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História Is it love?Ryan Carter - O i t o


Escrita por: aanonima_

Notas do Autor


Gabriel Simmons👇🏻

Capítulo 8 - O i t o


Fanfic / Fanfiction Is it love?Ryan Carter - O i t o

Dessa vez eu não consigo manter meu auto-controle! O Gabriel sorri.

(Gabriel): "Absolutamente não. Me desculpe, eu me expressei mal... O Mark vai explicar tudo. É só que, nada será como antes sem você..." 

(Katherine): "Mas, o que você... “

De repente batem a porta. O Mark entra. Ele finaliza uma chamada no celular. Eu olho para um e para o outro. Precisam me dizer logo o que está acontecendo! 

(Mark): "Bom dia senhorita Olsen. Me desculpe por interrompe-la em seu trabalho desta maneira..." 

(Katherine): "Não foi nada. Oque esta acontecendo?" 

(Mark): "Bom..." 

O Mark parece muito desconfortável.

(Mark): “ O senhor Carter pediu que você se tornasse sua nova assistente.”

(Katherine): "Pode repetir isso, por favor?"

Eu solto uma risadinha contida. Só pode ser uma piada! O Mark mantém sua calma e prossegue, me olhando bem nos olhos.

(Mark): “Você irá trabalhar lado a lado com ele. É uma oportunidade excepcional..." 

(É isso... Ter que suportar todas as exigências desse cara, eu não chamaria isso de uma oportunidade excepcional)

 (Katherine): "Espere, eu não entendo..Eu não tenho nenhuma qualificação para esta função.."

(Mark): "O senhor Carter não về dessa forma.”

(Katherine): "O senhor Carter deve ter cometido algum erro, não é possível..."

 Eu movimento minha cabeça olhando para o Gabriel que me olha sem exprimir nada. Para onde foram suas lindas palavras...? 

(Mark): "Senhorita Olsen... Eu entendo que isto seja repentino..." 

(Um pouco sim!) 

(Mark): “Mas você nao pode recusar a oferta que lhe foi feita.”

Fica bem claro para mim que não se pode dizer não ao senhor eu-consigo-o-que-eu-quero.

(Katherine): "Suponho que eu aceite. Quando eu começaria?" 

O Mark me olha surpreso

(Mark): “Imediatamente. Sua mesa já esta pronta. O senhor Carter deseja que você me acompanhe lá .”

(Katherine): “Mas não e possível! Eu não posso sair assim!”

O Mark me olha impertubavel . Eu olho de um jeito desesperado para o Gabriel.. Este então se levanta calmamente de sua cadeira, me convidando a fazer o mesmo.

(Gabriel): ”E uma ótima oportunidade Katherine. Você vai fazer falta para nós, mas vai aprender bastante.”

Eu não como reagir a esta noticia!

Trabalhar com esse homem desperta em mim, sentimentos tão fortes e contraditórios? E, além disso, uma pergunta vaga pela minha mente desde que recebi a noticia:Porque eu?

No elevado já estou tensa ao extremo! E uma loucura! Com certeza ele cometeu algum erro! Quando as portas se abrem no andar do senhor Carter, eu vou logo para entrada, querendo resolver logo esse mal entendido.

Vejo uma secretaria. Ela não parece com a vadia que eu vi outro dia, mas ela também não parece mais simpática do que a outra. Eu a observo digitar com dedicação e destreza. Eu me sinto tão importante quanto vaso de flores na recepção. Ela nem me olha.

(Katherine): “ Bom dia..Com licença.. Eu gostaria de falar com senhor Carter..”

Ela levanta a sobrancelha como se tentasse entender, depois solta um suspiro de descontentamento antes de voltar a digitar.

(Será que todas as recepcionistas desse andar recebiam orientações para ser desagradáveis?)

Fico plantada ali, esperando que ela faça alguma coisa..Eu me sinto mal diante de pessoas assim. Sempre tenho impressão que as atrapalho, e que eu seja menos importante que elas.. Depois de alguns segundos, a secretaria parece me oferecer um pouco de sua atenção.

(Secretaria):” Você é..?”

(Katherine):”Katherine Olsen”

Ela se levanta e me acompanha até o escritório do senhor Carter

Seu terno de cortes perfeito e seu caminhar seguro, me enchem e me impressionam ao mesmo tempo. Seu cabelo e maquiagem estão impecáveis. Poderia dizer que ela acabou de sair de um revista.

(Quanto tempo essa garota passa no banheiro de manhã?)

Sua voz me tira de meus questionamentos altamente existenciais, quando nos paramos diante da pequena porta.

(Secretaria): “Por gentileza”

Ela faz sinal para que eu entre, isso, olhando alguma coisa em seu tablet. Eu prendo minha respiração. Psicologicamente, eu me preparo a ficar cara a cara com o senhor olhar-intenso.

Eu entro tensa naquela sala mas.. Ninguém! Nada mais que uma mesa espaçosa, posta ao lado de uma porta balcão toda de vidro, com vista para a cidade. Eu fiquei espantada, eu imaginava outra coisa para sala do big boss! Até a do Gabriel e maior que essa..

Eu me viro em duvida para a secretaria

(Secretaria): ”O senhor Carter não vai demorar. Enquanto espera pode se instalar em sua sala.. Um café?”

 Eu me pergunto se ouvi bem

(Katherine): ”Desculpe?”

Ela me olha quase que com dó

(Secretaria): ”Você gostaria de um café?”

(Katherine):” Não, eu quero dizer..”Minha” sala?”

Ela me observa por um momento, sem dizer nada. Com certeza deve estar se perguntando, quem será essa cretina diante dela.

(Secretaria): “Eu vou deixa-la. O senhor Carter não vai demorar.”

