História Crazy Love - Gostaria que você estivesse aqui

*LEIAM AS NOTAS INICIAIS*

Pov. Hermione Granger

Um mês que Draco está desacordado. Madame Pomfrey disse que só depende dele querer acordar agora, já que ela fez tudo que estava em suas mãos. A Sra. Malfoy quis leva-lo para o St. Mungus, mas ela disse que não seria necessário.

Sempre que pode a Sra. Malfoy vem ver o filho e aproveita para ver a minha e a neta ou neto que está crescendo cada vez mais em meu ventre. Estou de quatro meses, e hoje vai ser o dia que vou poder saber se é uma menina ou um menino.

— Hermione você precisa sair um pouco dessa enfermaria, deixa de ser teimosa — insistiu Daphne pela quinta vez.

Falando nela, ela tem sido uma ótima amiga nesse ultimo mês, tem estado comigo o tempo todo me ajudando e me dando força. Ela realmente mudou, sei que estão achando que sou muito inocente por confiar nela, mas acreditem ela tem me ajudado muito. Se ela quisesse me fazer mal, ela já teria feito.

— Não Daphne, hoje eu vou descobrir o sexo do meu bebê e quero ficar aqui até madame Pomfrey voltar — disse e ela bufou.

— Tudo bem que você está ansiosa Mione, mas vamos dar uma volta e depois você volta — ela disse mais uma vez e eu neguei com a cabeça — Ok, então eu vou dar uma volta e depois eu volto — ela disse e andou em passos largos para fora da enfermaria.

Nunca vi uma pessoa tão afobada quanto ela.

*Hogsmeade*

Pov. Pansy Parkinson

Chegamos a Hogsmeade e assim que descemos da carruagem cada um foi para um lado ficando apenas eu e Rony.

Olhei para ele e ele para mim.

— Então... Aonde quer ir primeiro? — ele perguntou ainda olhando para mim. Dei de ombros.

— Que tal a dedosdemel?

— Pode ser — disse e ele sorriu. Fomos andando até a dedosdemel em silêncio.

Assim que chegamos lá, fomos direto para as muitas prateleiras de doces existentes ali.

Compramos feijõezinhos de todos os sabores, sapos de chocolate e varinhas de alcaçuz.

Fomos até uma pequena pracinha que havia ali e nos sentamos em uma mesa.

— Me espere aqui. Vou ao três vassouras comprar duas cervejas amanteigadas para nós — disse Rony e eu apenas assenti.

Alguns minutos depois ele voltou com as cervejas amanteigadas.

Ficamos um tempo conversando banalidade até que o assunto acabou e ficamos em silêncio.

— Er, Pansy – ele me chamou e eu o encarei — Eu... Sei que somos... Er diferentes um do outro e... E sei que nos conhecemos há pouco tempo q-quer dizer nos conhecemos a algum tempo, mas nos tornamos amigos a pouco tempo. E-eu de uns tempos pra cá, venho sentindo algo diferente, algo que já senti antes, mas dessa vez parece ser maior, quer dizer maior não, acho que a palavra melhor para definir isso é... Intenso.

Ele parou de falar e eu o encarei sem entender. Talvez tenha entendido sim, só não sei se é o que estou pensando.

— O que quer dizer com tudo isso Rony? — perguntei o encarando.

— Eu... Eu estou... — ele mordeu o lábio e olhou para baixo.

— Está? — o incentivei.

— EuestouapaixonadoporvocêPansy — ele falou rápido de uma forma que não deu para entender.

— Fala de novo, só que mais devagar.

Ele olhou para baixo novamente como se estivesse tentando criar coragem.

— Eu estou apaixonado por você Pansy — ele disse e eu o encarei surpresa.

— Vo-você o que? – perguntei.

— Estou apaixonado por você — ele disse e eu fiquei o encarando sem saber o que dizer — Você não vai falar nada?

— Rony, eu... Eu nem sei o que dizer — eu disse o encarando e ele mordeu seu lábio inferior.

Olhei para seus lábios e fiz o que senti vontade desde que nos tornamos próximos, eu o beijei.

Foi um beijo delicado e carinhoso, ele pediu passagem com a língua e eu assenti. Levei uma de minhas mãos aos seus cabelos ruivos enquanto ele levou a sua para minha nuca aprofundando o beijo enquanto sua outra mão estava em minha cintura me trazendo para junto de seu corpo.

O beijo se tornou voraz, nossas línguas lutando por espaço enquanto ele trazia cada vez mais meu corpo para junto do seu prestes a fundi-los. Ele me ergueu me sentando a mesa e fico entre minhas pernas. Suas mãos habilidosas passeavam por todo meu corpo.

Paramos o beijo em busca de ar. Encaramos-nos e sorrimos um para o outro.

— Eu também estou apaixonada por você Rony — eu disse e ele sorriu mais ainda.

Ficamos ali trocando beijos e caricias até dar a hora de voltarmos a Hogwarts.

Pov. Hermione Granger

Onde está madame Pomfrey? Já estou agoniada por sua demora. Quero saber logo o sexo do meu bebê.

—Hermione? — escuto uma voz suave e conhecida me chamar. Olho para trás e vejo a Sra. Malfoy entrando na enfermaria.

— Olá Sra. Malfoy — disse.

— Querida já disse para me chamar de Narcissa — ela disse se aproximando de onde eu estava e me deu um abraço e olhou para cama onde seu filho “dormia” tranquilamente. Ela acariciou a bochecha dele e sorriu triste.

— Ele parece melhor não acha? — perguntei encarando o rosto de Draco.

— Sim, não está mais tão pálido e sua respiração parece estar voltando ao normal — ela disse com uma esperança estampada nos olhos — Mas não foi exatamente por isso que vim aqui, recebi uma coruja de Minerva, ela dizia na carta que você iria saber o sexo do bebê hoje e como sei que sua mãe não pode vir até aqui, queria ser eu a dividir esse momento com você.

Sorri para ela que sorriu para mim. Iria lhe responder, mas percebi alguém entrar na enfermaria. Madame Pomfrey, finalmente.

— Oh Srta. Granger, Sra. Malfoy mil perdões pela demora, estava resolvendo algumas coisas com a diretora ­— ela disse e eu e Narcissa assentimos.

   Ela foi até o fundo da enfermaria entrando na pequena porta que tinha ali. Logo ela veio e indicou para que eu me deitasse na cama e assim o fiz.

Ela levantou minha blusa e eu apenas acompanhei ela levar sua varinha a minha barriga em silêncio.

Ela lançou um feitiço silencioso em meu ventre e logo em seguida uma espécie de fita branca começou a girar sobre minha barriga. 

Alguns minutos depois uma luz prateada saiu de meu ventre e logo ficou de um tom de rosa bebê.

— É uma menina Srta. Granger — disse madame Pomfrey sorrindo, sorri para ela e olhei para Narcissa que estava com os olhos marejados e tinha um enorme sorriso no rosto.

Levantei-me com cuidado e logo recebi um abraço de minha sogra. Assim que ela me soltou eu fui até a cama onde Draco estava e sorri para si.

— É uma menina Draco, nossa menina meu amor. Gostaria tanto que você estivesse aqui do meu lado para compartilhar essa felicidade comigo — eu disse acariciando seu rosto com os olhos marejados.