Acordei orando para que fosse uma noticia do criminoso que todos achavam que era um justiceiro, porém, apenas olhei pro lado e tinha uma mensagem.
"Ei, você vai ter um novo parceiro. Trate-o bem." - Jay
e logo outra.
"itah, já viu como o seu novo parceiro é gato? waw!" -CL
e outra...
"Minina, vem logo pra cá... Acabamos de receber carne nova." - Mina
Ignorei todas e fui me preparar. Não irei mentir, estou um pouco curiosa. Não estou feliz, não vai ter ninguém como o crush. Foi pouco tempo, mas notei vários de seus atributos físicos e emocionais, algumas manias inconvertíveis.
- Vamos, momo... O café está pronto.
Ouvi a voz do JiYong de dentro do box.... Como ele consegue ter essa voz? quebra várias barreiras do meu consciente e do subconsciente também.
- Estou indo.
Vesti uma calça e uma blusa branca regata. Foda-se estou nem aí pro que vão olhar. Passei a mão no cabelo e logo bateu uma preguiça. Vai assim mesmo.
- Cheguei... --disse me sentando a mesa e comendo meu ovinho e bacon-- Café da manhã americanizado.
- Gostou?
- Uhum, Muito gostoso,
- eu estou mais.
Eu ri do que ele disse e me levantei selando nossos lábios por um curto momento.
- Até mais tarde.
- Até.
Ele começou a passar mais tempo em casa já que não tinha mais nenhum assassino em série ativo. Entrei no carro e dirigi até o trabalho, entro e vou direto a minha sala. Vejo o garoto sentado a minha espera.
- Oi. --digo tentando não parecer fria--
- Oi. --ele disse se levantando e me cumprimentando--
- tudo bem, hmm... Seu nome?
- Dong Young-bae
- Certo. Você vai ocupar o lugar do Crush... --pensei alto e notei que ele me olhou meio triste-- O quê?
- É... Eu irei...
- Você o conhecia?
- Sim, ele era meu mentor. Eu estou trabalhando como estagiário aqui.
- Ah, entendo.
- Posso perguntar algo?
- Depende...
- Como ele era? com você!
- Normal... As vezes muito cuidadoso, as vezes rabugento, as vezes agressivo e quase sempre me fazia rir. --sorrio e me levanto--
- Okay... Você tem sua sala agora, n precisa...
- Na verdade estagiários não tem sala.
- Ah... Então, posso fazer algo?
- Arrumar um espaço pra mim na sua?
- Na minha? --ri irônica--
- Na sua. --ele disse sério-
- Pq não fica com o SeugRi?
- Pq a senhora é a minha chefe.
SACO! queria matar esse menino e sair correndo. Ri e mandei ele sair da minha sala. Ele o fez com um sorriso meio irônico. Que irritante, oxe. Começo a olhar as coisas e vejo Jackson me chamar para a sala dele onde estavam todos reunidos.
- O que foi?
- O nosso vilão favorito. --ele apontou pra tv--
"encontrado um carro abandonado com várias seringas e braçadeiras policiais" Muito bom, de quem é o carro? O que mais encontraram? Esses caras não fazem seu trabalho certo.
- Momo?
- Quê?
- O que vai fazer?
- ir até lá. --Jay apareceu--
- Mas... Não é uma cena de crime
- é um treino pro seu novo... Como posso dizer? empregado?
- Tudo bem, vamos Young-Bae?
- TaeYang, pfvr.
- Qual problema com seu nome? --mina disse olhando o mesmo--
- TaeYang, pfvr. --ele disse pegando uma mochila e saindo na frente.
Okay... Eu acho que ele precisa de um soco na cara e depois de um tempo, uns chutes.
- SeugRi, vamos.
- O quê? mas...
- Anda logo.
- estou indo.
Entrei no carro e o Taeyang entrou se sentando atrás e logo depois o SeungRi ao seu lado.
- Certo, não é um trabalho muito comum. Vamos apenas fotografar e... Agir naturalmente
Eles assentiram e eu dei a partida indo em direção a ponte. Chegamos em menos de 10 minutos, a rua estava sem muito movimento, apesar de não ser feriado.
