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História Creepypasta High - Uma menina humana


Escrita por: Jiminato e RaraWolf

Notas do Autor


Haja mostro renascido em ^^''

Capítulo 9 - Uma menina humana


Fanfic / Fanfiction Creepypasta High - Uma menina humana

O dia logo se vai, mais rápido do que eu esperava, então terminei de preencher a papelada da transferência quando a luz da lua reflete na mesa, mostrando um compartimento que não era visível ao olho nu. Lá havia um mapa completo dos arredores do colégio, e no mapa mostrava o nome de todos os alunos listados.

 

 -Então é assim que ela me achava...-murmuro eu pensando

 

Logo uma luz fraca aparece com pontos de interrogação, estava sumindo e parecia estar sendo seguida.

 

 -Jane, preciso ver uma coisa, volto logo. –imediatamente vou para a parte noroeste do colégio, me deparando com algo estranho e bem raro.

 

-S-socorro...- Diz uma voz feminina com tom de dor e cansaço. -P-por favor...

 

Me aproximei dessa voz e encontrei uma garota humana, totalmente machucada correndo de uma das gangues do colégio.

 

-Calada putinha, você vai ser um bom aperitivo pra nós. -Diz o líder deles, soltando uma gargalhada longa.

 

-P-por favor, fique longe... –diz ela apavorada e chorando.

 

-Isso, é assim que eu gosto, ninguém vai vir te ajudar piranha.

 

Logo ele avança em cima da pobre coitada, rasgando a roupa dela na tentativa de estupra-la.

 

-Não é da minha conta... –sussurro bem baixo e me viro, porém não consigo continuar, algo me obriga a dar meia-volta e ajuda-la, como se alguém tivesse me chamando.

 

-Eu não acredito que to fazendo isso. –digo vestindo a máscara e empunhando minha foice, os afastando pela preção da invocação.

 

-Q-quem diabos você pensa que é...

 

-Apenas o novo Presidente do Conselho Estudantil (Entrada dramática^^)

 

-S-senhor Kuro...o-o que faz aqui? –diz ele tremendo de medo

 

-Corta o papinho de idiota e vê se some daqui, projeto de assassino.

 

Imediatamente eles saem correndo, tropeçando nas plantas. Foi uma boa visão para rir. Depois de desfrutar a comédia, me viro em direção a menina.

 

-Fique longe de mim!!!!!!

 

-Calada!! –digo tapando sua boca –Se alguém mais te ouvir, você tá morta, entendeu?

 

Ela acena com a cabeça e eu tiro a mão de sua boca.

 

-O-obrigada s-senhor...

 

-Shhh –a interrompo –droga, já é hora do vigia? Venha comigo se quiser viver.

 

Ela então me segue pela passagem nos arbustos que Yuki tinham me mostrado, que liga diretamente com meu quarto. Chegando lá, eu coloco a menina na minha cama.

 

-O-o que vai fazer...?

 

-Shhh, isso vai curar seus ferimentos, mas vai arder. Ok?

 

-O-ok! –diz ela tremendo

 

Cortando o pulso, eu deixo pingar gotas de sangue nos ferimentos dela, que logo foram se fechando, porem ela começou a soltar alguns gemidos de dor, depois peguei uma das roupas que Yuki tinha e dei a ela.

 

-Aqui, acredito que vá servir em você, pode se trocar no meu guarda-roupa.

 

-O-obrigada senhor...

 

-Kuro –digo me apresentando –me chamo Kuro

 

-E-eu me chamo Layla, e obrigada por tudo...

 

Ela vai até o meu guarda-roupa e se troca, lançando para fora as roupas rasgadas, me envergonhando automaticamente.

 

“No que eu to pensando...”

 

Ela sai devagar e com cuidado.

 

-Sente-se Layla, imagino que deve estar cansada da perseguição.

 

-S-sim, agradeço.

