*10 de Junho de 2016*
Karol Sevilla’s Point Of View
-Vale: AI MEU DEUS. O OTP É REAL.
-Karol: Foi só um beijo Vale.
-Vale: Foram 3 em 8 dias.
-Karol: Ontem conta como 1.
-Vale: Mas foram dois.
-Karol: Dois. Um. Três. Não importa. Duvido acontecer de novo.
-Vale: E eu duvido que não vá. O que vai fazer hoje?
-Karol: Eu...aaa...eu
-Vale: VAI ENCONTRAR O RUGGERINHO. EU SABIA. O OTP É REAL.
-Karol: É vou.
-Vale: Arrasa viu. Não perde ele não.
-Karol: Eu nem tenho ele pra poder perder.
-Vale: Mas vai ter. Tenho que desligar, vou almoçar com o Mike. Beijos, você vai me contar tudo viu.
-Karol: Não vai ter o que contar, mas tudo bem. Beijos.
-Vale: Dá última vez que ouvi isso você me falou que ia jantar com ele e depois falou do beijo. – Disse por fim antes de desligar sem me dar oportunidade de resposta.
O tempo passou incrivelmente rápido, comecei a conversar com Vale um pouco depois de acordar e já ta na hora do almoço, que ta acontecendo?
Mas independentemente do tempo perdido, falar com Vale me faz incrivelmente bem, ela consegue melhorar meu dia 1000%, queria muito que ela estivesse nessa viagem comigo mas ela estava viajando com o Michael então não deu, mas ok, ela me da apoio via FaceTime.
Me arrumei e fiquei esperando o Rugge chegar.
Ruggero Pasquarelli’s Point Of View
O dia foi o mais parado possível, acordei e vim direto pro escritório, e desde então fiz quase nada, e com quase eu quero dizer que assisti série deitado no sofá que tem na minha sala. E quando finalmente deu meio dia peguei o carro e fui buscar a Karolzita para almoçarmos e passarmos a tarde juntos.
- Olá Karolzita.
- Olá Ruggerito – Sorri com o apelido enquanto ela entrava no carro.
- Onde vamos comer?
- Espere e verá.
Chegamos ao meu 2º restaurante preferido, é impressionante como o clima é bom quando estamos juntos, ele nunca pesa, é como se nos conhecêssemos a décadas, ela me passa confiança e isso me faz pensar se eu deveria esconder a máfia dela.
- Licença, um senhor pediu para lhe entregar. – Disse entregando um papel à Karol e saindo em seguida.
Ela abriu o papel e à medida que passava o olho pelo mesmo se encolhia na cadeira, assim que terminou o abaixou e me olhou nos olhos, via o medo refletido no verde deles.
- O que foi? O que ta escrito? – Ela só me entregou o papel, sem respostas.
Olá Morena!
Você não acha que ficar
grudada nele vai me afastar né?
Quando você menos esperar
eu volto e te pego.
Em todos os significados
da palavra.
-Loiro
- O que você acha? Eu não quero que ele volte, eu tenho medo Rugge.
- Ei, fica tranquila tá. Pode ter certeza que ficar grudada em mim vai afastar ele. Ele não vai mais mexer com você.
- E como você pode ter tanta certeza?
- Confia no pai. – Consegui enfim tirar uma risada daquela expressão preocupada. Como amo esse sorriso.
Depois do almoço resolvemos comprar um sorvete, era ali perto fomos a pé mesmo.
- Seu nariz, ta... meio sujo – Disse me olhando.
- SÉRIO? – Comecei a limpar loucamente e automaticamente ela riu. – Sem graça.
- Você é o Ruggero? – Disse uma senhora nos parando.
- Sim. Posso ajuda-la?
- VOCÊ. VOCÊ MATOU MEU FILHO.
- Oi?
- Afonso. Você o matou. – Tentava me lembrar de algum Afonso mas ninguém me vinha na cabeça. – MATOU.
- Senhora, me desculpa mas eu não conheço nenhum Afonso.