- Então é só fotografar? --Tae disse me olhando--
- Isso é uma investigação sem autorização do Maior. Nós só podemos investigar quando há mortes, porém...
- Somos vida loka. --SeungRi disse e eu ri--
- Portanto, não faça nada que eu não faria.
- Certo.
- E nem o que eu faria.
- Mas...
- Tem um lugarzinho ai no meio, faça o certo
- Beleza.
- Ótimo. Vamos lá --Saio do carro e vejo o JiYoung--
- Momo?
- Droga --SeungRi disse atrás de mim--
- Shiiu --disse pra ele-- Oi, O que foi?
- O que está fazendo? não é assassinato.
- O chefe disse pra gente treinar nosso novo parceiro, nada melhor que ele conhecer o nosso vilão preferido não? Afinal, ele também vai ser um campista agora.
- Ah, mas...
- Eu vou entrando, ele tem muito trabalho.
- Olha... Você está muito entretida nesta investigação
- Eu sei não se preocupe, eu sou boa no que faço. --Passei por ele e atravessei a fita amarela--
- Quem é ele? --Tae perguntou com uma cara não muito boa.
- Um policial. --SeungRi disse e complementou-- Namorado dela
- Por que? --perguntei--
- JiYoung? --ele disse e eu confirmei--
- Sim...
- Entendo... --ele disse olhando o JiYoung e logo o mesmo o encarou de volta--
- Você o conhece?
- Hãn? Não... O Hyung falou que vcs beberam juntos
- Ah sim. --sorri-- bebemos
- Na noite em que... Você sabe
- Você ligou pra ele?
- Ele me ligou... Eu estava no trabalho, então disse que iria quando saísse.
- Ah... --SeungRi tocou nossos ombros e sorrio quebrando o climão que estava se formando-- Vamos ao trabalho?
Entramos e começamos o trabalho, vi o Tae pegar um saco e vi que o GD tava vindo bem na hora... Saí correndo parando em sua frente
- Por que o MinHo não está com você?
- Que susto --ele tombou pra trás-- Ele está em férias.
- Ah... entrei, senti falta dele
voltei vendo que o Tae já estava olhando fora do carro, ele fez um legal pra mim e eu sorri.
- Se vocês conseguirem descobrir esse cara, serão considerados heróis. Vocês fazem um trabalho duro. --GD disse sorrindo--
- Quem não gosta de ver um herói muito herói a derrotar um vilão muito vilão? É uma maravilha! --Tae disse irônico-- Momo, acabei aqui.
- Okay, vamos ver como está indo o SeugRi. --Ele assentiu e saiu na frente--
- Qual o problema dele?
- Ah, é que eu disse pra ele desconfiar de todos... Ele deve ter levado muito a sério. --sorrio sem mostrar os dentes--
- Entendi...
- Eu vou indo, ele não é de esperar.
- Ele é totalmente diferente do crush.
- o que tem?
- O crush era menos problemático.
- tchau.
Disse já andando e indo de encontro aos dois. Qual o problema do Tae? Entrei no carro e fomos o caminho em silêncio.. Chegamos a sede e vi uma Senhora lá, vi o Tae fechar a cara novamente. Esse garoto deve ter algum problema com pessoas.
- Oi, o que está acontecendo? --Entrei na sala e o Jay me olhou--
- Momo, essa é a senhora Shin.
- A senhora é... --senti um nó na garganta e logo que ela viu o Tae, se pôs a chorar--
- Meu filho... --ela o abraçou forte e ele apenas ficou parado--
- Podemos conversar em outro lugar? --Ele disse frio e saiu andando, entrou em minha sala seguido da Senhora Shin e ficou me esperando entrar--
- Ah, eu também... --entrei e ele fechou a porta, enquanto me sentava, se sentou em minha frente ao lado dela--
- O que aconteceu com ele? --ela perguntou e começou a chorar, Tae se mantia calado e com uma expressão fria--
- Ele... Ele morreu fazendo o seu traba --Ela me interrompeu--
- Sabe, desde criança, ele sempre quis ser um detetive... Ele queria ser como o Sherlock, eu espero que --O Tae a interrompeu irritado--
- Cala Boca --ele disse e eu vi que ele estava segurando para não chorar-- A senhora... a senhora nunca o apoiou, nunca deu nada para ele, nunca o ajudou em nada
Confesso, eu estava surpresa... foi uma surpresa meio assustadora.
