Pov. Astoria Greengrass
Estava indo em direção à enfermaria, era minha vez de ficar com Draco.
Estou preocupada com a Mione, ela e minha irmã se tornaram amigas nesse mês que se passou. Sei que Hermione tem todo direito de fazer novas amizades, mas com a Daphne?
Sinto um frio na barriga cada vez que as vejo juntas. Daphne diz que mudou, mas sinceramente não acredito muito nisso, ela sempre foi invejosa e adorava estragar a felicidade alheia e sempre foi uma boa mentirosa. Merlim que eu esteja errada sobre ela e se eu estiver certa, que nada de ruim aconteça com a Mione.
Todos os nossos amigos foram para Hogsmeade, menos eu e Harry, já que o mesmo tinha que resolver umas coisas do time de quadribol.
Cheguei à enfermaria e sentei na cadeira ao lado da cama em que Draco se encontrava.
Fiquei ali apenas olhando para ele que me aparentava estar bem melhor.
***
Pov. Pansy Parkinson
Estava em meu quarto olhando pro nada quando escuto um barulho vindo da janela, olhou para ela e não vejo nada e de repente apareceu uma coruja marrom que reconheci ser a coruja dos Weasleys.
Fui em direção à janela e a abri e peguei uma carta do bico da coruja que logo saiu voando.
Abri a carta e me pus a ler.
Querida Pansy
Venha até a sala precisa as 22h00min, não direi o motivo, venha e você saberá.
R.W
O que será que ele está aprontando?
***
21h40min
Faltavam vinte minutos para as 22h00min. Sai do meu salão comunal e segui para o sétimo andar.
Cheguei à sala precisa e a porta já estava ali. Abri a porta e ela estava completamente escura. Levei minha mão para o lado do meu corpo para pegar minha varinha e me lembrei, além de não estar com uma roupa que tenha bolso, não havia trazido minha varinha.
— Rony? — o chamei.
Logo em seguida as luzes se acenderam e me deparei com uma pequena passarela em baixo de mim e logo adianta um enorme jardim com uma casinha de madeira e um pequeno lago.
Assim que bati meus olhos no gramado pude avistar um Rony Weasley com um terno negro e embaixo de si, uma toalha com uma cesta.
Sorri para ele que retribuiu. Andei pela passarela até chegar ao gramado.
Parei em sua frente e ele esticou sua mão para mim e eu levei minha mão até a sua. Ele deu um leve beijo em minha mão e eu sorri.
— Sente-se — ele apontou para a toalha e logo em seguida me sentei e ele me acompanhou.
Fiquei olhando tudo muito encantada e notei que estava sendo observado, olhei para Rony e ele estava me encarando sorrindo. Corei.
Ele tirou algumas coisas de dentro da cesta e colocou sobre a toalha.
Comemos tudo enquanto trocávamos algumas palavras.
Terminamos de comer tudo e ficamos nos encarando.
— Gostou da surpresa? — ele perguntou sem quebrar o contado visual.
— Sim, gostei muito — eu disse e sorri.
— Mais ainda não acabou — ele disse e eu o encarei confusa.
Ele se levantou e estendeu sua mão para me ajudar a levantar. Levantei-me com a sua ajuda e ele me levou até perto do lago.
— Pansy, sei que somos diferentes... Quer dizer, muito diferente — ele disse e riu meio sem graça — Eu vou ir direto ao ponto ta, eu nunca fui muito romântico — ele disse e eu sorri.
Ele ficou em silêncio apenas me encarando.
— Pansy, você quer namorar comigo? — ele disse de uma vez e eu fiquei sem fala, mas logo abri um sorriso.
— Sim, sim, sim — eu disse e me joguei em seus braços e ele me abraçou e o ouvi suspirar aliviado.
Ele nos afastou e beijou meus lábios. Um beijo delicado e cheio de amor.