Quando ela fecha porta eu olho para a mesa diante de mim. Nossa eu devo ter ficado louca! Eu nem aceitei nada, nem me perguntaram se eu aceitaria, e eu já tenho uma sala, como é se eu começasse hoje?! Eu respiro fundo antes de olhar com detalhamento, o lugar. A sala é agradável, bem iluminada. Ouvimos baixinho os ruídos da cidade que se levanta.

Eu dou a volta na mesa devagar, tocando a cadeira toda em couro. Lentamente eu me solto sobre ela e apoio o antebraço nos braços da cadeira . Eu viro acadeira de um lado para o outro, olhando a tela do computador.

De repente a porta se abre. Eu fico congelo ali quando dois olhos de íris acinzentadas e brilhante encontram com os meus. Eu me levanto tão rápido, que quase caio para trás! Eu me seguro como posso, me segurando na quina da mesa.

Eu olho para ele sem dizer nada. Eu tento por um momento, manter um pouco da minha dignidade, me dirigindo a ele com a maior elegância possível.

(Senhor Carter): “Senhorita Olsen.. Estou vendo que está  bem instalada.”

(Senhor essa voz me desconserta de novo! Preciso absolutamente me recuperar!)

 (Katherine): “Não.. Eu..”

O senhor Carter me olha diretamente nos olhos. Mais uma vez eu tenho a impressão que minha segurança foi embora como um balão de gás hélio. Eu não posso deixar me impressionar! Ele pode ser diabolicamente sedutor, mas ele também se acha muito.

(Katherine): “ Senhor, o que eu estou fazendo aqui?”

Minha pergunta parece surpreende-lo. Ele fazer de proposito ou que?! Ao invés de me responder, seu olhar se perde pelos edifícios que se elevam diante de minha sacada toda de vidro, como se nada estivesse acontecendo. Eu dou a volta pela mesa e fico diante dele.

Ele vai se arrepender se pensou que eu fosse uma moça bobinha e cheia de doçura!

(Katherine): “Eu nunca disse que ia trabalhar para você!”

Ele pega uma bibelô em uma prateleira atrás dele. Seu olhar volta para mim de novo. Uma expressão de diversão aparece em seu rosto.

(Senhor Carter): “ você já faz isso”

Sua resposta é intrigante.. Eu gosto desse tipo de característica, porque aprecio quando sempre tenho uma resposta. Eu fico meio perdida visto que ele me olha, fica brincando com aquele bibelô entre os dedos com uma destreza incrível.

 Por um momento meu pensamento viaja sobre o que esses mesmos dedos longos e ágeis poderiam fazer..

(Katherine): ”Você sabe muito bem o que eu quero dizer! Eu falei sobre trabalhar com você!”

(Senhor Carter): ”O escritório não está bom para você?”

(O que? Ehh..)

(Katherine):” A sala é ótima, não é esse o problema.”

Ele coloca devagar aquele objeto de volta na prateleira. Eu sinto o cheiro delicioso de seu perfume masculino invadindo minhas narinas.

(Senhor Carter): “Eu lhe dou a oportunidade de ocupar um cargo privilegiado nesta empresa, de poder mudar as coisas. Você tem um dom, uma sensibilidade. Você decide. Ou fica aqui e começa a trabalhar, ou volta para o 42 andar, voltando também para sua vida de sempre.”

Que ousado! Eu fico alucinada ele me falando com tanta segurança assim.

(Katherine): “Você não pode me trocar de função assim, do jeito que quiser..!”

(Senhor Carter): “Se eu não posso, quem pode?”

Sem argumentos, eu dou um sorrisinho sem graça. Para esse cara o que não falta e confiança.

(Senhor Carter): “Faça um teste de um dia. Eu te dou um prazo, até  esta noite para que você decida.”

Eu o olho por um momento. Eu queria ve-lo de cima, mas ele deve ter uma cabeça de altura a mais que eu.

(Katherine): “Eu aceito ficar um dia.”

(Senhor Carter) “Muito bem. Eu vou lhe enviar as primeiras tarefas por email.”

(Katherine): “Porque a partir de agora? Depois de tudo, eu só tenho pouco tempo para pensar sobre.”

Ele me olha com um sorrisinho de lado. Eu sei muito bem que eu deveria sair daqui, jogando esse dia de teste no meio da cara! Mas é mais forte do que eu, eu adoro vencer desafios. E sobretudo, e só me dar um desafio que eu fico louca para vencer.. Mesmo que os indicadores dizem que eu não tenho a mínima chance!

(Senhor Carter): “Ligue para o escritório do Henri para programar o encontro de quinta feira. Me envie o contrato do Parkson para releitura e diga a Joy da Premedeca que eu estarei ausente na quarta-feira. Ligue para os estúdios CBSN para tratar da minha entrevista na sexta-feira.. Ah e não esqueça de pedir para me enviarem as maquetes dos oleodutos da Bakersfield.”

Por principio, e por orgulho, eu não vou dar-lhe o prazer de me pedir para repetir, mas eu não tenho certeza de ter pego tudo..

(Senhor Carter): “Você entendeu tudo? Para a Premedeca, você sabe para quem deve ligar?"

Ele esta fazendo uma pegadinha, vejo isso em seus olhos. Mas eu não posso fraquejar.

(Katherine): “ Sim. Joy”

Ele sorri sutilmente. Eu ganhei essa batalha, mas não a guerra. Ele me deseja educadamente um ótimo dia, depois se vira e deixa a sala. Assim que ele fecha a porta, eu vou para cima do meu bloco de anotações como uma louca, para escrever que me lembro.

O escritorio do Henri.. O contrato do Parkson.. Joy, da Premedeca.

 



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