História Creeping to your heart - Chapter Ten (final)

Um dia antes da festa, Kyungsoo aparece na casa de Kai com o anel, não demorou muito para Kai abrir a porta e pular em Kyungsoo abraçando-o.

ー Eu tive tanta saudade! Você sumiu de repente... ー diz Kai soltando Kyungsoo e fazendo cara de "cachorrinho triste".

Kyungsoo passa a mão em seu cabelo e a desce encaixando-a no formato do maxilar de Kai.

ー Eu também estava com saudade, estava resolvendo algumas coisas... Mas o importante é que estou aqui com você.

Kai sorri, Kyungsoo tira os anéis do bolso e coloca na mão direita de Kai, depois diz:

ー Nós seremos um.

Kai sorri mais uma vez, Kyungsoo se aproxima de seu rosto. Entre eles há apenas a luz do sol das 9:00 horas da manhã. Sua respiração que antes era tensa se torna mais calma, os olhos de ambos se fecham lentamente ao mesmo tempo em que seus lábios se tocam. Um beijo tímido parte para algo feroz, Kyungsoo encosta na parede e Kai toma conta de seu corpo.

ー Você não era assim...

ー Nunca te disse que eu era tão inocente. ー diz Kai mordendo os lábios de Kyungsoo.

Ele sobem para o quarto de Kai.
Kyungsoo se põe no centro do quarto enquanto Kai fecha a porta.

ー O que pretende fazer comigo?

ー Deite e eu te mostro. ー diz Kyungsoo tirando o cinto das calças.

Kai obedece e se deita na cama, mas fica surpreso ao ver Kyungsoo rasgando sua roupa. "Tudo bem que são velhas mas caramba que força!" ele pensava enquanto Kyungsoo rasgava a calça de moletom cinza.
Ao terminar de tirar as roupas, Kyungsoo senta em cima de Kai e parte para seu pescoço distribuindo mordidas por ele todo até chegar ao seu abdômen.
Os gemidos de Kai faziam Kyungsoo sorrir entre as mordidas e como se fosse o próprio demônio em pessoa ele pegou o membro de Kai, passando a mão nele enquanto suas coxas prendiam Kai na cama.
Kai, já não aguentando a tortura, se levanta empurrando Kyungsoo e arrancando a camisa do mesmo. Ele coloca sua mão na nuca de Kyungsoo e o puxa  para um beijo feroz, enquanto Kyungsoo tirava o resto das roupas.
Em poucos minutos ambos estavam nús, Kyungsoo ainda estava no controle, rebolando vagarosamente no membro de Kai.
Os gemidos ficaram mais altos, mas não havia com o que se preocupar, Chen estava fora de casa fazendo alguns trabalhos escolares.
De repente Kai se levanta mais uma vez, mas colocando Kyungsoo por baixo e sentando em seu membro sem nenhum aviso.
Um gemido estrondoso sai de Kyungsoo, ele senta e passeia suas mãos pela cintura de Kai, enquanto o mesmo rebola vagarosamente em seu colo.

ー Ah isso é... Uma tortura... ー as palavras saem fracas da boca de Kyungsoo.

Kai sai de cima se posicionando de quatro na cama, Kyungsoo começa a estocar num ritmo devagar enquanto puxa o cabelo de Kai carinhosamente.

ー Mais forte Kyung...

Kyungsoo atende o pedido gemido de Kai. Ambos chegam em seu ápice, as pernas se tornam fracas então Kai deita puxando Kyungsoo para deitar-se ao seu lado.
Kyungsoo deita, beija a testa de Kai e alcança sua calça na cômoda, junto com o outro anel que Kai havia deixado lá. Ele pega a mão de Kai e coloca em seu dedo um dos anéis, o outro ele o entrega. Kai coloca o anel no dedo de Kyungsoo e o beija.

ー Nós já somos um. ー diz Kai tocando a ponta do nariz de Kyungsoo com o dedo indicador.
Ambos dormem com as mãos entrelaçadas.

[...]

ー VUSH!

ー AAAI MINHA CACETADA DE QUATRO!