Afastamos-nos em busca de ar e ele pegou uma caixinha vermelha de dentro de seu bolso e a abriu revelando duas alianças prata com fios dourados no meio. Ele retirou a mais fina e colocou em meu dedo e eu peguei a outra e coloquei em seu dedo. Sorrimos um para outro e nos beijamos novamente.
Assim que nos afastamos, ele pegou em minha mão e me carregou até a casa.
Entramos na mesma e eu a admirei, não tive muito tempo para reparar em tudo já que Rony subiu a escada me puxando junto de si.
Ele abriu a porta do quarto e me deparei com uma cama com uma colcha branca com almofadas vermelhas, uma poltrona de couro vermelha em um canto do quarto e um banco no pé da cama também vermelha.
Ele me puxou para ele e me beijou sem nenhum pudor. Levou-me até a cama e me deitou delicadamente.
Ele me encarou, sorri para ele e o beijei, retirei seu palito e logo levei minhas mãos aos botões de sua camisa e comecei a abri-los.
Ele levou suas mãos a minhas costas em busca do zíper do vestido. Assim que o achou abriu e logo o retirou.
Logo já estávamos nus e nos acariciando.
Ele subiu em cima de mim e olhou em meus olhos, sorriu para mim e começo a me penetrar.
Mordi meus lábios e ele entrou por completo em mim.
Começou a se mover lentamente. Movi meu quadril de encontro ao seu e ele começou a aumentar a velocidade.
Ele me penetrava cada vez mais rápido enquanto eu gemia e rebolava, criando um ritmo diferente e gostoso.
Sentia que estava perto do ápice e ele pareceu perceber. Aumentou ainda mais a velocidade. Uma, duas, três estocadas e eu senti meu gozo sendo liberado e logo em seguida ele se liberou também.
Ele se jogou ao meu lado. Ficamos em silêncio, apenas o som de nossas respirações descompassadas era ouvida no quarto.
— Já cansou? — ele perguntou a mim e eu o encarei e sorri maliciosa.
— Nem um pouco — eu disse e ele subiu em cima de mim novamente e ali se iniciou mais uma das muitas vezes que ele iria me possuir naquela noite.
Pov. Hermione Granger
Acariciei o rosto de Draco e lhe dei um beijo nos lábios e pude jurar que o ouvi suspirar.
Fui até Narcissa e ela me puxou para mais um abraço. Assim que se soltou de mim ela foi até a cadeira ao lado da cama de Draco e se sentou ali.
— Hermione — Olhei para trás e vi Daphne entrar na enfermaria. Sorri para ela — Olá Narcissa — ela cumprimentou minha sogra que apenas sorriu para ela — E ai, já descobriu o sexo do bebê?
— Sim, é uma menina Daph — eu disse sorrindo e ela sorriu e me abraçou.
— Parabéns Mione, é uma pena que Draco não esteja aqui para compartilhar essa alegria com você — ela disse me soltando e eu apenas assenti triste — Mas chega de tristezas né, vamos até o salão principal para você alimentar essa menininha ai — ela disse e eu sorri.
— Tchau Narcissa — eu e Daphne dissemos ao mesmo tempo e ela apenas murmurou um tchau sorrindo para nós.
Saímos da enfermaria e fomos caminhando até o salão principal em silêncio.
Percebi que Daphne tinha parado de andar.
— Ninguém vai tirar meu Draquinho de mim.
Ouvi-a dizer algo mais não entendi e quando fui me virar para perguntar o que ela tinha dito, senti suas mãos em minha cintura e logo senti a tão conhecida sensação de aparatação.
Pov. Astoria Greengrass
Peguei um livro que estava lendo e me afundei em uma leitura tranquila. Algum tempo depois ouvi um longo suspiro, levantei meu olhar para a porta e não vi ninguém. Olhei para Draco e vi que o mesmo continuava da mesma forma de quando cheguei.
Aproximei-me dele e pude ouvir sua respiração baixa, porém descompassada, arregalei meus olhos e quando pensei em me levantar para chamar Madame Pomfrey...
Ele abriu os olhos...
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