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História Criança Perdida - Capítulo III


Escrita por: LolaFNK

Notas do Autor


Oi!
Gente, eu sei que demorei muito para atualizar Criança Perdida, mas quero deixar claro que não abandonei a história. Estive um pouco triste nos últimos tempos porque o site excluiu a minha primeira fanfic que era uma coletânea de contos de lolicon e nem eu nem a co-autora que tem quatro anos de registro no site não sabia que não é permitido postar coletâneas. Não fomos avisadas de nada e isso me deixou muito mal.
A parte boa é que esse capítulo lindo foi escrito porque tive um surto de inspiração e sinceramente espero que vocês gostem dele!
Aproveitem a leitura!

Capítulo 3 - Capítulo III


Capítulo 03

 

EUA, Indiana, South Bend.

Abril de 1985.

 

John

 

Eu sempre era o primeiro a chegar e o último a sair da delegacia de polícia de South Bend. Nós tínhamos casos insignificantes todos os dias e naquela tarde quente de verão, apressei-me para ir embora pra casa o mais cedo possível. Já haviam se passado cinco dias que Eleanor estava vivendo comigo, mas ninguém além de nós dois sabia o que ocorria. Não contei para nenhum conhecido que eu a havia encontrado na floresta. Os nossos dias começavam do mesmo jeito. Eu acordo às 6h da manhã, tomo banho, me visto, preparo o nosso café e Eleanor acorda logo depois para tomar café ao meu lado. Ela adora assistir televisão e brincar na beira de um lago que fica na frente do meu trailer. Comprei algumas roupas para ela, mas sempre a pegava usando uma de minhas camisas velhas e esburacadas que enfeitam de uma forma quase pecaminosa o seu pequeno corpo de criança em desenvolvimento.

Aqueles malditos pensamentos e desejos impuros voltavam constantemente a minha mente. Eleanor é só uma menina pequena e que não sabe nada da vida, mas ela me atrai. Gosto de quando ela se senta no meu colo e me beija no rosto. Ela sorri facilmente quando faço alguma piada sem graça e adora que eu fique com ela até que a mesma caia no mais profundo sono. Sinto que a minha vida não faz mais sentido sem ter Eleanor por perto. Eu vivia sozinho. A única mulher que amei se casou com outro homem quando ainda éramos adolescentes e desde então eu não consegui manter uma única mulher na minha cama. Todas elas se deitam e vão embora. Não duram mais que uma noite inteira de gemidos e prazeres sujos.

Sei que não é correto fazer isso, mas eu não conseguia me encantar por ninguém até reencontrar Eleanor naquela floresta. Os seus olhos grandes e assustados fizeram o meu coração doer e o jeito como ela se prendeu ao meu corpo, como se eu fosse o único que a pudesse proteger abalou as minhas estruturas emocionais. Eu a quero. Vou cuidá-la, vou educá-la, vou amá-la para sempre. Pretendo amá-la até o fim dos meus dias. Não posso e não quero deixá-la ir embora para que outro homem ou até mesmo um moleque qualquer aproveite-se da minha doce menina. Eleanor é um anjo.

Naquela tarde eu dirigia com pressa pela rodovia estadual porque queria chegar em casa antes do temporal que ameaçava cair. O céu já estava escurecendo e mesmo sabendo que uma chuva de verão passa rápido, eu não podia deixar Eleanor sozinha enquanto raios e trovões brilhassem no céu. Ela sente um pouco de medo do barulho que eles fazem, mas adora a chuva. Já a tinha visto com as mãos esticadas na varanda sentindo os pingos de chuva caindo e juro que quase perdi as estribeiras quando ela colocou o rosto para ser molhado por aquelas gotas de água que tocavam-lhe a pele clara como se estivessem fazendo carinho. Lembro-me de ter a repreendido, pois ela podia pegar um resfriado, mas Eleanor sorriu como a criança que é e correu para me abraçar. Sem nem perceber, sinto que um sorriso se formou em meu rosto. Eleanor é o motivo de todos esses sorrisos. Ela é a causa de todos os meus sonhos, de todos os meus pesadelos, de todas as minhas excitações indevidas no chuveiro.