ー Calma, sou eu e que tipo de reação foi essa? ー diz Suho rindo.

ー Menino não faz isso não, eu quase morri... De onde tu veio, pra onde tu vai?

ー Vim da minha casa e vou para o seu coração. ー Suho se joga em Chen simulando entrar em seu coração.

ー Aish... Você mal entrou na terceira idade e já está fazendo essas piadas de tio?

ー Ei! Eu vou ser um tio muito legal tá? Espere por isso, nossos sobrinhos vão me amar.

ー Nossos?

ー Claro, você não vai casar comigo?

ー Você está ficando doido...

ー Então por que esses anéis na minha mão?

Suho abre a mão do Lado de Chen, os anéis estavam lá brilhando.

ー Isso é um pedido de casamento? Se for faça direito.

ー Tudo bem.

Suho ajoelha na frente de Chen e coloca o anel em seu dedo.

ー E as palavras?

ー Chen, você... Quer calar a porra da boca e deixar eu estar do seu lado pelo resto da minha vida? ー diz se levantando.

ー Que delicadeza... ー diz Chen erguendo as sombrancelhas e colocando o outro anel no dedo de Suho.

Suho sorri e beija Chen devagar, então seus braços o encontram em um abraço caloroso.

ー Eu acho que hoje é o segundo dia mais feliz da minha vida.

ー Qual foi o primeiro?

ー Quando ganhei meu primeiro espelho e me vi nele, então eu gritei "Wow que cara gato!".

ー Eu aceitei mesmo casar com você?

ー Você não faz boas escolhas...

ー Tem razão, mas você é a melhor delas.

ー Aigooo... Quem diria que Suho estaria com alguém tão fofo hein? ー diz beijando a testa de Chen.ー O que você ia fazer antes?

ー Imprimir alguns arquivos, estou rezando para o dinheiro dar.

ー Vamos pra minha casa, tenho impressora.

ー Eu pago como?

ー Existindo. Agora vamos. ー diz Suho pegando a mão de Chen.

Os dois caminham até a casa de Suho, surpreendentemente arrumada e cheirosa.
Suho imprime os arquivos enquanto Chen estava sentado no sofá.

ー Aqui estão, todos impressos.

ー Obrigada, já tomou café da manhã?

ー Agora que falou... Não.

ー O QUE?! Vamos antes que eu dê um tapa nessa sua fuça.

Chen pega a mão de Suho e o arrasta para a cozinha, começa a fuçar os armários em busca de ingredientes. Por um momento perde o foco em Suho.
Suho o abraça pelas costas e sussurra em seu ouvido:

ー Eu não estou com fome disso...

ー Ah... E-eu...

Suho passa as mãos pela cintura de Chen e começa à despí-lo.
Logo Chen está apoiado na mesa e Suho estocando lentamente seu pênis nele. Ainda que Chen tentasse se levantar Suho o empurrava novamente para baixo mordendo sua orelha e pescoço.

Suho goza primeiro, tudo dentro de Chen. Ele sai de cima e encosta na mesa um pouco fraco.
Num movimento rápido Chen ergue suas pernas o colocando em cima da mesa, então introduz seu pênis em Suho que geme alto.
Chen começa a estocar, primeiro devagar depois aumenta a velocidade e a força, e diminui de novo, em um ciclo tortuoso.
Finalmente chega em seu ápice, deitando sobre Suho e deixando que as pernas do mesmo caiam por cima de suas costas.

ー Isso foi a melhor transa da minha vida, e olha que é a primeira.

ー A minha também.

ー Cara, perdemos a virgindade...

ー Pois é.

ー CARALHO PERDEMOS A VINGINDADE! AAAEEEEEEEE!!

Chen gargalhava enquanto Suho comemorava por ambos.
Depois de um tempo recuperando o movimento das pernas eles se vestiram. Chen trocou suas roupas por uma camiseta de Suho.

ー Está bonito... Peida nela e eu te mato.

ー Idiota.

ー Atenção: Chen está apaixonado por um idiota, não recomendo.

Chen abraça Suho e o beija.

ー Você não vai pra casa hoje certo? Dorme aqui comigo.

