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História Criminal - Disturbed Dreams


Escrita por: Moni-d

Notas do Autor


Novamente um século sem postar ein :v
Não adianta eu ficar prometendo que vou tentar não demorar, eu sempre demoro no fim das contas :c

De qualquer forma, trouxe um capítulo quente pra vocês, e sei que vão me perdoar quando chegarem no final... ou não :v
ahsliduhllaohisdlioahsdlio

Leiam com carinho eu só revisei por cima, ok? Qualquer erro grotesco de mais avisem que eu vou postergar em arrumar -q

Capítulo 6 - Disturbed Dreams


Fanfic / Fanfiction Criminal - Disturbed Dreams

Criminal

 

Capítulo 5. Disturbed Dreams

 

 

 

“Como foi a aula hoje pirralho?” A pergunta feita em tom de brincadeira pelo detetive irritou o mais novo, não era criança para ser chamado assim toda hora que o seu tio bem entendesse.

 

“Normal, é só uma aula de dança... E para de me chamar de pirralho!” Resmungou irritado observando o movimento na rua escura. Já era noite, e por acaso Jonghyun estava passando por perto do prédio onde tinha aulas todo fim de tarde e lhe ofereceu uma carona. Como qualquer garoto de 17 anos sem um trocado no bolso e obrigado a andar até em casa Taemin aceitou de bom grado o acento de passageiro.

Já morava com o Tio, apenas dez anos mais velho, a pouco mais de um ano. Cansado de morar nos EUA com os pais, o estudante insistiu em voltar para a Coréia e só conseguiu o aval quando o detetive aceitou ficar com a sua guarda. Não era como se o mais velho realmente tomasse conta dele, como não tinha horário fixo na delegacia, Jonghyun às vezes chegava em casa para o café da manhã e depois saia novamente só aparecendo para o almoço do dia seguinte.

Não que o garoto de cabelos castanhos claros ficasse a mercê da própria sorte, mas como o mais velho sempre dizia: “Não tenho tempo para cuidar de pirralhos, se quiser morar aqui vai ter que se virar sozinho.”

E foi assim que o estudante aprendeu a cozinhar a própria comida e se virar com a mesada que os pais mandavam do ocidente.

 

“Tenha mais respeito comigo, que foi? Brigou com a sua namorada de novo?” Jonghyun falou rindo um pouco, enquanto parava no sinal vermelho.

 

“Não briguei com ninguém... Que saco.” Taemin disse formando um bico contrariado com as provocações do tio. Deixando seu corpo se afundar mais no banco do carona e observando as pessoas atravessarem a rua, até ver uma pessoa conhecida. “Aquele é o meu professor de dança.” Comentou distraído observando um homem magro vestido uma calça apertada e uma bolsa de lado, onde lembrava de vê-lo guardando suas roupas e tênis após as aulas.

 

“Aquele magrelo ali? Todos vocês dançarinos são magros assim?” O motorista falou com ar de graça observando o rosto branco emoldurado com fios descoloridos num loiro mel. O professor do outro lado da rua estava distraído mexendo no celular quando fora abordado por um homem um pouco mais alto, vestido com um capuz e jaqueta. “Hm? Quem é aquele?” Perguntou retórico observando o professor ser conduzido pelo braço até o beco escuro um pouco mais a frente na rua.

Apertando os olhos desconfiado, Jonghyun puxou a arma do porta-luvas a encaixando no coldre que tinha pendurado na cintura, assustando o sobrinho que olhava a cena nervoso.

 

Com os olhos caramelo assustados Taemin se sobressaltou quando ouviu buzinas soando dos carros de trás, o sinal havia aberto. “Você vai até lá?”

 

“Fica dentro do carro.” Ordenou sem nem olhá-lo nos olhos ao sair do carro e bater a porta, ignorando completamente as buzinas e o caos que se instaurava logo atrás do carro, com motoristas nervosos e furiosos querendo passar.

 

 

+

 

 

Andava pela rua, distraído com sempre, fones de ouvido e uma batida contagiante nos passos ritmados que dava. Não percebeu a pessoa que falava consigo até que ele apertou seu braço com certa força lhe chamando a atenção.

 

“Não grite ou eu faço um buraco em você.” O homem sussurrou as suas costas, o sentimento familiar da arma encostando nas suas costelas por sobre a blusa. “Vamos andando, sem fazer besteira ouviu?”

 

Kibum engoliu em seco, tentando permanecer calmo. Não estava em seus planos ser morto essa noite. Empurrou o telefone contra o bolso traseiro e se deixou ser conduzido até um beco pela mão em seu ombro.