A chuva me pegou um pouco antes de minha casa e o sol ainda brilhava no horizonte acima das montanhas quando os pingos grossos e gelados caíam do céu. Guardei o carro na garagem improvisada ao lado do meu trailer e entrei em casa. A porta da frente continuava trancada como a deixei quando saí, mas ao passar pela mesma, vi que Eleanor tinha estado na sala, pois havia um pacote vazio de salgadinhos e um copo de água seco em cima da mesinha de centro.

— Eleanor? – Chamei o seu nome e não obtive resposta. O nervosismo tomou conta do meu ser e passei rapidamente por todos os cômodos em busca da minha garotinha.

Qual não foi a minha surpresa ao vê-la do lado de fora. Pela janela da cozinha, eu a vi. Ela estava no quintal que tem uma vista para o lago. Vestia uma de minhas camisas largas e enormes de um time de futebol americano. As pernas desnudas. Os braços abertos, a cabeça erguida, os olhos fechados e a chuva caindo sob o seu corpo. Ela sorria lindamente e deixava que a água a molhasse por completo. Os cabelos castanhos já estavam encharcados e a camisa começava a grudar no corpo magro. Sem querer me desconectar daquela cena, mas movido pela razão, fui até o banheiro e peguei uma toalha para secá-la. Voltei a cozinha e saí pela porta dos fundos.

— Eleanor! – Ela se virou rapidamente e veio correndo na minha direção.

— John! – Ela disse e me abraçou. E como eu adoro os seus abraços. Não me importei que ela estivesse molhada. Ela se soltou e vi que os seus pequenos seios estavam marcados na camiseta molhada. Ofereci a toalha para ela.

— Eleanor, você não pode ficar na chuva por tanto tempo. Não quero que fique doente, ouviu? – falei olhando nos seus grandes olhos castanhos.

— Eu gosto da chuva, John. – ela disse e se cobriu com a toalha.

— Eu sei que você gosta, mas deve ter cuidado. Veja bem, você está quase sem roupa! E se um homem com más intenções te visse sozinha ali fora? – perguntei segurando nas suas mãos.

— Eu não gosto dos homens. – Ela respondeu com a sua voz doce. Soltei uma risada sincera sem ter uma resposta para aquilo e falei:

— Entre e tome um banho quente. Vou preparar um lanche para nós, tudo bem?

Ela assentiu sorrindo e entrou em casa.

Algum tempo depois, ela voltou para a sala vestindo mais uma de minhas camisas velhas e apenas uma calcinha. Coloquei os nossos lanches prontos na mesa da cozinha e tomei banho também. Quando voltei, ela já estava comendo e parecia faminta como sempre. Sorri e me sentei na cadeira que estava na sua frente, mas antes dei um beijo no topo da cabeça dela.

— Onde estão as roupas que comprei para você?

— Não gosto delas. – Ela respondeu e deu outra mordida no sanduíche.

— Por que não gosta? Se tivesse me falado eu poderia ter trocado as peças.

— Gosto de roupas assim. – ela apontou para a velha camisa que estava vestindo.

— Não são adequadas para você, Eleanor. – falei pegando o meu copo de suco.

— Por que? – perguntou comendo a segunda parte do sanduíche.

— Depois conversamos sobre isso, está bem?

— Está bem.

Quando o relógio da sala estava perto de marcar 20h, a chuva pareceu ainda mais forte. Os trovões e relâmpagos entravam pelas janelas do trailer em clarões fortes que assustaram Eleanor. Estávamos na sala assistindo a um programa qualquer de entrevistas quando a luz acabou. Ela se agarrou ao meu corpo e senti as suas pernas por cima das minhas.

— O que foi? – perguntei.

— Não gosto do escuro.

— Você pode ficar aqui só um minuto para que eu acenda uma vela? Eu sei onde está, mas preciso ir buscá-la.

— Eu vou com você, John.

— Então venha. – Ela segurou na minha mão direita e não esbarramos em nenhum móvel até a cozinha. A claridade dos relâmpagos iluminava algumas partes da casa. Acendi uma vela e voltei para a sala, mas Eleanor fez uma pergunta:

— Eu posso dormir com você?

Pego de surpresa, perguntei:

— Por que? Tem medo de ficar sozinha no quarto?

— Sim. E eu me sinto melhor quando estou junto com você. Por favor, eu não vou atrapalhar.

— Okay, vamos para o quarto.

Ela me seguiu até o meu quarto e jogou-se na minha cama de casal que estava bem arrumada. Coloquei a vela em cima do criado-mudo e me sentei do lado da parede.

