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História Creepypasta - Eu sou uma proxy.


Escrita por: Tenshi_Jisatsu

Notas do Autor


L.Jack x Rain
Shippam??

Capítulo 14 - Eu sou uma proxy.


Fanfic / Fanfiction Creepypasta - Eu sou uma proxy.

L.Jack On
*5:34 da manhã*
Vou até o quarto da Rain, abro a porta lentamente evitando o máximo possível os rangidos, fecho a porta, *eu sei que xeretar nas coisas dos outros é... am...mas... sei lá, só fiz*, vejo na escrivanhia dela, ela tinha uma coleção de mecanismos de caixas de musicas, todas as músicas eram dos Beatles ou do Led Zeplin, ou qualquer outro tipo de rock, dez dos mais pesados até os mais leves, ironicamente, ela tem do lado sapatilhas e qualquer outra coisa de ballet, mas o que me chama a atenção é o cabelo dela, todo colorido, que nem de um palhaço de circo, chego mais perto, começo a mecher no cabelo dela, que começa a acordar, eita crl, rapidamente pego minha caixa de música e toco lentamente, ela dorme de novo, *suspiro*, fico olhando ela, *nao me julguem, estava só pensando como o cabelo dela ficou assim... e etc... não sou um tarado, okay?!*, noto que o celular dela estava encostado no pescoço dela, deve ter ouvido uma música para dormir, pego o celular, sem querer toco no play, uma fucking música de punk começa a tocar, eu tento desligar com a mão e caio em cima dela que acorda rápido com um susto e dá um pulo, caindo da cama, consigo pausar a música, ela não grita mas fala muito nervosa e corada:
-Qual o seu problema?!
-Foi sem querer eu...
-Por que tá no meu quarto? E que horas são?
Suspiro e estendo a mão para que ela se levante, ela levanta de cabeça abaixada ainda muito corada, igual eu, que digo:
-São cinco e pouco da manhã, o Slender mandou te chamar, tropecei e cai.
-Em cima de mim, na minha cama?
Ela pergunta retoricamente como se eu fosse o cara mais idiota do mundo.
Ela dá um suspiro, anda até a porta do seu quarto, para na porta e fala friamente sempre de cabeça abaixada:
-Sai do meu quarto blz?
Eu saio sem dizer nada, que que eu poderia ter falado?! Ela fecha a porta na minha cara rápido, mas se conteve a bater para não fazer barulho.
Jack Off

Rain On
Fecho a porta na cara dele rápido, mas me contive para não fazer barulho.
Vou até meu guarda roupa, ponho um sweater todo desenhado uma galáxia, uma calça jeans, e um coc, escovo os dentes, estava com pressa, com uma cara de quem acabou de acordar * por que será né*, vou até a sala onde Slender estava, a sala parecia mais fria que as outras, mas estava tudo fechado, e o único ventilador (de teto) estava desligado, as paredes preenchidas por livros e no meio da sala havia uma mesinha retangular simples, mas chique, nos dois cantos da mesa estavam duas pequenas poltronas de coro marrom, e de baixo disso tudo um tapete vermelho com alguns detalhes verdes, a sala era iluminada por uma eficaz lâmpada amarela, que ia se tornando inútil de acordo que o sol nascia, Slender de costas para a porta, olhando atraves da janela a floresta e o sol nascente, ele faz um gesto para que eu me sente numa das poltronas, eu obedeço, ele fica lá por alguns segundos, eu digo:
-entã...
Ele se vira rapidamente e se atira em cima de mim me atacando, jogando a poltrona para traz de acordo com o impulso eu rolo pelo chão da sala e me levanto o mais rápido que posso, ele tenta puxar meu pé enquanto eu corro para a porta, tropeço mas não caio, aperto a maçaneta quando vou puxar a porta ele a empurra fechando-a e me cercando com seus tentáculos, protejo minha cabeça com meus braços e fecho os olhos esperando o fim, em um flash ele se senta trazendo sua perna direita para cima da esqueda na poltrona que não avia caído, eu abro os olhos e depois tiro as mãos de meu rosto, ele faz novamente um gesto para me sentar enquanto pegava uma pasta com dados meus que estava na mesa junto de uma bandeja prata com um café da manhã, eu ia abrir a porta mas estava trancada, ele devia ter trancado enquanto me cercava, ele da um suspiro e faz novamente o mesmo gesto para me sentar e agora para também pegar uma caneca se quisesse, me sento levando as pernas para minha barriga e me encolhendo, estava realmente frio lá, pego uma caneca de chocolate quente e dentro dela havia um marshmallow, bebo ouvindo o que ele iria dizer:
-Rain, diga a primeira arma que vê nessa sala, mas, não se levante para procurar.
-...
-Então?
-Tem uma facão colada por uma fita crepe de baixo da mesinha.
-E como notou?- ele me pergunta em um tom indiferente.
-Há uma fita crepe dentre dois livros que o senhor tem; antes, naquele espaço havia uma faca grande para um proxy caso algo acontecesse, tem um espaço e uma faca em cada sala que o senhor tem, menos nos dormitórios e na sala principal.
-Eu deixei que eles mesmos descobrissem que tem uma faca escondida em cada sala, apenas o Hoodie e você notaram, espero que os outros um dia também percebam. Mas, se sabe disso, por que não se defendeu?
Eu dou de ombros, ele da um suspiro e poe a mão na testa em sinal de desapontamento:
-Você é uma garota inteligente Rain, mas infelizmente também é sensível e ingênua e definitivamente não é forte, mesmo assim, você podia pegar a arma, mas não quis, preferiu a sorte à machucar alguém.
 -Você me venceria em um combate mesmo que eu tivesse uma arma.- Digo baixinho.
-Verdade, em um combate eu sairia vitorioso, mas você não precisava ganhar, precisava fugir. Consegue contar o que aconteceria se tivesse utilizado a faca?
-... O senhor se atira em mim, a poltrona cai, corro até a porta você agarra em tentáculo em mim, em vez de tropeçar, te esfaqueio ainda correndo, puxo a porta, abro-a poucos sentimetros mas o suficiente, enquanto saio da sala você fecha a porta, minha perna fica presa...
-Então?
-... Amputo minha perna enquanto você me puxava, você vai cair para trás e vai ter que abrir novamente a porta, tempo suficiente para fugir mesmo só com uma perna. Desmaio por falta de sangue perto do hospital, alguém me nota e rapidamente me leva para dentro, fico em coma por duas semanas, mas na terceira sobrevivo por uma prótese.
-Precisa colorir tanto?
-Ajuda a passar o tempo...
Termino de cabeça baixa dando ombros novamente.
Ele olha para o relógio no canto da parede em cima da porta, 6:04, ele se apressa a falar:
-Como disse, você é inteligente, mas não é forte, mentalmente e fisicamente falando; mas antes de qualquer coisa, você está conosco?
Passei bastante tempo naquele quarto pensando sobre muitas coisas, mas o que mais perturbou minha mente, foi essa dúvida, que duvida inquietante, perturbadora, mas pensei bem, na floresta iria dizer não de cara, eu disse não de cara, mas, depois de tudo, repensei meus votos e decidi:
-Sim.
-Ótimo. Você vai ter um treinamento, está pronta?
Várias coisa percorrem minha mente como um flash, mas digo prontamente, sabendo que o que disse e o que direi irá mudar minha vida completamente, ponho a caneca já vazia na mesa e falo sorrindo mas de um modo calmo:
-Sim.



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