- TaeYang --ela o repreendeu enquanto me olhava sem graça--
- A senhora... Ele te mandava tudo que ele recebia --Ele não segurava mais as lágrimas-
O que exatamente eu estou fazendo aqui? Eu mal o conhecia, conhecia menos ainda o Tae, nem sabia da existência dessa mulher... O que eu estou fazendo aqui?
- E você nunca... Nem o ligou, nunca se preocupou, o que está fazendo aqui? Eles te ligaram e você veio agir como boa mãe? Você nunca foi... e agora, nunca será --ele disse quase sem fôlego-- Não adianta fazer nada agora. Agora ele está morto, ele morreu tentando proteger as pessoas, morreu pensando que um dia sua mãe iria ligar e perguntar como estava. Não adianta vir agora, fingir que se preocupava.
- Tae... --disse enxugando as minhas lágrimas-- está tudo bem...
- Não, não está
Ele apoiou os braços na mesa e chorou, e foi aí que eu percebi. Não estava nada bem, estavamos aguentando bem, porque parte do nosso trabalho é não nos deixar afetar, porém, ver aquela mulher, acabou com a barreira que o Tae havia criado. Ele me queria lá para mantê-lo firme.
- Eu... Eu só... Eu tenho que ir --Ela se levantou e saiu--
- Tae... --me levante e me agachei ao seu lado-- Eu sinto muito
- Não... --ele estava soluçando--
- Eu deveria ter cuidado melhor dele... Eu..
- Você... Deve apenas... Fingir que isso não aconteceu --Ele levantou enxugando as lágrimas-- Apenas...
Me levantei e fiquei na sua frente, o abracei e não esperava que ele retribuisse, mas ele o fez. Não esperava um garoto tão sentimental, ele me pareceu tão forte... essa mulher, merecia um soco. "momo e sua mania de dar socos mentalmente nas pessoas''
- Tae, ninguém pode te ver assim. --ele era alto, então eu apenas estiquei meus braços até seu rosto e o enxuguei, ele me olhou e eu desviei o olhar--
- Eu vou sair.. --ele sorriu meio sem graça e saiu da sala--
- MDS, ele é tão fofo... --Mina entrou um minuto depois--
- Quem?
- O Tae, ele é lindo até depois de chorar.
- Quê?
- Mas... pq ele estava chorando?
- Nada não. Família, sabe como é?
- Entendo.. eles eram irmãos?
- Considerados
- Ah, sim... --ele entrou com uma toalha no rosto e nos olhou surpreso-- Mas, não adianta esmalte vermelho, desista deles. --fiquei meio bugada e o Tae se sentou--
- Resolveu sobre a minha sala?
- Sim, vc vai ter mesmo que ficar aqui.
- Eu avisei.. Parece que nunca foi estagiária --falou e revirou os olhos-
- Eu nunca fui... --disse e ele me olhou surpreso--
- Como assim?
- Meu pai trabalhava aqui, então... Entrei por mérito.
- hmm... Nunca teve trabalho pesado
- Nós somos o trabalho pesado. --ele sorriu e eu me sentei--
- Mas então... O que você pegou?
- Droga, esperava que vc esquecesse
- E tenho cérebro de elefante --ele mexeu no bolso e mostrou uma chave--
- 999 --ele disse-- Agora temos muitos policiais como suspeitos
- Okay, isso é elementar
- Pode me fazer um favor?
- depende.
- Não conta pra seus amigos da policia que eu e o HyoSeob tínhamos contato.
- tudo bem.. Mas por que?
- Apenas... não faça perguntas
- certo... --revirei os olhos--
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