 

 

+

 

 

Jonghyun correu a pouca distância entre o seu carro, parado no meio da rua, e o beco em que vira o professor de dança entrar na maior velocidade que conseguia. O metal frio da sua arma contra a mão sendo estendido assim que cruzou as sombras que escondiam o criminoso e sua vítima.

Mas a surpresa do detetive não poderia ser maior do que os seus olhos arregalados para cena. O homem, suposto assaltante, estava no chão, agonizando de dor com um braço quebrado e o rosto sujo com a lama que recobria o beco.

Sua arma sendo desmontada e descarregada por um homem magrelo, que jogou as peças de metal no chão antes de ajeitar o cabelo e pegar sua bolsa que havia caído na provável luta.

 

“Mas que porra aconteceu aqui?” Jonghyun se viu perguntando ao abaixar a arma e levantar uma sobrancelha para o homem um pouco mais alto que si que nem parecia notar a sua presença no mesmo local.

 

Tirando a poeira da suas roupas o professor de cabelos claros deixou que seus olhos caíssem sem muita emoção no detetive que estava parado na frente do beco com uma expressão confusa. “Uma tentativa de assalto, por quê?”

 

“E foi você que derrubou ele, ou o Batman apareceu aqui e te salvou?” Perguntou sarcástico tirando o celular do bolso buscando o contanto do ex-parceiro na agenda.

 

“Não te interessa baixinho, aliás... quem é você mesmo?” Perguntou chegando mais perto e passando sem se importar em pular por cima do homem que ainda agonizava no chão.

 

“Baixinho é a- Alô!?” Jonghyun cortou a própria fala ao ouvir o detetive mais novo do outro lado da linha. “Minho, manda uma viatura e uma ambulância pra esse endereço.” Ficou em silêncio por um tempo antes de responder novamente. “Eu não fiz merda nenhuma, saco.”

 

 

+

 

 

“Hm... Então aquele baixinho mal encarado é seu tio?” Kibum perguntou retórico depois que o seu melhor aluno se ocupou em contar tudo que havia visto e o porquê do detetive que reclamava do outro lado com um guarda havia aparecido do nada.

 

“É sim, mas é verdade que você acabou com aquele cara sozinho? Ele dava dois de você hyung!!” Taemin perguntou excitado, seus olhos brilhavam de expectativa. “Você pode me ensinar como você fez isso? Jong hyung não quer me ensinar a lutar, ele disse que eu ia me meter em confusão e apanhar na rua.”

 

“E ele está certo.” O mais velho falou com um sorriso de lado, concordando pela primeira vez com o mais baixo. Afagou os fios claros na cabeça do aluno antes de desencostar as costas da viatura e seguir com passos lentos para longe da polícia. Se envolver com eles era outra coisa que ele não pretendia essa noite.

 

Mais seus planos foram frustrados ao sentir uma mão segurando o seu braço com certa força, o forçando a ficar no lugar. “Onde pensa que está indo?”

 

“Estou indo pra casa, saco. Me larga!” Reclamou puxando o braço com força encarando o detetive no fundo dos olhos desafiador. “Eu já disse pra me soltar!” Mas a mão forte não largava de seu pulso, os dedos trancados na pele branca exposta pela camisa de mangas curtas.

 

“Você tem que ir pra delegacia prestar depoimento senhor professor. Você não vai se livrar de me contar o que aconteceu com tanta facilidade.” O moreno que tinha a barba por fazer falou cínico, repuxando um sorrisinho debochado.

 

Com um bufar irritado Kibum fora puxado de volta até onde o seu aluno estava esperando e fora empurrado para dentro do carro do detetive. “Eu já disse o que aconteceu, ele tentou me assaltar e eu reagi foi só isso.” Falou antes de ter a porta do automóvel fechada contra a sua cara com força. “Droga.” Resmungou se afundando no carro quando este começou a se mover.

 

 

+

 

 

Já passava da meia noite quando Kibum pode finalmente colocar os pés dentro de seu pequeno apartamento. Um lugar pequeno, num prédio caindo aos pedaços na periferia de Seul, mas aconchegante ao seu modo.

O lugar não tinha elevador e ele se via obrigado a subir os três lances de escada até o seu andar todos os dias. O apartamento era dividido em uma sala conjunta com a cozinha, o quarto que era separado pelo móvel da televisão e um banheiro de azulejos pequeno. Não era grande, mas era o ideal para um cara que morava sozinho e sem amigos.