 

-Ok, vamos começar do começo, como veio parar aqui? –Pergunto me sentando na cama do Ben.

 

-Eu não sei...estava andando numa trilha, indo pra casa, quando uma luz vermelha apareceu...e então acordei naquela floresta...e fui achada por aqueles... –ela começa a tremer

 

Percebendo isso, eu tiro meu sobretudo e a cubro.

 

-M-mas você...

 

-Eu não sinto frio.

 

-O-onde eu estou.... –diz ela se acomodando

 

-Essa é a Creepypasta High, um colégio de, como vocês nos chamam, monstros e assassinos. Agora tenho que arrumar um jeito de te levar de volta...

 

-D-desculpa causar tantos problemas pra você Kuro...

 

-Não se preocupe, e descanse, vou assegurar sua segurança por essa noite, e amanhã vou te levar ao diretor.

 

Ela se deita devagar e me diz com tristeza.

 

-Obrigada e boa noite...

 

-Boa noite Layla.

 

Depois de alguns minutos, ela cai no sono, tremendo de frio, então eu a cubro com uma manta. Assim que termino de a cobrir, ela murmura chorando enquanto dorme:

 

-P-papai...

 

Com pena dela, me sento ao lado dela, colocando minha mão em seus cabelos e usando meus poderes para criar um sonho lindo a ela, e que provoca um sorriso dela.

 

-Hum... Eu devo estar maluco... –digo dando um leve sorriso.

 

No dia seguinte, Ben entra no quarto e se depara com a cena de eu acariciando os cabelos dela.

 

-Olha Kuro, descolou uma namorada nova?

 

-Calado cabeça oca, ela não devia estar aqui. –digo lançando um olhar de morte para Ben.

 

-Como assim?

 

-Tudo bem, em você eu confio.

 

Eu conto toda a história para Ben, que faz uma cara de espanto ao saber da existência de uma humana no colégio.

 

-E o que vai fazer agora?

 

-Levar ela até o diretor Zalgo, acho que ele deve ter a resposta, e pra isso vou precisar de sua ajuda...

 

-Ok Kuro, mas você me paga se eu me ferrar por isso.

 

Imediatamente Layla acorda se espantando por ver tanto Ben, o afogado, quanto me ver ao lado dela, o que fez ela ficar vermelha.

 

-Bom dia, que bom que acordou. –digo a cumprimentando. –e não tenha medo, ele é um amigo.

 

-Ben, senhorita...?

 

-Layla, prazer...

 

-Ok, Ben, não temos tempo a perder.

 

-Ok.

 

Então Ben faz um portal de água que liga nosso quarto a diretoria, mas nos deparamos com um novo problema na metade do caminho, Layla estava se afogando por estarmos mais de 5 minutos no portal, a única alternativa que encontrei era dar mais oxigênio a ela, a beijando. Nesse momento ela dá uma leve desmaiada e fica totalmente vermelha.

 

Chegando na diretoria, rapidamente Ben, é apreendido pelo diretor, que o joga na parede.

 

-Por que você entrou na minha sala, as 7 da manhã e desse jeito –diz ele furioso

 

-Diretor, é urgente...

 

-Kuro...?

 

Contando a história para o diretor, ele volta para sua poltrona, me repreendendo por não ter avisado antes.

 

-Não havia como eu avisar antes... E também, tem algo que possa ser feito?

 

-Até tem, mas não é de imediato, tem um ônibus que vai para o mundo humano, porem ele só passa no ano novo, e estamos em abril. –diz ele mostrando um leve desconforto com a situação. –não temos escolha senão a esconder até lá.

 

-Eu entendo... –diz ela chorando... –desculpa por...

 

-Eu cuido dela. –a interrompo mais uma vez –sei de um jeito que ela pode ficar segura e ao mesmo tempo quase imperceptível a todos da escola.

 

-Prossiga Kuro.

 

-A ideia é...


Notas Finais


Prometo n sumir mais.


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