ー Eu não sei... Tenho que falar com o Kai.

O celular de Chen toca, era Kai.

ー Oi?

ー É... Kyungsoo está aqui, ele pode passar a noite comigo?

ー Você vai ficar bem?

ー Claro, ele sabe cozinhar.

ー Então tudo bem, eu passarei a noite na casa de Suho, se cuida.

ー De acordo!

Ele desliga o celular.

ー Parece que posso ficar aqui. ー diz se sentando no sofá.

Suho se senta do lado de Chen e passa suas pernas por cima dele deitando em seu peito.

[...]

Na manhã seguinte Chen já tinha ido para casa e Kyungsoo também havia retornado para a casa de Suho.

ー Vamos pôr o plano em ação, a festa começa à tarde.

ー As informações que reuni são facilmente entendíveis, até lá toda a culpa de Chanyeol não existirá.

ー Estou contando com você irmão.

Na casa de Kai e Chen, o irmão mais velho vestia um terno sem saber pelo que o esperava.

ー Eu farei isso, mas você não deve se preocupar Kai... Eu vou ficar bem.

ー Queria ir com você.

ー É melhor se ficar. Saia com Kyungsoo eu vou me virar.

Quando a tarde chega, Chen sai de casa. Kai recebe um ligação de Kyungsoo.

ー Me encontre na delegacia, tenho algo para te mostrar.

Com poucas palavras Kyungsoo desliga o telefone. Kai, curioso vai até a delegacia. Lá estavam Kyungsoo e Chanyeol.

ー Você... Eu me lembro de você! Chanyeol!

ー Kai você cresceu!

Eles se abraçam, logo depois Chanyeol se põe de joelhos e pede perdão explicando tudo o que havia acontecido referente ao seu sumiço repentino e também sobre o que tinha feito à Chen.
Mesmo que esperasse um tapa ou algo do tipo, Kai apenas o abraçou e disse:

ー Vai ficar tudo bem...

Kyungsoo já tinha apresentado as provas para o advogado e para a delegacia.

Enquanto isso Chen estava sozinho em um canto da festa, Lay apontava para ele mas não dava para ler seus lábios. Chen pega um pouco de água.

ー Eu não te mandei beber nada, apenas me obedeça se quiser o dinheiro.

ー Eu não quero sua merda de dinheiro. ー diz jogando a água no rosto de Lay.

ー Vem aqui seu verme. ー diz Lay puxando Chen para fora e o estapeando no rosto.

Chen anda um pouco para trás e escuta um barulho de moto chegando.
A moto passa por Chen e vai em direção à Lay, o motoqueiro o acreta com um chute no estômago. Lay cai no chão.
O homem desce da moto tirando o capacete e revelando-se: Suho.

ー Você está bem? ー diz acariciando o rosto de Chen.

ー Estou, não me disse que viria.

ー Festas de familia nunca foram meu forte.

ー Família?

ー Te apresento meu desprezível primo.

ー Nossa... Você... Como isso pode ser um primo seu?

Lay começa a se levantar e parte para cima de Suho que o acerta novamente no estômago com um chute.

ー Vamos embora?

ー Espere um pouco. ー Chen se aproxima de Lay e o chuta entre as pernas. ー GOOOOOOL!!! Certo. Agora vamos.

Suho coloca um capacete em Chen e o ajuda a subir na moto, depois coloca o próprio capacete e ambos fogem.

Alguns dias depois, Chanyeol foi inocentado de toda a culpa e ganhou uma quantia em dinheiro por ajudar a capturar uma das maiores gangues da cidade.
Lay foi preso por circulação de dinheiro falso e tráfico de drogas.
Depois de 5 meses, Kyungsoo começou a estudar canto e dança junto à Kai e Chanyeol.
Suho e Chen arranjaram empregos de verdade e atualmente cuidam da casa, onde Chanyeol, Kai, Kyungsoo e eles mesmos se abrigam.
Aquela senhora... Bem, ela é a avó de Suho e Kyungsoo mas eles nunca a conheceram em infância, assim que descobriram, toda semana a visitavam e ajudavam na loja.