vou te beijar. - Recusei. Eu tenho que me fazer de difícil, não tenho? 

Cam: Tudo bem. - Foi em direção á Brooke, porém puxei seu braço, olhando séria para ele. Também não vai beijar ela. Cameron sorriu de lado, se aproximando de mim, até que encostou seus lábios nos meus. Ele pediu passagem com sua língua, por alguns minutos resisti, porém acabei cedendo. 

Os meninos começaram a gritar, e fazer a maior barulheira quando ainda estávamos naquela situação. Ele se separou de mim me olhando lerdo, e eu acabei ficando sem reação, voltamos para nossos lugares. 

Brooke: Cadê os fogos de artifício? - ela bateu palmas. Eu mereço o Tocantins inteiro, eu sei. 

Matt: Olha o gol, olha o gol, olha o gol. - ele fingiu ser um narrador de futebol. - GOOOOOL! - gritou. 

Nash assobiou várias vezes. 

Sam: Felicidades, casal! - why? 

Que exagero, não foi nada demais. Não é? 

Cameron me olhava com um sorrisinho convencido, porém eu o ignorei rapidamente. 

Nash: Se quiserem, a gente pode sair daqui e tal... - Hayes concordou. 

Hayes: É ué, ou vocês vão pra um quarto. 

- Parem com isso. - falei. - Já chega! 

Ouvimos um barulho na porta, e ela foi fechada fortemente. Quando olhei, percebi que era nosso pai, ele estava com algumas malas nas mãos. 

Chad: desculpe se atrapalhei a reunião entre amigos, mas finalmente, tive umas férias. - ele se explicou. Eu nem esperei ele se aproximar, corri em sua direção e o abracei. ô mania de pular nos outros. 

Ele comprimentou todos os presentes aqui. 

Chad: O que estavam fazendo de bom? - ele perguntou, feliz. 

- Nada. - Respondi imediatamente, fingindo não ligar. 

Nash: hum, mentirosa! - riu, revirei os olhos com seu comentário. Idiota. 

Hayes fez uma cara engraçada, e começou a pular no sofá. 

Matt: É muito mentirosa ela. - dá pra calar-se? Vontade de enfiar a almofada na sua boca, Matthew. 

Brooke: O meu OTP aconteceu, senhor Chad. - queria estar morta. 

Sam: Sim sim! - você não perde por esperar. 

Chad: Não precisa me chamar de senhor, assim me sinto velho. 

Brooke: Desculpe, Chad. 

Chad: O que é OTP? - Ah não pai, para com isso. Eu vou fingir um desmaio, quem sabe assim, eles param.

Mentira, não vou não. 

Eles irão me levar para o hospital, o que eu jamais iria querer. 

- Acho melhor o senhor subir para seu quarto, afinal, a viagem deve ter sido bem cansativa. - ri sem graça. 

Nash: OTP é tipo o casal que você quer que fique junto. - não sabe nem explicar direito. 

Brooke: Que você torce para que aconteça. - Palmas para esse dicionário ambulante. 

Chad: Ah sim. - Tá pai, já está sabendo muito por hoje. 

Hayes: entendeu, né? - ele disse que sim. 

Chad: qual OTP aconteceu? - ele tá me envergonhando ele. 

- Chega de palhaçada né? - eu tentei puxar meu pai, mas ele se soltou. 

Brooke: Cameron beijou sua filha! -sorriu animada. 

Aí que merda! 

Meu pai ficou estático por um minuto. 

Cameron, só corre! 

- Pai, calma, não foi nada! - tentei fazê-lo se acalmar. Mas ele aparentemente estava calmo. 

Chad: Calma porquê? Eu não farei nada. - ele sorriu. - Parabéns. 

Como parabéns? 

Sam: como alguns dizem, com todo respeito, não sei quem tem mais sorte. 

Brooke: O senhor... - deu uma pausa, corrigindo. - você, apoia os dois? - perguntou para meu pai. Eu estava ficando envergonhada, olhei para Cam, esperando o mesmo tipo de reação, porém ele aparentava tranquilo. 

Aposto que cogitou ter seu amiguinho arrancado. 

Aliás, eu também cogitei. 

Chad: Eu não sei. - deu de ombros. - Se minha filha estiver feliz, eu ficarei. 

Eu não tô acreditando nisso. 

Really? 

- Pai... como assim? - gesticulei. - Não vai fazer nada com ele? 

Chad: Já fiz, parabenizei vocês. - bufei. 

Não que eu queira que o Cameron apanhe, mas, Chad já bateu em um garoto só por surgir boatos de que ele estava comigo, então por que com o Cameron é diferente? 

- É sério? - é inacreditável. - Não vai fazer nada mesmo? 

Chad: Por que eu faria? - ele perguntou meio óbvio. 

Oras! 

Matt: Seu pai é tão legal. - Chad agradeceu. 

- Porque você já fez algo que envolveu violência física! - arregalei meus olhos. - Aí pai, ignore tudo isso, por favor.

Sam: Não ignore não, Chad. 

- Como foi a viagem, pai? -, mudei de assunto. 

Chad: como você disse, foi bem cansativa. 

Nash: Sei bem como é. 

Brooke: Chaaad... - eu a interrompi. 

- Calúnia. 

Meu pai pegou suas malas e se virou para nós todos. 

Chad: eu vou tomar um banho, fiquem a vontade! - ele subiu as escadas. 

E eu me virei para eles. 

- Qual é problema de vocês? 

Cam: qual é o seu problema? 

- Meu? Você concordou com tudo praticamente! 

Cam: E daí? - levantou a voz. Começamos a discutir, ouvindo comentários dos outros. 

POV. BROOKE 

- Que gracinha. A primeira briga desnecessária. 

Nash: eles são tão amorosos. 

- Com toda certeza! - ri. 

Hayes: E isso é contagiante. -, ele deu um tapa no braço do Matthew, o porquê eu não sei, mas ele revidou o tapa. E aquilo virou um ciclo vicioso.