História Criminal - Day 12- Or you go back to New York tomorrow

*12 de Junho de 2016*

Ruggero Pasquarelli’s Point Of View

Acordei cedo, contra minha vontade, mas preciso trabalhar, um dia que não vou já dá pra bagunçar muita coisa, e com meu trabalho sou muito organizado, na verdade sou organizado com quase tudo só com a vida que ta meio difícil ultimamente.

- AMIGA VOCÊ NÃO VAI ACREDITAR. – Gritou Agustín entrando na sala, ri com sua voz fina.

- Conta tudo miga.

- O Lionel voltou a seguir a Karol e...

- QUE?

- Deixa eu terminar ridículo. E tem sites, aqueles de fofoca sabe, falando de você e da Karol.

- QUE? DOIS.

- Sim, sim. Vocês são tipo O casal, tem até name shipper Ruggarol.

- Eu não ligo. Minha preocupação é com o Lionel, vou dar um fim nisso.

- Você vai matar ele?

- Não né, vou colocá-lo em seu devido lugar. Só preciso achar ele.

- Boa sorte, eu to vazando por que tenho compromisso.

- Seria um encontro?

- Com a sua irmã inclusive.

- QUERO SER PADRINHO. – Gritei o vendo sair da minha sala.

Depois de muitas pesquisas, consegui descobrir o número do Lionel, só conseguia me perguntar como alguém como ele consegue ser tão discreto a ponto de quase ninguém ter seu número.

Rugge P.- Me encontra no beco da Rua Kato, às 3 da tarde

FILHO DA PUTA- Quem é?

Rugge P.- Seu pior pesadelo

O bloqueei em seguida, não sou obrigado a ficar recebendo infinitas perguntas, mas ainda assim espero que ele vá. Olhei no relógio, uma da tarde, ainda dava tempo de terminar o que eu fazia antes do Agustín passar aqui, e depois ia encontrar o Lionel.

Karol Sevilla’s Point Of View

Acordo com a melhor notícia do mundo, tem relatos e algumas fotos minhas com o Ruggero em sites de fofoca Italianos, ótimo, agora eu posso virar um “alvo” como diz o Agustín para os inimigos e meu pai pode ficar bravo comigo. Minha vida resolveu virar de ponta cabeça.

Vale <3 – Vi as fotos Ruggarol, adorei viu, saiu muito bem nelas

Karol- Hahaha sem graça, espero que essas fotos não dê bosta

Vale <3 – Seu pai?

Karol- Ele e os Inimigos da máfia

Vale <3- Relaxa, vai dar tudo certo

Depois de falar com a Vale resolvi ir fazer compras em algum ponto turístico, escolhi a Via Veneto, seria um bom passeio para esquecer os problemas do momento, não pretendia me acabar de comprar coisas, queria mais sair de casa, respirar um ar puro, isso tudo começou a me deixar sufocada.

Ruggero Pasquarelli’s Point Of View

Três. Meu Deus. Três horas. Vamo. Nunca fiquei tão ansioso, sentia um misto de preocupação e raiva, e até medo, não dele, mas do que ele podia tentar fazer com a Karol depois, ainda mais agora que não to por perto dela.

- Era você meu pesadelo? – Gargalhou alto enquanto eu me aproximava.

- Eu te mandei parar, não mandei?

- Os pombinhos brigaram. Você não tem nada a ver com ela.

- EU MANDEI PARAR. E VOCÊ NÃO OUSE ME DESAFIAR, VOCÊ SABE QUEM VAI SAIR PIOR.

- NÃO TENHO MEDO DE VOCÊ.

- Deveria. Não sou homem de ficar de avisando, mas vou te dar mais uma chance. Se afasta dela, você realmente acha que vai ficar com alguém seguindo-a? Desculpa, mas não vai.

- Eu não vou parar. NUNCA.

- Não me desafie Ferro. – Coloquei todo meu sotaque italiano em seu sobrenome, o mais irônico possível.

- Você realmente acha que manda alguma coisa em mim? Eu só vou parar quando tiver ela na minha cama, gemendo meu nome e pedindo por mais.

Seu sorriso malicioso e sua risada irônica foram a gota d’água, voei quase que literalmente em cima do Lionel que ficou sem reação, distribui socos por seu “rostinho” e na sua barriga, ele me acertou algumas vezes também, cortando meu supercílio e o canto da minha boca, mas posso dizer vitorioso que ele saiu bem pior. Levantei, arrumei meu cabelo e lhe dei um último chute antes de sair.

- Eu posso fazer pior.

- EU POSSO FAZER PIOR COM ELA.

- Nem tenta Lionel, nem tenta.

- Onde você tava? – Perguntou Agustín assim que entrei na minha sala, ele tava sentado na minha mesa, abusado.

- Em um encontro. Com o Lionel.

- Violento ele heim. – Disse rindo.

- Você podia ser um bom amigo a fazer um curativo né. – Disse apontando pro corte no meu supercílio.

- Senta aí bebê.

- Ô caralho, ta doendo mais que antes.

- Reclama de novo e eu paro. – Me olhou fingindo estar bravo, mostrei a língua pra ele que voltou a passar o remédio em mim, parecíamos crianças juntos. – Por que bateu nele?

- Ele ameaçou a Karol. – Não preciso entrar em detalhes.

- De novo?

- Sim, cara, eu tenho medo dele fazer alguma coisa com a minha pequena.

- Ele não vai. A gente ta um passo à frente. Nem que a gente tenha que prender ela com a Caro pra ela ficar por perto. Ele não vai relar nele.

- Espero amigo, espero.

Depois do nosso, não muito fofo encontro, fui para o apartamento da Caro, ficamos assistindo filme e conversando um pouco. Fomos juntos jantar na casa da minha mãe, depois que me mudei não vou tanto lá, ela que me visita normalmente, mas nunca perdemos o contato, não sei o que faria sem a Dona Antonella. Minha rainha.

Fui para casa, tomei banho e fiquei na cama mexendo no celular até o sono bater, mas tava bem difícil, o medo de algo acontecer com a Karol me deixava terrivelmente preocupado.

Karol Sevilla’s Point Of View

Depois de um dia passado na rua, literalmente, fiquei o dia todo andando, almocei e jantei por perto de onde estava, foi um dia bom, consegui esquecer um pouco tudo isso, e no fim acabei comprando poucas coisas.

Já estava deitada para dormir, meu relógio marcava uma da manhã, alguma coisa me impedia de dormir, pensei em pegar o celular, mas ele só me despertaria mais ainda, mas por irônia do destino ele tocou. Era meu pai. Respirei fundo e atendi.

-Karol: Oi pai.

-Robert: Eu vi os sites Italianos. Minha filha saindo com o Chefe da Mafia?

-Karol: Eu não sabia quem era ele.

-Robert: DUVIDO. Eu vi as fotos Karol, não sou idiota. Ele deve ter te contado quem era quando se conheceram. Me escondeu pra proteger o namoradinho?

-Karol: Pai...

-Robert: Sem pai. Você vai se afastar dele ou você vai voltar pra New York amanhã.

-Karol: A gente se afastou, foi um choque sabermos quem somos, mas se nos reaproximarmos, não vou me afastar. Ele me fazia bem, você não vai me privar de ser feliz.

-Robert: Você ta avisada.

E desligou na minha cara, ele sabe como odeio quem desliga assim. Por que tudo tem que dar errado? Mas não importa sua opinião, não vou afastá-lo de mim. Eu não quero isso. Quero meu moreno por perto. Oi?