 

Soltou um suspiro aliviado ao finalmente tirar os sapatos na porta de entrada e poder jogar sua bolsa longe. Havia ficado mais tempo que o planejado na delegacia, o maldito detetive o fizera repetir seu depoimento mais de três vezes, e ele tinha certeza que fora por pura implicância. Pelo menos ganhara uma carona até em casa.

 

“Quer vinho?” Perguntou enquanto já se ocupava em servir duas taças, uma para si mesmo e outra para o seu visitante. Que permanecia de pé apoiado na parede perto do balcão onde servia as bebidas.

 

“Aceito.” O detetive respondeu com a voz grossa enquanto se desencostava da parede para pegar a taça que lhe era oferecida pelos dedos longos. Suas peles se encostando e enviando choques elétricos entre os corpos.

 

“Então... Detetive... Você costuma usar as suas algemas com frequência?” Kibum perguntou cínico passando reto pelo mais velho.

 

Tomando um gole demorado de sua taça Jonghyun absorveu a provocação do homem de pele leitosa que andava em direção a cama de casal do outro lado do cômodo. “Às vezes. Por que?” Perguntou com um sorriso de lado que não fora visto pelo rapaz de costas.

 

“Por nada não...” Respondeu sem se virar, também absorvendo o líquido vermelho com calma antes de descansar a taça pela metade na mesinha de cabeceira ao lado de um despertador meio velho. Com calma as mãos brancas de dedos longos alcançaram a barra da camisa clara e puxaram o tecido por sobre a cabeça do jovem professor. “Mas sabe...” Continuou jogando a blusa no pé da cama e se virando para o detetive novamente. “Eu gostaria de vê-las.”

 

Calado, tomando o restante do seu vinho, Jonghyun notou a tatuagem que o mais novo trazia na pele, alguns pássaros que se formavam de uma pena e saiam voando pelo ombro. Era bonita, pensou em comentar, mas se manteve quieto ao ver a aproximação do outro, sua calça jeans apertada ondulando junto com o quadril estreito e as coxas roliças.

 

“Você poderia me mostrar?” A voz sussurrada ao pé da orelha e o hálito quente que bateu contra a sua pele incendiaram o moreno como fagulha em palha seca. O braço forte em instantes estava na cintura fina trazendo o corpo magro contra o seu e a boca carnuda atacando os finos lábios rosados.

 

Kibum deixou que seus dedos corressem pelo peitoral coberto pela camisa de botões e se enfiar na jaqueta de couro, arrastando o tecido para fora de seu caminho enquanto era empurrado contra a parede fria do apartamento.

As mãos grandes de Jonghyun não perdendo tempo em apertar-lhe as nádegas com volúpia e força, trazendo os corpos juntos com necessidade. Seus membros eretos se chocando apertados pelas vestes. Mãos que descobriam a pele em brasa e unhas que deixavam caminhos avermelhados pelas costas.

A jaqueta fora ao chão antes dos lábios do detetive descobrirem o sabor da pele imaculada do pescoço e gemidos serem ouvidos cada vez com mais forma. Desfazendo botões com pressa e destreza Kibum sentia sua pele arder sob os lábios molhados que lhe marcava com força, sentia seu membro pulsar como nunca antes apertado dentro do jeans, implorando por liberdade.

Não muito diferente disso, Jonghyun deixou seus dedos descerem o zíper da calça apertada com pressa e seus dedos passaram a brincar com a pele nua das nádegas durinhas pelas horas de dança. Sendo subitamente virado de costas, Kibum sentiu os dedos descerem certeiros por dentro de sua cueca apertando firme o seu pênis latejante. Enquanto dedos úmidos prendiam um de seus mamilos com força.

Ondas de prazer foram enviadas por todo o seu corpo ao sentir os dedos se moverem para cima e para baixo, uma de suas mãos apertava com força o cabelo que roçava contra si, sua cabeça tombada no ombro musculoso e sua boca aberta deixando gemidos arfados escaparem.

O mais velho se ocupando em dar-lhe prazer e descontar seu tesão em ter a bunda durinha sendo esfregada contra o próprio membro em mordidas pelo seu ombro e pescoço.

 

Dedos logo foram postos dentro da boca de Kibum que os chupou com vontade, sentindo um prazer crescente no seu baixo ventre. Saliva escorrendo pelo seu pescoço enquanto os dedos molhados faziam um traçado pela sua pele, atiçando os seus mamilos e apertando suas nádegas, antes de se introduzirem um a um em seu orifício enrugado.

