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História Creepypasta - Melhoras Ray-Ray


Escrita por: Tenshi_Jisatsu

Capítulo 7 - Melhoras Ray-Ray


Fanfic / Fanfiction Creepypasta - Melhoras Ray-Ray

No jornal local.
"Uma casa em Matão (SP) foi incendiada, foram encontrados quatro corpos, três foram assasinados brutalmente e um gravemente ferido, os policiais acham que uma gangue invadiu a casa e fez tal desastre, mais notícias depois dos cormerciais"


Uma enfermeira pergunta para um médico:
-qual o estado dela?
-é difícil dizer, seria impossível ainda estar viva, alguem ou algo queria tortura-lá mas não matá-la, por que?
Fala o médico sem tirar os olhos de sua paciente:
-quais os ferimentos?
-Traumatismo craniano, falta de um rim, braços, mãos e pernas quebradas, s o olho esquerdo, pomos um novo agora azul, chegou aqui quase sem nenhuma memória, além de mais de 23 facadas.
-quanto tempo até ela melhorar?
-hum... incerto, depende muito do corpo dela especificamente, ela pode ficar aqui para o resto da vida ou por quatro meses...


Cinco meses depois:
Sua pele estava tão pálida, dava para ver seu sangue passando pelas suas veias, acompanha de seu olho direito azul e esquerdo castanho, seu cabelo cor de arco-íris estava preso por um coc, ela termina de ler uma creepypasta, mais especificamente a do Ben Drowned, ao terminar, ela solta um suspiro ou até mesmo um gemido aliviado, acompanhado de uma sorriso e de um olhar inocente, mas perdido nas margens de sua loucura esquecidas, afinal, era essas histórias que a deixavam viva, e essas histórias que a faziam querer morrer, era o que a davam um novo olhar, um olhar bom ao assassinato e ao suicidio, e isso a fazia chorar e rir e de todos e de tudo, principalmente de si mesma, como uma droga, sim, ela poderia ser considerada uma drogada, pois esse alívio era como crack para ela, que sabia que a fazia mal, mas instantaneamente a fazia bem, o único bem de sua vida, mesmo que nela não tivesse nada de mais.
Ela olha para um pássaro que voava com dificuldade sobre a chuva tão rápida que tornava impossível ver seus pingos caindo, se aproxima da janela se equilibrando na ponta da sapatilha cheia de pó e curativos para amenizar essa dor excitante, abre o vidro da janela deixando alguns pingos de água fria invadirem seus aposentos, e se inclina vendo as poças de lama, ela pensa nitidamente em se derrubar só parar sentir o impacto de seu corpo psicológicamete morto contra o chão, isso a faz dar nítidos  e controlados sorrisos levando sua cabeça ao ombro direito tentando fazer imperceptível o fato de estar rindo de tal "desastre" para qualquer um que por acaso a visse.
Vê que seu celular treme: mais uma droga para se viciar, mais uma creepypasta para fazer seu peito inchar de ansiedade, e mais uma inspiração para escrever aliviando seus únicos sentimentos (medo, ódio, curiosidade, e alegria).
Mas todos esses pensamentos para alguns suicidas foram interrompidos ao médico entrar no quarto da paciente:
-devia estar deitada na cama.
Ele fala o mais gentil possível, "o que um velho idiota como você sabe o que deveria fazer?" ela pensa retoricamente, mas apenas obedece e se deita na cama com um medo sem motivo em relação ao doutor, que se aproxima e fala enquanto ela tentava se afastar:
-você passou por coisas traumatizantes...- ele olha para baixo de luto, mas olha para a garota de olhos gigantes e curiosos e continua- mas isso tudo passou, não tem mais que ter medo de nada, nada vai te machucar ok?
-M-mas e se eu quiser ser m-machucada? 
Ela pergunta ao médico agora sem resposta a tal questionamento, olha para os analgésicos na escrivaninha e para as sapatilhas queimadas nos pés da menina e pergunta:
-você gosta de dançar?
Ela concorda com a cabeça cheia de faixas cobrindo os curativos, que se expostos poderiam liberar todo o sangue restante de seu corpo frio.
-Bem, se você ser boa, daqui alguns tempo você vai poder dançar o quanto quiser! É isso o que você sonha não é?
-s-sim...
Ela termina com um sorriso um pouco falso, o doutor chama uma enfermeira e pede "senhorita Palmer, pode trazer o café da manhã para a mocinha?", o médico observava a garota tentando puxar um assunto e vê seus três colares, um com um símbolo de um wafle, outro com o de um caixinha de música, e outro com uma proxy de ferro pintada com sangue seco provavelmente de seus familiares:
-o que temos aqui? Um wafle, uma caixa de música e...-ele segura o símbolo de proxy levando sua mão ao pescoço da menina que se afasta um pouco mais- o que é isso?
-é uma proxy.
-uma o que? Prescy?
-Proxy, sabe, seguidores de Slenderman...
-quem é Slenderman?
A garota fica perplexa e ansiosa por ter que explicar:
-é um homem alto e sem rosto de paleto preto e gravata.
-sem rosto? Quanta criatividade!
Ela fica um pouco nervosa pela descrença do doutor que se defende ao ver o rosto de sua paciente:
-Mas, eu vou pesquisar sobre ele na internet, me parece interessante, afinal, quem sou eu para julgar.
Ele vê o sorriso satisfeito da menina e a enfermeira chega com uma tijela de wafles, um copo de leite e balas de escritório:
-Bem, vamos deixar você a só agora, boa tarde Sr. Weinz.
O doutor sai do quarto, mas a enfermeira permanece lá, olha em volta e:
-Hey, você tem alguém que realmente se importa com você!
-hum?
Rain fala confusa e corada:
-no primeiro dia chegou isto, e em todos os outros cartas pedindo para que lhe entregassem!
A enfermeira põe uma caixa cheia de wafles dentro na cama de Rain e depois incontáveis bilhetes escritos "pfv, entreguem para ela":
-bem espero ter ajudado!
A enfermeira sai do quarto, é Rain permanece encarando a caixa surpresa.



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