— A sua cama é grande. – ela disse e riu.

— As camas dos adultos são grandes.

— Eu quero dormir numa cama assim.

— Quando nos mudarmos você poderá ter uma cama grande. Prometo.

Ela se deitou de frente para a janela me deixando com a visão das suas pernas nuas e do início do seu bumbum. Tentei desviar o olhar, mas ela se mexeu puxando uma perna para cima e a calcinha apareceu. O silêncio se fez presente entre nós e movido pela curiosidade, tomei coragem para fazer uma pergunta relacionada ao que tinha escutado mais cedo.

— Eleanor. – Ela virou para o meu lado com o cotovelo esquerdo apoiado na cama e a mão segurando a cabeça. — Por que você disse que não gosta dos homens? Eu sou um homem.

— O namorado da mamãe. – Ela respondeu simplesmente.

— O que tem ele?

— Eu não gostava dele.

— Por que?

— Ele me tocava.

Pela primeira vez em muito tempo o meu sangue esquentou e ardeu como fogo e gasolina. O que esse desgraçado fazia com ela?

— O que ele fazia com você?

— Ele encostava a boca dele aqui. – Ela apontou para os próprios lábios.

— E o que mais? – Perguntei ainda incerto se eu realmente queria ouvir aquela resposta.

— Só isso.

— E por isso você o odeia?

— Sim. Mas eu não te odeio, John. Você é bom comigo, você cuida de mim e me faz sanduíches. – ela chegou mais perto e me abraçou. Acariciei os seus cabelos e uma mão desceu para segurá-la melhor entre os meus braços.

— Eu vi uma coisa na televisão. – ela disse.

— O que você viu?

— O homem da novela fez o que o namorado da mamãe fazia comigo, mas ela não chorou nem gritou. – O meu coração ficava mais e mais apertado ouvindo-a relatar aqueles abusos.

— Deve ser porque eles se gostam. Quando a gente gosta de uma pessoa, nós as beijamos e as tocamos com carinho. – Ela já tem 13 anos, deve saber como funciona o básico de uma relação entre um homem e uma mulher. Não poderei protegê-la de tudo e nem quero imaginar quando tiver que a mandar sozinha para a escola.

— Eu gosto de você. – Ela me olhando séria.

— Eu também gosto de você.

— Então você pode colocar a sua boca aqui. – ela apontou para a própria boca e sorriu.

— Não. Não é assim que funciona. – Falei tentando reprimir aquele desejo.

— Você pode fazer, eu deixo. A moça da novela gostou. Se ela gostou é porque deve ser bom.

— Eleanor, não é tão simples assim. Quando um rapaz beija uma moça, eles devem ter um envolvimento antes, entende? Eles têm que ser namorados.

— O que são namorados? – Ela perguntou já subindo para o meu colo.

— São duas pessoas que se gostam muito. Podem ser um rapaz e uma moça, duas moças ou dois rapazes. Duas pessoas que se gostam muito formam um casal.

— Então, John! Eu posso ser a sua namorada. – ela disse como se fosse óbvio. Deus, me ajude!

— Não, meu bem. Você é muito pequena para ser a minha namorada.

— Tenho 13 anos, não tenho? Você mesmo disse.

— Sim. E eu já tenho quase 40. Não é certo.

— Tudo bem, mas você pode fazer comigo o que o homem da novela fez com a moça?

— Eleanor, não é certo.

E não mais que de repente, ela colou a sua boca na minha. Não fui capaz de me mover, de tentar nos separar ou evitar aquilo. Ela abriu a boca e eu chupei o seu lábio inferior. Abri a minha e ela fez o mesmo. Ficamos assim. Chupando os lábios um do outro até que ela sentou de frente para mim no meu colo e envolveu os braços no meu pescoço. Sua intimidade em cima da minha. O que nos separava era somente o tecido da calcinha dela, o do meu short e o pouco de bom senso que ainda me resta. Ela encostou o seu corpo no meu e chupou a minha boca por muito tempo. Quando nos separamos, ela sorriu e me abraçou mais uma vez.

— Isso é muito gostoso. – Eleanor disse.

— Muito. Muito gostoso. – respondi e beijei a sua bochecha.


Notas Finais


O que estão achando?
O que vocês pensam que vai acontecer?
Comenteeeeem!

Até mais!


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