- Mãe. Para de incomodar o casal. Me desculpem, meu irmão morreu em um acidente de helicóptero e ela não superou ainda, tenta culpar quem pode de sua morte.
- Tudo bem, espero que fiquem bem.
- Aquela mulher só tava blefando né. – Karol me olhou um pouco brava.
- Sim, eu nem conheço Afonsos. – Disse sério mesmo vendo a imagem de Afonso Queiroz passar pela minha cabeça, o plano do helicóptero foi ótimo. – Se importa de passarmos no meu escritório, deixei meu celular lá.
- Sem problemas. Posso fazer uma pergunta? – Assenti com a cabeça – Essa sua correntinha, eu vi o pingente hoje, o que ele simboliza?
- Olha, nem eu sei. Mas é de família, meu vô deu uma dessa pro meu pai, meu pai para mim e eu darei pro meu filho. A Caro tem um pingente desse também mas em uma pulseira.
- Entendi, combina com você.
Dirigi para o escritório, chegamos sendo recepcionados pela Maria que ainda acha que somos um casal. Fui lavar minha mão e pegar o celular enquanto Karol via os meus livros, os quais amo e deixo poucas pessoas relarem. O que ela ta fazendo comigo?
- RUGGERO LIGA A TV. – Agustín gritou entrando na sala.
- Então, Robert Sevilla, quem é o poderoso Chefe da Máfia Italiana?
- Pai? – Sua voz saiu baixa, como se pensasse alto. PERA. Ele é o pai dela?
- Ruggero Pasquarelli – Meu nome foi dito com convicção pelo moreno e em seguida apareceu fotos minha na tv.
- ELE É SEU PAI?
- VOCÊ É O CHEFE DA MÁFIA? – Nos perguntamos juntos, meu mundo tava desabando.
- Karol me deixa explicar.
- NÃO. ENTÃO O TAL AFONSO. FOI VOCÊ. QUANTAS PESSOAS VOCÊ DEVE TER MATADO? VOCÊ COMANDA UMA MÁFIA. POR QUE VOCÊ ESCONDEU ISSO DE MIM?
- Karol, é uma coisa de família, criada pelo meu avô, eu não podia simplesmente negar. Eu ia te contar eu só tava esperando o momento certo, não posso virar pra você e falar “Eu comando uma máfia”.
- Eu queria tanto que meu pai estivesse errado. – Fez uma pausa. – Ruggero, quem garante que você não se aproximou de mim só pra chegar ao meu pai?
- QUE? EU NÃO SABIA QUEM ERA VOCÊ. VOCÊ É A FILHA DO AGENTE DO FBI, QUEM TINHA QUE SE APROXIMAR DE ALGUÉM ERA VOCÊ.
- Eu não faria isso. Nem pelo meu pai. Não com o Ruggero que conheci. Tchau, não sei o que ainda to fazendo aqui, e não me procura por favor.
- Não posso te prometer nada.
- Tente.
- Eu não quero me afastar de você. – Minha voz saiu como um sussurro, e assim que vi ela sair pela porta lágrimas incontroláveis saíram pelos meus olhos, eu nunca choro, bom, depois que ela chegou eu nem sei mais o que eu faço. Meu mundo desabou com aquele pequeno pedaço da entrevista.
Karol Sevilla’s Point Of View
Eu não sabia pra onde ir, o que fazer, com quem falar. Peguei um caminho que julguei ser o certo e o segui, com muita sorte cheguei ao meu apartamento. Joguei minhas chaves e meus sapatos em qualquer lugar e deitei no sofá, fui forte o caminho todo, mas não conseguia mais, deixei as lágrimas rolarem. A única coisa que eu consegui fazer foi ligar pra Vale.
-Karol: Vale, tenho notícias.
-Vale: Outro beijo Ruggarol? Criei um name shipper pra vocês, pera... você ta chorando?
-Karol: O Ruggero não é o mocinho. É o vilão.
-Vale: Que? Entendi nada.
-Karol: O Ruggero é o chefe da Máfia que meu pai investiga. ELE COMANDA UMA MÁFIA VALE.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.