A mão que trabalhava em si não parou um segundo enquanto os dedos eram socados dentro de si, fazendo a cabeça de Kibum rodar de prazer e seu corpo se jogar para frente procurando apoio na parede fria a sua frente.

 

Não demorou muito para que os dedos de Jonghyun achassem o ponto perfeito dentro do mais novo, e o grito que soltou lhe entregou. Quando estava prestes a gozar, o prazer que espalhava por todo o seu corpo fora interrompido pelos dedos que foram puxados com força de dentro de si.

Antes que pudesse reclamar de ter sido abandonado à beira de seu orgasmo Kibum teve os seus cabelos puxados com força. O pênis, agora descoberto, de Jonghyun roçando na sua entrada e a sua boca abusando de sua orelha na mesma lentidão dos dedos que estocavam calmos o seu membro.

 

“Achei que você quisesse ver as minhas algemas.”

 

As palavras foram sussurradas pela voz grossa e arrastada de Jonghyun ao pé do ouvido, enviando arrepios pela espinha de Kibum, que sentiu algo gelado contra seu pulso esquerdo.

 

“Quer brincar de policial agora?” O dançarino respondeu insolente ao ter os dois braços algemados às suas costas e o rosto prensado pelo corpo mais forte contra a parede. As mãos fortes segurando sua cintura com força antes de descerem e espalharem as nádegas com força, deixando-o completamente a mostra para a língua que explorava e umedecia sua entrada a preparando para o que viria a seguir.

Aquele músculo molhado estava levando Kibum à beira da sanidade, sem se controlar ele deixava que seu quadril rebolasse contra a língua que ameaçava invadi-lo. Ganhando um dedo provocador em resposta, logo mais um e dois se movimentavam dentro do professor, que se movimentava necessitado de mais.

 

Os beijos subiam pelas coluna de Kibum enquanto os dedos dentro dele voltavam a estocá-lo com mais precisão. Logo a boca carnuda do detetive estava lambendo sua orelha novamente e o hálito quente lhe perguntando sussurrado.

 

“Posso colocar agora? Eu acho que nós dois não aguentamos mais esse joguinho...”

Disse lhe beijando por todo o pescoço e sem esperar realmente uma resposta tirou os dedos com pressa e deixou a ponta arroxeada de seu membro empurrar um pouco antes de tirar de novo, gostando das reações do mais novo às provocações.

A frustração fazendo com que rebolasse contra a cabeça inchada esperando pela invasão que parecia nunca vir.

 

Com as mãos apertando com força os quadris estreitos Jonghyun se empurrou todo dentro do dançarino, ouvindo um grito de surpresa e prazer vindo imediatamente. As movimentações começando rápidas e sem tréguas.

A força jogando o corpo mais magro contra a parede, e sendo trazido de volta pelas mãos de Jonghyun que conduzia as estocadas. Kibum ainda algemado, deixando a cabeça pender para trás, e as pernas bambas de prazer sendo suportadas pelos braços que lhe apertavam.

Logo seu membro também estava sendo novamente estimulado pela mão morena que bombeava com a mesma velocidade que entrava e saia de dentro de si.

 

Gemidos escorriam junto com a saliva e o suor que pingava dos corpos que se moviam com pressa. Os barulhos molhados do contato entre as peles sendo uma sinfonia erótica capaz de atiçar qualquer um que escutasse, o encaixe dos corpos sendo perfeito.

 

“AH! Meu De-Aaah!”

Kibum gritou ao ter a próstata atingida com violência diversas vezes seguidas, não aguentando muito mais antes de se desfazer em jatos erráticos contra a parede. Contraindo seu canal e enrolando os dedos do pé de prazer.

 

“Merda..” Foi tudo que Jonghyun conseguiu gemer quando sentiu seu pênis ser esmagado dentro do mais novo. Seu prazer preenchendo o professor e escorrendo pela sua perna assim que se retirou de dentro dele.

 

 

+

 

 

“Jong” O sussurro necessitado saiu dos lábios opacos e ressecados do homem deitado na pequena cela. Uma lágrima solitária desceu da face contorcida em dor.

 

Por quê?

Por que Deus era tão cruel a ponto de fazê-lo sonhar com ele?

 


Notas Finais


Olar~ Está calor aqui não é mesmo? 8)
Ou sou só eu? :v

comentários e xingamentos são bem vindos e esperem ansiosos por mais capítulos
kissus <3


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